Quando Os Mortos Andam. escrita por DIAMANTE VERMELHO


Capítulo 1
Histórias que o governo tenta esconder.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo, espero que gostem e por favor comentem assim eu sei que tem alguém lendo e isso me motiva a continuar a escrever e fazer aventuras e capítulos mais interessantes! Desculpem qualquer erro ortográfico.



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- A companhia de viagens aéreas The Time agradece a preferência e deseja a todos uma boa viagem. - O piloto do avião deu seus comprimentos.

            O Sr. Gunter não estava se sentindo bem desde que foi mordido por um "cachorro" 3 horas antes da viagem de avião até Dallas. Ele se lembra de ter tirado as malas para a viagem de dentro da casa e estava colocando-as dentro do porta-malas do carro quando ouviu um barulho estranho atrás da casa, ele foi ver o que estava acontecendo e visto que estava de noite não conseguia enxergar muito bem o que tinha de errado. Sr. Gunter apenas lembra-se que o tal cachorro o mordeu na perna e saiu correndo, não parecia realmente um cachorro, mas o que mais poderia ser? 

            Como o Sr. Gunter tinha alguns conhecimentos em primeiros socorros ele entrou na casa e foi limpar a mordida. Ele foi até o armário do banheiro pegou a maleta de primeiros socorros e sentou-se no sofá da sala. Examinando o ferimento ele viu que era muito estranho e tinha marcas de dentes. "Certamente é do maldito cão", pensou Sr. Gunter. Ele limpou o ferimento, colocou uma bandagem, trocou a calça rasgada e correu para o carro, ele não tinha tempo de ir até o hospital, afinal tinha uma viagem de negócios e iria perder o vôo, resolveu ir ao hospital quando chegasse a Dallas.

            -Aeromoça, você teria um copo de água? - Pediu o Sr. Gunter.

            -Obviamente senhor, um momento. -Respondeu educadamente a moça de cabelos louros presos. 

            Sr. Gunter não estava se sentindo bem, ele analisou a ferida abrindo um pouco a bandagem, a ferida estava muito estranha, sem coloração, porém doía muito.

             -Aqui está sua água. -Avisou a aeromoça loira com batom vermelho nos lábios.

             -Quanto tempo até chegarmos a Dallas? -Perguntou um senhor impaciente na poltrona do outro lado do corredor.

             -Apenas mais meia hora senhor. -Respondeu a mulher.

             Passados dez minutos o Sr. Gunter parecia que iria desmaiar, estava muito mal e com tremores. Ele se levantou e foi até o banheiro do avião e se olhou no espelho. Estava suando e seu rosto parecia enjoado, mas ele não estava assim, apenas estava com tremores, suor e uma dor aguda começou nas suas articulações. Cinco minutos depois ele acordou e se viu deparado caído no chão do banheiro, minutos depois de acordar ele tentou se levantar abriu a porta, mas caiu no chão novamente, o Sr. Gunter estava “morto”.

            A aeromoça foi ver o que tinha acontecido ao passageiro que tinha ido ao banheiro e não saiu mais de lá, ao empurrar a porta ela se deparou com o homem. Ele não era mais o mesmo e ao tentar se aproximar o homem a atacou. Ele caiu por cima dela e ela agarrou seus braços e gritava:

              -Senhor, por favor, pare, pare! - Repetia a moça.

             Isso jamais funcionaria, o homem estava descontrolado e mordeu o braço da mulher de lábios vermelhos. O sangue escorreu e enquanto ela gritava vários passageiros no avião se levantaram e duas aeromoças foram ajudar a mulher que sangrava no chão. O Sr. Gunter soltava ruídos estranhos e mordeu o tórax da mulher que estava jogada no chão ensangüentada e gritando de dor e medo. Um homem que estava na primeira fileira se levantou e praticamente jogou o homem que tinha mordido a mulher para longe. O Sr. Gunter soltava grunhidos e estava coberto de sangue, ele se levantou e tentou correr até o homem que o jogou longe, e mordeu a mão do homem que tentou se proteger. O homem vacilou e caiu no chão, isso foi uma brecha para o Sr. Gunter atacar, e ele atacou. Mordeu o braço e a face do homem que o tinha jogado para longe. Ele atacava o homem e comia sua carne sem pestanejar. Todos estavam apavorados gritando e algumas senhoras no ultimo banco choravam e oravam. Ninguém sabe muito bem o que aconteceu a seguir, mas a mulher que foi atacada tinha desmaiado e homem estava totalmente dilacerado e desfigurado. O homem carnívoro atacou uma mulher que estava praticamente ao seu lado e não se tem registro do que aconteceu dentro do avião, apenas sabe-se que o carnívoro conseguiu entrar na cabine  do piloto e atacou o pobre velho. Cinco minutos depois de atacar o piloto o avião caiu próximo a Dallas. Alguns civis relatam ver o avião cair e acontecer uma explosão uns dez minutos depois da queda. Sem sobreviventes. 

            O governo sabia que o avião tinha caído, mas não tinha muita idéia do porque, apenas sabiam que um homem carnívoro atacou algumas pessoas dentro do avião.

            -Secretário, você tem alguma idéia do que pode ter acontecido naquele avião? –Perguntou o primeiro ministro querendo mais informações.

            -Talvez ele não tenha, mas eu tenho. –Disse um homem fardado que tinha acabado de entrar pela porta com cara seria e pose de importante.

            -E quem seria o senhor? –Perguntou o primeiro ministro.

            -Sou porta-voz e um dos diretores do Centro Secreto de Pesquisas de Doenças. –Respondeu o homem com postura.

            -Senhores, será que vocês podem se retirar da sala e deixar apenas eu, o Sr. Beck e o este senhor que acabou de entrar? –Perguntou o primeiro ministro.

            Todos se retiraram e as únicas pessoas na sala naquele momento eram o primeiro ministro, o secretario e o misterioso homem que acabara de entrar na sala do congresso.

            -Pode me explicar o que esta acontecendo Sr...

            -Sr. Dellacour. –Apresentou-se o homem misterioso.

            -Então Sr. Dellacour, o que está acontecendo realmente? Tenho recebido documentos com historias muito estranhas sobre ataques e mutações. Essa noite caiu um avião perto de Dallas, ontem uma escola foi tomada por algumas crianças carnívoras atacando uma as outras e no mesmo dia um hospital teve que ser barrado porque alguns pacientes estavam se atacando também. As pessoas que atacaram umas as outras foram levadas e sei lá eu o que o governo fez com elas. Explique-me o que esta acontecendo, isso é uma doença? Uma nova droga? –Perguntou o primeiro ministro.

            O secretário estava parado com os braços apoiados no encosto da cadeira com os olhos arregalados e a boca um pouco aberta.

            -O Centro Secreto de Pesquisas de Doenças está pesquisando isso, pegamos algumas dessas pessoas carnívoras que atacam as outras e fizemos pequenos testes. Os primeiros médicos que cuidaram do caso foram atacados e transformados em carnívoros loucos também. Depois foi adaptado medidas de segurança, mas está tudo um caos. Não se sabe ao certo o que é apenas sabe-se que e um vírus de mutação. – Disse o homem sério. – Primeiro ministro, creio que estamos quase entrando em guerra e se os civis começarem a se transformar, iremos todos morrer. Desde os Estados Unidos até o mundo inteiro.

            -Temos que armar postos para os civis e colocar todos em alerta! –Disse o secretario que estava branco.

            -Não podemos criar caos. Essas histórias que ouviram de taques em escolas e aviões não é nada perto do que esta acontecendo agora. Em quase todas as cidades existem pessoas infectadas e esses vírus esta se espalhando. Temos que criar uma colônia a salvo para quem é saudável e acima de tudo, descobrir a cura. –Disse o Sr. Dellacour.

            -O presidente já sabe? –Perguntou o primeiro ministro.

            -Ele esta morto. –Respondeu o homem.

            -Como assim o presidente esta morto? –Amedrontou-se o primeiro ministro.

            -Ele e o vice-presidente foram atacados e mortos depois de vários tiros, um na cabeça e eles morreram. –Contou o Sr. Dellacour. –O Sr. É o presidente agora.

            -São zumbies. –Murmurou o secretario o Sr. Dellacour apenas o encarou e confirmou com a cabeça.

            -Mas eu não... –O primeiro ministro não sabia o que responder.

            -Temos que tomar providências, o senhor pode me acompanhar? –Perguntou o Sr. Dellacour.

            O primeiro ministro não sabia o que fazer, o primeiro passo era montar lugares seguros para que as pessoas saudáveis chegassem ate la e permanecessem até esses seres infectados serem destruídos, mas como tantas pessoas iriam ser abrigadas? E onde? A cada dia que passava mais casos eram registrados e tudo estava virando um caos. A cada dia funcionários de dentro do governo eram mortos, ou melhor, mortos e infectados. Tudo estava perdido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e se gostaram não deixem de marcar como lendo, deixar uma review e mostrar para os amigos!
Só a review ja vai me deixar feliz o suficiente. Obrigada a todos!