My First Love escrita por Haruna


Capítulo 25
Capítulo 25.


Notas iniciais do capítulo

Hello guys! Meses? É, estou a meses sem postar um capítulo, mas estou de volta com mais novidades pra vocês, boa leitura, kisses kisses liendos!



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P O V Fernanda

Já faziam uma hora que tinha dormido, mas minha mente me desperta, então acordo, sento na cama e vejo as meninas dormindo, esfrego a mão no olho e vejo a hora, era tarde. Logo me lembro de ligar para Pietro e no meio do susto falo:

– Meu Deus o Peeh... - Digo em meio a um sussurro. - Levanto- me devagar pra não machucar as meninas e saio do quarto com cuidado. Sento em um dos degraus das escadas e disco o número dele, e começa a chamar... Ele atende para minha surpresa.

~ Ligação ONN ~

Oi Amor - Ele fala.

Te acordei meu anjo? - Pergunto.

Não não, na verdade estava esperando você ligar, decidi ir dormir só depois que ouvisse sua voz. - Ele fala e sinto minhas bochechas arderem.

Nossa Peeh... - Falo.

Que foi?– Ela da uma risada de fundo, ele já sabia.

Você aí me matando de nervosismo. - Digo e ele tenta da uma risada um pouco mais alta, pra não acordar alguém. - Para de rir seu bobo, eu sei que gosta de me provocar.

É, eu sei e me amarro em ter ver nessa situação, pena que não pude ver agora. - Ele da uma pausa respira fundo e continua. - Depois eu vejo. - Ele ri.

Palhação, gosta de me ver em cenas constrangedoras... Enfim, como foi o jantar? - Pergunto me posicionando na escada.

Ahh! Típico jantar de família, piadas sem graças, crianças correndo pela casa e esbarrando em você, tios falando das empresas, negócios, meus avôs perguntando por você... - O timbre de voz dele muda, fica manso como se demonstrasse a paixão, me derreto quando ouço. - Eles ficam dizendo que vê minha paixão por você estampado no meu rosto, será que é verdade?

Bom... Você fica rosa pink amor. - Digo segurando o riso, essa é a cor que ele mais odeia e por coincidência eu também.

Ah não... Isso é sério? Rosa pink? Eu preferia verde ou laranja, cor de doente, mas pink, isso é praga só pode! - Não contenho a risada, solto de vez, mas não tão alta pra não acordar ninguém.

Mas entenda. - Respiro e paro de rir. - Você fica lindo de qualquer jeito amorzão, até de lilás.

Lilás pode amor, pink não. - Ele fala com uma voz dengosa.

Pink não. – Afirmo.

É.Ele fala. - Princesa? - Pergunta.

Príncipe. - Digo.

Você me faz feliz, te amo...

Você também meu bem. - Falo baixando um pouco a cabeça e com um sorriso besta.

Nossa! - Ele fala, meio que cortando o clima.

O que? - Pergunto assustada.

Tem bolhas de corações saindo do meu celular, meu Deus amor, pare com isso! - Olho para o celular com cara de indignada e rimos juntos logo depois.

Idiota. - Ele riu. - Amor, to com sono, amanhã nos vemos?

Claro, eu vou aí te ver. - Ele fala em meio a um suspiro.

Okay, beijos, boa madrugada... Amo você. - Digo.

Te amo, beijo amor. - Ele termina e eu desligo, aproveito e vou a cozinha beber água. Olho ao meu redor e vejo a bagunça que tínhamos deixado, pensei alto "Tenho que acordar cedo e vir arrumar". Bebo água, subo e no mesmo processo de antes, com todo o cuidado, entro no quarto e me deito. Me acomodo e não demoro a dormir.

P O V Pietro

Logo que a Nanda desligou recebo uma mensagem de um número desconhecido.

Mensagem:

Preciso muito falar com você, se possível me liga amanhã as 7hrs.

– Carrie Anne.

Reviro os olhos ao ver que era dessa idiota, não me deixa em paz.

– Tá tudo bem, cara? - Um voz cansada pergunta.

– Ah, desculpa se te acordei Fredd. - Era um dos meus primos que tinha ficado para passar uns dias aqui na Inglaterra, ele é de N.Y, vem sempre que tem essas oportunidades.

– Não, que isso, mas se tiver algum problema é só dizer, se pareceu incomodado depois da ligação. - Ele fala e noto que ele estava acordado o tempo inteiro.

– Tava acordado o tempo todo? - Viro- me e pergunto o olhando incrédulo enquanto ele ria baixo.

– Eu só me virei e achou que tava dormindo? - Ele riu.

– Sim, cara. Cê é louco. - Ri junto com ele.

– Que merda Pietro, tá apaixonado de novo? - Ele pergunta desfazendo o riso.

– Ah é cara, mas com ela é diferente, acredite. E falando em paixões passadas, adivinha quem acabou de mandar mensagem? - Pergunto fazendo cara de AF.

– Anne? - Como ele chamava.

– A própria.

– E o que ela quer agora. - Ele pergunta curioso.

– Sinceramente, eu não sei, ela pediu pra que eu ligasse as 7 da manhã. - Falo me ajeitando na cama.

– Bem a cara dela essas coisas, ligar cedo, ta com cara de que quer algo. - Ele fala disperso. - Vai ligar man?

– Na boa, eu não sei, mais tarde eu vejo isso. Agora só quero dormir. - Demos nosso toque e nos viramos. Aquela mensagem não parava de martelar a minha cabeça, eu realmente não sei o que ela quer, depois de tanto tempo ela resolve dar as caras, odeio isso... odeio ela...

Demoro a dormir com esses pensamentos, troco mais uma vez de posição e apago. Acordo sentindo meu celular vibrar, as 7:15 da manhã. Um número estranho, Carrie Anne... Encaro a tela do celular pensando se atendo ou não, e escolho a opção mais errada, mais idiota da minha vida.

~ Ligação ONN ~

Alô? Quem é? - Pergunto dando uma de quem não sabe.

Ahh Pietrinho, não fale como se não soubesse quem é. - Sínica, bem a cara dela.

O que você quer garota? - Pergunto já me alterando um pouco, ela me da nos nervos.

Neura? A uma hora dessa não num é fofinho.

Fala logo, o que você quer? Depois de tanto tempo, depois de ter fugido sem motivos... - Fui interropimdo.

A A... Não não, eu tive motivos, você só não sabe quais. Não diga com tanta certeza o que não sabe amor. - Ela fala entediada.

Não importa, e não me chame de amor, você perdeu o direito de me chamar assim a muito tempo. E diga logo o que quer, porque o meu tempo com você é o mínimo, garota. - Fui curto e grosso.

Ai, meu coração... Assim você me mata. - Ela funga como se fosse chorar.

Olha o tempo... 50, 49, 48... - Digo.

Nossa, que idiota... Enfim, liguei pra dizer que sinto sua falta, e não é brincadeira, juro que se eu pudesse te diria toda a verdade, mas não posso fui proibida de dizer algo, sei que te magoei, mas a muito tempo eu venho te observando, e sei que arranjou uma namorada, sei que tá feliz, não quero me intrometer na sua vida, mas precisei ligar. Sabe a praça em que demos nosso primeiro beijo? Pronto, todos os dias eu vou lá, só pra sentir o gosto de reviver tudo aquilo outra vez, e sinceramente, não existiu nenhum outro cara melhor que você, você foi o primeiro e único. Não importa com quantos caras eu fique, ou namore, você sempre vai ser o melhor, espero que um dia você possa me perdoar, porque te fazer entender meu sumiço, eu realmente não posso. - Eu encarei a tela do celular por alguns instantes e não acreditava no que ela falava, enquanto ela dizia cada palavra, era uma martelada no meu coração, eu me relembrava de cada cena de sofrimento em que eu passei, os meses indo aquela praça, os dias sem comer, os dias internado, a dor no peito, tudo por conta dela, tudo, e agora ela me pede perdão? - Fala alguma coisa Pietro, você sabe que eu odeio esperar.

Odeia?! Odeia esperar?! E o que você fez comigo te fez se odiar? Porque eu te odeio Carrie Anne, Você me massacrou, fui internado, passei dias sem comer, sem ver meus amigos em sua procura, eu quase enlouqueci, sabe o que você é? Ingrata, eu te amei, te dei todo meu amor, eu me entreguei, e o que você fez? amassou e jogou fora, como um papel usado sem valor. E ainda vem me dizer que odeia esperar? Você já devia ter superado isso garota, me esqueça, como eu fiz, e ainda ganhei o bônus de te odiar. - Falei com tom de raiva, quase chorando de ódio por essa garota.

Nossa, você mudou... - Ela disse num tom incrédulo, por conta de toda minha raiva.

É, o tempo muda as pessoas. E por falar em tempo, o seu acabou. - Desligo antes que ela diga mais alguma coisa.

Ligação OFF

Depois de desligar, bloqueei a tela do celular e fiquei disperço com tudo aquilo, e nem notei que Fredd já tinha acordado e estava me encarando por sinal. Olhei pra cara dele, com aqueles olhos esbugalhados.

O que foi, viu um fantasma? - Pergunto tirando o lençol das pernas.

Não cara. - Ele falou saindo do transe.

Certo. - Me levante em direção ao banheiro e ele me para.

Foi a atitude certa, sua namorada, e sua vida principalmente, agradece. - Ele fala enquanto se levantava e tocava meu ombro.

Valeu Fredd. - Toco em seu ombro. - Vou tomar um banho, esfriar a cabeça. - Ele assentiu e se virou. Entro no banheiro, e encaro o espelho, sinto meus olhos esquentarem, eram as lagrimas querendo rolar. Respiro fundo e elas não caem, entro no box e ligo o chuveiro, molhando todo o corpo. Termino o banho e saio, e vejo Fredd sentado perto da janela, com uma toalha. - Pode entrar cara, e desculpa a demora. - Ele se levanta.

Que nada, já saio. - Assinto.

Vou tá lá em baixo. - Falo.

Beleza. - Ele responde.

Procuro uma roupa, aproveito que ainda é cedo pra ir na casa da Nanda. Vou na gaveta das boxes e pego uma, e logo vejo a aparição de uma foto. Droga eu tinha guardado essa foto a tempo aqui, já estava perdida... Ah não... A Fernanda estava arrumando minhas... Ela viu! Continuo a me trocar, pego uma bermuda creme e uma camisa preta, com um boné vermelho. Me visto, coloco o boné com a aba pra trás, me perfumo e saio do quarto.

Ligo a cafeteira e preparo um café, pego umas torradas e queijo. Na metade de tudo avisto Fredd entrando na cozinha.

– Ali naquela porta. - Aponto para o armário onde fica as xícaras.

– Valeu, vai sair? - Ele pergunta.

– Vou na casa da Nanda, tá afim? - Falo.

– Se não for problema. - Ele diz.

– Que nada, lá tem umas amigas dela, não vai ficar de vela. - Rimos juntos. Esperei ele terminar de tomar o café, enquanto comentávamos sobre a a ligação de mais cedo.

– Iaí, vai contar a Fernanda?

– Vou sim, e a propósito, ela deve ter visto uma foto da Carrie Anne que eu guardava na gaveta, já tinha esquecido que aquela foto existia, pensei que tinha queimado junto com as outras. - Comento.

– Vish... Espero que não dê treta. - Ele fala se levantando e pondo a Xícara na pia.

– Vai nada, mas espero que ela entenda. Vamos? - Pergunto.

– Simbora! - Ele fala alegre.

P O V Letycia

Eu e as meninas nos acordamos umas 7:30 da manhã, tentei acordar a Nanda, mas foi sem sucesso, aquela ali tava apagadona mesmo. Fomos a cozinha e vimos a bagunça que estava lá.

– Credo, fizemos tudo isso? - Perguntou a Lya, na porta da cozinha.

– É gata fizemos sim, e vamos limpar. Lya e Ashley, lavam as louças eu e a Lily limpamos essa bagunça, e fazemos o café da manhã. - Falei e as meninas concordaram. Nem demorou muito e já tava tudo limpo, tudo pronto. Na mesa tinha frutas, nutella com torradas, suco, café, e muitas outras coisas, estava reforçado. Nos sentamos para comer, depois de algum tempo vejo alguém batendo, olho de relance e vejo Pietro entrando com alguém.

– ENTRA PEEH, A GENTE TÁ AQUI NA COZINHA! - Grito, e ele ri.

– Eaí garotas. - Ele me abraça, abraça a Lya e as outras garotas, enquanto um garoto tava na porta da cozinha, todo tímido. - AHH! Gente esse é o Fredd meu primo, ele é de N.Y e veio passar um tempo por aqui. - Dissemos 'Oi' cada uma e ele responde de volta.

– Oi meninas, tudo bem?- Cada uma respondeu do seu jeito.

– Qual sua idade Fredd? - pergunta Ashley.

– 20, e a sua? - Ele responde de qualquer jeito, mas percebo que ele tá de olho na Lily, o que tem todo direito, ela é a mó fofa.

– 16, novinha né. - Ela faz cara de santa, que de santa não tem nada, só se for do pau oco, safada.

– É pode ser. - Ele continua nem aí. Pietro interrompe e fica do meu lado.

– E a Nanda? Saiu? - Ele pergunta mexendo no cabelo.

– Nada, parace que ela tomou foi boa noite cinderella, tá apagadona. - Ele ri alto.

– Ela ficou conversando comigo até tarde, deve ser por isso, vou lá acordar ela, já já ela tá por aqui. Cuidem do meu primo. - Ele pisca e sai.

– Pode deixar Pietro. - Fala Ashley se incherindo toda. Reviro os olhos e volto a comer com as outras, e Fredd se senta no banco vago entre a Lya e a Lily, na mesa, e ficamos conversando.

P O V Ashley

Esse Fredd, é uma delicinha, quero ele pra mim. Só porque ele se parece muito com o Pietro, se não posso pegar o original, pego a cópia. Sorrio com os meus pensamentos e a vaca da Letycia nota.

– Tá rindo do que? - Reviro os olhos. - Nada. - Volto a olhar pra ele, e noto que ele só olha a Lily, tenho que chamar a atenção dele.

P O V Pietro

Subo as escadas, entro no quarto e vejo uma Fernanda jogada na cama. Entro devagarinho e me deito do lado dela, fico encarando o rosto dela por um tempinho, aqueles lábios rosados, aquele nariz afilado... Saio dos meus pensamentos e beijo seu nariz, ela cutuca como se fosse uma mosca que tinha pousado, beijo novamente só que mais demorado. Ela desperta e toma um susto e sai correndo pra o banheiro, caio na risada.

– Amor, assim não! - Ela grita do banheiro. - Eu tô descabelada. - Caio na gargalhada. Encosto na porta do banheiro.

– É assim que quero te ver todas as manhãs meu amor, tava linda! - Escuro a torneira desligar e a porta abrir. Vejo uma Fernanda de cabelos assentados e enxugando o rosto, com a boca bem avermelhada como se estivesse escovando os dentes.

– Você não presta. - Ela volta a deitar na cama toda estirada de barriga pra cima, deito do seu lado e suspiro. Depois de uns segundos calados, ela deita encima de mim e beija meu rosto todo, ela ri e deita no meu peito.

– Precisamos conversar. - Falo.

– Aham, precisamos conversar. - Ela me olha séria. - Quem é Carrie Anne? - Ela pergunta. E lá vamos nós!

(Fredd)


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Notas finais do capítulo

O que será que roala depois? Não deixem de ler, comentem!



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