Acredite escrita por Natália Albuquerque


Capítulo 4
Capítulo 4 - Um cafuné




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Aula de matemática era perfeita para sonhar um pouco sobre ela mesma, aquela infinidade de números que não parava de aparecer na lousa. Ok, que aquela aula era sempre um saco! Por incrível que pareça era o incrível momento das pessoas calarem a boca.

Era totalmente estranho está falando assim. Por que onde estavam os pensamentos naquela hora? Mas... Existe um lugar, ou tempo exato para o pensamento está? “Ok, só tenho apenas cinquenta minutos para pensar sobre mim! Relaxe Anne... Relaxe...”. Pensava Anne nas horas vagas.

“Tenho certeza de uma coisa, eu sou maluca, isso é fato, seres humanos não tem sonho de outros”. Mas uma vez refletia Anne com sua profunda ignorância. Sonhava acordada em ter pensamentos de uma adolescente comum, com euforia, que desesperos. Ou simplesmente poder ter vários sonhos com ela na história. Mas não percebia que na história ela fazia parte. Fazia?

“Os sonhos, onde vão parar na minha cabeça, pertence a pessoas que eu conheço, espera aí, não é?” “Não sou uma deusa, que sabe da vida do mundo por sonhos“  “Ok, e minha vida, como é que fica?”

Sinal tocou hora da bagunça, dor de cabeça, achou melhor voltar para casa, sozinha mesmo.

Na rua andava meio cambaleada. O mato entre as pedras da calçada estavam gigantes, e gostava quando pisava naquele fofinho, seu pé estava com um calo, culpa de sua mãe que compra sapatos sem saber se vai ficar bom ou não.

Chegando a casa. As nuvens apareceram, “Porque não nublou enquanto estava na rua, aquele sol bem na minha cabeça que está doendo”. Reclamava Anne. Jogou a bolsa no canto da parede, e se jogou na cama jogando os sapatos para cima.

- Anne? O que está fazendo aqui? Não era para você estar na escola? – Apareceu sua mãe.

- Sabe o que é mãe? Estou morrendo de dor de cabeça, e achei melhor voltar para casa.

- Por que não pediu um remédio?

- Não faz efeito, mãe.

- Na próxima vez, me ligue. Pode ser que eu não esteja em casa, e não quero você sozinha em casa!

-Tá, tá, tá! Fecha a porta, por favor. – disse Anne

–Mãe? Trás um copo de água?

- ok.

Deitou-se. Cruzou os braços e colocou por trás da cabeça. Olhou para o teto e fechou os olhos. Imaginou aquela imensidão que é o céu, essa beleza intensa. Pensou em dar um nome para todos, sem saber que já existe. Com se ela fosse decorar todos.  Sua mãe trouxe a água. Engoliu rapidamente aquela água gelada, desceu rastejando no seu esôfago.

Selecionou os melhores filmes que havia em casa, e assistiu. Até a hora do almoço. Sua mãe tinha feito estrogonofe com arroz, adorava, só em pensar começava a salivar. Saiu correndo, quando ouviu sua mãe gritar: “O estrogonofe está na mesa!”.

Tocaram a campainha era a Mallu, querendo saber o que havia acontecido com Anne.

- Estava com muita dor de cabeça. – explicou Anne.

- É manha dela, Mallu. – entremeteu-se a mãe. – Não precisa se preocupar Mallu.

- Que ótimo que está bem, Anne.

- Vamos almoçar? – perguntou Anne.

Não tinha como Mallu recusar aquela beleza saborosa que a mãe de Anne tinha feito. Passaram a tarde conversando e fazendo os deveres de casa que Anne não havia anotado. Sua amiga voltou para casa no  começo da noite. E Anne foi logo dormindo.

Não deu para ouvir o galo cantar no sítio do seu avô, mas já dava pra saber que era hora de acordar, aqui na minha casa de cidade grande, mesmo. Levantou-se, e mal abriu os olhos, mas já sentiu o clarão do sol atravessando a cortina quebrada do seu quarto.

Jogou os braços para cima e estirou, girou o pescoço para um lado, e para o outro.  Estava mais ativa e acordada.

Era dia de caminhada com seu pai, andou até seu quarto, e ainda dormia, usava um tampão nos olhos, era ótimo para brincar de gato e rato.

Pensou em um jeito prático e cuidadoso para lhe acordar, fazendo cafuné da cabeça, os olhos abriram pesados, estavam vermelhos, o que mostrava que o sono lhe possuía. Com dificuldade falou:

-Senta aqui do meu lado e faz mais.

Anne deu uma gargalhada. Demoraram uns quarenta minutos para arrumassem. Seu pai aconselhou:

- Dá próxima vez me acorde apenas quando estiver pronta.

Desnecessário. 


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