The Love That Is Born Of A Friendship escrita por my world


Capítulo 13
"Thomas get weird"


Notas iniciais do capítulo

"Thomas fica estranho"



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Depois de Thomas estar calmo, percebeu que tinha de me explicar muitas coisas. Mas que raio tinha sido aquele ataque? Fiquei a olhar para ele, na esperança de que ele começasse a falar alguma coisa, mas nem um som libertou.

– Estás melhor Thomas?- perguntei amigávelmente

– Sim, obrigado por teres ajudado- respondeu com voz fraca

– É para isso que servem os amigos.- respondi um pouco confusa

E agora? Perguntava o que se tinha passado ou esperava que ele mo dissesse por vontade própia? Porra! Estava complicado...Decidi não lhe perguntar nada. Eu sabia que ele me contaria quando achasse certo. E uma confusão dentro de um avião em "alto céu" era aquilo que eu menos queria.

Encostei a cabeça á janela para dormir, mas era muito dura então perguntei a Thomas se podia dormir no colo dele, ele disse que sim e eu deitei-me com cuidado.

Não dormi muito, devo ter dormido cerca de 1h. Quando cordei, Thomas dormia com os fones que tinham a música no máximo. Levantei-me e olhei ao redor, já não estavamos em céu português e isso de certo modo tocou o meu estomâgo, mas eu tinha de seguir em frente. Já não dava para desistir e além do mais eu já era crescida o suficiente para cuidar de mim.

– A menina deseja alguma coisa?- perguntou a hospedeira

– Tem coca-cola?

– Sim.Trago já. - respondeu simpatica.

– Obrigado.

Passado alguns minutos a hospedeira trouxe-me a bebida e ofereceu-se para me ajudar caso precisasse.

Tinha passado cerca de meia hora quando Thomas acordou. Tirou os fones e ambos começamos a ler, pois tinhamos tido a ideia de levar um livro para passar o tempo.

– Sobre o que é?- perguntei curiosa.

– O livro?

– Sim.

– É sobre um jovem casal que se encontra numa floresta. Começam por ser amigos, depois apaixonam-se e começam a namorar- parou com um ar confuso.

– O que foi?- perguntei a rir com a cara fofa ,que ele sem se dar conta fez.

–Não sei o resto da história...ainda não li tudo...

– Parvinho! E isso interessa?

– Interessa! Assim não te sei dizer o resto...

Thomas olhou-me confuso e voltou o olhar para o livro, comçando a ler silenciosamente. Desde o ataque de nervos que não estava nada falador. O que quer que fosse a origem daquele ataque tinha-o alterado.

Voltei também a ler mas a paisagem distraía-me muitas vezes, então coloquei de lado a leitura e fui buscar os fones. Comecei a ouvir a minha banda preferida e passei assim o resto da viagem.


(...)

– Acorda Thomas! Acorda idiota!- gritei de modo a acorda-lo uma vez que o piloto avisou para pôr os cintos que íamos aterrar.

– Tem calma, já estou acordado. Aliás, acho que com os teus gritos todo o avião está!- reclamou

– Cala-te e mete o cinto Thomas!- resmunguei

–okay, okay, desculpa não te queria ofender.

– Pedido assente. Confirmação de perdão pendente.- falei com um sorriso maliciosa

– Ás vezes metes-me medo--

– Como queiras Tom...como queiras...- suspirei

– Quando o perdão for aceite, gostava de ser informado...- brincou

– Serás, não te preocupes.- sorri

Quando o avião aterrou, Thomas manteve-se imóvel, pelo que sabia já lhe era habitual e além do mais ele não queria passar pelo idiota que tinha armado confusão. Por fim, levantou-se e num acto de cavalheirismo esticou-me a mão e ajudou-me a sair da minha poltrona. Agradeci e dirigimo-nos para fora do aeroporto,eu fazia um grande esforço para me lembrar do nome dele mas não me vinha á cabeça, e a preguiça fazia com que não me apetecesse ler.

A mãe de Thomas estava á nossa espera, era uma senhora com cerca de 40 anos, não muito alta. Tinha olhos verdes e era morena.

– Boa tarde meninos, a viagem correu bem?- perguntou

– Boa tarde mãe, sim, não aconteceu nada de mais...esta é a Katherine- falou Tom

–Boa tarde, pode tratar-me por Kath, eu gosto mais e para mim é um pouco mais familiar, também-respondi docemente.

– Prazer, o meu nome é Nicole, sou a mãe desse aí.- falou animada

– O prazer é meu...lamento vir incomodar na sua casa...- respondi

– Ora, trata-me por tu Kath e não vens incomodar nada! Durante todo o ano tudo está tão calmo que chega a ser aborrecido. É bom teres vindo..

– Apresentações feitas. Vamos para casa?- reclamou Thomas que não estava a gostar da conversa.

Fomos então para a carrinha. Durante o caminho, Nicole e eu fomos nos conhecendo melhor. Fiquei a saber que ela era jornalista numa rádio local nos tempos livres, sendo que a sua profissão actual era empresária no ramo da moda.

Thomas mantinha-se calado e quieto no seu lugar. Não fosse eu estar com a mãe dele e saber que ele estava lá, diria que estavámos sozinhas.

– Já tens algo em mente para fazer amanhã?- perguntou ele de repente

– Sim, se tu puderes me ajudar, eu gostava de ir conhecer as instalações da escola naval.

– Parece boa ideia...ajudar como?

– Ora Tom, eu preciso de alguém que conheça a cidade- respondi sorrindo

– Tu e esse teu sorriso...

– Vens ou não?- perguntei mais séria

– Vou Kath, claro que vou.

Estivemos cerca de 30 min na autoestrada, e cerca de 15 em IP, por fim paramos num bairro de casas maravilhosas. A casa de Thomas era a 3º (http://edmundoimoveis.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/05/2-500x355.jpg). Quando o carro estacinou Nicole pediu a um homem gigante que levasse as minhas malas para o meu quarto. Enquanto o homem o fazia ela levou-me a conhecer o exterior da casa.

Depois de algumas voltas, deixou-me sozinha no jardim (http://www.blogdoluxo.com/wp-content/uploads/2012/05/22Casa-755-Pergolado.jpg).

Fiquei lá até há hora do jantar, 8:30pm, e durante o jantar tudo estava silencioso. Ninguém falou e ninguém brincou. Foi o jantar mais sério que tive em toda a minha vida.

– Dá-me licença para levantar?- perguntei a Nicole quando terminei.

– Claro querida. E trata-me por tu, pode ser?

– Vou tentar...- respondi sorrindo.

Levantei-me e dirigi-me para o meu quarto. Lá fui tomar um banho á casa-de-banho principal, sendo que a privada estava em obras e fui dormir.

(...)

Acordei pelas 3:00am com um som estranho, Thomas estava no quarto dele, então o que seria aquilo?

Fiz um esforço para me controlar para não ir ver o que tinha sido aquilo, mas curiosa como fui não aguentei. Levantei-me e abri a porta do quarto com cuidado, a porta do quarto de Tom estava aberta e tinha a luz acesa, isso queria dizer que ele ainda não dormia....

Fui até lá e Tom estava mais uma vez a ter um ataque. Fiquei super preocupada e corri até ele. Com muito esforço disse-me que os medicamentos ainda estavam na pasta e que esta estava sobre o guarda-roupa. Fui até lá e mais uma vez lhos dei.

Quando ele se acalmou eu fiquei em silêncio. Desta vez eu não podia deixar passar em branco, ele iria dizer-me o que se estava a passar, nem que eu tivesse de ficar com ele a noite toda.

– Thomas, que ataques são estes?- perguntei determinada a saber uma resposta

–Queres mesmo saber?

– Quero! Claro que quero! Não me vou deixar na ignorancia quando o assunto é assim tão sério, não achas? Tu precisas de ajuda...

– Mas eu já tenho ajuda, para isso é que servem os medicamentos. E o assunto não é assim tão sério...- falou com vestigios de lágrimas que ainda não tinham sido deitadas para fora.

– Então o que é?- perguntei compreensiva.





Quarto de Kath- http://imagesus.aluguetemporada.com.br/mda01/16cd1562-d247-444d-9af6-a755c3f3ac35.1.12


Quarto de Thomas- http://www.blogdoluxo.com/wp-content/uploads/2012/05/29Casa-755-Su%C3%ADte-Master.jpg


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