Tempestade De Memórias escrita por gui


Capítulo 7
Capítulo 7: Para Recordar




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A noite estava fria parecia que a tempestade se aproximava como foi anunciado na previsão do tempo. Chovia e Lindsay não podia brincar lá fora, estava sendo difícil manter ela quieta dentro de casa sem nada para fazer, mas Eddie estava sendo paciente e brincou com ela a maior parte do tempo.

Ele insistiu em cozinhar, eu sabia que não iria prestar, mas fazer o que? Aproximo-me do fogão.

– o que está fazendo?

– você vai ver. É a única coisa que eu sei cozinhar. – ele diz e eu sorrio.

– pode pegar os morangos na geladeira? – ele me pede e eu os pego. Ele coloca uma calda de chocolate em uma panela pequena e coloca sobre o fogão elétrico e leva para sala, o frio havia aumentado bastante e a chuva também. Pegamos cobertores e nos sentamos no tapete em volta da panela com calda de chocolate, assistíamos a um filme. Eddie no meio, eu de um lado e Lindsay de outro. Mergulhávamos o morango no chocolate e depois comíamos, estava muito bom. A tempestade era bem forte e mais cedo Eddie tinha travado todas as janelas e portas por precaução.

Depois de vermos o filme vi que Lindsay já cochilava no ombro dele.

– filha vai pra cama. – eu digo e ela se levanta nos dá um beijo de boa noite e sai.

– eu vou cobrir ela. – me levanto e vou atrás dela. Coloco ela na cama e a cubro bem, depois desço de novo, me sento ao lado dele e me cubro.

– isso ficou muito bom – eu digo mordendo um morango molhado na calda de chocolate, ele me olha fixamente. – o que? – eu pergunto sem jeito.

– nada é só que... Esquece.

– não; fala.

– é que... você ainda continua muito sexy. – sorrio para ele

– não faz isso.

– não fazer o que?

– sorrir desse jeito.

– por quê? Você não gosta?

– eu amo, por isso mesmo. – eu sorrio mais uma vez.

– quer me torturar é? – ele me diz sorrindo também.

– talvez. – eu digo maliciosamente.

– sabe; eu não sei onde eu estava com a cabeça quando trai você.

– não vamos falar disso tudo bem?

– claro. - ele me diz sorrindo, mas seu sorriso vai desaparecendo, ele me olha com desejo. Nós estávamos sentados no tapete encostados ao sofá, a chuva ficava cada vez mais furiosa com relâmpagos constantes. De repente acaba a luz, ficamos em silêncio, eu o sentia cada vez mais perto.

– você tem velas? – eu pergunto tentando afastar o perigo da proximidade.

– acho que tem, mas eu não vejo necessidade.

– como acha que eu vou chegar ao meu quarto?

– você não gostou daqui?

– quer que eu durma aqui?

– é!...- ele se aproxima. – aqui... – se aproxima mais. – comigo. – ele estava muito próximo, muito mesmo, eu sentia sua respiração e via seus olhos brilharem junto aos relâmpagos, tirando os relâmpagos estava completamente escuro, sinto seus lábios aos meus mais uma vez num beijo calmo, mas cheio de desejo, ele me puxa pela cintura e eu me sento no colo dele, ele envolve suas mãos em volta da minha cintura me apertando. Quando falta o ar paramos de nos beijar e ele encosta sua testa a minha. A luz volta, ele me olha nos olhos sem me soltar, seus olhos tinham um fundo de dor que me fizeram voltar à realidade.

– é melhor eu ir me deitar. – eu digo e me levanto começo a caminhar para o quarto, mas antes que eu saia da sala a luz acaba novamente.

– droga... Eddie cadê você? – eu digo o procurando.

– estou bem aqui. – ele diz bem próximo; e segura minha mão. – quer que eu te leve para o quarto? – ele me pergunta com uma voz maliciosa e eu sorrio ainda bem que ele não podia ver. Ele envolve suas mãos na minha cintura me puxando para ele, ele beija meu pescoço e sobe sua mão para meus seios me arrancando um suspiro. Ele tira minha blusa e eu tiro a dele logo em seguida, abro o zíper da calça dele e ele geme meu nome, me deixando com mais desejo ainda.

– vamos para o quarto? – ele me pergunta

– não, eu quero aqui mesmo, no chão.

– como você quiser. – ele diz e nos deitamos no tapete, ele joga o cobertor em cima de nós e começamos a nos amar.

– que saudade. – ele sussurra em meu ouvido, morde minha orelha me fazendo arrepiar. Ele subia e descia em cima de mim, eu gemia, mas a chuva e os ventos fortes abafavam meus gemidos assim como os beijos dele, ele estava sendo carinhoso diferente do que ele era antes, não que ele fosse violento, mas ele tinha um jeito selvagem de fazer amor. Ele tocava cada parte do meu corpo exatamente como eu gostava, ele sabia exatamente o que fazer e por sinal continuava muito bom no que fazia.



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Notas finais do capítulo

e ai hein? hein? hein? kkk parei