11 Days escrita por Lay


Capítulo 10
Day 9




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New York?

Laurence se acordou no dia seguinte com toda disposição do mundo, estava animada. Afinal, tinha cantado em um show na noite passada, tudo ainda parecia um sonho.

Laurie nem tomou café, foi direto para o twitter.

@ItsLaurie: Acabei de acordar e a noite passada ainda parece um sonho pra mim. Obrigado @thewantedmusic amo vocês ♥

Laurie recebeu alguns replies e alguns RTs.

@ItsLaurie: E ai gente, quem foi ao show ontem? Curtiram? Tiraram fotos? Eu quero fotos ♥

Laurie viu algumas replies e respondeu uma em pessoal.

@TWMyOnlyLove: @ItsLaurie, AMEI AMEI AMEI O SHOW ONTEM. TIREI FOTOS AQUI. Foto.

Laurie abriu o link, era uma foto dela com os meninos no palco e ao lado estava uma foto só dela. Sorriu e respondeu.

@ItsLaurie: @TWMyOnlyLove WOW, AMEI AS FOTOS. Obrigada. X

Laurie continuou mexendo no twitter e viu que o assunto do dia era o show da noite passada e bem... O assunto também era “Lay é real?”. Laurie ficou confusa, achava que tinha saído mais uma noticia sobre ela e Jay, mas não, estava era é tendo discussão por causa de Lay, algumas fãs apoiavam, outras não. Tinham algumas fãs que estavam com icons Lay, algumas fotos antigas, algumas da noticia que havia saído no jornal, aquela deles na sacada do quarto de Laurie, e outras estavam com icons do show, eram fotos de Laurie e Jay cantando Made, um virado para o outro.

As fãs estavam discutindo isso, se a musica não havia sido algum tipo de declaração especial entre Lay.

Laurie revirou os olhos e continuou mexendo no twitter, viu que tinha recebido uma DM. Laurie odiava DMs, sempre era sobre algum tipo de vírus que te passavam. Então ignorou.

Veria mais tarde.

Laurie fechou o notebook e foi acordar Bess para o café da manhã. Hoje era o dia de folga delas.

Xx

-TO COM DOR DE CABEÇA. – Bess reclamava sem mover um músculo.

-Não ficasse bebendo na madrugada. – Laurie disse colocando um travesseiro em baixo da cabeça da amiga. – Afinal... Onde arrumou as bebidas?

-Comprei depois que cheguei em casa. – Bess deu de ombros. – Queria afundar a frustração em algo, e a escolha foi bebida.

-Você é louca. Por isso ficou gritando ontem. – Laurie revirou os olhos.

As meninas tinham acabado de almoçar, estavam na sala vendo alguma série que passava, não davam atenção a TV, uma estava quase dormindo de tanta dor e a outra estava jogada no chão da sala com o notebook entre as pernas, jogava The Sims.

Até que a campainha tocou.

-AI, PORQUE CAMPAINHAS SÃO TÃO ALTAS? – Bess gritou.

-Para de gritar Bessie. – Laurie disse indo atender a porta.

-Oi Laurie. – Pat adentrou a casa.

-Pattie. – Laurie cumprimentou enquanto fechava a porta. – Ué, cadê os meninos?

-Adivinha?

-Dormindo?

-AÊ, GANHOU. – Pat gritou.

-PARA DE GRITAR PORRA. – Bess reclamou se levantando do sofá.

-Ressaca. – Laurie explicou.

-Vou dormir lá em cima já que aqui não tenho sossego e silencio. – Bess subiu as escadas.

-O que houve com ela além da ressaca? – Pat perguntou.

Laurie respirou fundo e logo explicou a história da noite passada entre Nathan, Dionne e Bess. Pat apenas ouvia tudo de olhos arregalados, não era segredo algum que ninguém suportava Dionne.

-MEU. DEUS. – Pat falou depois de ouvir a história. – O Nathan já sabe que a Bess sabe?

-Não. – Laurie entortou a boca. – E acho que do jeito que a Bess está, é bem capaz de ele nem saber. Pois ela não quer olhar na cara dele de JEITO ALGUM.

-Não me surpreende que ela não queira vê-lo. Mas então Laurie, mudando de assunto. – Pat falou fazendo a ruiva a encarar. – E você e Jay?

-O que tem a gente? – a menina perguntou confusa.

-Ah para, ontem vocês estavam fofamente deitados na praia, juntinhos, depois ele te carregou até em casa e ai quando chegamos, ele te deu um beijo de tchau. – Pat falou como se estivesse contando a história da Cinderela.

-É só pela aposta Pat. – Laurie disse se levantando e indo pra cozinha.

Pattie foi atrás.

-Certeza que é só pela aposta? Parece bem sério. – Pat disse se sentando na bancada.

-Não enlouquece dude, eu odeio o Jay, isso tudo é pela aposta. Nada mudou. – Laurie pegou um copo de água.

-Certeza? Eu vejo diferente, e os guys e as girls também.

-Vocês estão loucos. Nós não temos DEFINITIVAMENTE NADA.

-Ah, claro que você não o odeia Laurie.

-Como? Eu odeio o Jay. Nós só estamos fazendo isso tudo pela aposta Pat, é só um jogo. Disputa de egos. – Laurie explicou.

-Eu não acho isso. – Pat falou dando de ombros. – Mas já que você diz.

Pat desceu da bancada e foi para sala, deixando Laurie sozinha na cozinha pensando no que lhe havia sido dito.

Estaria mesmo essa aposta mudando o que ela sentia em relação à Jay? Mas como?

Xx

Cinco meninos estavam jogados no chão da sala, nada para fazer, mentes em outro lugar. Siva pensava em ir até o London Eye para apreciar a vista, Max pensava em sua namorada que estava com Laurie e Bess, Tom pensava no show do dia passado, Nathan pensava em Bess que o havia tratado tão mal na noite passada, o que o deixava confuso e Jay tentava, mas não conseguia parar de pensar em Laurie na noite passada. Isso o confundia. Ele não sentia nada pela menina, obvio que não. Mas... Apenas não sabia o porquê de se sentir estranho só em pensar que faltava pouco para a aposta acabar.

-Quero fazer alguma coisa. Chega de tédio. – o moreno se levantou.

-Vamos fazer o que gênio? – perguntou o careca.

-Vamos ligar pras meninas, chamá-las aqui. – Tom sugeriu.

-Não é uma má idéia. – Seev falou. – Quem vai ligar?

Todos se viraram para Jay, que respirou fundo e se levantou para pegar o telefone. Discou os números da casa de Bess e Laurie e logo a voz de Laurie soou do outro lado da linha.

-Alô. – a garota atendeu rindo.

-Hey. Laurence? – ele perguntou, embora soubesse que era a menina.

-HEY. – a menina ria. – FICA QUIETA CARAI.

-Ta tudo bem? – ele perguntou.

-Sim. É só a Pat de palhaçada aqui. – ela respondeu. – Mas fala, porque me incomoda?

-É que os meninos queriam saber se vocês poderiam vir pra cá. Estamos no tédio.

-Hm. Acho que não vai dar.

-Por quê?

-Digamos que Bess não quer nem OLHAR na cara de Nathan. – a menina respondeu.

-OUTCH. O que houve com Bethan?

Quando Jay perguntou a atenção de quatro garotos foi virada para a conversa, mas o que mais dava atenção ao que Jay falava era Nathan.

Laurie começou a contar a história toda para Jay que apenas ouvia e vez ou outra dava olhares de reprovação para Nathan.

-Ok Laurie, pode deixar, eu falo com o idiota aqui. Mas tenta vir sim. – e o loiro desligou o telefone.

Nathan encarou Jay que já vinha na direção dele.

-Bessie está puta contigo... – Jay começou e Nathan arqueou a sobrancelha sem entender nada.

Todos olharam de Jay para Nath.

-Por quê? – Nathan perguntou confuso.

-Ela viu você beijando a Dionne, ouviu você e Dionne falarem sobre ela. – Jay falou. – Eu esperava mais de você Nathan.

Nathan continuou sentado, não conseguia mover um músculo. Então Bess havia visto, isso explicava a reação dela na noite passada. Droga, havia ferrado tudo de novo. Jay se retirou da sala.

Nathan sabia que tinha que explicar para Bess o que tinha acontecido. Mas sabia que seria quase que impossível que ela o ouvisse.

Mas não ia desistir sem tentar...

Xx

-EU ATENDO. – Laurie gritou correndo ate a porta.

Abriu a porta e logo cinco garotos adentraram a casa.

-EITA. OLHA A INVASÃO. – a garota disse fechando a porta depois que os meninos entraram. – Cadê as meninas?

-Kelsey disse que estava com sono e Nareesha foi pra casa dos pais. – explicou Seev.

-Ah sim. Querem alguma coisa? Água? Comida? – Laurie perguntou.

-Ta educadinha demais Blake. – Tom esbanjava ironia.

-É, to devendo uma pelo show. – Laurie sorriu.

-OPA. Mas fui eu que pedi pra você cantar. – Jay fez bico.

-IH, já ate sei que tipo de pagamento o Jay quer por ter colocado a Laurie no show. – Tom sorriu malicioso.

-ECA SEU PODRE. – Laurie bateu no amigo.

Todos riam.

-Laurie? – Nathan chamou.

Laurence respirou fundo e olhou com desdém para Nathan.

-Fale.

-Cadê Bess? – ele perguntou de cabeça baixa.

-No quarto. – a ruiva deu de ombros e se distanciou de Nathan ou seria capaz de esmurrá-lo.

Nathan assentiu e tratou de subir as escadas e ir falar com Bess, explicar o acontecido... Mas nada é tão fácil assim.

-Hey, Laurie. – Jay chamou a menina.

Laurie se aproximou de Jay com um olhar confuso.

-Oi.

-Vem comigo. – Jay puxou a menina pelo braço e a guiou para fora da casa.

Laurie apenas ria enquanto era puxada por Jay para o quintal.

-O que estamos fazendo aqui? – ela perguntou quando Jay parou de correr.

-Ah, nossa aposta está chegando ao fim. Vamos fazer uma despedida memorável? – Jay perguntou e Laurie arqueou a sobrancelha.

-Como? Jay, ainda faltam dois dias. – Laurie se jogou no banquinho.

-Por isso. Dois dias passam voando. – Jay explicou. – E eu quero vencer a aposta querida.

Laurie riu e Jay se jogou no banco ao lado da menina.

Laurie colocou as duas pernas no banco, ainda rindo e Jay fez o mesmo. Um foi se aproximando do outro, quem visse a cena até acharia que os dois eram algum desses casais felizes, que olham as estrelas abraçadinhos, que curtem músicas românticas, e não que eles eram arquiinimigos que brigavam e estavam fazendo TUDO aquilo por uma aposta.

Jay colocou uma mão na coxa de Laurie e a outra na nuca da menina e foi a puxando para perto, Laurie tratou de segurar com um pouco de força o cabelo do loiro. E então duas bocas se encontraram e assim começou um beijo, que no inicio era doce e calmo, mas depois passou a esbanjar selvageria, Jay e Laurie eram como água e fogo, um aquecia e o outro esfriava, eram elementos tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecidos.

Os dois estavam tão unidos em um beijo que poderia durar o infinito, pareciam uma coisa só. Jay passava uma das mãos na coxa de Laurie e a outra em suas costas, Laurie brincava com o cabelo do menino que vez ou outra se arrepiava com o toque da menina. Jay estava fascinado por cada parte do corpo da ruiva, de preferência suas coxas, que ele não hesitava em apertar e seria mentira se eu dissesse que Laurie também não estava fascinada pelo garoto que ela tanto odiava, ou pensava odiar. Quem sabe?

O beijo deles era tão ardente quanto à chama de uma fogueira. Seria possível duas pessoas que se odeiam tanto, se beijar com tanta paixão e possessividade?  Bem, pra eles sim.

Xx

-Eu não quero ouvir. – Bess falou mais uma vez para Nathan que estava em seu quarto.

A menina nem ao menos havia se virado para encarar o garoto.

Não queria saber das desculpas dele, não queria saber de seus sentimentos, que agora ela julgava irrelevante, e acima de tudo, não queria olhar na cara de Nathan, que agora se aproximava dela.

-Mas, Bess. Me ouve. – ele pediu pela vigésima vez.

-EU. NÃO. QUERO. SABER. – Bess gritou pausadamente, como se Nathan fosse algum retardado. – Quantas vezes preciso dizer isso?

Bess agora, finalmente havia se virado para Nathan.

-Mas eu não tive a intenção. Você não viu tudo. – Nathan explicou.

-O que eu vi foi o bastante. Não quero saber o resto. Poupe-me dos detalhes.

-Bessie, EU NÃO TENHO NADA COM A DIONNE, POR FAVOR. ME OUVE. – ele voltou a pedir com os olhos de uma criança que havia perdido seu ursinho de pelúcia.

-Eu já disse. Eu não quero saber. Vai lá ficar com a sua galinhazinha.

-Bessie, ELA É SÓ UMA AMIGA. PARA DE CIUMES.

-AGORA SÃO CIUMES? NOSSA NATHAN, UMA AMIGA? VOCÊ NÃO ME VÊ POR AI BEIJANDO O TOM OU O SIVA E ELES SÃO SÓ AMIGOS.

-ELES TÊM NAMORADAS.

-E VOCÊ TAMBÉM TINHA. MAS ISSO NÃO IMPEDIU NEM QUE VOCÊ E NEM QUE A VADIA LÁ SE BEIJASSEM.

-NÃO FALE ASSIM DELA.

-VOCÊ AINDA A DEFENDE? MUITO LINDO. DÁ PRA VER O QUANTO A AMIZADE DE VOCÊS É VERDADEIRA. – Bess aplaudiu. – AMEI.

-Bessie CHEGA. EU JÁ DISSE QUE NÃO CONTINUEI COM OS BEIJOS. EU NÃO SINTO NADA POR ELA. – Nathan tornou a explicar.

-E EU NÃO PERGUNTEI. PRA MIM CHEGA NATHAN. FORA DAQUI. – Bess apontou para a porta do quarto. – NÃO QUERO TE VER NEM PINTADO DE OURO, DIAMANTE, NADA.

-Mas Bess... – ele se aproximou dela. – Eu te amo.

Bess respirou fundo, já sentindo uma lagrima solitária escorrer. Não era da natureza de Bessie Collins dar o braço a torcer, ela tinha orgulho e tinha dignidade.

-Eu já não sinto mais o mesmo. – ela falou secamente logo tratando de não deixar escapar mais uma lágrima.

Nathan respirou fundo, abaixou a cabeça e saiu do quarto.

Preferia não ter ouvido isso da boca de Bess. Então ela não o amava mais. Havia pisado na bola, feito merda, destruído seu relacionamento, havia acabado com sua coisa favorita do dia, o amor de Bess.

Xx

@ItsLaurie: Porque não me deixam tirar um cochilo mesmo? Ah é, porque me odeiam.

Laurie twitava. Estava em sua cama, deitada, tentava tirar uma soneca, porem a pessoa a seu lado não deixava a menina dormir.

-Para. – ela bateu na mão do acompanhante que lhe acariciava as pernas. – Me deixa dormir.

-Não deixo. – ele tornou a passar as pontas dos dedos pela pele da menina, fazendo com que ela se arrepiasse.

-Por Deus. Para com isso. – ela se virou pra ele segurando suas mãos.

-Não. – ele sorriu cinicamente.

-Você é incrivelmente idiota. – ela empurrou as mãos do menino e se sentou na cama, porem, logo foi puxada de volta.

Jay puxou Laurie para seu peito e não deixou que a menina se soltasse.

-Ai meu cacete – ela resmungou.

Laurie poderia sair dali facilmente, mas quem disse que queria? Então, apenas se mexeu um pouco e se aconchegou nos braços de Jay. Tornou a pegar seu celular e voltou para o twitter. O loiro continuou com os carinhos.

@ItsLaurie: Desisto do meu cochilo, parece que me odeiam mesmo. E muito.

Laurie empurrou o celular para a cama e olhou para o menino que estava de olhos fechados. Uma das mãos de Jay se encontrava em baixo da cabeça de Laurie e a outra segurava a perna da ruiva, em cima de sua perna. Há algumas semanas atrás Laurie poderia até achar aquilo ali uma coisa fora de cogitação, algo até repulsivo, mas ali estava ela, com uma perna em cima de Jay, a cabeça no peito do menino... Onde as coisas haviam ido parar afinal?

E então Laurie adormeceu, nos braços de um anjo, um anjo pelo qual ela sentia duas coisas agora, amor e ódio.

Xx

Laurie se acordou sozinha na cama, nenhum sinal de Jay, o que a deixou frustrada. Mas que diabos ela estava pensando afinal? Não podia se apegar era só uma aposta.

Laurie ouvia nitidamente o som de vozes no andar de baixo, deduziu que os meninos ainda estivessem ali.

A menina desceu para o andar de baixo e encontrou quatro garotos e duas garotas na sala disputando em algum jogo de futebol. Ela sorriu um pouco com a cena, desde pequena sempre imaginava que quando crescesse fosse ter amigos idiotas que invadiam sua casa, lhe davam abraços apertados, a zoavam quando saia com alguém ou quando gostava de alguém, que a fizessem passar vergonha e pagar micos, e agora ela tinha, bem ali na sua frente. Não conseguiria largá-los por nada. Era tudo que ela queria e precisava.

-HEY BELA ADORMECIDA. – um Max saltitante gritou tirando a ruiva sorridente do transe.

-Oi. – ela sorriu para Max e o abraçou bem forte.

Todos ficaram confusos com tal coisa.

-Eu amo vocês. – a menina sorriu para os amigos.

-Se drogou? – Bess perguntou arqueando a sobrancelha.

-Não. Só estou dando valor ao que tenho antes que eu perca. – Laurie deu língua.

-OWN QUE LINDA. ABRAÇO GRUPAL. – Tom se levantou e abriu os braços.

-Sem viadagem. – Jay balançou a cabeça negativamente.

-Idiotas. – Tom resmungou e se jogou no tapete ao lado de Siva.

-AAAA SIVA MEU MORENO SEXY. – Laurie se jogou em cima do desavisado. – Te amo.

O moreno apenas gargalhou enquanto a menina beijava seu rosto.

-VEM CÁ Bess. – Laurie saiu de cima de Seev e se jogou em cima de Bessie que estava no sofá. – MINHA PROSTITUTA.

Bess começou a rir da idiotice da amiga e logo a empurrou de seu colo. A ruiva tratou de correr pela casa atrás de Pat e depois se jogou em cima de Tom que começou a rir e abraçar a menina. Sim, os dois juntos não era lá uma coisa muito legal, já que eram dois idiotas retardados.

Laurie parou de rir e se jogou no sofá ao lado de Bess e Pat que ainda riam da amiga. Logo depois, todos voltaram a atenção para seus jogos.

Ate que o celular de Laurie tocou...

-Alô? – Laurie perguntou confusa já que não tinha reconhecido o número.

Laurie ouvia tudo o que a pessoa falava e a cada palavra a ruiva apenas abria o sorriso, mais e mais.

-Sim... Mas como conseguiu meu número?... Ah claro... Não tudo bem... Sim... AI MEU DEUS. MUITO OBRIGADA... – ela deu uma pausa e seu sorriso fechou um pouco. Ela se virou para os amigos e saiu da sala ainda com o celular no ouvido.

-O que será que houve? – Pat perguntou observando a menina que estava na porta da cozinha ainda ao telefone.

-Não sei. Mas pelo jeito temos que esperar alguma noticia ruim. – Max avisou.

-Concordo, pela cara dela... Coisa boa não vem. – Seev pausou o jogo e também se virou para a porta da cozinha.

Laurie desligou o telefone e respirou fundo. Se encaminhou até seus amigos com uma cara pensativa, pensava no que havia lhe sido dito ao telefone...

-Laurie? – Tom chamou a menina que saiu de seu transe e o olhou.

-Oi. – ela falou bem baixinho.

-Quem era? – Bess perguntou.

-Um produtor. – a menina disse e todos a olharam agora prestando mais atenção ao que ela falava.

-O que? O que ele disse? – Max perguntou.

-Ele estava no show de ontem... Me ouviu cantar e gostou. – Laurie disse enquanto brincava com a corda do casaco.

-E? – Siva pressionou.

-Me fez uma proposta. – Laurie virou seus olhos castanhos para eles.

-Que tipo? – foi a vez de Bess perguntar, já extremamente preocupada com o tipo de coisa que havia sido oferecido a amiga.

-Ir para Nova York. – Laurie falou com um sorriso triste.

-Quanto tempo? – dessa vez foi Jay quem perguntou.

-Pra sempre? – Laurie respondeu meio incerta.

-COMO É? – Bess se alterou. – VOCÊ VAI?

-E-Eu não sei. Eu disse que ia pensar. – a menina estava de cabeça baixa. – É UMA OPORTUNIDADE Bess.

-MAS... VOCÊ VAI NOS DEIXAR. – Bess voltou para seu lugar e abraçou a amiga.

-Mas eu não sei se vou Bess. É algo que eu preciso pensar... Pensar com carinho. Afinal, não é todo dia que você recebe uma proposta dessas. – Laurie disse. – Agora eu vou dormir. Estou cansada.

-Ele quer a resposta até quando? – perguntou Siva.

-Tenho que responder até amanhã, ele volta pra NY depois de amanhã. – Laurie falou entre um bocejo. – Boa noite.

Então a menina subiu as escadas. Pensava a respeito. Era uma oportunidade, como havia dito a Bess. E uma das boas.


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