Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! 2 escrita por Susana


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Hoje tenho de ser bem rápida então: Boa leitura.



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POV ( Vocês conhecem-no)

Estava aborrecido sem fazer nada. Não acontecia nada de emocionante à mais de duas décadas.

Vocês devem-se estar a perguntar quem sou eu e o que interesso, afinal vocês querem saber da Eva, mas se a autora está a escrever com o meu ponto de vista é porque é importante! E sobre quem sou saberão daqui a pouco que é para causar mais emoção, ahahhaha.

Como eu estava a dizer eu estava muitíssimo entediado, quando o meu caro Rafaelo aparece.

- Deixem-me entrar! - ele estava exaltado porque não o deixavam atravessar as portas do grande salão.

- Deixem-o! - ordenei.

Então ele entrou acompanhado de uma humana loira com uns grandes olhos azuis, bonita tenho que dizê-lo, porém muito magrinha.

Porque é que ele trazia uma humana com ele? Ele só lhes achava piada enquanto petiscos... Deixei um ar de interrogação a pairar no ar.

- Ela tem o cheiro dos Cullen. - esclareceu-me de imediato com um sorriso sádico.

Ele estava a tentar ganhar pontos perto de mim. Não digo que ele não era uma vampiro útil, mas detesto quando me tentam dar graxa...

Fiz um gesto com a mão para ele prosseguir, dando a entender que aquilo não chegava, apesar de não precisar de mais nenhum motivo para ficar com ela.

- Só que há uma nova regra para os clãs não excederem os 10 elementos e como todos sabem os Cullen já são 11 a contar com aquele lobo e a sua cria. Não é assim, Aros?

Sorri e assenti.

Estiquei a mão indicando que queria a menina. Ele arrastou-a até mim e peguei-lhe na mão, sendo automaticamente invadido por todos os pensamentos daquele frágil ser.

Fiquei com pena quando vi como a mãe a tratava, mas ao mesmo tempo era interessante ver como ela havia resistido durante tanto tempo àquela agressão psicológica e física.

Então vi os Cullen e como eles apareceram na sua vida. O livro que ela havia lido com a história de Crystal, quando conheceu o Mathew, quando conheceu o resto da família... Mas o mais interessante foi quando conheceu os outros dois lobos, os imprintings de Crystal... Eles tinham imprintings por ela também... Eles chamaram-lhe Crystal... Os próprios Cullen achavam que ela era a reencarnação de Crystal...

Afinal ela sempre seria minha!!

- Então eles estão só a tentar substituir a Crystal contigo, mas nem parece estar a resultar, visto eles não te tratarem como uma verdadeira filha, assim como faziam como ela. Mas não te preocupes, aqui temos lugar para ti, na nossa família! Serás uma Volturi! - sorri triunfante – Marcus, Caius! - chamei por eles.

Segundos depois eles estavam a entrar pela porta a dentro.

- Meus irmãos, qual de nós terá a honra de transformar a bela Eva?

Trocámos olhares por breves momentos, porque nunca tinha existido uma verdadeira decisão a tomar, eu queria fazê-lo e nenhum dos meus irmãos iria-me contradizer.

- Então serás uma das minhas criações!

- Não! - ela disse firme.

- Ele não te perguntou nada. - disse Caius.

POV Eva

Três dias de angústia, dor e medo deixaram-me na condição de monstro.

Eu não queria mais saber de quem era, porque depois da transformação senti-me melhor do que alguma vez me tinha sentido e quando fui pela primeira vez à caça, quando pela primeira vez matei, senti-me mais poderosa do que nunca.

Andava a treinar os meus dons, sim porque eu tinha dons. Eu conseguia passar por humana, sendo como uma agente infiltrada. Os meus olhos continuavam azuis e eu dormia, o que era muito estranho, além disso a minha pele não brilhava ao sol.

Jane era como a minha tutora que me ajudava a adaptar-me a esta nova vida.

Naquele dia eu ia caçar, porque estava sedenta e decidi perguntar à Jane se ela queria ir comigo.

Procurei por todo o palácio (é assim que chamávamos ao edifício dos Volturi), só faltava o salão principal. Então foi aí que o que ouvi mudou tudo, para sempre.

- Já se passaram 5 meses e os Cullen nem sequer desconfiam de nada! - disse Aros – Afinal eu ganhei! Ela é minha! A Crystal é minha! Não interessa que seja uma outra reencarnação!

E, então eu própria ainda não sei bem o que aconteceu. De repente já não era só eu, já não era apenas a Eva, eu era a Eva e a Crystal.

As imagens da batalha começaram a inundar-me a cabeça, seguidas por muitas outras. Apenas tive tempo de me arrastar para os meus aposentos, antes de ser totalmente possuída pelas memórias que jorravam da minha mente.

Flashbacks on

“A caminho para Seattle a chuva tornasse mais intensa e o meu pai começa a desacelarar, porém eu imploro-lhe que acelere e ele faz-me a vontade.

De repente só oiço o som das rodas a derrapar e apago.”

“Só podiam estar a brincar comigo!

– Carlisle Cullen?? AH, AH, AH, AH. Está a brincar certo?

– Não - ele respondeu, parecendo perceber o porquê da minha duvida, o que só me mostrava que ele era um impostor.

– O quê! Clarrrroooooo que sim! O senhor está é doido - não me conseguia controlar, e a minha voz estava a ficar muito esganiçada- E esta senhora é a Esme Cullen uma vam....

Calei-me ao ver que ela acenava afirmativamente.

Ok eles eram doidos, eu tinha que sair dali o mais depressa possivel, eles puderiam tentar drenar o meu sangue...”



“Uma baixinha veio a correr para mim.

–Bom gosto, também adoro esse vestido.

A sério? Estava no meio de uma sala desconhecida, rodeada por pessoas desconhecidas, exeptoos supostos Carlisle, Esme e Edward, e é isto que me dizem, que gostam do vestido que estou a usar?

–Olá para ti, também. Sim estou bem e sim apreciava muito que me dissessem onde estou.- disse cheia de sarcásmo, olhando para todos á espera de uma resposta.

–Olá Crystal, nós estamos em Inglaterra, mais precisamente, nos subúrbios de Londres.- disse o suposto Carlisle, esperem eu estava onde???????????

–Ele não é o "suposto" Carlisle, é mesmo o Carlisle. E antes que também aches que eu sou o "suposto" Edward, eu sou o verdadeiro Edward...- disse o rapaz da cara de prisão de ventre, com um olhar que dizia " Eu não gosto de ti, por isso não tornes as coisas mais dificeis".

Ele não disse mais nada portanto deduzi que ele não tinha conseguido ler os meus pensamentos.

Bem e seu pensar de uma maneira mais intensa?

Cá vai: " Bem eu também não gosto de ti, não é nada de pessoal, mas não gosto de cornos com cara de prisão de ventre, não fazem mesmo nada o meu estilo..."

Ele rugiu e saltou-me em cima. Sim, ele desta vez leu-me a mente, KKKK.”



“Então a porta abriu-se e entraram uma rapariga, que se notava ser índia como Jacob e um rapaz.

Quem era ele? Porque é que ele era tão bonito? Será que ele tem namorada?

Estes pensamentos tomaram de assalto a minha cabeça, assim que o vi. Mas ele era um lobo, tinha a certeza, apesar de apenas a rapariga cheirar a cão…

Porra Crystal! O que se passa contigo????????”

“– Bem, existe uma lenda na minha tribo… – ele olhava-me agora de uma maneira muito intensa com aqueles olhos castanhos, escuros – … sobre o primeiro Alfa da primeira alcateia da tribo, ele apaixonou-se três vezes mas…

– A terceira mulher foi o seu imprinting, então deixou-se envelhecer com ela e apareceram vampiros, e ela sacrificou-se e…morreu – falei muito depressa.

Ele olhou-me espantado e eu sorri-lhe e disse ironicamente:

– Também li os livros e vi os filmes.

E, num daqueles momentos espontâneos em que se esquece todos os problemas da nossa vida, gargalhámos os dois de uma maneira bem agradável.

Então caí na realidade, porque é que aquela história interessava para a nossa conversa?

Ele não podia estar a querer dizer que eu era o seu imprinting…

Oh, esqueçam, isso era impossível, afinal eu era uma vampira e ele um lobo, e todos sabem que os vampiros e os lobos são inimigos mortais.

– Crystal, tu és o meu imprinting. – ele disse de rajada.

Oh drama! Só podem estar a brincar comigo!”

“- Bom dia, princesa.

(Sim eu dormia…eu era uma vampira bem diferente, eu sei…)

Ai era tão bom acordar com Seth me chamando e beijando-me de uma maneira bem carinhosa. E não, nós não tínhamos dormido juntos, de facto nenhum dos homens daquela casa o deixaria dormir comigo, até Edward andava numa de super protector comigo…”

“- Só me levanto se me deres muitos beijos, caso contrário…- ele interrompeu-me, beijando-me.

Sabem que mais, eu era uma vampira e ele um lobo mas éramos perfeitos um para o outro. A sua pele quente em contacto com a minha fria causava uma sensação tão boa que nem parecia real.

Os nossos beijos estavam a tornar-se mais intensos, eu queria mais dele, daquele toque, comecei a puxá-lo para a cama. Ele ainda estava ajoelhado ao lado da cama.

Ele não ofereceu resistência, e quando dei por ela, eu já estava a tirar-lhe a t-shirt. Ai, aqueles músculos bem definidos eram o meu paraíso, eu estava deliciada ao ver o corpo dele. Isto não quer dizer que nunca o tivesse visto sem camisola, mas nunca o tinha visto assim numa situação tão íntima e intensa…

Eu comecei a beijar os seus músculos, mas ele nem me deixou divertir e arrancou-me a camisa de dormir, começando a beijar-me por todo o corpo.

Eu estava a entrar em delírio com cada um daqueles beijos, com cada um daqueles toques…

- Crystal, vai tomar banho e arranjar-te…- era Alice, ainda bem que ela não tinha entrado…- …e Seth suponho que seja melhor ires tomar um banho de água fria antes de desceres, ahahahahhahahahaha.”

“Percorri a sala com o olhar e quando o olhar dele se cruzou com o meu, eu reconheci aquela sensação…

Não podia estará a acontecer isto comigo, não outra vez…

Só podiam estar a BRINCAR COMIGO!

Tirem-me deste filme, por favor…”

“- Ah, agora é a nossa vez! – disse Emment quando Paul vinha na minha direcção.

Rose entregou-me um envelope.

Eu olhei admirada para o que ela me havia dado. Nós tínhamos falado e ela tinha-me dito que me iria oferecer uma mota de alta cilindrada.

Abri o envelope e fiquei eufórica ao ver o que lá estava dentro. Abracei-me a eles e gritei, muito histérica:

- Eu adoro-vos, eu adoro-vos, eu sempre quis fazer uma viagem pela Europa!!!

- Ainda bem que gostaste, eu sei que te tinha dito que te iria dar…

- Isto é ainda melhor! – interrompi-a – Mas posso ir sozinha?

Rose olhou para Carlisle e este acenou-lhe afirmativamente.

Ela sorriu-me e disse:

- Quando comprámos duas passagens pensámos que quererias levar Seth contigo, mas se quiseres fazer esta viagem sozinha, podes fazê-lo. Todos nós já percebemos que já estás totalmente controlada, por isso…

Eu estava totalmente eufórica e não controlada naquele momento, kkk

- Ah! Vocês são os maiores!

- É, sempre me orgulhei da minha constituição física.”

“- Vocês conhecem-se à muito tempo? – perguntei directamente a Seth, mas foi ela que me respondeu.

-Desde de crianças, estamos noivos perante a nossa tribo. – disse Savana, que continuava com o seu sorriso cínico na cara.

Eu não podia ter ouvido bem…O meu namorado estava noivo???

Só podem estar a brincar comigo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”

“Ele poisou-me numa pedra enorme que ali estava e ficou a olhar-me de uma forma tão preocupada e carinhosa que cheguei a duvidar que ele fosse mesmo o Paul.

– Posso fazer alguma coisa para te fazer sentir melhor?

Fiquei a pensar numa resposta, mas vocês já tentaram pensar quando a vossa alma está toldada pelo desgosto? Pois, não dá…

– Fica comigo, nem que seja por um pouco.”

“No dia seguinte, iria viajar e toda a gente estava desiludida comigo.

- Rose, todos estão tão desiludidos comigo…- disse-lhe no meio do choro.

Ela acariciou-me os cabelos e disse:

- As pessoas não ficam desiludidas connosco, quando cometemos uma loucura por amor, por isso também não deviam ficar desiludidas quando cometemos uma loucura por estarmos magoados pelo amor. – e deu-me um beijo na testa, naquele modo maternal dela – Nunca te julgarei, eu própria cometi as minhas loucuras.

Sim, eu sabia a que loucura a que ela se referia, a sua vingança, mas ela não tinha magoado toda a sua família.

Depois de algum tempo, quando deixei de ter lágrimas e comecei a chorar em seco, ele levou-me para o meu quarto e deitou-me na cama.

- Dorme minha princesinha, amanhã começas a tua viagem e precisas de estar cheia de forças.

Ela aconchegou-me as roupas da cama e deu-me um beijo de boa noite na testa.

No dia seguinte, começaria a minha viagem e eu teria tempo para pensar em toda a minha vida com clareza e calma, ou então poderia simplesmente ignorá-la e aproveitar ao máximo a viagem. A segunda ideia parecia-me bem melhor.

De repente ouvi a porta a abrir e Rose entrou sorridente.

- Se ajudar, eu sempre lhe quis dizer aquilo.

E saiu a rir-se maquiavélicamente e eu tive de me rir, também.

Apesar de tudo o que eu tinha feito e pudesse vir a fazer, eu sabia que tinha sempre alguém comigo, para me ajudar.”

“A sala onde entrámos era enorme e à minha frente, uns degraus acima, encontravam-se três tronos. Nesses três tronos estavam três homens sentados, impávidos e serenos, com cabelos enormes.

Mas mesmo compridos, tipo à cigana!!!

Será que nunca lhes tinham dito que aquilo estava totalmente fora de moda?

Com todo aquele dinheiro que tinham, ou pelo menos aparentavam ter, bem que podiam contratar um consultor de imagem, ou coisa do género!

O homem que estava sentado na cadeira do meio, levantou-se e dirigiu-se a mim.

Ele estendeu-me a mão e eu recuei, afinal não sabia o que ele queria, nem quem era ele ao certo.

– Está certo… - ele parou, e olhou-me pensativo – Deves estar-te a perguntar quem sou eu, e o que quero de ti. Estou correcto?

Olhei para ele, não me parecia que ele me quisesse fazer mal, mas também me olhava com alguma interrogação no rosto.

– Sei que vocês são os Volturi. – disse confiante.

Sim eu sei, eles eram os Volturi, e eu, no mínimo, devia estar a gaguejar enquanto falava, mas o certo é que não estava com medo. Não me perguntem porquê, eu simplesmente, não estava.

E além disso, eu não tinha cometido nenhum crime, então não tinha com que me preocupar, não é?

– Humm, e tu, quem és? Nómada? Pertences a algum clã?

– Sim, sou uma Cullen.

Então pode ver espanto nos seus olhos, seguido por um riso típico de psicopata.”

“Eu adorava sentir o toque de Paul. Ele era tão cuidadoso, como se eu me fose partir e, além disso, ele respeitava-me. Aqueles momentos eram mágicos…

– Tenho de pedir autorização a Sam para entrares na reserva. Afinal és uma vampira…

– Mas sou uma Cullen e sou o teu imprinting, deve contar para alguma coisa, não é?

Ele sorriu-me e disse-me, com cara de safado.

– Mas vais ter de dormir na mesma cama que eu. É que eu não tenho mais nenhuma cama, nem nenhum quarto a mias.

– Tá bem, não faz mal. Pelo menos fico quentinha!

– Ahahahhahahahahahahahahha.

– O que é? Não é verdade? Ou andas a perder qualidades?

E desmanchámo-nos os dois a rir á gargalhada. Foi um daqueles momentos bem agradáveis, que só eu e Paul é que temos e dos quais eu sentia imensas saudades.”

“– Dizem que o seu punhal ainda aqui está, perdido, no meio desta praia…e que quem o encontrar será eternamente relembrado. – ela sorriu. – Por isso, também dizem, que só aparecerá a quem estiver destinado a encontrá-lo.

Ela levantou-se da rocha e começou a andar para o mar, sem me olhar novamente.

– Espere! Quem é a senhora? – gritei.

– Aquela que nunca será conhecida pelo seu verdadeiro nome.

E então desapareceu entre as ondas do mar agitado.”

“Enlacei os meus braços no seu pescoço e beijei-o, cheia de desejo.

Tudo o que sentia por ele intensificou-se, naquele momento. O desejo tomou conta de mim e tornei o beijo mais intenso.

Paul interrompeu-o e perguntou-me ofegante:

- Tens a certeza que queres isto?

- Sim… sim, mais que tudo!

E voltei-o a beijar, desta vez ele correspondeu mais intensamente.

Então começou a tocar a música “Never let me go”, a banda sonora perfeita, para umas das noites mais perfeitas de toda a minha existência, provavelmente, o único passo correcto que dei em toda a minha vida, pelo menos até ali.”

“– Podes não me amar, mas isso não significa que eu não te ame… porém, podias ter pensado nisto antes de te envolveres comigo… mas, como te prometi, eu sempre serei quem tu precisares, e se não precisares de mim da maneira como achei que precisavas, eu não me importo…mas não me podes pedir para que procure outra pessoa. “

“- E, porque haveria eu de querer ir? – perguntei com medo da resposta.

Ele deixou de olhar para mim, para olhar para os que nos rodeavam, parecendo pensar na resposta.

- Sabes, minha cara Crystal, acontece que os Volturi ainda estão um pouco ressentidos pela afronta que todos, ou quase todos, destes convidados fizeram há alguns anos. E, não teríamos a mínima pena nem hesitação de os matar agora mesmo. Eu sei que nutres sentimentos muito fortes por alguns deles, por isso a minha proposta é esta: Tu vens connosco sem qualquer resistência, ou nós iremos matá-los um a um.”

“- Desculpa ter mentido! Eu amo-te mais do que tudo! Eu preciso de ti, sou demasiado fraca para me conseguir afastar e deixar-te ser feliz! – disse-lhe muito rápido e desesperada. “

“– Acabou, meus amigos!

A batalha cessou imediatamente.

Vi todos os rostos a olharem para mim, vi os olhos de Paul a olharem-me cheios de angústia.

– Crystal, volta imediatamente, para casa! – ouvi Carlisle gritar.

Estava toda a tremer… Eu amava-os tanto, eu amava tanto Rose, a sua personalidade tão característica e o seu instinto maternal, Carlisle, meu pai, Esme, minha mãe, Emmett, o meu comediante, Jasper, o meu confidente, Alice, a minha louca de estimação, Bella, até ela eu amava, Edward, meu irmão, Nessie, a pequena protegida, Jake, o durai sensível, Seth, o meu grande amigo e Paul…Paul, o grande amor da minha vida…

Tinha acabado... Tinha tudo acabado…

– Sim, acabou. – tive forças para dizer.

Soube que tinha de ser naquele momento, não podia esperar mais.

– Desculpem, eu amo todos vocês…- sussurrei.

Toda a tremer e com as forças finais que me restavam tirei o punhal das calças e num único golpe, apunhalei o meu coração. Não seria mais de ninguém, nunca poderia ser uma Volturi, e nunca mais voltaria a ser uma Cullen, ou será que morria como uma Cullen… esperava que sim…

Ouvi gritos de várias pessoas que amava.

Senti lágrimas a escorrerem pela minha cara, era muito doloroso deixá-los…

Ouvi um uivar muito sofrido, superior a todos os outros.

Não tinha realmente existido um último beijo…

E, então, tudo desapareceu.”


Flashbacks off

POV Carlisle

Sabem, quando perdemos uma pessoa que amamos a dor que nos assalta é avassaladora e destrói-nos deixando-nos à deriva numa mar de tormentos por um tempo infindável.

Agora imaginem perderem uma pessoa que amam uma vez e passados 20 anos encontá-la outra vez para a voltarem a perder poucas semanas depois.

Passaram-se 5 meses e a minha família ainda está à deriva , ninguém sabe como reagir.

Depois de termos esgotado todos os nossos recursos tentando encontrá-la, depois de vasculharmos o continente Americano, o Africano, o Europeu, o Asiático e a Oceânia... Depois de a polícia ter fechado o caso dizendo simplesmente que ela tinha fugido de casa e voltaria quando quisesse e se quisesse...

Nós já não sabíamos o que mais podíamos fazer.

E desta vez, nem sabíamos o que tinha acontecido e por muito que fossemos racionais uma réstia de esperança de que ela estivesse viva impedia-nos de fazer o luto.

POV Eva / Crystal

Devo ter estado inconsciente pelo menos o dia todo, tomada por todas aquelas memórias e sentimentos.

Quem era depois de tudo aquilo?

Bem acho que era uma mistura de ambas, mas tinha mais da confiança e carácter de Crystal e um pouco da inocência da Eva. Mas os meus sentimentos eram muito mais intensos do que eram quando era apenas a Eva. Sentia, naquele momento, uma saudade absurda dos Cullen, mas principalmente do Paul. Meu Deus! Como eu o amava.

Eu tinha de os encontrar!

Mas como'

Bem, Aros tinha-me prometido uma viagem sozinha onde eu quisesse ir, poderia até viajar sem destino, conhecer o mundo. Iria aproveitar.

Saí dos meus aposentos e fui ao salão, onde ele passa a maioria do tempo, sentado no seu trono.

Entrei lá e encontrei-o assim como esperava.

-Eva, minha querida.

- Aros, meu mestre – e fiz uma vénia, apesar de isso me enojar – queria lhe pedir algo.

Ele assentiu com a cabeça e eu prossegui.

-Agora que já controlo o meu dom e a minha sede perfeitamente gostaria de fazer a viagem que me prometeu para me poder fazer o teste final ás minhas aptidões.

Ele ponderou durante alguns segundos e depois sorriu-me da maneira mais próximas de simpatia que ele conseguia fazer. Ele estava mesmo a precisar de umas aulas de teatro, eu até podia ser professora se ele quisesse... ahahhah.

- Sim acho que está no momento certo, mas seria melhor que partisses imediatamente, porque terás muito que fazer quando voltares.

Sorri, num sorriso muito mais convincente que o dele, disso podem ter a certeza.

- Obrigada, mestre. Partirei hoje mesmo.

Fiz uma vénia de despedida e fui me prepara para a viagem.

Primeiro destino: Seattle!


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Deixem as vossas opiniões e até ao próximo capitulo.
Beijinhos ♥



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