Os Arquivos Perdidos - Humanien escrita por Noni


Capítulo 11
Perdas.


Notas iniciais do capítulo

Eu senti tanta saudades de vocês pessoinhas! *-* Finalmente encontrei tempo para escrever minha fic, eu mesmo já não estava mais aguentando a demora dela, porque como vocês; eu também estou ansiosa para ver na onde isso vai parar -qq TERMINEI DE LER "A ASCENSÃO DOS NOVE", mesmo ninguém perguntando, e posso dizer que amei de paixão, NOVE SEU LINDJO ME POSSUA S2 ~ Eu gritei, chorei, ri, puxei meus cabelos e dancei, enfim... PERFEITO, e o final então? OMG! maaaaaaaaaaas vamos ao que interessa, ao capítulo de hoje, haha, uma coisa triste, mt mt mt triste vai acontecer, mas não vou contar, vocês leram! muhahahahaha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/272341/chapter/11

– Oito tá me ouvindo? Eu preciso que você me teleporte daqui, agora! – Disse aflita, ainda encarando-o o sujeito que estava diante de mim.

Sem que ele notasse, guardei o pen drive no meu bolso.

– Será que aqueles que dizem serem seus amigos vão te abandonar Eni? Seria uma pena morrer igual ao seu pai, explodida... ?

O medo se transformou em ódio, ele não poderia ter falado isso. Não poderia ter mencionado meu pai, e como ele sabia? Que droga, quem era ele?

– Cale a boca! – Exclamei furiosa. – Você acha que sabe das coisas, mas não sabe de nada. Você vai morrer e eu... – Antes que eu completasse, Oito surge e me teleporta para fora da base.

Fora da Base dos Mogadorianos; eu acionei o campo de força ao nosso redor, e abracei o Oito para lhe proteger da explosão. Menos de um segundo e tudo se explode.

– Obrigada. – murmuro para Oito, ainda o abraçando-o. – De verdade, obrigada.

Ele dá tapinhas de leve nas minhas costas.

– Somos uma equipe, não somos?

Antes que eu pudesse responder, ouvimos outra explosão. Não conseguimos visualizar da onde vinha, a poeira e os destroços da explosão anterior impediam nossa visão.

– O que foi isso? – Sussurro para Oito. Ele apenas dá de ombros.

– Eles estão fugindo!

– Luke! – Grito. – É o Luke, vamos, temos que ajudar!

Oito me puxa e pedi para que eu fique em silêncio, fico confusa, mas logo o campo de força se desfaz e ele se teleporta de novo me deixando sozinha no meio da poeira.

Olho em volta tentando ver alguma coisa, mas ainda não consigo ver e, o pior de tudo, não consigo tirar aquele cara da cabeça, não que eu esteja apaixonada, longe disso, mas como ele me conhece tão bem? Sabe de coisas que acredito que nem Luke saiba, e como eu fiquei tão nervosa na frente dele, fraquejei, fui burra. Do jeito que estávamos ali ele poderia me matar a qualquer momento, mas isso não vai acontecer de novo, definitivamente não vai, dá próxima ele me dirá tudo e eu vou acabar com ele!

Tentei me concentrar mais uma vez para ver se via alguma coisa. Nada. De novo. O silêncio tomou conta do lugar, não ouvia mais explosões, gritos e nem a voz de Luke. Isso me deixou apavorada, eu tinha que sair dali, tinha que saber o que houve. Porém, quando dei dois passos a frente, algo segurou meu ombro, gelei.

– Eni... Você está bem?

Para meu alivio era voz de Luke; virei para trás e o encarei, ele estava pior do que eu: cheio de machucados e sujo.

– Estou sim. – Suspirei – E fico feliz que você também esteja... vivo. – Sorri torto para ele. – Aquelas explosões...

– Tudo bem, fui eu... – Luke sorria enquanto dizia, mesmo estando todo machucado. – Acho que aprendi uma coisa com você.

Empurrei-o pelo ombro e logo me arrependi, Luke gemeu de dor.

– Desculpe. – Disse baixinho. – Não queria...

– Temos que voltar, o que sobrou deles fugiram, não temos mais nada a fazer aqui, Eni.

Assenti, e me aproximei dele.

Peguei o braço de Luke e envolvi nos meus ombros, ele rejeitou no começo, mas logo cedeu. Caminhamos até onde havíamos deixado os carros, nem Sharma, nem Oito e nem Zeus estavam lá, o que me deixou seriamente preocupada. Luke se encostou ao banco de motorista do carro e tirou a camiseta. Olhei aflita para ele, seu ombro esquerdo tinha um buraco enorme, e se antes eu tinha me arrependido de ter tocado ali, agora queria me enfiar dentro de um buraco. Seu abdômen tinha vários cortes profundos. Eu me aproximei e ele notara, Luke balançou a cabeça sinalizando que não, não era para mim se aproximar.

– Somos uma família, lembra? – Sussurrei. Mas Luke não dissera nada, apenas analisava suas futuras cicatrizes.

Ouvi passos, então virei-me, dando de cara com Sharma sendo carregado por Oito e Zeus sem um braço. Não pensei em mais nada, apenas corri para abraçar Zeus, que pareceu surpreso com o gesto de carinho. Ele apenas afagou meus cabelos sujos de pó.

***

Após termos ajudado os homens que estavam vivos de Sharma, fomos direto para nossa Base. Mas para nossa surpresa, ela estava completamente destruída. Havia cerca de 10 mogadorianos com canhões e 5 pikens estraçalhando o restante da tropa, olhei para Oito que estava rangendo os dentes e de punhos cerrados. Não tínhamos mais armas, estávamos fracos e feridos e, eu não queria morrer e não iria, não agora.

– Oito? – Ele não olhou para mim e nem disse nada. – OITO! – Gritei, e ele finalmente olhara. – Temos que recuar, agora!

“Eni idiota, vamos lutar, vai fugir agora é?”

Lydron! Estava feliz por ele estar vivo, não aguentaria perder ele. Olhei em volta e o vi, correndo em minha direção.

– Precisamos... - Fui interrompida por Lydron que se aproximava de mim. Logo se transformara em uma besta gigante, de três cabeças, todas cuspindo fogo verde. Fiquei orgulhosa, Lydron era corajoso e eu preciso ser assim por ele e por todos, mas recuar parece ser a única saída. “Podemos fazer isso Eni, acredite!”. Ele uivou e correu em direção aos pikens. Oito se teleportou para perto de um Mog e arrancou seu canhão, mirando em mais dois. Luke mesmo ferido estava com uma espada e entregara outra para mim.

– Vamos... – Ele disse quase num sussurro. – Não podemos ficar de fora!

Sorri torto e peguei a espada. Afinal, este era meu destino.

Um Mogadoriano mirava seu canhão para mim, no primeiro disparo desviei completamente sem nenhum arranhão, já no segundo, meu braço direito ficou completamente queimado. Corri até ele segurando a espada no meu braço bom, ele mirou o canhão mais uma vez, eu me abaixei e cravei a espada por baixo, ele virou cinzas. Olhei em volta e notei que um mog estava com algo estranho nas mãos, apertava os botões como se formasse algum código. Procurei por Luke no meio da destruição e vi que ele estava lutando ao lado de Zeus, Lydron, Sharma e Oito, combatendo os pikens restantes. Eu estava exatamente a uns 10 metros de distancia deles, enquanto o mog estava muito mais próximo de mim. Olhei para ele mais uma vez, e ele notara, olhou para mim e tirou uma pele falsa do seu rosto, não acreditei no que eu o vira, era o mesmo cara que me deixara frágil antes, e ele estava vindo até mim sorrindo.

– Você! – Exclamei frustrada. – Como?! – Não tinha como ele ter fugido daquela explosão, ele estava lá, era para ter virado cinza igual aos outros.

Ele não disse nada; apenas jogou algo na direção dos meus amigos. Meu olhar seguiu o objeto até ele chegar a uns 2 metros de Zeus.

– Zeus, cuidado! – Apontei para o objeto que estava perto dele. Zeus me olhou assustado e disse algo que não consegui ouvir a Luke.

O estranho mog me pegou pela argola da minha blusa e me puxou para mais perto dele. Quando eu ergui minha espada para cravar nele, um clarão tomou conta dos meus olhos, olhei para Luke e o vi ligar o campo de força, quando voltei a olhar para o estranho mog ele sorria debochado. E essa foi à última coisa que vi naquele instante.

***

O ar estava gelado. Tossi várias vezes e tentei inúmeras vezes abrir meus olhos, mas uma luz que vinha de cima impedia, até mesmo de me mexer, algo prendia meu corpo. Ouvia a voz de um homem sussurrando algo no meu ouvido, mas não conseguia compreender direito. Depois tudo escureceu mais uma vez.

O chão estava frio, meu corpo inteiro doía, tentei me levantar e abrir meus olhos e, dessa vez não fora impedida, tudo estava escuro. Havia algumas brechas de luz na parede a minha frente. Sentei no chão frio e examinei o lugar, as paredes eram frias, parecia aço, o lugar era pequeno e eu conseguia ouvir barulhos estranhos de fora. Eu estava numa cela, estava presa! Olhei para minhas mãos dormentes, e elas estavam todas machucadas e com cicatrizes horríveis. Não conseguia raciocinar direito, as lágrimas não saiam. Eu estava com medo, mas não sentia frio e nem fome. Algo escureceu um dos buracos de luz e a porta se abriu, olhei para o homem enorme que entrava nela, sua aparência me dava anciã de vomito, outro aparecia por trás dele, tentei identificar quem eram, mas eu não conseguia lembrar, não conseguia lembrar nem quem eu era.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

No próximo capítulo quem contara será o Spanner, haha, estavam com saudades dele? Eu estava '-' ~ O que será que houve com a Eni? :OO E agora a coisa vai ficar séria, acredite, vai pegar fogo, eu disse que quando eu voltasse eu ia arrasar muhahahaha Me esperem no próximo capítulo -qq