22 escrita por Charlie


Capítulo 3
Chapter 3 - Holy crap, Brody that's you?


Notas iniciais do capítulo

Enjoy



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– Ahm... O que exatamente estamos fazendo hoje? – Tina perguntou erguendo a mão.

Eu estava completamente entediada. A primeira semana sendo professora era muito prazerosa, sabe mandar nas pessoas, ter autoridade. O segundo dia você basicamente não faz absolutamente nada e continua assim nos próximos dias, até que depois de uma semana você está completamente entediada, não havia preparado absolutamente nada, e tem uma asiática irritante pegando no seu pé. Por Merlin que eu coloquei ela o mais longe possível.

– Eu não sei... Ah, sei lá.

– Minha mãe não paga mais de 15 mil dólares pra que você me responda “sei lá”, eu preciso aprender alguma coisa! – Tina disse, visivelmente exaltada.

– Tina, o que exatamente você quer aprender em artes? Desenhar? Porque até onde eu saiba, você deveria aprender até o oitavo ano.

– Não é disso que eu estou me referindo. Sr. Davis esta nos ensinando sobre a história da arte. E tudo o que você faz é chegar na sala e ficar jogando Angry Birds!! – Fabray, respire. Apenas respire. Me levantei e fiquei em frente a minha mesa e os encarei.

– Vocês querem aprender algo sobre a história e os pintores. Certo. Sabe o que eles são hoje? Mortos! Apenas restos mortais. Não são mais importantes. Vocês, vocês precisam parar de se apegar com o que é velho e morto. Eles foram importantes? Sim, foram. Mas eles estão mortos! Existem pessoa que faziam a mesma coisa que eles, e são rejeitadas em galerias, porque mostrar a Monalisa parece muito mais interessante . Sendo que você pode pesquisar sobre essa maldita em qualquer momento na sua vida!! Ah, mas adivinha, sua opinião não é aceita pelos outros artistas, porque isso ter torna herege de uma religião que nem ao menos existe, sendo que AQUELES BASTARDOS FAZIAM A MESMA COISA!

– Com licença, Srta. Fabray. Mas já está na hora da aula de canto e digamos que estão um pouco atrasados, caso não se importe e vou leva-los. – Rachel Berry disse sorrindo. Quando ela havia entrado na minha sala. Por Deus, eu... Eu falei tanta besteira.

– Ahm... Claro, claro. Vão c-crianças. Nos vemos depois do almoço. – Berry riu e lançou um olhar em minha direção, junto de um lindo sorriso. E digamos que eu fiquei sem reação. Respirei fundo e sai para tomar um pouco de ar. Não tinha aulas naquele horário. Nunca gostei de história das artes, meu professor da faculdade me fez odiar essa matéria até no fundo da minha alma. Céus, que raiva!

– Como assim Lucy Quinn Fabray, está trabalhando na mesma escola que eu e nem ao menos me avisam? – Eu conheço essa voz... Mas.. Nah, não pode ser.

– Você? Mas, não...

– Você não vai me forçar dançar Justin Tumbelake pra você, aqui no meio do pátio, vai? – O homem alto, lindo de morrer disse, com um sorriso.

– Caramba! Brody! – E lá vai Quinn Fabray se jogar nos braços do seu antigo colega de quarto veterano e também melhor amigo. Por Deus, como ele cresceu.

– Você sumiu durante um mês e eu não tive noticias algumas sobre a minha Quinnie. Eu está pensando em ir te procurar. Juro. – Ele disse assim que nos soltamos do abraço. Eu ri.

– Eu fiquei um bom tempo sem usar tecnologias... Sem contar o fato de eu não ter dinheiro suficiente para pagar uma conexão banda larga, nem uma televisão a cabo. – Brody riu.

– Sr. Fabray cumpriu mesmo com o que ele disse.

– Ele é louco, já disse. Quer que eu saiba o que ele sofreu até chegar onde ele está. – Revirei os olhos.

– Se isso lhe serve de consolo, eu estou morando com Rachel e seu namorado, numa quitinete. Tendo que dormir num sofá duro. – Eu ri.

– Mas estando em três num...Numa quitinete se torna tudo mais barato...

– Sim, porque é uma quitinete! – Ele disse rindo. – Sem contar que Finn é excessivamente ciumento.

– Espera, quem é Finn?

– O treinador do time. E Rachel, caso você não saiba, é a diretora do coral, e das aulas de canto.

– Finn não é o cara que vive comendo enquanto os alunos treinam? – Brody assentiu.

– Esse mesmo. Por mais que eu ache Rachel linda, e ele muito descuidado, não faria isso com ele e porque Rachel é minha outra pequena, perdendo apenas para minha Little Quinnie. – Brody conseguia ser patético e fofo ao mesmo tempo quando queria.

– Você ainda se lembra disso J.Brod? – Ele riu. Olha, eu aconselho as pessoas não pedirem o porque desse apelidos, sabe, eu tenho vergonha da Quinn chapada e bêbada.

– Bons tempos... Mas enfim, como estão as aulas de artes?

– Como você adivinhou?

– Quinn Fabray em matemática não seria algo bom para os alunos. – Rimos.

– Ahm... Ótimas... Ok, extremamente chatas. Tem uma turma, com uma garota chamada Tina e tudo o que eu faço, ela precisa vir com um comentário desnecessário.

– Ela também é assim nas minhas aulas...Sou o coreógrafo oficial do New Directions. E co-diretor.

– Eu deveria imaginar.

Brody me convidou para darmos uma volta, até que chegasse o almoço, e assim se passaram ótimos minutos com o meu irmão-não irmão-mais velho. Sentia falta dele. Ele se formou dois anos antes de mim e Santana foi para meu dormitório. Santana foi minha amiga no colegial, por mais que ela tenha me fodido ( NÃO NESSE SENTIDO) várias e várias vezes, mas também sinto falta dela, mas voltando ao Brody. Éramos como... Sei lá, vivíamos juntos, ele me ajudou quando Puckermann foi para Los Angeles (mais pra frente, a história é explicada, não gosto de lembrar disso)... Ah, enfim, ele sempre esteve comigo. Conversávamos por Skype todos os dias, via telefone, até eu vir para Nova York e não ter mais dinheiro pra nada. De qualquer forma, meu emprego insatisfatório, está servindo para alguma coisa, no caso, eu encontrei meu melhor amigo, que ficava bêbado e me forçava dançar Justin Timbelake com ele. Nas aulas de dança da Srta. July fazia ela me deixar entrar e minha vida naquela época não era tão deprimente quanto agora.

No almoço, me sentei com Marley como de costume, ela me contou sobre as milhares de ofensas que Tina desferiu para minha pessoa, e comentou sobre o ataque de risos que Berry teve depois que saiu da minha sala. Normal.

– Você poderia nos orientar, sabe, no coral... Rachel e Brody são ótimos, mas eles pararam na Broadway, tudo é relacionada á Broadway. – Marley revirou os olhos.

– E o que te faz ter tanta certeza que eu não vou fazer Broadway se eu for para o coral?

– Qual é? Uma pessoa que tem a maior banca de hipster, cantar Broadway é algo muito estranho. – Eu ri, ela me acompanhou.

– Obrigada... Eu acho.

– Então, o que acha de falar com a Srta. Berry, sobre a sua entrada no clube do coral. – Marley me pediu com ar de esperançosa.

– Não sei... Eu nem conheço a Srta. Berry, e além do mais, eu nem canto tão bem assim.

– Como assim não canta tão bem?? Quinn, você cantou Call Me What You Want, na frente da sala e foi incrivelmente boa.

– Ainda sim.

– Por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor por favor....

– Desde quando você se tornou irritante? – Ela riu e corou.

– Só preciso que alguém mude de Broadway pra top 10 da Billboard... E sei lá, mude um pouco.

– Eu falo com Brody e eu te digo o que eu consigo entrar... Tudo para que você não se torne uma Tina da vida... – Marley riu.

E até que o coral não é uma má ideia... Até porque, as saias e vestidos da Srta. Berry não são tão comportados...APENAS DIZENDO.



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