Carpatos escrita por Senhorita Escritora
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura...Nos vemos lá embaixo
''– O...O que você vai fazer? - perguntei hesitante.
Nathan ficou quieto por uns instantes enquanto ligava o motor ele acelerava agressivamente o carro ''nada chamativo'' para fora da escola.
O que ele ia fazer comigo? O que eu tinha feito de errado? Ele estava tão calmo de manhã e agora...
– Não aguento mais o seu comportamento infantil...Achou que ia ficar fugindo o tempo todo de mim? - suas palavras eram sem nexo, mas o que me afligia era o seu tom frio e calculista.
Eu tinha fugido dele a todo instante na escola. Não falava quando ele se dirigia a mim porque estávamos num local público e ele não seria tolo de fazer alguma coisa impensada, mas agora era só ele e eu. ''
Ele continuou dirigindo feito um louco...Até que ele parou abruptamente numa floresta nem um pouco amedrontadora. Olhei em volta, estava chovendo muito e o céu estava repleto de nuvens negras.
– Saia do carro. - Ouvi uma voz fria bem próxima de mim ordenar isso.
Ele tinha saído do carro e estava me esperando sair. Abri a porta hesitante, percebi que estava tremendo. A chuva parecia ainda mais forte agora, minhas roupas já estavam se colando ao meu corpo.
Dei passadas lentas até ficar ao seu lado. Nathan sorriu e isso fez com que aquele medo irracional voltasse com toda a força. Ele começou a se aproximar lentamente de mim, e a cada passo que ele dava na minha direção eu me afastava. Até que senti algo sólido átras de mim.
'' Você não vai mais fugir de mim''
Ouvi a voz dele na minha cabeça...Ele tinha dito isso na minha mente!
Oh meu Deus. As vozes que eu escutava na minha mente eram sempre ELE.
– Oh que você é? - perguntei com a voz danificada pelo medo. Meu coração queria sair pela boca.
Ele sorriu e colocou cada braço ao lado do meu corpo, impedindo qualquer fuga.
– Esse vai ser o nosso segredo agora. - Ele sussurrou e logo depois seus lábios tomaram os meus. Seu ataque era violento. Tentei empurrá-lo,mas era como empurrar um muro de concreto. Meu desespero se intensificou, eu não conseguia pensar direito.
Mordi o lábio dele com toda minha força, mas em vez de ouvir seu grito de dor ele começou a rir.
– Você não me machuca. - Ele sussurrou e aproximou seus lábios dos meus novamente.
Gritei quando senti ele morder meu lábio inferior. Senti um gosto estranho...Era sangue.
– Já eu machuco você. - Ele sussurrou e limpou o sangue que escorria dos meus lábios com os dedos.
Seus labios voltaram a se apossar dos meus. Ele envolveu minha cintura possessivamente.
– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - Uma voz feminina gritou.
Senti ele se afastar abruptamente de mim. Uma velhina estava parada nos encarando com cara de poucos amigos.
– A senhora não percebeu que queremos privacidade? - Nathan disse sarcasticamente. Ele estava tentando enganá-la.
''Se disser alguma coisa já sabe quais serão as consequências''
Sua voz praticamente rosnou na minha mente.
Aquela era a minha chance de escapar dele. Eu queria pedir ajuda, gritar, dizer que Nathan era um pscicopata sem escrúpulos...Mas, logo a imagem do meu pai caído inerte no chão veio á tona.
Por isso fiquei quieta, esperando que a velhinha fosse embora e que Nathan voltasse com o seu ataque sobre mim.
– Vocês poderiam escolher um lugar não público para fazer isso? - Reclamou ela enquanto se afastava cada vez mais de onde estávamos. Logo ela desapareceu de nossas vistas.
Nathan virou de volta para mim e acariciou meu rosto, percebi que estava tremendo novamente, mas agora era de frio.
Ele segurou minha mão com força suficiente para que eu não fugisse e começou a me puxar.
– Para onde está me levando? - perguntei apreensiva antes de soltar um espirro. Meu cabelo estava totalmente ensopado.
– Gostaria que conhecesse minha casa. - disse simplesmente. - Você precisa trocar essa roupas encharcadas.
O QUE?
– Eu quero ir pra minha casa. - Tentei fincar meu pé no chão, mas só consegui sujar meu par de tênis ainda mais.
– Acho que você não entendeu muito bem. - disse com frieza. - Eu não estou pedindo sua permissão, você vai e ponto final.
Arrogante.
Ele continou me puxando e tudo que eu via era mato e mais mato. Aquilo já estava ficando cansativo.
'' Já estamos chegando''
– Você quer parar com isso? - Eu estava com raiva. Ele fazia questão de me amedrontar com esse truque. Nathan simplesmente riu e me ignorou.
De repente vi uma enorme casa, parecia mais uma mansão de filmes. As portas eram de vidro e as paredes eram decoradas com madeira.
Eu não conseguia articular as palavras. ELE ERA RICO.
– Vamos. - Nathan puxou-me até a porta e ordenou que eu entrasse.
Caminhei lentamente para dentro daquele magnífico lugar. Eu jamais poderia imaginar que havia casas assim na cidade, já que a maioria dos habitantes eram pobres.
Nathan ficou na minha frente, impedindo que eu me distraísse mais. - Vou preparar seu banho. Há algumas roupas da minha mãe que servirão em você. - disse animado enquanto subia as escadas sem nunca deixar de segurar minha mão.
Notas da autora: Assistam ao trailer oficial da estória!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mereço reviews???
Cara eu estou muito feliz pelos reviews que recebi
Um muito obrigada á:
GarotadaCicatriz
gabriela
FanaticTotalBelieber
SakuraElenaMoka
Obrigada suas lindas!!