As Súplicas De Um Vagabundo escrita por Maria Chinikoski


Capítulo 17
Não me esqueçam...


Notas iniciais do capítulo

Triste Triste Triste...
Cabo chocolate...
:x
Quem me dá um? kkk o/



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(Tempos depois...)

O vestido branco rodado de Christin contrastava com o terno preto de Yuuri, refletidos pelo sol. O longo gramado verde, cheio de placas, agora deixava mais um espaço ser aberto... As letras prateadas na lápide de mármore preto eram molhadas pelas lágrimas carregadas pelo vento e enfeitada pelas pétalas das rosas que voavam.

Uma rosa branca e uma vermelha sobravam frente a lapide e os dois jovens finalmente erguiam a cabeça e se olharam, confirmando o desejo de escapar daquela macabra cerimônia.

Largando os pais de lado, foram até a rua principal e se sentaram no banco, tomando um gole d’água.

Nenhuma palavra saía, até que eles se levantaram e foram caminhando em passos lentos até a casa de Yuuri.

- Já estava cansada – falou ela por fim...

- Sim... Detesto funerais... Ainda mais... – mas ele se calou e olhou para trás.

- O que vai fazer agora? Em relação ao David?

- Ele foi para casa dos avós, na Itália. Acho que não voltará...

- Hun...

- Em, - perguntou ele, curioso, olhando-a nos olhos – Aconteceu algo entre vocês dois?

- Pedro e eu? Ah, não – riu ela – No começo pensei que gostava dele, mas era diferente. Ele sempre gostou mais de você...

- E como descobriram ser... Irmãos?

- Foi quando ele foi almoçar lá em casa...

*Lembrança

“- Pode entrar, Pedro...

- Olá, senhora Susan – disse Pedro, mesmo sem conhecê-la.

- Ora, você que é o Pedro? Entre, querido... Então, como anda sua família?

- Muito bem, obrigada, e vocês?

Eles entraram e começaram a conversar quando a porta bateu.

- Filha, seu pai acabou de chegar de viagem!

- Papai? – ela sorriu e seus olhos brilharam.

Christin correu para abraçá-lo na porta e Pedro ainda estava de costas, falando com Susan.

- Então, seu marido viaja muito?

- Ora, o Luciano vive em viagens da empresa.

- Luciano? – perguntou ele reconhecendo o nome, mas achando ser coincidência.

- Sim, nos casamos à tempos atrás. Pouco após ele ter se separado nós nos conhecemos, mas demoramos para acabarmos se apaixonando mesmo.

- Boa tarde, Susan! – disse o homem sorridente, entrando na sala com um sorriso triunfante e com a filha abraçada do lado – Estão todos be-

Mas seus olhos pararam no visitante não esperado.

Seus olhos verdes se fixaram do menino e seu cabelo loiro parecia ficar de pé pela surpresa.

- Pe-Pedro?

- Pai? PAI? PAI! – gritou o menino, correndo para os braços do homem que o agarrou de uma vez, tirando-o do chão – PENSEI QUE TINHA ME ABANDONADO COM A MAMÃE! – gritou o menino, chorando.

- JAMAIS! JAMAIS!

- Por que não voltou? – falou Pedro por fim, quando se separaram.

- Sua mãe ganhou a causa na justiça, filho. Não pude te levar... Ela... Suspeitava de mim... Mas não é hora pra conversa! QUE SAUDADES! Como está grande!

- Então ele é seu filho perdido, Luciano? – se surpreendeu Susan.

- Pedro... – sussurrou Christin.

- Vejo que já conhece minha nova família, filho..

Embora a palavra NOVA lhe deu um choque, nada foi pior que olhar Christin sorrindo e raciocinar...

- Então... Christi é...

- Sua meia irmã! – sorriu o homem, abraçando todos”

*Voltando

- Foi um choque?

- De começo sim, mas me acostumei... – sorriu ela.

- E agora...

- Pois é...

Eles se calaram e andaram até o fundo da mansão, onde estava uma longa mesa com almoço servido. O forró tocava alto e a família estava quase toda ali, exceto os pais que estavam no cemitério.

- Vá chamar seus primos, Yuuri! – bradou a avó de Yuuri.

- Eu vou junto – disse Christin sorrindo e puxando o menino pelo braço.

Eles entraram na casa e viram pivetes correndo por todos os lados.

Começaram a levantar uns pela cueca e outros pelo cabelo e jogar pela janela pra fora de casa.

Eles se olharam assim que jogaram a mais nova das crianças.

A proximidade os deixou vermelhos.

- Vamos?  -sussurrou ele, saindo de perto lentamente.

- Ahan...

Eles subiram correndo as escadas até o quarto e Yuuri abriu a porta com um chute.

- Um pouco de claridade faz bem, não acha, Christin?

- Claro, Yuuri – respondeu ela passando as mãos por seus ombros e rindo enquanto olhava o quarto.

- Também vamos deixar isso mais animado – disse Yuuri rindo e abrindo a cortina.

- Vamos rápido que o almoço está pronto! – falou Christin puxando a coberta de uma vez.

- Calem a boca! – disse baixinho uma terceira voz.

- Ops! Acordamos alguém!

- Vish, coitadinhoooo – riu ela ainda mais, abraçando Yuuri.

- Vocês são monstros! Como conseguem agir assim, como se nada acontecesse?

- Sei lá...

- Nem eu sei...

- Idiotas!

- Só o Yuuri.

- Cala a boca, Christin!

- Vem fazer, retardado!

- Dá pra fazer mais barulho? – perguntou um rapaz se levantando da cama.

- Sim!

- Tá, então NÃO façam!

- Oooownt, senhor certinho, vamos levantando logo daí!

O loiro se sentou e Christin sentou-se ao seu lado e Yuuri ia sentar do outro, quando foi puxado pro colo.

- Como foi o enterro?

- Bem idiota, se quer saber...

- Sua tia ainda está chorando pela poodle... – disse Yuuri fazendo cara séria.

- E nem desconfia que foi o Yuuri que atropelou ela...

- Cala a boca, Christin! Você que me fez perder o controle do carro!

- E você que não tem idade nem pra sair da frauda e está ai, dirigindo escondido de madrugada!

- Deixa eu adivinhar... Ele tava bêbado? – perguntou o loiro.

- Sim!

- NÃO!

- Sim!

- Deixa quieto! – riu ele, ajeitando o gesso no braço.

- Tá melhor? – perguntou Yuuri fazendo biquinho.

- Claro, afinal, to vivo, não? – riu Pedro.

- Foi a sorte te levarem a tempo pra dentro, seu retardado! – disse Yuuri dando um murro na nuca do outro.

- E vocês fizeram as pazes...

- Também, já estamos aqui faz tempo como irmãos...

- Mas eu ainda te odeio, Yuuri. – falou Christin.

- Eu também te odeio, Yuuri – riu Pedro.

- Calado! – disse Yuuri beijando o loiro.

- Eca! Vocês são irmãos agora!

- E você também é! Por quê? Quer participar? – disse Yuuri rindo, puxando Christin.

- Idiotas! – disse ela se levantando.

- Obrigado, idiota.

- Parem os dois - disse Pedro todo sério – Mas se quiser vim, Christin... – brincou ele.

- Tô indo almoçar, não demorem!

- Tá, mamãe – riu o moreno quando ela bateu a porta.

- E ai?

- Bom dia, moleque idiota!

- Calado, retardado! – disse Pedro puxando-o contra si e deitando na cama.

Eles se beijaram prontamente, com fogo transbordando e se amassando um contra o outro.

- Vamos? – perguntou Yuuri se levantando e esperando Pedro se levantar.

- Vou só me trocar.

Logo Pedro estava só de cueca e Yuuri chegou por trás, abraçando-o e dando uma mordidinha babada em seu pescoço.

- Isso arrepia!

Pedro se virou e empurrou Yuuri contra a parede enquanto tinha mais uma ereção.

- Meu macaquinho...

- Meu precioooooso – falou Yuuri com uma voz macabra.

Pedro o jogou na cama e andou para trás.

- SAAAI DEMÔNIO! Tá parecendo aquele bicho do senhor dos anéis! Sai desse corpo!

Eles riram e Pedro se trocou rápido, se virando para Yuuri que se levantava.

- Eu te amo, Pedro...

- E eu te amo, Yuuri...

Eles se beijaram.

- Você me ama mesmo? – perguntou Yuuri sem graça.

- Olha aqui – disse Pedro segurando-o pela gola da camisa e o empurrando para a cama – Não vou te largar e se você me trocar eu corto teu pinto fora! Eu te amo, poxa!

Eles se beijaram e Yuuri o puxou contra si.

- Para – riu o moreno – Assim vou acabar arrancando tua roupa de novo...

- Eu tenho outras – riu o loiro maliciosamente, sendo correspondido pelo moreno e caindo na cama.

- Safadinho...

- Meu macaquinho, você que é o safado... – riu o outro, deliciando-se no corpo à sua frente.

THE END


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Notas finais do capítulo

Então povo, detesto me despedir...
Adorei escrever, mesmo que faltou umas coisinhas kkkk
To sem tempo mesmo, povo, perdão hahahah
ah, lembrando...
I LOVE YAOIS o/
kkkk
E quero um chocolate! VOCÊ ME DEVE UM CHOCOLATE! (y'
Bjooo e queijo proçêis, sô!
o/
Espero que não tenham chorado litros e muitcho menos pensado que minha linda Christin estava assanhadinha com meu lindo, gostoso e perfeito Yuuri ♥
Só eu posso!
u.u
E o Pedro, é claro kkk
Uns vão gostar, outros odiar, mas pf, comentem assim: E ai, fic legal, pena que acabou, bjoos.
kkkkkk Não usem baixaria... Please.
Tipo, a foto não é bem eles, mas combina com o momento kawaaaiiii e mtcho lindo... ;D
Bem, agradeçam, pq no planejamento era pra Christin ter namo e o Pedro ser atropelado por um trem, mas assim fiko fodinha o/
kkkk
Bjo galera, Se gostarem indiquem, senão ignorem, mas eu sei que vcs me amam o/
Não tem como negar hahahhahaha
;*