Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe. escrita por XxX Lulu chan XxX


Capítulo 18
Capítulo XVIII: A adorável notícia.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, Como vão? Espero que bem!
*
Bom como devem ter percebido eu me atrasei de novo, e acho que esse foi o meu atraso mais longo. Perdão pessoal..
~*~*~
Não sei se vocês conhecem aquela doença chamada "Falta de inspiração", mas não se preocupem eu não estava contaminada com ela, e sim o oposto dela. "Inspiração demais", parece ser bom porém é igualmente ruim, essas semanas a minha cabeça estava cheia de ideias sobre essa e outras fics, a quais mal existem, e Lulu-chan com a cabeça cheia, e a mesma coisa que nada.
~*~
Mas abandonando as desculpas de lado...
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Pessoal quero imensamente agradecer aos reviews que vocês tem me mandado, e cultivando um pouco de todas as ideias que vocês me mandam esse capitulo saiu, espero que gostem.
~*~
Capitulo dedicado á "poney maldito negro", dona de minha sétima recomendação, preciso dizer que amei?! Pois digo, adorei cada palavrinha flor, e espero que goste do capitulo, hoje é todinho seu.
~*~
Ah, hoje o capitulo teve uma revisão super superficial, então não se surpreenda se tiver algum errinho ai! Prometo corrigir-lo depois.
~*~
Sem mais demoras, desejo-lhes...
...Uma boa Leitura!



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Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe.

Escrita por:XxX Lulu chan XxX.

Capítulo XVIII: A adorável notícia.

Estava cansado. O jantar com os seus tios, a histeria de Karin e a extrema dificuldade de manter o seu plano no eixo, para que ele não fracassasse, acabou deixando-o esgotado, cansado.

Mas ainda sim, não conseguia dormir. Seus olhos viajavam para bem longe, enquanto mirava insistentemente o teto branco de seu quarto. Suas pálpebras pareciam insistentes em não cobrir os seus olhos.

Aquela situação estava se tornando no minimo cansativa para Daisuke, já que ele somente queria dormir. É isso que pessoas cansadas almejam, certo?

Girou o seu corpo, levando seu cobertor grosso até sua cabeça, tornando o seu campo de visão ainda mais escuro, se é que isso era possível. Mas a cena de Sakura e seu pai dormindo juntos e felizes permanecia intacta em sua mente, e de repente a escuridão a sua volta parecia a sala, e a babá e Sasuke estava ali na sua frente.

Não que ele estivesse bravo, longe disso. Na verdade estava mais contente que nunca, só que algo ainda o incomodava...

... Mal pressentimento? talvez.

Seja oque fosse, não deixaria que o derrubasse. Definitivamente, ele junto de sua irmãzinha iriam conseguir juntar a babá rosada e o seu pai.

Seria como sempre, uma luta pelo bem da estabilidade de sua casa, e também para a felicidade de sua família.

Como sempre um plano egoísta, em prol apenas de seus desejos... dos desejos que ele acredita fielmente ser o de sua mãe também.

Mas mesmo assim, mesmo que Daisuke afirmasse com tanta convicção... aquela sensação que passeava livremente dentro dele, avisava que problemas estava a caminho.

Encolheu-se debaixo de seu coberto.

Já não bastava os que tinha? Ele já tinha muitos problemas acumulados. Tsc

De qualquer forma, o único problema a ser solucionado no momento, e a sua repentina falta de sono, e o seu cansaço esmagador.

Dormiria por enquanto, ou pelo menos tentaria...

... Temporariamente era o mais importante à ser feito.


~~*~~*~~

Não estava surpreso.

Ter a Haruno dormindo em seus braços, com o rosto enterrado na curvatura de seu pescoço e com uma de suas mãos fechada em torno de sua gravata frouxa, não era algo que ele devesse se surpreender.

Apesar de não se lembrar de dormir no sofá, também não lembrava-se de ter levantado e ido para o seu quarto, sua ultima lembrança registrada era o rosto adormecido da rosada.

Então não era difícil supor que ambos tinham dormido juntos.

O único motivo que o surpreendia levemente era o fato de ter acordado coberto por um grande, e quente, cobertor, o qual partilhava com Sakura.

Não lembrava-se de ter ido pegar o cobertor, e também não mantém suspeitas de Sakura, até porque duvidava que a rosada se levantaria e depois voltaria para dormir em seus braços.

Talvez fosse Daisuke e Sayuri, se bem que duvidava que atos como esse fosse feito por Daisuke, Sayuri talvez, porém Daisuke... dificilmente.

Abandonou os seus pensamentos ao sentir a respiração quente de Sakura batendo em seu pescoço, sentindo-a chegar mas perto, quase podendo sentir os lábios rosados dela em sua pele.

Poucos centímetros de separação...

Por um curto momento quase fora domado pela a súbita vontade de voltar a dormir, sentindo o perfume dela impregnar tudo. Roupas, pele, sala... não deixando nada passar.

Mas se conteve, não queria arrumar dor de cabeça com as insinuações que viriam de seus filhos, principalmente o seu primogênito.

Bufou, ao pensar oque a dupla mirim armaram na noite anterior. Odiava ser vitima dos planos deles, oque quase sempre acontecia.

Calou seus pensamentos ao sentir a rosada se mexer sobre si. Sentiu o arrastar leve de rosto que ela fez, e sentiu o peso do corpo dela se esvair devagar.

Sakura tinha acordado.

Os olhos verdes, estreitos e nublados de sono encararam-o sonolentos. Ela pendeu o rosto para o lado recostando-o nas costas do sofá, a testa dela, franzida, quase colada na dele.

As bochechas, antes pálidas, agora possuía um leve rubor.

__Sasu... ke? -Pronunciou-se, a incerteza marcando presença na voz pausada.

__Hn? -Murmurou rouco.

__Ah! -Não entendeu a exclamação baixa dela, mas também não deu importância.

Os olhos verdes fincados nos seus, pareciam bem mais interessante para se olhar. Tão grandes e brilhosos... quase doces.

__Sasuke-san. -Sakura o chamou, cortando o silêncio.

__Que? -Questionou.

__Que horas são? -Ela perguntou, coçando os olhos com as costas de suas mãos. A sonolência parecia ter sumido, deixando poucos rastros para trás.

Olhou o relógio da sala, os ponteiros parados deixava um recado mudo, precisava de pilhas.

__Não sei. -Respondeu.

Ela sorriu baixinho, com alguma piada que com certeza não fora feita por ele, e muito menos entendida.

__Tal pai tal filho... -Murmurou ela, ainda sorrindo.__ Homens de poucas palavras. -Ela zombou.

Franziu a testa, mas nada disse.

Viu ela se levantar, e caminhar até a cozinha. Praguejando alguma coisa, que parecia ser o relógio que estava sem pilha, e ouviu-a dizer que nunca mais dormira ali...

... Resmungos de uma pessoa irritante.

Segundos depois decidiu se levantar do sofá também. De repente não parecia mas tão interessante permanecer ali. Se bem que o rastro de perfume feminino, diferente da dona, não parecia querer ir embora tão cedo.

~~*~~*~~

__Ainda bem que não vamos para a escola. -Resmungou o mais velho, coçando os olhos com as costas da mão.

Não disse nada. Também estava cansada.

Lembraria-se, nada de planos longos aos domingos, de preferencia nos sábados ai sim poderiam descansar. Se bem que, o seu pai tinha deixado-os faltar a escola. Agradecia por isso.

Sentiu o afago leve em seus cabelos, levantou os olhos para ver a babá que acabara de prender o sinto de segurança em torno de seu corpo pequeno.

Sorriu para Sakura, vendo-a fechar a porta traseira do carro.

__Conseguiu dormir bem, oni-chan? -Perguntou, balançando suas perninhas que ainda não alcançavam o chão do carro.

__Dormi. Só que demorei muito pra pegar no sono. -O mais velho respondeu, encostando a cabeça na janela do carro, fechando os olhos parecendo sem energia.

__Vocês não podem sair tão tarde assim. -Sakura disse, fitando-os pelo retrovisor, os olhos verdes amáveis sobre eles.

__Nosso tio nos chamou, oque queria? Não jantamos fora a tempos. -Daisuke respondeu, os olhos ainda fechados.

Sakura ligou o carro, deslizando-o pelas ruas, rumando em direção de seu apartamento.

__Sei. -Ela sussurrou, descrente das palavras de Daisuke.__ Não adianta me dizer que vocês foram jantar "inocentemente" em um restaurante qualquer. -Foi irônica.

Daisuke estralou a língua, fazendo pouco caso das palavras de Sakura, já a rosada pareceu não ouvir, ou se ouviu ignorou.

__E que mensagem foi aquela, hein? -A babá rosada perguntou, retórica.__ Vocês me deixaram bem preocupada.

__ Desculpa por aquilo, Sakura-chan. -Se pronunciou, desculpando-se.

__Hm... Tá bom. -Sakura disse.__ Eu ainda não descobri um jeito para ficar brava com vocês. -Brincou ela.

O sorriso de todos os dias estava lá novamente, brincando na face da Haruno, iluminando o semblante alegre... quase contagiante.

__Eu não vou me desculpar. -Daisuke concretou, a voz com o leve, e costumeiro, tom azedo.__ Você era necessária.

A rosada soltou um suspiro que mas parecia uma curta risada.

__Sei disso. É minha sina livrar vocês de certos sermões.

Ambos ficaram quietos, Daisuke sem ter, nem querer, retrucar... e ela, bem, Sayuri apenas concordava.

A Haruno estava certa, e para comprovar, naquela mesma manhã quem entregará os objetos preciosos de seu pai, a chave e o celular, fora Sakura, que com uma facilidade surpreendente aos olhos de qualquer um, desarmou seu pai de qualquer possível mal-humor, e ainda livrou tanto Sayuri como Daisuke de qualquer repreensão.

Se bem que desconfiava que essa viria mais tarde.

Fato.

Mas de uma forma ou de outra, estava feliz de ter Sakura por perto. Não por ela sempre livra-los de enrascadas, e nem por adorar o sorriso dela, simplesmente adorava a babá rosada.

E só desejava que ela sempre estivesse olhando e cuidando deles, como vinha feito até agora.

~~*~~*~~

Estacionou o veiculo no apertado estacionamento de seu prédio, e retirou-se de dentro dele, libertando Sayuri do cinto de segurança e esperando o pequeno "neko", sair do carro.

__Ah, eu ainda 'tô com sono.

__Não sei como. -Disse.__Dormiu o caminho todo até aqui.

Ele não disse nada, talvez por estar sem argumentos, ou porque estava com preguiça de mexer os lábios.

Abandonou com o olhar a figura, agora manhosa, de Daisuke e olhou o seu prédio.

Tinha pedido ao seu chefe mais cedo a permissão de levar as crianças e o carro até o seu prédio, na correria da noite anterior tinha deixado a porta de seu apartamento destrancada.

Não conseguiria passar o dia inteiro com esse pequeno detalhe martelando em sua cabeça.

__Vem crianças.

Andaram até a porta principal do edifício, adentrando-a. Dentro dessa se encontrava tudo calmo e vazio, a unica pessoa ali além deles era o filho adolescente do sindico que ajudava o pai uma vez ou outra.

__Bom dia, Hideki. -Cumprimentou o garoto, esse parecia bem entretido no jornal que lia.

__Ah, Sakura-chan, Bom dia. -Ela saudou imperativo como sempre. Os olhos castanhos caíram curiosos sobre as crianças Uchihas.__ De quem são essas crianças. -Perguntou curioso, debruçando-se no balcão.

__Estou tomando conta deles. -Respondeu simplesmente.__ E então tem algum recado pra mim?

__Bem... não sei. -Murmurou, enquanto vasculhava rápido o balcão.__ Tem nada não, Sakura-chan.

__Certo, obrigada Hideki. - Agradeceu pronta para retomar seus passos, mas teve seu nome chamado por ele.

__Sakura-chan, meu pai tava querendo falar com você. O assunto parece ser sério, já que ele tá te procurando a dias.

Não estranhou a pronuncia dos "dias", até porque com Sakura saindo cedo de casa e voltando tarde, não era uma surpresa não ser vista por ninguém.

__Irei logo procurar por ele. -Respondeu, acenando em despedida e saindo com as crianças.

Seguiu até o elevador, recém instalado, dedilhando o numero de seu andar, sentindo o costumeiro solavanco.

__Aquele cara lá embaixo é bem desajeitado. -Daisuke comentou, talvez se referindo da mesa bagunçada.__ Parece até o Naoto daqui a alguns anos. -Ele sorriu.

__É mesmo. - Sayuri concordou, risonha.

Naoto... quem era mesmo?

Abriu a porta de seu apartamento adentrando-o. Esperou as crianças entrarem para fecha-la.

__Vou fazer alguma coisa para vocês comerem. -Avisou

Abriu a janela da cozinha, e logo se pôs a procurar algo que ela pudesse preparar rápido.

O som de cadeiras se arrastando, avisava que as crianças já tinham se acomodado.

__Olha, eu vou no andar de cima falar com o dono do prédio. Quero que fiquem aqui e se comportem, hein.

Sayuri afirmou e Daisuke murmurou mais um de seus "Hn". Voltou a atenção para oque fazia

...

Bateu suave e pausadamente da porta de madeira á sua frente, esperando o convite.

Não demorou para a porta se abrir, o semblante do velho sindico não parecia feliz, mas sim cansado, ou talvez outra coisa, não teve tempo para desvenda-lo, fora convidada para entrar.

__Olá, Takeshi-san.

__Oi, Sakura-chan. -O senhor sorriu, um sorriso meio tremulo e amarelo, quase fugindo da face dele.

Estranho.

__Não te vejo a alguns dias. -Ele comentou, apontando o sofá para que ela se sentasse.

__Estou trabalhando. -Respondeu.__Hideki, disse que o senhor queria falar comigo. -Disse, viu o senhor suspirar, meio cabisbaixo.

Não soube descrever ao certo.

__É, eu estive te procurando a semana passada toda. -O senho explicou.__Bom, irei direto ao assunto.

Estreitou seus olhos, meio incerta se realmente queria ouvi-lo. Algo apitava em sua cabeça, gritando o quão ruim seria as seguintes palavras do senhor.

__Tá. -Disse.

Nunca foi seu dom desvendar as pessoas, porém tentou, mas de nada adiantou-lhe. Mas as palavras seguintes do velho homem a golpeou em cheio.

__Eu vendi esse prédio para uma firma que irá demoli-lo. Os ocupantes restante dos apartamentos terão que esvazia-los logo. -Ele soltou as palavras de uma única vez, teve dificuldade para

assimila-las e quando o fez, ficou sem oque falar.

E foi inevitável não se perguntar internamente se as coisas poderiam ficar piores.


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Notas finais do capítulo

Eai, merecedor de comentários? Criticas, elogios? Estou aceitando tudinho!
*
Sim, sim, Sakura está para sair de seu amado, e humilde, prédio. Pra onde sera que ela vai em pessoal!? Algum palpite?
*
O mal pressentimento de Daisuke teria alguma coisa haver? Acho que sim, hein...
*
E o Sasuke-kun, hein!? Querendo voltar a dormir, apreciando o perfuminho da rosada. Seu danadinho...
*
Bem pessoal, outro dia eu estava fazendo meus calculos mentais, e acho que "Os adoráveis filhos do meu chefe", só terá mais uns 10 ou 12 capitulos, estamos perto do final. Nada mais justo do que ajustar a vidinha do nosso casal né!?
*
Bom por hoje é só!
Espero ver-los nos reviews, e até o proximo capitulo!