"Olá Olivia" começou Diego "Você sentiu nossa falta?"
"O que vocês estão fazendo aqui? Por que não estão na cadeia?" questionou Olivia, apavorada.
"Nós saímos em condicional, Livvie" respondeu Jeremy, com um sorriso malicioso em seu rosto. Ele então foi se aproximando cada vez mais dela,
"O que vocês querem?" perguntou Olivia, começando a entrar em pânico.
"Nós queremos você, querida" disse Diego, então apontou uma arma para os gêmeos que dormiam pacificamente em sua cama "Mas eles irão nos atrapalhar, por tanto, teremos que dar um fim a eles..." segurou firmemente a arma em sua mão, apontou diretamente para as crianças, disparando dois únicos tiros, claros e fatais, atingindo-os na cabeça.
"Não!" Olivia gritou, pulando imediatamente na cama.
"Você esta bem, mamãe?" ela escutou uma voz perguntando, e percebeu quatro olhos preocupados olhando para ela.
Puxou-os para um abraço, para garantir que os dois ainda estavam vivos. Deixou que algumas lágrimas corressem por seu rosto, sem se importar que seus filhos a vissem chorar.
"O que aconteceu, mamãe?" agora Emily perguntou. Obviamente, ambos estavam com medo de algo ruim tivesse acontecido a sua mãe.
Olivia finalmente permitiu que eles se afastassem dela. "Nada aconteceu. Voltem a dormir, kids. Mamãe voltará em alguns minutos" ela disse, assim como saiu do quarto, deixando-os sozinhos.
"O que aconteceu com mamãe?" questionou August para sua irmã.
"Eu não sei. Devemos perguntar a ela?" Emily perguntou.
"Acho que não. Nós devíamos perguntar para tio Elliot, talvez ele saiba como ajudá-la" sugeriu August.
Enquanto isso, Olivia estava sentada em seu sofá, em pleno escuro. Pela primeira vez em anos, desde que seus pesadelos cessaram, lágrimas escorriam livremente por seu rosto.
Queria falar com alguém, realmente ajudou quando ela foi estuprada, sequestrada e torturada, mas quem? Quem estaria disposto a conversar com ela as três da manhã?
Levantou-se e dirigiu-se até seu quarto, apenas para ver seus filhinhos dormindo pacificamente. Sabia que não voltaria a dormir tão facilmente, era sempre assim quando tinha um pesadelo ou outro.
Sem saber o que fazer, deitou-se novamente na cama e fechou seus olhos, na esperança de que a manhã chegaria logo...