A volta do herói escrita por Lih


Capítulo 5
Vai ser por bem ou por mau?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente há quanto tempo!
Eu disse que levaria algum tempo para postar, mas como hoje, aqui onde eu moro é feriado, resolvi terminar de escrever esse cap logo. Muito obrigada, vocês que me desejaram melhoras. Não estou completamente boa, mas já estou melhor.
E aqui está a conclusão da primeira parte da finc.



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Tão rápido quanto um inseto Shino adentrou a multidão indo em direção a espada de ouro.

Aiko era muito bom em persuadir pessoas a fazerem o que ele queria, mas não tinha o mesmo dom em se esquivar de ninjas ladrões de espadas. Shino tomou sua espada de forma tão ágil, que o rapaz dourado levou alguns minutos para perceber o que se passava.

-Não... Você trapaceou você... Minha espada, eu não posso. -O cara-de-sol se curvou em um ângulo estranho e de repente ele já não parecia mais tão brilhante.

-Você mesmo disse... às vezes nossos olhos nos enganam. Nós não trapaceamos.  –Shino falou e o outro pareceu não entender o que ele queria dizer. Então Hinata interrompeu.

-... Essa sua espada, ela faz alguma coisa com as pessoas, deixa elas confusas. Antes você disse “É proibido o uso de jutsos neste salão, está é a única regra.” Nós só estamos deixando as coisas mais justas. Sem jutsos pra nós, sem espada para você.

-Usar a espada para nos enganar foi uma grande tática. De alguma forma ela estava influenciando as respostas de Kiba... Mas uma vez uma pessoa me disse, quando se faz uma aposta você tem que bem especifico no que quer, caso o contrario você perde. Tente agora Kiba. –Kiba parecia impressionado com a atitude dos amigos, contudo foi em frente e levantou o copo de sua escolha. Para a não tão surpresa de Shino e Hinata, lá estava o cobiçado objeto de plástico vermelho.

-Aqui esta ela... Eu a encontrei... Eu ganhei. –A boca do garoto fazia um perfeito “O”. Hinata mentalmente comemorou. Sua dedução sobre a espada estar fazendo a bola sumir estava certa. Tecnicamente, não foi trapaça. Eles salvaram a cidade e mais importante, Akamaro de virar casaco de pele.

Shino realmente não imaginava que Aiko fosse se entregar sem lutar e ir embora para nunca mais voltar. Mas quando todos aqueles caras com laminas e cacetes apareceram seus olhos se arregalaram um pouco.

Os caras que ele chamou para o combate eram grandes, muito grades, seus braços eram do tamanho da coxa de Kiba, e tinham tatuagens aterrorizantes. Seus sorrisos eram tortos e seus olhares assassinos. Shino contou trinta só na linha de frente. Eles carregavam das mais diversas armas pontiagudas. Um deles passeava com uma clava que tinha cabo de lança e ponta de espada e alguns espinhos em torno de sua lamina. Ele poderia passar horas para decidir com qual parte da arma matar seu inimigo. Resumido, eles eram grandes, feios, assassinos e com armas mortalmente perigos.  

Pela historia que os aldeões contaram a Hinata o rapaz dourado nunca perdia uma aposta, mas, hoje, definitivamente a sorte não estava do seu lado. Os grandalhões na frente do trio de Konoha terem braços grandes e laminas afiadas não significava que sabiam usá-las. Kiba percebeu isso quando o primeiro investiu sozinho contra ele tentando esmagar sua cabeça com seu martelo gigante. Kiba apenas deu um passo para a esquerda e em vez de sua cabeça, o grandalhão acertou uma mesa. Kiba poderia ter ficado parado e mesmo assim ele ainda não o assertaria.

-Corte no orçamento? –Kiba perguntou sarcástico para Aiko.

-Seus idiotas o que estão esperando, ataquem. –Aiko estava totalmente vermelho e com os olhos em chamas. Não se parecia nem um pouco com o homem que influenciou dois irmãos a matarem um ao outro.

-Eu fico com os da esquerda, vocês pegam os da direita. –Balbuciou Shino.

-Por que nós não fazemos ao contrario? –O humor de Kiba havia mudado, e ele não sabia por que não conseguia para de fazer piadas sarcásticas idiotas. Talvez só felicidade por saber que seu calzinho não viraria casaco de pele.

Os três nem precisaram usar suas habilidades ninjas para vencer. Os grandalhões não tinham sincronia e seu trabalho de equipe era terrível. A batalha foi mais ou menos assim: Hinata derrubava um grandalhão com espada, outro com clava vinha a suas costas, tentando arrebatá-la sem sucesso e assim sucessivamente. A maior dificuldade da batalha foi o número de inimigos, sempre que um era derrubado mais três tomavam seu lugar.  

Quando o chão ficou cheio de caras grandes e inconscientes os ninjas não podiam dizer que não tinha nenhum arranhão, suas mãos estavam vermelhas e inchadas por causa de tantos socos sucessivos dados. Eles podiam ser grandes e feios, mas estavam apenas cumprindo ordens, não mereciam morrer.

A imagem que Shino tinha de Aiko foi decaído a cada tropeço que ele dava enquanto corria. O homem que antes tinha uma postura elegante e altista agora tropeçava-nos próprios pés. Ele tentava correr até a porta, em uma vergonhosa tentativa de fugir. Shino fez uma nota mental em sua cabeça: A espada além de confundir as pessoas que apostavam contra ele aumentava sua confiança, como se sugasse das pessoas e desse a Aiko. Ele estava sentindo isso enquanto segurava a lamina de ouro. Sentia a confiança e poder de seu inimigo vindo para ele. Cada músculo de seu corpo explodia em confiança e poder. Mas era confiança e poder ruim, do tipo que faz você se achar melhor que os outros. Inconscientemente Shino arqueou sua cabeça e peito e pelo reflexo de uma das maquinas, viu que adquiriu a mesma postura de Aiko. Temendo perder a cabeça e virar um homem dourado lunático, Shino invocou uma camada de insetos e ordenou que eles envolvessem a espada e a guardou em sua mochila.

-Vamos pega-lo agora ou o deixamos correr mais um pouco? –Perguntou Kiba ainda com seu humor sarcástico.

-Não, vamos deixar, vejas os rotos das pessoas. Eles estão gostando do espetáculo. –Shino mais uma vez deduziu que quando envolveu a espada com seus insetos, também anulou o efeito da espada sob as pessoas da cidade. Os aldeões riam e atiravam coisas em Aiko. Aos poucos elas se lembraram de quanto odiavam Aiko e esse cassino, pois passaram a se ocupar em destruir o lugar.

Enquanto os moradores da vila destruíam o palácio dos jogos, Kiba, Shino e Hinata seguiram Aiko, que agora corria desesperadamente em direção ao centro da cidade tentando se desviar de copos voadores.

Kiba percebeu que ele ia em direção a grande estátua que ele viu mais cedo.  Ele cambaleou até o local com suor escorrendo por seu rosto. O cara-de-sol caiu aos pés do grande monumento de ouro. Ajoelhou-se e balbuciava coisas como se estivesse suplicando por algo.

-Ó grande lod Mann, eu suplico vossa ajuda, essa pessoas mancharam vossa imagem, cuspiram em vossa mão. Elas merecem perecer. Envia-me a luz de seu ouro. Vingue-se. Eu suplico. Tu pediste um tributo e elas negaram. Tome seu sacrifício.  – A voz de Aiko soava mais desesperada à proporção que os ninjas se aproximavam. Ele parecia um louco, gritando para o ar, encolhido no chão como se a qualquer momento um raio pudesse cair. – lod Mann, tu és o príncipe do dinheiro, da ganância e do rancor. Devorador de almas, e o terceiro dos sete, ajudem-me. –Um ato desesperado pensou Shino quando o próprio menino dourado já parecia descrente de suas palavras. –Lord Mann, por Daikoku eu o invoco. –Aiko puxou uma lamina de suas vestes e cortou a se próprio, derramando sague sobre a estatua em seguida fez alguns selos com a mão, o que surpreendeu os ninjas de Konoha.

No primeiro momento nada aconteceu, somente a respiração ofegande de aiko podia ser ouvida, então a estátua de ouro explodiu em poeira dourada e por alguns segundos tudo o que se podia ver era um grande vulto pairando pelo ar. Quando a poeira se dicipou o que se viu fez todos os presentes ali recuarem, até mesmo Aiko pareceu surpreso.

O enorme passaro que antes era sustentado pela estatua agora voava com sua proprias assas. Suas penas em ouro negro agora pareciam mais reais e perigosas, seus olhos incrustados com diamantes em vemelho sangue pareciam pedir por sangue. Shino não tinha observado da primeira vez, mas suas garras eram tão afiadas quanto seus dentes.

A criatura varreu todo o territorio, como se estivesse procurando por sua presa. Aiko a saudou, mas ela o ingnorou e partiu em direção a Kiba e Akamaro. Durante seu percuço em direção a dupla Inukuza a criatura foi atingida por Kunais explosivas atiradas por Hinata, mas ingnorou e continuou seu caminho.

-Kunais e ataque fisicos não vão funcionar, a pele é muito dura, -Constatou Hinata.

-Isso não é bom.

A ave gingante dava voos razantes em Akamero e Kiba enquanto os dois tentavam ataca-la. Eles tentaram varias taticas, mas nada perfurava a pele da criatura. Por fim tudo o que lhes restou foi tentar defender-se das garras da criatura.

-Não podemos ficar assim pra sempre. –Kiba estava arfando e seu coração batia desconpassadamente, ele tinha uma senssação desagravel nas entranhas como se previsse algo ruim. Apesar de estar cansado e com arranhões por todo o corpo, Kiba estava feliz pelo abutre de ouro gigante ingnorar os aldões que se aglomeraram em torno do local para ver a luta.

-Eu sei! Eu e Hinata vamos tentar distrai-lo, você e Akamoro ataquem. Esta vendo a junta  na pata da coisa? Quem sabe se você bater bem forte lá ela não desmorona. –Shino apontava para o que parecia ser os joelhos da coisa. Geralmente a fraqueza de coisas grandes eram os joelhos.

-Certo! Vamos Akamaro! –Shino e Hinata usaram uma combinação de insetos e kunais explosivas e conseguiram trazer a coisa para o chão. Assim que a criatura alcansou o chão Kiba e akamoro investiram contra a propría usando seu ataque combinado. Tudo o que conseguiram foi um galo na cabeça e deixar a ave mais brava.

-Droga! Não funcionou... –Kiba gritou para seus amigos que se encontravam do lado oposto.

-Vamos tentar mais uma vez... Veja, ela ficou confusa. –Hinata apontou. Realmente a criatura havia vacilado um pouco, balançando a cabeça como se não estivesse enchergando direito. Mas foi por pouco tempo, logo ela já estava de pé levantando voo.

-Ok! Vamos derrubar essa galinha gigante. –Os três se lançaram contra a ave em uma mistura de kunais, insetos e muitas esplosões. Passaram a investir contra a criatura consecultivamente. Foi em uma dessa investidas que a criatura alssou voo um pouco mais alto e mergulhou para baixo em uma velocidade incrivel. Tão veloz que Akamaro não teve tempo para desviar do ataque. O cão foi atingido em cheio, a criatura perfurou sua barriga com as garras e o levou para cima. Aiko que estava escondido atrás de alguns escombros soltou uma risada diabolica, gritando coisas como “Lord Mann não aceita ser enganado” e “Ele veio em busca de seu tributo”.

-O estômago dele foi dilacerado. -Hinata que observava a batalha atraves de seu doujutso constatou.

-A-Kamaro... -Kiba estava paralisado, não mechia nem os propríos olhos, como se estivesse digerindo o acontecido. Ele sempre demonstrou ser forte, mas agora  não se importava, grossas lagrimas caiam de seus olhos. Ele não podia acreditar.

-Eu te avisei Kiba Inukuza, você sempre estará atrasado... Você até pôde ter me enganado, mas lord mann, Daikoku não aceita derrota. Este sería o destino de seu cão se você seguisse com a aposta. Este é o destino de seu cão agora, junto com o seu, dos seus amigos e de Konoha. –Aiko não estava sob posse da espada, mas sua voz pnetrou em cada célula do corpo de Kiba e ele se sentiu inutil. O rapaz dourado tinha razão aquela galinha gigante iria mata-los,eles não seriam capazes de prosseguir na missão e a vila seria destruida. Ele foi burro em colocar a vida de seus amigos em risco. Ele deveria ter ido embora dessa cidade assim que pôs os pés naquele hotel e viu aquele homem morrer.  –Eu ainda te pergunto Kiba. Sacrifício. Você estaria disposto a fazer um? Eu te disse mais cedo que você nunca pode ter tudo o que quer. Quando se deseja muito uma coisa tem que se abrir mão de algo... Em uma briga você nunca ganha tudo que quer, e perde muito mais do que imagina. Porém, Toda moeda tem cara e coroa. Quase tudo que pode ser feito pode ser desfeito. Eu repito. Você estaria disposto a fazer um sacrifico?

-Um sacrifício...? –Kiba não conseguia enxergar seus amigos sendo atacados, tudo que ele via era Akamaro jogado no chão, gemendo. Sua pele rasgada, alguns de seus órgãos regurgitando para fora. Seus olhos lutavam para não fecharem.

- Sim. Uma morte em troca de uma vida. –O brilho nos olhos de Aiko voltou, junto de seu sorriso sínico.

-C-como assim? –Kiba sabia do que o cara-de-sol falava, mas precisava ouvir para acreditar.

-Você sede sua alma a lord Mann, ele lhe devolve a vida de seu cão.

-Eu tenho que morrer... –As mão do rapaz estavam tremulas e ele quase não conseguia respirar como se sua vida estivesse esvaindo-se de seus pulmões. –Para Akamaro viver... Eu aceito.

- Certo! Venha aproxime-se...

-Kiba, não! –Hinata tentou intervir, mas sua voz ficou perdida no rugido da ave de ouro.

-Um pouco de sangue... Tome essa Kunai e me dê um pouco de seu sangue. –Kiba fez o que lhe foi mandado. Pronto agora não tinha volta, ele iria morrer, mas se fosse por Akamaro ele não se importaria. Ele esperou sentir as pernas bambas e coração mais pesado, porém a única coisa a acontecer foram às feridas de Akamaro fecharem-se instantaneamente e ele voltar a respirar, um sorriso brotou no rosto de Kiba.

-O quê? Daikoku não pode fazer isso comigo, é contra as leis...Eu fui seu servo, fui leal a você, até o fim. Daikoku não pode fazer isso comigo  –A boca de Aiko curvou-se em um ângulo estranho. Sua espresão diabólica e surpresa, assustou Kiba.

A ave que lutava com os insetos de Shino alterou sua rota, avançando em direção ao rapaz dourado e o agarrando assim como fez com Akamaro. No momento em que os olhos de Kiba cruzaram-se com os diamantes vermelhos do abutre ele pode ouvir uma voz aguda e autoritária em sua cabeça.

- Cara ou coroa, Kiba? Uma morte em troca de uma vida.Eu lhe disse que você não conseguiria sem mim . Seis meses,é o que você tem. Seis meses de tormento.

A ave foi para cima com Aiko em suas garras, eles esperaram que ela voltasse, mas ela não voltou, juntamente com Aiko. O único sinal de que alguma vez uma ave gigante de ouro esteve ali eram as enormes crateras que foram deixadas pela luta.

[...]

Quando não estavam enfeitissadas por uma espada mágica as pessoas daquela vila eram bem simpáticas. Elas os recolheram, cuidaram de seus ferimentos e lhes deram comida e não paravam de agradecer. Depois de descansar e dar um longo abraço em Akamaro, Kiba contou aos amigos o que havia acontecido, ocultando a parte da voz em sua cabeça lhe dizendo que ele tinha seis meses.Ele não tinha entendido aquilo e não queria assustar os amigos. Ele disse que aceitou ceder a vida, mas em vez de morrer, Aiko se foi misteriosamente. Logo após Kiba terminar de falar Shino mostrou uma bainha, a mesma que estava antes junto a estátua. Ele explicou que a bainha anulava os efeitos da espada e a mantinha protegida.

Juntos, eles decidiram que levariam a espada para Konoha, para que pudesse ser estudada. Kiba, Shino e Hinata estavam cheios de duvidas no momento, mas de uma coisa eles tinha certeza, não queriam ficar mais nenhum minuto naquele lugar. Amanhã, assim que o sol saísse eles levantariam acampamento e sairiam em busca de Naruto.


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Notas finais do capítulo

Pessoas, minhas sinceras desculpas pelos possíveis erros no texto, é que meu fiel revisor me abandonou nesse cap, vou tentar dar um jeito nisso depois, ok?
Estou pensando em fazer um bônus, já estou trabalhando na idéia. Só avisando mesmo.
Falando em trabalhar... Que tal alguém começar a trabalhar em uma recomendação? Estou pedindo demais? Fiquem à-vontade.
Agora, algo que eu peço. Leitores fantasmas, por favor, apresentem-se o que é que custa a pessoa comentar um OK ou um gostei? Vamos lá gente não custa nada.