Os Arquivos Perdidos - Humanien escrita por Noni


Capítulo 12
Egito.


Notas iniciais do capítulo

Eu nem vou mais pedir desculpas pela minha demora, afinal vocês sabem que eu demoro mesmo para postar, sempre acontece algo em minha vida. Pra ocs verem como ela é emocionante u__u ~sqn~
AAAAAAAAAAAAH eu estou adorando a parte narrativa do Spanner, ele é lindjo, sexy, perfeito, o melhor (depois do Nove é claro u_u)
Enfim... neste capítulo não vamos ter muita ação, afinal o povo tem que descansar um pouco DD: Mas quem sabe no próximo né -q
E se tiver erros, avisem, eu escrevi meio que correndo esse capítulo HSUAHSUAHSUH E pessoal cuidado, o mog fez conta no Nyah >_> Podem ver, ele até favoritou minha história u_u UM GRANDE BEIJO PRA OC MOG, EU SEI QUE VOCÊ ME AMA ♥



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Algo seriamente tirava meu sono está noite, não consegui pregar os olhos uma vez sequer. Levantei do colchão e caminhei até a mesa onde estava a foto da Eni. Ela estava sentada na grama sorrindo ao lado de um mini robô que havia construído para ela, gosto de olhar para está foto e vê-la sorrindo, me deixa feliz. Nunca admiti para ela, mas no fundo sempre a amei, crescemos juntos e esse tipo de sentimento não era aceitável, mas não é algo a ser controlado, a ser evitado; muitos achariam que nossos sentimentos são apenas de irmãos, mas não é. Espero ter a chance de dizer isso a ela antes... Mas que merda, o que eu estou pensando? Não é hora para isso, preciso fazer reparos na nave, e em breve todos estarão juntos, tudo isso vai acabar e eu vou poder levar a Eni para conhecer Lorien.

Lembrar de Lorien faz eu sentir falta da minha família, da minha mãe afagando meus cabelos antes de partir, do meu irmão chorando... Ah Hirion, costumávamos correr na grama perto das arcadas dos Nove Anciões, levávamos vários puxões de orelha da nossa mãe e ele sempre berrava, o que era um saco. Meu pai sempre costumava caminhar ao lado de Pittacus Lore, o que me deixava com inveja e orgulho, ele sempre foi um engenheiro incrível e admirado por muitos.

Olho mais uma vez para a foto e sorrio. Guardo-a no meu bolso e pego a caixa de ferramentas. Antes de descer as escadas o comunicador toca; o que é estranho. Disse a Zeus que ele só se comunicasse caso houvesse alguma emergência.

Spanner sei que é arriscado me comunicar, mas algo aconteceu.

Realmente era Zeus.

– Que merda Zeus, sabe o que isso pode significar? O que houve?

– É sobre a Eni...

Mil coisas se passam na minha cabeça, Eni não anda bem, fiz analises das amostras que tenho do seu sangue e algo está muito errado, só espero que nada de grave tenha acontecido. E fora que ela está numa missão, o que me deixa realmente preocupado.

– O que tem ela? Zeus...

Enfrentamos os mogadorianos, destruímos vários, cumprimos a missão... Voltamos à base, havia mais deles... Lutamos, um Mogadoriano explodiu o local e...

– E o que Zeus? Como está a Eni? Como estão os outros?!?

– Luke ligou o campo de força a tempo: Número Oito, Luke e Lydron estão bem. Mas a Eni, ela desapareceu, não encontramos nada dela em lugar nenhum.

– O que você quer dizer com isso? – Minha voz saiu trêmula, não queria acreditar nos meus pensamentos, não quero aceitar nada de ruim que tenha acontecido a ela.

– Talvez ela tenha morrido...

– Como assim talvez?!? – Pressionei meus dedos sobre os olhos para evitar o choro. Eu tinha que pensar em algo, ela com certeza está bem, tenho que acreditar nisso. – Zeus!

Sim, Spanner.

Vou mandar um jato até aí, quero que todos venham para cá. Temos que pensar em algo e, tentar achar a Eni. Não acredito que ela esteja morta!

Ok. Também não acredito que ela esteja morta, talvez eles a tenham levado para algum lugar, mas, não vamos nos animar muito...

– Eu sei.

***

Olho para o monitor e já são exatamente 15hrs, ouço barulho da porta feita de blocos de calcário se abrindo. Devem ser eles. – penso.

– Spanner?

Ouço uma voz grossa me chamando, ou é de Oito ou de Luke, já que a de Zeus é meio computadorizada.

– Estou aqui, tem uma lanterna na parede esquerda, dentro de um buraco – Grito para que eles possam me ouvir.

Temos essa base há uns 18 anos, ela fica localizada no Egito. Foi totalmente customizada para receber a Nave. É o lugar mais seguro para se esconder dos Mogadorianos e dos seus truques. Observo uma luz surgindo a minha frente. Zeus entra segurando a lanterna ao lado de Lydron e de Luke. A aparência deles é assustadora. Lydron parece abatido, com certeza se sente do mesmo jeito que eu em relação à Eni. Não esperávamos que isso fosse acontecer e, eu quero muito acreditar que ela esteja viva.

Tento abrir um sorriso, o que não dá muito certo, e então aceno para eles.

– E então, cadê o Número Oito? – Pergunto.

– Ele disse que precisava ficar na Índia, que tinha umas coisas para resolver. – Quem responde é Luke, sua voz soa de cansaço. – Deixamos um comunicador com ele, caso houvesse alguma emergência e ele precisasse da nossa ajuda.

– Ah, obrigado Luke. Logo ali tem um banheiro, pode tomar um banho e dormir aonde você quiser. Não temos camas confortáveis aqui, mas acho que nesta situação um bom colchão serve – Tento sorrir mais uma vez, mesmo estando destruído por dentro. Encaro Luke e ele parece estar perplexo com o local. – Tudo bem Luke?

– Você não tem medo? Toda essa teia de aranha, areia e ainda mais essas tumbas aqui... Você ainda montou tipo uma mesa com seus computadores em cima de um caixão! – Ele arregala os olhos enquanto fala, o que torna a situação engraçada. Começo a dar gargalhadas altas.

– Já me acostumei com esse ambiente, acredite, ano passado eu tive que me esconder num esgoto, então imagine como eu fiquei cheiroso cara. Assim que voltei à civilização nenhuma garota quis ficar perto de mim.

– Nem eu ia querer.

Ambos começamos a rir da situação, não que estivéssemos esquecido dela, mas ficar lamentando não ajudaria em nada. Olhei para Zeus que estava sem entender nada. Pigarreei.

– Zeus venha comigo, vou consertar suas peças, e Lydron...

Procuro por Lydron na sala e o encontro dormindo num colchão, ou é o que ele tenta transparecer.

Após ter se passado uma hora desde a chegada deles, concluo Zeus. Seu estado nos olhares de muito, era irreparável, mas para mim, não é algo difícil, e sim fácil. Quase 60% do seu corpo estava destruído, deve ter sido uma longa batalha. E ele, como todos ali, estava tenso. Eu o construí colocando todo meu amor e proteção, assim seriam os sentimentos dele por Eni. Era o dever dele protege-la. Não, era o meu dever protegê-la.

Ele não disse nada desde quando chegou. Quando o deixei 100%, ele apenas saiu e foi pesquisar algo no tablet.

Eu estava apenas sentado na cadeira, com as pernas em cima da mesa e os braços apoiando a cabeça. Meu corpo estava tenso. Suspirei, e então ouvi passos. Quando olhei era Luke, suas feridas ainda pareciam profundas, e ele parecia estar bem mais cansado do que o resto dos outros, deve ser por ele ser completamente Humano.

– Nossa mais acordou tão rápido assim? – Sorri para ele.

– Err... Não estou conseguindo dormir. Você faz ideia do que aconteceu com ela? – Seu olhar era distante, notei que suas bochechas coraram ao falar da Eni. Meu sorriso só se tornou mais largo.

– Não, mas sei que ela está bem, onde estiver. Ela é forte e sabe se virar sozinha, cara. Acredite, sempre quando lutávamos, ela ganhava de mim, batia igual a uma verdadeira lutadora de Sumô. – Ao lembrar isso, sinto náusea. Não apanhava da Eni porque não tinha coragem de bater nela, a verdade era que não tinha tempo de raciocinar, ela batia igual uma doida. Não tinha estratégia alguma, era totalmente violenta. Luke nota minha cara de assustado e começa a ri. Encaro-o.

– Desculpa, estou imaginando a Eni como lutadora. Afinal, ela sempre pareceu ser tão... dócil. A não ser pelos explosivos.

Ambos damos risada. Realmente era engraçado imaginar a Eni como lutadora, só não quando ela me batia.

– Luke quero que você descanse um pouco cara, vamos treinar assim que você tiver recuperado sua força. Ok?

Ele apenas assentiu.



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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado, 1bj u_u