Eva - Paixão pelo desconhecido escrita por Lady Gumi


Capítulo 5
Porque...


Notas iniciais do capítulo

poucas linhas, já sei, já sei, talvez não dê para entender muito, bem, não sei foi bem rápido esse cap então fale se estiver faltando alguma coisa.
DICA: quero muito que se puder, após a parte que Sebastian e Vivian conversam, escute essa musica, onegai, aqui esta o link: http://www.youtube.com/watch?v=O2W4P63-4SE (escute e leia ao mesmo tempo, se quiser ver a tradução da musica antes ou depois, acho que iriam gostar :D )
Boa leitura



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Eva caminhava até mim incerta, olhando para baixo mantinha a expressão triste, agachou-se ao meu lado e encarou-me nos olhos.

- Você esta bem? - fiz que sim com a cabeça. - que bom...

- O que vai acontecer agora? - perguntei receoso.

- Não sei, eles virão atrás de mim, posso sentir isso. - fios de lagrimas caiam sem ser impedidas. - acho que ja tomei uma decisão, aqui só estou trazendo complicações.

- Não! - gritei sem perceber, deixando ela surpresa. - Quer dizer, você não pode me deixar! - Ahn? - quer dizer, não vai adiantar fugir eles vão continuar indo atrás de você, Eva...

- Vocês estão bem? - a professora se aproximava de nós dois com alguns alunos a seguindo, ambos com ferimentos leves. - já liguei para a policia, vão trazer ambulâncias para o resto dos alunos com ferimentos graves, os unicos que estão de pé somos nós.

- Ah...Sim. - Natsu...

A imagem de seu corpo sendo mastigado invadiu minha mente, por que ele? Poderia ser qualquer um, menos o meu amigo.

Minutos se passaram e ambulâncias invadiram o patio e estacionamento da escola junto de viaturas da policia, fizeram algumas perguntas para mim e para os alunos que estavam "bem", parecia que com aquele tumulto ninguem descobriu a verdade sobre a Eva, só fiquei feliz por isso...

- Sério Vivian? Esse esforço todo para dar em nada? - dizia Sebastian calmamente, mas a raiva estava clara em seus olhos puro sangue.

- Você estava nos observando, não estava? Então com certeza você viu que ela poderia ter me matado aquela hora, Sebastian!

- Não importa! Era melhor você ter morrido, você é uma imprestavel. Vou ter que cuidar dos alunos que sobreviveram, a escola não importa, mas o sigilo de nossa existencia é o mais importante e se isso por acaso sair do controle pela boca da humanidade, eu lhe prometo,Vivian, que eu mesmo vou te matar.

A dama de preto o fitava com suplica, não podia contrariar Sebastian, qualquer coisa que ele falasse naquele mundo era a Lei. Qualquer coisa que pedia a Vivian, ela o obedecia sem questionar, pois ele foi e sempre será o seu unico amor.

Onahara e Eva caminhavam quietos até a casa, quando chegaram foram para a cozinha, Eva sentou-se a mesa enquanto o rapaz foi preparar um chá para os dois.

- Onahara...Eu. - ela apertava as mãos olhando as manchas e os machucados que saiam devagar.

- O que? - ele sentou-se a sua frente com dois copos, ele parecia normal, sem qualquer expressão.

- Sinto muito! Eu, não consegui proteger ninguem, nem mesmo a Yuka! - gritava enquanto as lágrimas corriam. - Porque estou desse jeito, Onahara? Desde que eu lhe observo algo aumentou dentro mim, já não sei quem sou... Meu desejo é ter uma vida normal ao seu lado! Mas porque eu não posso, porque eu tinha que ser essa coisa, esse monstro?

- Eva...

- A única coisa que você consegue falar é Eva? - ela sorriu, mas as lágrimas continuavam. - não sabe como eu pedi, supliquei para ouvir sua voz. Quando eu estava presa eu tinha pesadelos com você, você estava em meus braços sorrindo e cheio de sangue... Como um monstro pode amar! Eu fui mantida presa em um mundo sem sons, um mundo fabricado, então porque ainda acredito nesse amor desgastado?

- Ei criancinha. - Onahara sorriu, um dos seus primeiros sorrisos verdadeiros, chamando a atenção de Eva, ela parou de chorar.

Ele levantou e foi até o seu lado estendendo a mão para que ela segurasse.

- Vem, vamos visitar uma pessoa.

A garota não disse nada, apenas segurou sua mão e os dois sairam, Onahara pegou sua bicileta e pediu para que Eva sentasse atrás dele.

Quando chegaram no tal lugar ele deixou a bicicleta jogada no chão e entraram seguindo uma pequena trilha, o rapaz segurava a mão de Eva e na outra carregava uma pequena flor branca, assim que pararam enfrente ao túmulo, Onahara fez questão de dar as boas vindas.

- Olá mãe, já faz uns dias que não nos vemos, né? - tirou a mesma flor mucha de um vaso que estava ali e colocou a nova que segurava. - Hoje trouxe uma amiga.

- Hm...Olá senhora Miyamoto, me chamo Eva, apenas Eva...É um prazer.

Onahara sentou-se no chão e cochiou algumas coisas deixando a garota em pé curiosa.

- Então, você tem que falar para essa chorona que as coisas não são faceis, mesmo que demore uma eternidade, no fim, sempre virão coisas boas e pessoas que podem te ajudar.

- Vocês sempre mantem segredo?

- Bem, quase sempre.

- Obrigada pelo conselho senhora Miyamoto, vou tentar não chorar mais.

 Os "três" ficaram conversando até escurecer, Onahara e Eva voltaram, naquele instante com o vento soprando num longo suspiro, Eva se sentia calma, segurando a cintura do garoto enquanto pedalava, parecia que nada havia acontecido, apenas um pensamento vago, pois nenhum dos dois havia esquecido o sofrimento, havia apenas amenizado.


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Notas finais do capítulo

se estiver algum erro, avise please >
e agradeço pelo review também, com sua opinião sincera, cláro ;)



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