F For Fool...in Love?! escrita por JennetteIsMyLife


Capítulo 31
8-What??


Notas iniciais do capítulo

LALALALALALA
VCS VÃO SURTAR U_U



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- Bom, não é bem isso...

- É bem capaz que a mãe do Freddie que esteja por trás disso tudo!

Sam o olhou interrogativa mas ele não pareceu perceber seu olhar.

- Ah não diga besteiras... Como...?

- Ela é denominada “mulher de ferro”, não espere um ato piedoso vindo dela...

- Mesmo que fosse ela não iria tão longe...

- Não... Quando está decidida não descansa até que consiga o quer!

Ficaram em silencio, Sam não sabia se acreditaria, mas a idéia de Marissa Benson estar por trás de tudo a deixou inquieta...

- Não carregue tudo nas suas costas... Se algo acontecer pode contar comigo - Ele sorriu.

- Obrigada! - Mas ela não estava exatamente olhando pra ele, nem ouvindo o que ele dizia, Marissa continuava em sua cabeça.

...

- Mulher de ferro é!? - Logo depois de falar com Zander, Sam foi direto pro trabalho e contou sua conversa pra Carly que ficou matutando essa história também - O que você acha Sam?

- Bom... Se isso for realmente verdade, o que eu acho pouco provável... Acho que ela seria capaz de fazer zilhoes de coisas pra manter o Fredward afastado de mim, quer dizer, eu sou pobre, e ele... Bom... - ela suspirou perdendo a fala.

- Mas Sam... Se você se mostrar muito mais forte que ela, ela pode sentir que não tem mais chances, pode deixar você e o Freddie em paz... Mas pra isso você...

Carly foi interrompida por Jay que saia de seu escritório fazendo barulho.

- Sam? - chamou a morena quando apareceu na porta - Aí está você. Toma, pegue antes que eu esqueça.

Sam olhou um pequeno envelope colorido nas mão de Jay, o pegou e viu seu conteúdo.

- Não! - disse no mesmo instante, fechando o envelope e o entregando a Jay - Não precisa Jay muito obrigada.

- Aceite, não é muito...

- Não posso...

- Não tem problema, assim que sei pai arranjar um emprego você pode me devolver, pegue Sam, sei que está passando por momentos difíceis esse dinheiro vai ajudar.

Sam sorriu agradecida e Jay entrou no escritório de novo.

...

Sam chegou em casa e encontrou a cara dos familiares pior de quando tinha saído.

- O que houve? - Perguntou já prevendo o pior.

John suspirou desolado colocando o casaco.

- Não nos aceitam em nenhum emprego. - Foi horrível repetir a filha o que já tinha dito a Pam e Cole.

- O que?

- Quando apareço eles parecem animados em me empregar, mas quando digo meu nome eles logo dizem que não tem como, que as vagas estão preenchidas...

- Também não consigo arrumar um emprego... - Disse Pam baixinho - quando mostro meu currículo eles e rejeitam...

- Também não consigo arrumar um bico pra vender leite e entregar jornais... - Disse Cole com as mesmas feições que o pai e a mãe.

- Nossa família está passando por um momento difícil e parece que em nenhum lugar precisa de empregados... Nossa família não tem muita sorte em dinheiro ou trabalho... - lamentou Pam.

Sam não ouvia, sua mente foi tomada pela lembrança do dia em que Marissa esteve em sua casa e sua mãe jogou um pote de sal em sua cabeça, Marissa saiu fuzilando toda sua família.

"- Ela é denominada 'mulher de ferro', não espere um ato piedoso vindo dela... (...) - Não... Quando está decidida não descansa até que consiga o quer!”

- Não é nada disso! - Sam disse de repente fechando a mão em um punho - Não tem nada de errado com a gente.

Tomada pela raiva, Sam correu porta a fora e quando foi perceber estava a frente de um enorme prédio e logo na entrada se lia "Corporação Benson”

...

Freddie viu que seu celular tocava, com esperanças de poder falar com a irmã o atendeu, mas não era ela do outro lado da linha.

- O que foi Níshida? - Falou logo depois de reconhecer a voz do guarda-costas da mãe.

- Senhor, acho que deveria vir ao prédio de sua mãe, tem algo que lhe interessa aqui.

- O que você quer Níshida? É algum plano da velha?
- Sam Puckett senhor... 

- O que? Níshida? O que tem a Sam?

tu, tu, tu... não se ouvia mais nada.

Droga Resmungou baixinho, tinha que se certificar das coisas, a velha poderia fazer mal a Sam se fosse mesmo verdade que ela estava lá.


- Com licença! - Níshida adentrou o escritório de Starla Benson enfiando algo no bolso, mas foi impedido de falar por uma Sam furiosa que o empurrou e se adiantou fuzilando a morena bem arrumada atrás da mesa.

- Sam Puckett! - Se apresentou ofegante a encarando.

Marissa somente sorria com a imagem daquela garota em sua frente.

- Se dando ao trabalho de vir até aqui! - Marissa não pareceu se incomodar com a intromissão repentina em seu escritório - Por qual razão tão importante?

- Há muitas coisas das quais preciso falar com a senhora! - Disparou Sam sem disfarçar seu mau-humor.

Marissa riu enquanto se levantava calmamente.

- É exatamente isso que está pensando - Esperou Sam dizer algo mas não saiu nada da boca dela, fazendo Marissa sorrir ainda mais - Isso tudo foi armado por mim, sua família declarou guerra a mim - Marissa deixou seu sorriso de lado e encarava Sam séria, enquanto saia de detrás da mesa - E eu aceitei... E é somente isso! - riu.

Somente isso? Sam não podia acreditar que aquele velha nojenta achava pouco destruir toda sua família e todas as esperanças que tinham.

Queira pular no pescoço dela e apertar até ela ficar roxa, empurrá-la do centésimo andar e vê-la gritando de horror e medo. 

A imagem de Marissa com medo fez ela sentir uma pitada de satisfação e pode se conter pra conversar com ela civilizadamente.

- Você vai prometer... - Começou Marissa - que nem do Fredward e nem de nenhum membro da família Benson você vai se aproximar... Prometa isso e eu deixo sua família em paz, volta tudo a ser como era antes e você se afasta do Fredward, esquece que existimos.

- Que brincadeira... A senhora é idiota por um acaso?

- Idiota? - Marissa ofegou - você acha que está falando com quem?

- Com o dinheiro que você tem, acha interessante ficar brincando com a vida dos outros, a senhora já é madura e fica judiando dos outros como se brincasse com uma boneca velha que não gosta mais.

- Meça suas palavras pra falar comigo, alias...

- Nao quero saber! - berrou Sam a cortando - Pra senhora eu posso ser uma qualquer, mas eu não vou ser envergonhada por ninguém, muito menos pela senhora, não nasci pra passar vergonha...

Marissa riu - É mesmo?! - se afastou e se sentou de novo atrás de sua mesa.

- Você faz as coisas pensando em si mesma e isso é o pior que pode fazer...

Ouve uma pausa, Marissa não parecia ter ouvido Sam, a loira ofegava irritada.

- Não vou obedecer! - declarou chamando a atenção de Marissa, ela sorriu por dentro satisfeita - Não me faça prometer nada, não é minha amiga pra me pedir uma promessa, não vou prometer nada para a senhora! - disse pausadamente e ofegante - Com licença - e saiu.

Marissa olhou a porta se fechar e Sam sumir de vista, garotinha impertinente essa.

- O que quer Níshida? Vá logo, não quero você na minha frente! - resmungou ao guarda-costas.

- Com licença - Fez uma reverencia e sei retirou.

Minutos depois quando dava a curva no corredor viu Freddie correndo em sua direção e sua expressão não era nada boa.

- O que houve? - Freddie berrou logo que agarrou Níshida pelo colarinho - E a Sam?

- Ela foi... Agora há pouco... - ele não conseguia dizer, se sentia enforcado pelo aperto de Freddie.

- O que a velha fez na casa da Sam?

- O mesmo que fez com o ex-namorado da senhorita Molly.

Freddie congelou um instante, depois Níshida viu ira em seu olhar.

- Eu mato aquela velha.

Tinha perdido Sam e por conta da velha de sua mãe, com certeza teria feito a proposta pra Sam e como o ex-namorado de Molly, ela deve ter aceitado essa proposta... merda

Quando fez menção de se mexer, Níshida segurou seu braço com firmeza.

- Ela não aceitou a proposta - disse, como se lesse os pensamento de Freddie.

- O que?

- Rejeitou a proposta da presidente - repetiu - Agora acho que é melhor o senhor atrás dela.

- Níshida... - Freddie não sabia o que falar

- Sabe as vezes, a presidente me dá um certo medo - Níshida parecia meio envergonhado por revelar aquilo - Mas aquela garota...Ela não cedeu a pressão da presidente e disse que por não viver envergonhada pelas pessoas, não obedecerá a presidente.

Fez-se uma pausa, o que Freddie mais queria no momento era correr até Sam.

- Obrigado Níshida. 

Freddie correu porta a fora, rezando pra Sam não ter ido muito longe.

- Merda! - Sam andava a passos apressados, pensando bem claramente agora, tinha feito uma grande merda, como teve coragem de ir até Marissa Benson e a enfrentar daquela forma, tinha se ferrado agora - Isso é ruim... Muito ruim... Eu disse... Ah não, eu disse tanta coisa...

- SAM!!

Congelou, seu coração disparou, conhecia aquela voz, conhecia perfeitamente aquela voz, e quanto tempo não a ouvia, saudades? Bom, pode-se dizer que sim, apesar dela não querer dizer que aquilo que estava sentindo tinha alguma coisa a ver com saudade, susto talvez, é, susto era a melhor palavra, ele tinha a assustado gritando seu nome daquele jeito.

Virou pra olhá-lo, seu cabelo estava bagunçado pelo vento, seus olhos brilhavam como lanternas em meio a escuridão da noite e sorria docemente, ofegante.

Ele se aproximou, Sam engoliu em seco, seu coração batia feito louco, meu deus tinha passado tanto tempo sem vê-lo que tinha se esquecido de como ele era? Estava diferente, a olhava de um jeito diferente e estava diferentemente lindo essa noite.

-Você está bem? - Ele perguntou assim que estava perto dela.

Ela balançou a cabeça afirmando.

- Vamos, vamos conversar um pouco. - Ele colocou a mão nas costas dela a guiando pra outro lugar.

Sentaram na área aberta de um restaurante, não sabendo muito bem se poderiam estar ali, já que não comprariam nada, mas mesmo assim se sentaram.

Sam estava encolhida na cadeira, mantinha as duas mãos unidas em seu colo, se encolhendo do frio. O confronto com Marissa não saia de sua memória, Freddie a observava, a encarava pra dizer a verdade.

Ela tremeu, não estava tão frio mas ela estava congelando, Freddie percebeu, tirou o casaco e colocou nela devagar vendo sua reação.

Ela o olhou assustada quando sentiu seu toque, mas ficou agradecida.

Ainda ficaram em silêncio por uns minutos, Freddie viu que ela não diria nada, então decidiu se prontificar.

- Então... - Começou cauteloso, ela não o olhou - Faz tempo que a gente não se vê! - constou

Ela suspirou

- É verdade - concordou apenas.

Freddie pigarreou sem saber o que fazer.

- Você não veio aquela noite... Fiquei esperando você a noite toda - Não parecia uma reclamação e Sam percebeu isso em seu tom de voz.

- Foi aquele dia que recebi a noticia que meu pai tinha sido despedido, não poderia sair Fredward... - Não pretendia ser tão dura com as palavras mas seus nervos estavam a flor da pele.

- Sei disso... - Ele tratou logo de salientar - Mas aquele dia... Eu queria te mostrar saturno - Explicou cauteloso.

- Saturno? - Ela o olhou, pela segunda desde que tinham sentado a mesa.

- É - ele deu um meio sorriso esperançoso - Porque eu descobri... que somos saturnianos - Ele sorria, esperando uma reação tão empolgada quanto a dele vindo dela.

- Saturnianos? - Não era bem essa e reação que Freddie esperava.

- Sim, saturnianos. - Ele se levantou e olhou céu - Com certeza saturno fica por ali - Apontou pra um canto qualquer no céu, claro que não sabia onde estava exatamente saturno, queria apenas distraí-la um pouco da tensão que sentia no momento.

Sam resmungou alguma coisa inaldível e se perdeu em pensamentos de novo.

Freddie viu que não estava conseguindo resultados e se sentou de novo, apoiando as mãos na mesa.

- Parece que você se desentendeu com a velha - observou
Sam suspirou

- O sangue acabou subindo a cabeça... e eu acabei explodindo. - Disse, como se se desculpasse.

Freddie olhava pro topo da cabeça dela, já que ela encarava suas mãos cruzadas em seu colo.

- Está arrependida? - Perguntou ele depois de uma pausa.

Ela levantou a cabeça e olhou em seus olhos, um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca.

- Não - Disse confiante - Só um pouco assustada! - confidenciou.

- Sabe que estou do seu lado nao sabe? - Seus olhos brilhavam com mais intensidade - Vou ser sempre seu aliado, vou proteger você sempre... e sua familia claro.

Ela sorriu emocionada.

- Bom! - Falou mais alto, se aconchegando na cadeira - Primeiro a divida... quanto é?

Sam baixou a cabeça derrotada.

- Parece que é de cinco milhões... - suspirou

- OK! - Freddie sorriu - Eu vou pagar!

- O que? - Ela o encarou incrédula - Claro que não, no que está pensando? Você não pode, não de jeito nenhum!

- Por que?

- Por que? Porque no fim vai ser como receber dinheiro da sua mãe... e eu não acho isso certo.

Freddie estalou a língua.

- Isso é... mas... - suspirou, nao tinha idéia alguma - O que vai fazer então?

- Vou me esforçar pra arranjar um emprego!

- Bom, não posso esperar mais tempo! - Disse ele depois de uma pequena pausa.

- Hum? - Ela tinha a ligeira impressão de que tinha perdido algum ponto da conversa.

- Sam - Ele a encarou, seus olhos brilhando e extremamente profundos - Vamos nos casar?

- O que? - Ela se segurou pra não gritar e não chamar a atenção do resto das pessoas ali, mas foi inevitável.

Freddie estava pirando, só podia. Como casar? Ela só tinha 17 anos, não podia casar naquela idade e nem queria se casar... pelo menos não assim tão cedo.

- Freddie está pirando? Não posso me casar, nem terminei o ensino médio, não é assim que as coisas funcionam.

- Eu poderia salvar a sua divida, nos mudaríamos pra outro lugar, eu já tenho 18 anos e posso administrar minha poupança, minha mãe não poderia me impedir, salvaria sua familia e seriamos felizes... - ele gaguejava nervoso enquanto propunha suas condições.

- Não é assim que funciona - ela sacudiu a cabeça - pelo menos nao pra mim - casamento, pra mim, não se trata desse tipo de coisa.

- Se trata de que então? - ele disse nervoso - A gente se gosta não é? Quer dizer... - gaguejou ao ver a expressão dela - e-eu gosto de você Sam... nunca falei sobre isso diretamente, mas o que eu sinto por você é realmente forte...

Uau! Ela nunca achou que chegaria o dia em que Fredward Benson faria tais revelações a ela, assim na lata daquele jeito atrapalhado nervoso e autoritário dele.

Não sabia exatamente o que sentiu no momento, mas um formigamente em seu estômago chamou sua atenção, seu coração disparou enquanto o encarava.

Freddie esperava uma resposta, qualquer que fosse, mas ela se esquecera de como se mexia a boca, esquecera como se respirava e estava começando a se sentir tonta.

Os dois pularam quando ouviram um toque de celular, era o de Freddie, ele se levantou sorridente assim que viu quem era pelo identificador, Sam finalmente se lembrou de puxar o ar pra dentro dos pulmões.

- Oi Molly! - Saudou a irmã - Ok, estou indo - e desligou - Vem, Molly está esperando por nós num restaurante aqui perto!

Nós? - Ela se espantou com o plural no sujeito da frase dele.

- Vamos! - ele sorria - temos um plano.

- De novo o plural, mas dessa vez ela sentiu uma pontadinha de alivio ao constatar que esse nós não incluía a sua pessoa.

Chegaram no restaurante, eu diria que em tempo recorde.

Logo que estacionou Freddie apressou Sam a sair do carro e segui-lo.

Quando adentraram no amplo salão, Sam avistou Molly numa mesa para quatro perto da janela, uma boa visão da noite estrelada.

Os dois se juntaram a ela, e Molly começou a explicar seus planos.

- T.O.J? - Sam repetiu as palavras de Molly


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Notas finais do capítulo

ELE PEDIU A SAM EM CASAMENTO KKKKKKKKKKKKK
KAY PODEM SURTAR U_U
T.O.J?
E agora?