One Month With One Direction escrita por Lavander


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268691/chapter/8

P.O.V Laura

Olhei no relógio, e já eram 20h. Nós tínhamos terminado o vídeo, e ele ficou bem como pensamos e planejamos: primeiro eu agradeci pela chance, por terem me escolhido e etc. Depois, como em Spin The Harry, eu tive que girar (em pé, graças a Deus, porque girar deitada com todo o meu peso seria um sacrifício) até parar em alguma categoria. Não podia demonstrar dúvida, rir ou dar a resposta errada (como no QuickFire) e tinha que responder o maior número de perguntas em alguns minutos (nós não marcamos exatamente quantos, Gabriela só ficou segurando o celular e parou quando lhe deu vontade.) como no Megamind – o que, na verdade, não fazia sentido, já que eu não estava competindo com ninguém. É claro que Gabi teve que fazer algumas palhaçadas no vídeo, já que ela estava ‘apresentando’, como o Louis.

A mãe dela quase surtou quando Gabriela ligou pra ela perguntando se podia dormir na minha casa. Começou a falar que achou que ela tivesse sido sequestrada ou algo do gênero, enquanto Gabi apenas ria. No final ela deixou, e eu acabei tendo que emprestar uma roupa para a preguiçosa, porque ela se recusou ir para casa buscar uma.

Ela editou o vídeo, já que eu não entendia nada sobre o assunto.

– Acho que vou começar a cobrar. – falou, com os olhos ainda no computador, clicando em coisas, apertando botões... ela sabia o que eu queria, então, graças a Deus, eu não tinha que opinar em nada (porque se precisasse, aposto que estragaria tudo.).

– Como assim?

– Se você ganhar, vai pra Londres, conhece os meninos e tudo mais. E eu estou aqui, te ajudando com o vídeo e não vou ganhar nada. – disse, parecendo indignada. – Vou começar a cobrar.

Olhei para ela, tentando descobrir se estava falando sério, mas a Gabriela tinha essa capacidade de falar de um jeito que você não sabe se ela está sendo irônica ou não.

– Estou brincando, idiota. – ela disse, deu uma risada e continuou apertando um monte de botões enquanto eu reclamava e perguntava se aquilo ia demorar muito. Acho que Gabriela já estava a ponto de pegar o monitor e jogar em mim quando ela se levantou e disse, um pouco alto demais, talvez para ter certeza de que eu escutaria: - Terminei.

– Já posso ver? – falei, me arrastando pra fora da cama (e quase caindo).

Ela saiu do meu quarto sem responder, então deduzi que aquilo era um sim.

– O que achou? – ela perguntou quando voltou ao meu quarto com um hambúrguer na mão, dez minutos depois.

– Minha mãe fez hambúrguer? – perguntei, ofendida, porque eu estava ali morrendo de fome enquanto ela comia na minha casa.

Ela fez que sim com a cabeça, porque sua boca estava cheia de comida.

– O que achou do vídeo? – repetiu, sentando do meu lado, quando finalmente conseguiu engolir aquele pedaço gigantesco que tinha enfiado na boca.

– Tá falando da edição e tal? Ficou bom. Só espero que seja suficiente. – eu lembrei que provavelmente não ganharia e poderia muito bem ter ficado deprimida como sempre, mas Gabriela colocou o tal hambúrguer na minha cara (o que, na nossa língua de olhares significava “quer um pedaço?”) e não tinha como ficar deprimida assim.

– Vou pegar um pra mim. – falei, saindo do meu quarto.

A maioria das pessoas acorda com o despertador, mas eu acordo com a minha mãe me cutucando e tentando ser legal, o que de certo modo é mais irritante. Não gosto de acordar de jeito nenhum, mas aquela simpatia forçada (só pode ser forçada, que tipo de pessoa fica tão feliz de manhã?) me irrita.

Levantei da cama, desci as escadas quase caindo e me joguei no sofá.

– Levanta, Laura – minha mãe falou. Pronto, já estava rabugenta de novo. – Você não tem mais 11 anos. Anda logo, vai pra cozinha.

– Laura, acorda – Gabriela cutucou meu ombro enquanto eu, de novo, tentava dormir antes da aula. Acho que eu realmente deveria começar a ir dormir mais cedo.

– Que foi? – disse, bocejando.

– Parece que... hm, o resultado sai hoje... – ela falou, mexendo no celular, dando de ombros, como se fosse uma coisa normal. Eu estava com vontade de gritar, mas eu estava na escola e o pessoal de lá já me odiava.

– Como você sabe? – disse, meio alto, o que fez quase todo mundo olhar para mim (e alguns revirarem os olhos, mas eu já estava acostumada.).

– Eles postaram no Twitter. – ela finalmente tirou os olhos do celular, e eu pude ver que estava ela estava sorrindo. Nós tínhamos mandando o vídeo no domingo e ela tinha ido à minha casa todos os dias aquela semana, simplesmente para fazer nada. – Vai sair hoje, mais tarde.

Aquilo me deixou ainda mais nervosa. Eu não consegui me concentrar em nada na aula, e, obviamente, não deixei Gabriela se concentrar também. Ela não precisava, tecnicamente, porque já era a melhor aluna da escola. Sua nota mais baixa era 9,0 (exceto as notas em Educação Física, já que ela não gostava de esportes e, por isso, estava pouco se lixando para as aulas.), e ela colecionava medalhas de concursos de todos os tipos, desde que envolvesse escola.  E o mais estranho era que ela não era exatamente dedicada aos estudos. Fazia a tarefa e tudo mais, mas mal prestava atenção nas aulas e nunca estudava para as provas. E além de tudo, ela era simpática, então todo mundo amava ela.

Gabriela resolveu almoçar na minha casa, para ver o resultado comigo. Ela não almoçava lá há muito tempo, e tanto a sua mãe quanto a minha estranharam. Já era sexta-feira e ela provavelmente dormiria lá de novo, mas minha mãe nem ligava mais, já que a Gabi era como minha irmã desde os 13 anos.

Nós ficamos no computador a tarde inteira, com a minha mãe enchendo o saco, dizendo que tínhamos que sair e sei lá mais o quê. Nem sequer tentei explicar para ela, porque de qualquer modo, ela não entenderia. Ela nunca entendia esse tipo de coisa. E não queria falar sobre aquilo agora, não antes de eu ganhar (o que, provavelmente, não aconteceria.). Porque já seria muito difícil convencê-la a me deixar ir para Londres, mas se eu estivesse com meu irmão e meu pai, talvez eles pudessem ajudar. Obviamente, Lucas ia fazer o que pudesse pra me ver longe, já que, sendo meu irmão, a obrigação dele era me odiar. E meu pai me apoiava em quase tudo, acharia muito bom o fato de eu sair de casa por um tempo, para me tornar independente e essas coisas. E se ela não deixasse, eu daria um jeito de fugir de casa.

– Laura. – Gabriela me deu uns tapas no braço, parecendo meio desesperada, me tirando dos meus pensamentos.

– Que foi? – me virei para ela. – Ai, para de me bater!

– Olha isso! – ela quase gritou, depois colocou as mãos na boca. Parecia prestes a explodir de felicidade. Olhei para a tela do computador e li “Equipe One Direction: Concurso One Month With One Direction”.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Novamente, desculpem a demora! Eu não estava conseguindo escrever esses dias. :p O capítulo deveria ser maior, mostrar mais coisas, mas eu terminei ele agora e achei que estava grande o bastante para postar... poderia até ser maior, mas eu queria postar o mais rápido possível. Provavelmente vou começar a escrever o próximo capítulo hoje ou sábado, mas ainda não sei quando vou postar, porque vou tentar fazer um capítulo com pelo menos mais de 1000 palavras (ah, eu consegui! esse tem mais de mil! lol) ^^ Espero que gostem e comentem!
E antes que eu esqueça, leiam essa fanfic: http://fanfiction.com.br/historia/273603/Memorias_De_Uma_Semideusa/ É sobre Percy Jackson e é escrita pela minha amiga Gabriela. Leiam! lol



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "One Month With One Direction" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.