Madeira e Prata escrita por Bells


Capítulo 18
06/07.08.2815 – Parte Um


Notas iniciais do capítulo

50 reviews!!!!!!!! Obrigada seus lindos!!!!



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Fola

Eu, Mac, e Ratsel ficamos parados sem reação enquanto meu pai sorria. Na verdade eu não fazia a menor ideia de quando havíamos fixado compromisso, e aparentemente Mac também não.

“No-noivo? Mas a senhorita já escolheu seu noivo?” Ratsel estava definitivamente desolado. Eu continuei sem ação, mas meu pai sabia exatamente o que dizer.

“Ela ainda não oficializou o compromisso, mas minha querida Artemisy acredita que o senhor Mac Foster será a escolha, então já o considero assim.”Ratsel assentiu e se virou para pegar uma fita a fim de tirar as medidas de Mac. Eu protestei um pouco a respeito, mas niguém pareceu ouvir.

No geral tivemos uma tarde bastante tranquila, claro que tanto eu quanto Ratsel estávamos um tanto sem graça. Mas fiquei viajando nos meus pensamentos sem sentido enquanto Mac experimentava várias e várias roupas. No final, quando ele finalmente escolheu alguns modelos, meu pai se preparou para pagá-las.

“Pai, você vai dar as roupas para o Mac... Foster?”

“Claro, eu tenho que deixar o meu futuro genro bem vestido, não acha?”

“Mas eu já disse que não vou casar...”

“Fola, não discuta, isso já é assunto encerrado!”

E assim, como se nada tivesse acontecido, ele terminou de pagar e entregou a sacola para Mac e me olhou sorrindo. “Filha, por que você não apresenta o castelo para o senhor Foster? Ele está no quarto de visitas LVII, leve-o para deixar as compras lá também.”

Respirei fundo, pensando em uma resposta atravessada para dar, mas sabia que não teria muito resultado, então simplesmente desisti e chamei Mac para me seguir, deixando meu pai na loja com um sorriso enorme estampado no rosto, e Ratsel um tanto decepcionado.

“Seu pai é um homem interessante...”

“É mesmo? Que bom que você acha.”

“E sua mãe também, e além de parecer uma boa mulher é bonita, assim como você.”

“Ótimo...”

“E esse castelo... Muito lindo também...”

“E você está louco para conhecer os segredos dele e voltar correndo pra contar pra matilha, não é mesmo?”

Nesse momento ele me parou e me segurou pelos ombros no meio do corredor, enquanto eu o olhava com a cara fechada, ele sustentava um olhar triste.

“Fola, não... Eu não estou aqui por isso... Eu estou aqui por você... Eu já disse isso...”

Eu virei o rosto e me desvencilhei de seu aperto dizendo com uma vez bem monótona:

“Vamos encontrar seu quarto.”

Continuamos andando, dessa vez em silencio, seguindo o caminho mais simples e que mostrasse menos coisas para ele, até encontrar o corredor dos hóspedes e o quarto onde ele estava.

“Chegamos, você pode ficar a vontade, eu vou para o meu quarto dormir agora.”

Já estava me virando para ir embora, deixando na porta quando ele entrou no quarto e me puxou pelo braço para ir com ele e então fechou a porta atrás de si, largando a sacola sobre a cama e sentando-se nela, me puxou para sentar ao seu lado.

“Acho que vai ser mais confortável conversar assim. Mais confortável que na caverna, com certeza.” Continuei de cara amarrada, olhando para ele, encarando seus profundos olhos verdes.

“Não estou a fim de conversar hoje.”

“Bom..” Ele olhou em volta procurando uma saída. “Podemos dormir então... Como fazíamos antes... Também vai ser mais confortável.”

“Você não entende que eu não quero ficar perto de você?!?!?!?!”

“E você não entende que isso é tudo o que eu mais quero?”

E ele não me deu tempo para responder nem nada, vendo que eu não me renderia tão cedo ou tão facilmente, ele me abraçou, me segurando pela cintura, e me beijando de forma tão leve e doce, mas ao mesmo tempo havia uma certa ansiedade, um forte desejo. Antes que eu pudesse resistir, ele já estava com seu corpo deitado sobre o meu, e meus braços estavam segurando seu pescoço firmemente. Apesar de todo o meu mal humor anterior, naquele instante, não havia outro lugar em que eu quisesse estar além de seus braços.

Percebendo que eu não ofereci nenhum tipo de resistência, seu lábios ficaram mais urgentes e eu permiti passagem para que sua língua, quente e macia, entrasse em contato com a minha. E para que ele entendesse que eu o queria tanto quanto ele me queria, segurei seus braços torneados com bastante força, o que o fez me segura mas firmemente e mais perto dele.

Foi então que de alguma maneira ele voltou a se sentar cama, provavelmente para começar a tirar a roupa, mas seu o contato de nossos corpos minha mente voltou a funcionar rapidamente e eu saí da cama em um salto, respirando rápido e ofegante. Ele levantou atrás e veio em minha direção, pronto para dar continuidade ao que estava acontecendo, mas eu dei um passo pra trás, me esquivando.

“Não... Se... Se você precisar de alguma coisa é só puxar essa cordinha e alguém da cozinha vem lhe ajudar.” Disse indicando a corda no canto do lado da porta, e logo em seguida, sem esperar para ver qual seria a sua reação eu corri de volta para o meu quarto, onde fiquei até anoitecer.



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Notas finais do capítulo

Então, que tal? Não me matem pelo jeito travadão da Fola!!!!!!



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