Não Era Somente Um Livro escrita por Ana Lerman


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Começa o climax.



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Comida, esta aí uma coisa que nunca faltou aqui na casa do vovô Louis.

Após o almoço fomos dar um passeio de cavalo até a cachoeira, finalmente, já estava na hora de aproveitarmos o descanso dos pobres.

Impressionada, era o meu estado de espirito naquele momento, Rodrigo cavalgava muito bem. Trotamos por uns vinte minutos até chegarmos aonde já dava para ouvir o barulho da cachoeira, mas não dava para os cavalos passarem. Descemos, amarramos os cavalos em uma árvore e continuamos o trajeto a pé mesmo:

- UAU! – eu disse impressionada - Isso aqui é lindo!

- Realmente. Vem vamos dar um mergulho.

Corremos, deixamos nossas roupas em cima de uma rocha e entramos. Maravilhosa, uma água de um azul transparente que você podia ver as rochas debaixo d’água. Nadamos, brincamos e resolvemos ir até a queda para sentir a força da água em nossos corpos. Ao chegar lá uma coisa me chamou a minha atenção, atrás da cachoeira havia uma gruta, dei sinal para Rodrigo e nós entramos na gruta. UAU2 , a água refletia lá dentro fazendo com que se transformasse em uma balada. No meio da gruta havia um pedestal de pedra, eu e Rodrigo nos aproximamos e ele leu em voz alta o que estava escrito:

- O coração mais puro abrirá o portal, aquele que de coração se entregar o que lhe importa salvará. O mundo resgatar, ou de todos os jeitos falhar. Intenções sinceras crescer, ou a falsidade permanecer.

- Profundo.

- E estranho.

- Talvez seja uma mensagem subliminar.

- Não; creio eu que não. No capítulo 7, página 105, Otto cita uma caverna. Ele diz que foi o primeiro sinal de que estava no caminho certo, disse também que o poder que o local emanava fez com que ele acreditasse ainda mais em magia.

- Mas Rodrigo, isso é tão... complexo. E como se a cada passo que damos, nós encontramos uma parte do livro.

- Eu sei, nós estamos refazendo o caminho de Otto.

Neste instante, um trovão rebimbou, me assustando dando inicio a uma chuva grossa.

- É melhor nós irmos, já descobrimos demais por hoje. Vovô Louis vai ficar preocupado.

Rodrigo estava em um transe, mas quando eu disse ‘Louis’ ele retornou na mesma hora.

- Claro! Você é uma gênia Alice. Vamos rápido, seu avô esta nos escondendo algo. E acho eu que vamos descobrir logo, logo.

Não sei o que foi mais estranho. A última afirmação de Rodrigo. Ou sair da gruta e dar de cara com a chuva. Ou ainda pior, andar de cavalo embaixo da chuva numa velocidade pouco provável de sobrevivência.


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