F For Fool...in Love?! escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 32
8-When you try your best, but you don't succeed


Notas iniciais do capítulo

Titulo: Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso.
Estou triste com alguns de vcs :c
Tipo o cap anterior foi muito importante e eu esperava que vcs( os que comentavam antes e os leitores fantasmas) aparecessem...fiquei desiludida de 35 leitores, 8 comentam e eu amo os vossos comentários porque me ajudam a crescer como escritora e a melhorar a história. Estamos no final e eu realmente gostava de incluir toda a gente nos agradecimentos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272710/chapter/32

Os dois se juntaram a ela, e Molly começou a explicar seus planos.

– T.O.J? - Sam repetiu as palavras de Molly

Teen of Japan– Explicou Freddie - Mais conhecido como T.O.J.

– A cada três anos antes do Natal, o concurso escolhe a melhor estudante do colegial do Japão! - Continuou Molly

– Molly e Jade já foram vencedoras desse concurso.

– As duas...? - Sam se espantou, não imaginava que esse concurso fosse tão famoso, ela mesma nunca tinha ouvido falar.

– Eles julgam beleza, inteligência e habilidades domésticas - Explicou Molly.

– Nossa... - expressou Sam sem mais nada a dizer - Isso é... tão impossível pra mim...

– O prêmio é de 5 milhões... - acrescentou a morena, vendo o espanto no rosto de Sam - E também uma bolsa de estudos para a Eitoku!

– Cinco milhões... - sussurrou Sam, tinha perdido sua voz em algum ponto da conversa.

– Mas as inscrições nao acabaram? - Falou Freddie com os braços cruzados

– Não tem problema! - sorriu Molly - antigas vencedoras podem fazer recomendações. - Certamente foi a nossa mãe que ganhou o primeiro T.O.J! - Acrescentou Molly depois de uma pausa.

Sam ofegou surpresa.

– Depois que a velha ganhou o concurso meu pai se apaixonou por ela - continuou Freddie num tom amargurado.

– Então não vai haver motivos pra não aceitar você se você ganhar - sorriu.

– Bom, não deve ter muitas chances de eu ganhar esse concurso!

– Não há! - Concordou Molly - Mas se você quer mesmo, e tem mesmo o objetivo de ganhar, eu vou ajudar você Sam, vou fazer o possível! - Ela garantiu.

– Bom! - Ela sorriu - Acho que topo! Vou participar então! - Disse convicta!


No dia seguinte Molly me levou a casa dela, a grande mansão Benson, eu ainda não me sentia muito confortável naquela casa, mas o quarto do Freddie, que era aonde a gente estava agora, me era muito mais aconchegante.
Ela me explicava do concurso.


Eram três os critérios que as candidatas tinham que ter pra se dar bem no concurso.

O primeiro era a beleza, Molly explicou que a beleza exterior, claro, era importante, mas também a beleza interior contava muito, ela deu uns exemplos de que era muito bom que eu soubesse de cerimônias de chá e arranjos de flores.

Meu estômago deu uma grunhida descontente, argh, já vi que não vai ser fácil!

O segundo critério era a inteligência, educação geral, línguas extrangeiras e também um jogo de perguntas e respostas que ela disse ser de absolutamente tudo!

Bom, se antes eu estava descontente agora meu estômago está em ruínas, línguas? Bom, não que eu seja absolutamente ignorante sobre outras línguas mas me contento muito com o meu idioma, nunca precisei me esforçar muito a aprender outra língua que não fosse o japonês... estava com problemas, meu estômago roncava tristemente.

A terceira era habilidades domesticas, Molly disse que essa era a mais difícil, porque os jurados usavam muito do elemento surpresa.

Molly disse que no ano em que ela ganhou, tiveram de cozinhar, e a maioria das meninas ali não sabia como fazer o prato pedido! Eu fiquei chocada, Molly ganhou por um prato de comida... bom quem sabe eu não me dava bem, sabia fazer um bocado de comida, quem não tinha sorte? Ah, a esperança é a ultima que morre certo!?

Molly foi dizendo mais sobre o concurso mas não sei se estava realmente ouvindo o que ela dizia, meus pensamentos estavam perdidos, não acreditava que poderia ter alguma chance... por que eu me esforçaria tanto? Faltava duas semanas pro concurso e eu não sabia fazer nem um décimo do que era solicitado!

Estava perdida... então umas palavras da Molly me chamaram atenção “Se não estiver preparada pra cada possibilidade, não vai conseguir ganhar...“ Bom isso não foi exatamente reconfortante de se ouvir, mas depois de uns segundos eu entendi o que ela queria dizer, eu tinha que estar preparada pro elemento surpresa, tinha que estar pronta pra qualquer possibilidade... tudo poderia acontecer e eu tinha que ser forte o bastante pra aguentar a pressão e me sair bem.

E ai vem a parte difícil... eu não me sinto forte, nem um pouco pra falar a verdade... me sinto fraca e inútil no momento, como poderia ganhar? Me comparando com Molly que já foi um ganhadora eu parecia um serzinho humilhante... Argh o que eu faria agora?

Uma coisa interessante que aconteceu, foi que os F4 apareceram... Eu fiquei meio chocada com a aparição deles, quer dizer, quem iria esperar?

Os quatro ali, prontos pra me ajudar, e junto com eles tinha uma fila de profissionais que me ajudariam a ficar pronta pro concurso daqui a duas semanas!

Eu fiquei emocionada, todos estavam apostando em mim, acreditavam em mim e eu comecei a querer acreditar em mim também, eu poderia ter uma chance afinal...

Logo no dia seguinte, fui a mansão os Benson começar as aulas, minha primeira com Brad.

Ele me ensinava a fazer o chá e a levantá-lo pra beber... Quem diabos inventou essas regras de se tomar um chá? O que deveríamos fazer era somente levantá-lo e beber, mas não, pra somente esse pequeno gesto de levantar o copo de chá e levá-lo á boca existe todo um ritual, postura, girar três vezes o copo em sentido horário, beber o chá em três goles, girar o copo três vezes em sentido anti-horário e colocá-lo na mesa.

Bom posso dizer que depois de umas meia hora eu consegui fazer esses pequeno ritual, mas quando finalmente coloquei o chá na boca não pude evitar fazer uma tremenda careta, o chá era incrivelmente amargo, o pior chá que eu já tinha tomado na vida, e claro, que por essa pequena careta inocente eu fiz, Brad deu um berro irritado, dizendo que não podia fazer caretas quando bebia o chá e tive que começar tudo de novo!

Gibby me ensinava línguas, aquele dia ele se dedicou ao chinês, humm, preciso dizer que foi um completo fracasso?

Ele me perguntava coisas que eu não tinha idéia do que significava e toda vez que eu pegava o dicionário de chinês ele gritava dizendo que eu não conseguia aprender nada depressa...

Humm, essas palavras acolhedoras me fizeram sentir mais confiante...claro! Affe

Zander me ensinava piano, eu sempre achei muito bonito o som do piano e até o jeito que as mãos se movem por cima das teclas, vendo Zander parecia tudo muito fácil, até que ele se levantou e mandou eu me sentar no banco pra começar a tocar.

Ele me ensinou as notas na partitura e me mostrou as notas no teclado, eu tinha uma pequena noção mas agora pareciam tão inúteis os meus conhecimentos.

Zander tocava uma linda melodia, sem pausas e a repetia algumas vezes, ao contrario de mim que tocava uma nota e me perdia na segunda, posso dizer que fui muito bem quando consegui tomar três notas da musica seguidas, me senti orgulhosa de mim mesma, mas Zander não parecia ter o mesmo entusiasmo.

Tive aula de postura também, aquelas que a gente põe um livro grosso e pesado na cabeça e sai andando pela sala como se não tivesse nada sobre você, e também me colocaram uns saltos que tinham uns sete centímetros no meu pé, se já estava difícil antes, agora, me parecia impossível.

Não consegui dar dois passos antes de o livro escorregar pela minha cabeça e eu o segurar com os braços antes de cair no chão, tinha uma outra garota que andava do meu lado e praticamente deslizava pela sala, o livro nem se mexia em sua cabeça, aquilo só poderia estar colado, tinha que verificar isso depois.

Estava impossível, eu estava cansada, já era o quinto dia de treinamento e aparentemente eu não tinha evoluído nada, e pra piorar a mulher que tinha colocado o livro na minha cabeça e me feito andar pela sala disse que eu não poderia nunca andar sem deixar o livro cair, porque eu não tinha a postura correta, como se existisse uma postura correta, eu tinha a minha postura e pra ela era muito correta... Humpf.... claro que eu tive que pedir ajuda ao tradutor simultâneo, Zander, pra traduzir o que a mulher dizia, porque ela dizia tudo em inglês!

O Freddie acompanhou todas as minhas “aulas”, estava sempre observando e servindo de exemplo pras demonstrações do que deveria fazer, ele era bom em tudo, bebia o chá sem fazer caretas, falava chinês com fluência, depois da aula com Brad os dois saíram conversando em chinês... Tocava piano melhor que qualquer musico que eu já tenha ouvido e claro, tinha uma postura boa... como não, aquela mulherzinha só ficava elogiando os atributos do Freddie, não sabia fazer outra coisa a não ser olhar pra ele, tirando as horas em que ela gritava pra mim fazer direito... humpf... Já disse que não gostei dela? Pois é não gostei daquela lira grossa... Não mesmo!

No final do sexto dia, eu não aguentava mais ficar em pé todos os dias íamos a mansão dos Benson pra treinar mais um pouco e isso estava acabando comigo, a tensão de estar na casa dos Benson, a tensão do concurso que se aproximava... Meu corpo estava todo dolorido e eu nem sabia o por que de tanta tensão...!

Sam estava na cama, quase dormido quando ouviu o celular tocar, era uma mensagem de Carly:

”Sam tem uma coisa muito estranha acontecendo aqui na loja, uns caras apareceram com caminhões e estão levando toda a mercadoria... Jay está pirando, eu não sei o que fazer, acho que vamos ter que fechar a loja!!”

Sam pulou da cama, pegou um casaco e saiu porta a fora correndo em direção a loja, tinha que verificar.

Quando chegou, Jay berrava com os homens vestidos de preto, carregando caixas e mais caixas e enchendo os caminhões com toda a mercadoria que tinham.

Jay chorava suplicando pra que não levassem tudo, mas ninguém a ouvia.

Carly viu que Sam estava lá e fez um sinal pra ela ir embora...

Sam não discutiu, saiu em estado de choque, andou devagar até em casa, mas quando chegou teve outra surpresa.

No tempo que foi até a loja, apareceu um caminhão a porta de sua casa e levavam todos os moveis.

Escute

Sam tinha uma leve intuição de que sabia quem era o responsável e isso só contribuiu pra seu cansaço físico e espiritual.


When you try your best, but you don't succeed,

When you get what you want, but not what you need,

When you feel so tired, but you can't sleep

Stuck in reverse

Não poderia ficar em casa, já que praticamente estava na rua, não poderia ver Carly, porque com toda a certeza ela estaria com Jay na loja... Não via onde se enfiar, então pensou em Freddie, poderia ir a casa dele, passar o tempo, quem sabe não teriam uma conversa agradável...


And the tears come streaming down your face

When you lose something you can't replace

When you love someone, but it goes to waste

Could it be worse?

No caminho, Sam refletia sobre tudo o que acontecia, Marissa parecia decidida a desgraçar sua vida por manter-la longe da família dela, a mulher parecia não ter escrúpulos nem limites, Sam decidiu enfrentá-la, mas essa sua conclusão fez todos os seus próximos sofrerem e não só ela.

Não gostava de meter ninguém em seus problemas, eram seus problemas, ela teria que enfrentar sozinha.

Lights will guide you home

And ignite your bones

And I will try, to fix you

Esse concurso também deve ter mexido com a ferida de Marissa, ela com certeza já sabia e com certeza não era nem um pouco favorável a essa decisão.

Quando chegou, logo subiu ao quarto de Freddie, por ordem dele mesmo.

Estava com a pior cara possível, cansada e tinha acabado de tomar um escolha...

Freddie viu sua expressão quando entrou, tentou fazer uma brincadeira mas ela não riu.

And high up above or down below

When you're too in love to let it go

But if you never try, you'll never know

Just what you're worth.

– Freddie... - começou ela, fazendo o máximo pra sua voz não sair embargada - acho que... Está na hora de acabar com tudo isso.

Ele a olhou por uns segundos, confuso.

– O que?

Ela suspirou e tentou parecer feliz, embora estivesse despedaçada por dentro.

– Acho que meu inimigo é muito forte... - Ela encolheu os ombros o olhando - vou ter que levantar a bandeira branca!

– Ela veio impondo todas as barreiras... Uma após a outra... Achei que aguentaria... Acho que escolhi mal meu adversário.

Freddie não dizia nada, apenas a encarava e ela não sabia dizer se estava triste, ou com raiva, ou feliz, ou triste, ou qualquer outra coisa.

Ela suspirou de novo, decidida a ir embora antes de sucumbir às lagrimas.

– Bom - pigarreou - peça desculpas a sua irmã e aos outros por mim - Sem conseguir olhá-lo nos olhos, virou de costas e foi em direção a porta.

Tears stream down your face

I promise you I will learn from my mistakes

Tears stream down your face

And I...

Não tinha dado tempo de chegar lá quando ouviu a voz de Freddie gritando a suas costas.

– O que aconteceu Sam? Perdeu a coragem?

Sam estatelou com o tom de voz que ele usava, seco, zombador, até diria estúpido no alto de sua impaciência.

– Você é mesmo esse tipo de mulher é? Desiste antes mesmo de tentar? - Ele estava mais próximo dela, Sam precisou levantar um pouco a cabeça pra poder olhar em seu rosto.

– O que você sabe sobre isso? - respondeu mal humorada - sendo tão rico, vive sua vida



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pressão. A nossa Sam vai desistir...de tudo. Do Freddie, Do concurso e da vida.
Marissa representa toda a gente má e desprezível neste mundo.
Espero que comentem...