Sempre Foi Você escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 18
Capítulo 18 - Sem Rumo.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa se o capítulo ficar muito depressivo, é que eu to com uns problemas... Descobri várias coisas sobre algumas amigas minhas que eu não sei nem como to conseguindo escrever... Mas enfim... Acho que é porque o que elas ou ela fez demonstra que ela não merce nada que venha de mim e então é muito bom saber que tem realmente pessoas que gostam mesmo da fic. Assim eu lembro que ainda tem gente que lembra de mim... Enfim sim eu sou o tipo de garota que tem vários problemas até coma família e insiste em colocar amigos na sua frente as vezes até quando alguns não merecem mas enfim...
Acho que ninguém ta interessado na minha vida, esse capítulo já voltou o POV Bru. Espero que gostem.
SIMPLESMENTE PIREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI OOK. 2 RECOMENDAÇÕES É FELICIDADE DEMAIS, SE EU DISSER QUE VOCÊS SÃO QUE ME DÃO FORÇAS PRA CONTINUAR VOCÊS ACREDITAM???
MUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA A "LHoran" FOFS E LEGAL EEEU??? AWWN VOCÊ É QUE É UM LIAMDA AMAZAYN AHAZZADORA QUE MANDA DOIS HORANHUGS E MALIKISSES PRO RECALQUE KKKK.
Não vou mais adiar a leitura de vocês :*
Xx Duda.



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I’m broken, do you hear me?

(More Than This – One Direction)

Eu não consegui dormir, a imagem ia e vinha na minha mente, o Lucas e Vacanessa - sim eu a apelidei - se beijando. Eu ainda não acredito que isso realmente aconteceu, prefiro pensar que foi um terrível pesadelo, mas algo aqui dentro do meu coração, chamado dor me diz que é bem real.

Mas, eu deveria ter imaginado, nunca vai ficar tudo tão perfeito principalmente em minha vida.

Para de continuar com as minhas tentativas falhas de dormir. Prefiro levantar corria o risco de eu começar a chorar e eu iria acordar o Gus. Tento sair da cama sem fazer o mínimo barulho para não acordá-lo. Assim que eu consegui finalmente sair, me arrasto nas pontas dos pés para fora do caminho, ainda sem rumo.

Quando olho para os lados, parece que tudo o que eu vejo são lembranças dele. De momentos juntos nosso. Se continuar nesse ritmo eu não vou aguentar. Como já era quase na hora do sol nascer resolvi ir a praia ver se esse esplendor momento me acalma.

Mas como sempre eu estava totalmente errada. Assim que caminho para a praia começo a escutar uma melodia. Gotta be you, com uma voz embargada. Depois de um tempo eu me “toco” e percebo de quem é essa voz. É claro só podia ser ele, a mesma que tocou Just TheWay You Are pra mim e que devia tocar várias dessas pra conquistar aquela Vacanessa, aposto que ele já tocou boyfriend pra ela. Imaginando a cena, percebo que estou prestes a chorar, mas me recomponho. Continuo a ouvir aquela música a voz doce totalmente contrastando com a voz embargada. Após essa música ele toca moments, começo a deixar lágrimas silenciosas escorrer pela minha face. Mais a frente o sol começou a dar o ar de sua graça, Lucas parou de tocar e apenas ficou o admirando, como ele conseguia ficar mais perfeito em questão de horas?

Balancei minha cabeça a fim de esquecer esses pensamentos. Ouço um choro e me admira que venha dele seguido de palavras “Por que eu?” O som estava abafado por ele ter enterrado seu rosto em suas mãos. Percebi que ele iria se levantar e não daria o gostinho dele ver o meu sofrimento, me escondi rapidamente. Quando ele passou por mim consegui ver sua cara de choro, forcei-me a ficar parada no esconderijo, sai dele e vou para pedra onde segundo atrás ele estava sentado.

Estava-me sentindo perdida, confusa, acabada, sei lá, um misto de sentimentos confusos até pra mim. Agora finalmente faz sentido a expressão que diz “Quando o tempo está bom demais, a tempestade está próxima, quando a gente pensar que ela nunca vai ter fim ela se vai e ainda deixa o arco-íris” Quem sabe comigo poderia ser assim.

Seria bom, eu pelo menos iria passar por tudo sabendo que pelo menos um final feliz me esperava.

Do longo tempo que eu passei ali, tentando entender sobre o amor. Lembrei-me de um texto que uma vez vi no tumblr, por mais simples que for essa situação é mais comum do que a gente pensa e se fossemos parar pra pensar ela não se repetiria tanto. Acho que ele seria um bom exemplo do que eu passava, mas esperava também que a visão do Lucas fosse igual a do garoto do texto lido.

“Sabe, cara, eu tenho que confessar que quando eu a mandei embora, eu fiquei esperando ela voltar. Eu fiquei exatos 145 dias esperando uma ligação, uma mensagem, até um sinal de fumaça eu estava aceitando. Eu lembro que a última vez que eu a vi, ela vestia uma calça jeans e uma blusa rosa que deixava ela mais linda do que se ela estivesse de vestido e salto alto. Eu sempre gostei disso nela, dessa coisa dela parecer mais bonita que todo mundo mesmo que tivesse de pijama e maquiagem borrada. Ela tem uma coisa diferente, sabe? Ela não é como as outras, ela gosta de rock, mas eu lembro que ela sabia a letra inteirinha de uma musica do Restart. Ela vestia roupas curtas, mas ela ficava estranhamente inocente com essas roupas, parecia uma daquelas atrizes adolescentes de novela das oito. Ela era tão minha, só de olhar para ela eu sabia que ela era minha… Era… Não é mais porque eu achei que a vida com ela seria monótona demais, sei lá, achei que não ia dar certo porque a gente dava certo demais, e eu fiquei com medo de em algum momento ela ir embora e me deixar. E eu era desse tipo mesmo, que ligava pra quem terminava e pra quem era o mais forte e o mais inteligente, mas ela não sabia disso, ela nunca soube dessas minhas competições internas e mesmo assim sempre pareceu frágil demais, inocente demais. Ela me beijava com vontade de beijar o resto da vida, eu sentia isso, cara, eu sentia que ela gostava de mim como nenhuma outra garota nunca gostou. Ela se aninhava nos meus braços com uma facilidade tão incrível que parecia que ela tinha nascido para ficar escondidinha dentro do meu abraço. 145 dias e eu não consigo esquecer o jeito que ela olhava pra mim, como se eu fosse o melhor cara do mundo, como se eu valesse a pena e ela estivesse disposta a tudo por mim. Eu tinha aquela garota na palma da minha mão, eu poderia trair, brincar, até gritar, que ela ficaria comigo porque sempre soube que eu precisava dela, embora não falasse, ela sabia que eu já não imaginava um jeito de ficar longe dela. Mas se ela sabia, por que ela me deixou? Eu sei que a mandei embora, mas era pra ela ter ficado, cara. Só que ela foi embora, e levou tudo com ela, as calcinhas que ela pendurava sob o box e as camisetas que ela guardava na minha gaveta de meia. Levou aquele beijo, aquela voz gostosa e se levou de mim rápido demais. Eu fui um canalha, um babaca, um otário e outras essas coisas que ela me disse quando foi embora e deu aquele gritinho agudo dizendo que ela nunca deveria ter me conhecido. Na hora eu não senti nada, sei lá, fiquei olhando pra ela e deixei-a ir embora, mas depois, depois quando eu olhei pro box e não vi a calcinha dela lá, eu senti que tinha feito merda e que já era tarde demais, que eu tinha sido o cara mais burro do mundo e tinha perdido a única garota que gostou de mim mesmo eu dando motivos pra não gostar. Ela assistia futebol, ia às finais de campeonato comigo, ela torcia comigo, ela amava andar pela casa só de calcinha e sutiã, ela fazia uma massagem que só ela sabe fazer, ela não brigava comigo quando eu sumia e muito menos reclamava quando eu passava uma semana sem dar sequer um telefonema. Ela gostava de mim, ela me amava, não amava? Agora me diz por que eu a mandei embora. Eu tinha a garota perfeita, a namorada perfeita, a mulher perfeita, e poderia ter pro resto da vida se quisesse. Mas eu mandei ela embora e ela não me liga mais. Ela sai com os amigos e dizem que ela está feliz. Ela encontrou alguém melhor do que eu. Ela está bem, não está? Então por que eu não estou? Nesses 145 dias eu senti a falta dela. E hoje no 146° dia, eu sinto a falta dela pra caralho.”

— Eu mandei ela embora, e porra, ela foi mesmo. — Desconhecido.

Depois de lembrar-me desse texto, resolvi que iria tomar um banho, quem sabe minha preocupação vai junto.

Entro de volta a casa e não tem sinais de que ele está acordado, entro no quarto e Gus anda está dormindo, como um anjo. Entro no banheiro e separo uma roupa naquele espaço que tem do banheiro. Entro no box, coloco em uma temperatura quente, que de início faz minha pele se arrepiar, com o Lucas longe esse era o único arrepiou que eu iria ter. A água também leva minhas lágrimas embora, aquelas que ainda insistem em cair.

Saiu do box e me enrolo na minha toalha, seco-me e me visto calmamente já querendo adiar o momento que eu vou ter que dar de cara com ele e ainda fingi que nada tenha acontecido pros nossos pais, ah isso sim vai ser difícil.

Escuto barulho de porta mas não é a minha, ela fora sei que meus pais chegaram, saiu pronta do banheiro e chamo lentamente Gus, que sonolento segue pro banheiro, passado algum tempo ele já sai pronto, passa o braço envolta do meu pescoço e fazendo cosquinha em mim, segundo ele pra eu botar um sorriso na cara, mas com os últimos acontecimentos tá difícil, quando viro-me pra fechar a porta Lucas e Peter estão saindo.

E aí que eu fico de frente com ele, percebo o clima de tensão que se instalou depois disso, ele ainda tinha efeitos sobre mim só de olhar.



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Notas finais do capítulo

Hoje eu só vou postar esse, quem leu as notas inicias sabem que eu não estou lá num dos meus melhores dias, enfim...
Espero que tenham gostado. Sugestões?Comentários? Criticas?Elogios? Enfim... espero review, não sou movida a eles mas sempre bom recebe-los né? kkk.
Xx Duda.



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