Like I Have Never Been escrita por Mateus Oliveira


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora (1 dia, mas ok rs), ontem eu fui tentar estudar para física mas as coisas não saíram como eu queria risos risos risos nao
Enfim, são 8 da noite agora e eu só tô acordado porque tô postando o capítulo novo para vocês :)
Desculpa por não ter respondido os reviews do capítulo antigo, amanhã eu respondo os do antigo e os desse também haha
Sem mais enrolação, tenham um bom capítulo! hehe
Ah, e desculpem pelo capítulo pequeno também :(



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Acordei do que eu posso classificar como uma das melhores noites da minha vida. Eu e Jú dormimos juntos, no sentido mais inocente da palavra. Acordei milhares de vezes durante a noite me perguntando se ela conseguiria sentir meu coração bater forte quando ela se mexia e eu me enroscava mais nela.

Meu estômago parecia ter vida, acho que são as famosas "borboletas no estômago". Não conseguia acreditar que uma menina tão linda como Jú não estava afim de mim, ou eu acho que ela está. Se não estivesse, por que diabos aceitaria dormir enroscada em meus braços? Se ela não tivesse um pouco de atração por mim, teria me desejado boa noite e sairia pela porta daquele quarto, no mesmo instante, me deixando dormir sozinho. Mas não foi isso que aconteceu, não dormi apenas com a imagem de seu lindo rosto em meus pensamentos, mas sim com o seu corpo junto ao meu, sua respiração próxima à minha. Dormi com ela.

Calmamente saí da cama, tomando o maior cuidado do mundo para não acordá-la. Fiquei sentado na cadeira do lado da cama, apenas a observado dormir. Era a coisa mais linda do mundo o modo como ela suavemente deitava sua cabeça em cima de suas mãos. O jeito que ela dobrava os dedos do pé a cada 3 minutos, acho que por causa do sonho. Continuei admirando-a, sem tirar meus olhos dela por um segundo até que meus pensamentos foram interrompidos por uma fala.

– Justin… - Jú sussurrava enquanto dormia. - Eu não… Você…

Sei que é errado ouvir o que os outros falam sem querer que você ouça, principalmente quando estão inconscientes, mas ela estava sonhando comigo. Agora me restava a pergunta, será que era um sonho bom? Será que ela estava sonhando que estávamos juntos? Ou ela estava me dando um toco? Droga, que vontade que eu tenho de entrar dentro daquela mente. Em questão de 2 segundos ela deu um pulo e acordou.

– Bom dia, linda. - sorri e dei um beijo em sua testa

– Eu dormi aqui? COM VOCÊ? Por favor me diga que só dormimos, por favor. - não pude deixar de rir do desespero dela, como ela poderia achar que tinha feito algo? - Por que você tá rindo, Justin? Pelo amor de Deus, como eu fui deixar isso acontecer? Você… Quer dizer, eu… Quer dizer… Onde eu estava com a cabeça?

– Calma, Jú. Não aconteceu nada. A gente só dormiu, devo confessar que te abracei e puxei pra perto algumas vezes, mas 1) não fiz nada além disso e 2) você mesma me abraçava algumas horas. Nunca faria algo além disso com você, só se você quisesse…

– Eu lá vou querer algo a mais com você?

– Sei lá, né, nunca se sabe…

– Você se acha, hein. - ela levantou da cama e foi em direção à porta - Vou pro meu quarto, tô com uma dor de cabeça terrível.

– Sério que você tá fazendo esse drama? Qual é, Júlia? Primeiro você é toda fofa comigo, cuida de mim e dorme do meu lado e agora vai ser grossa? Se ao menos eu tivesse te beijado ou coisa do tipo você teria o direito de ficar brava, mas não fiz nada! Acho que quem se acha aqui é você

– Pois é, como eu consegui ser legal com um idiota igual você?

– Ótima pergunta. Acho que, na verdade, você tá toda assim por causa do seu ex, mas, pra sua informação, eu não tenho nada a ver com ele nem com isso, então nem vem descontar sua raivinha em mim.

– Quer saber? Vai se foder, você é um… idiota!Percebendo a idiotice que disse, logo fui pedir desculpas mas antes disso ela virou as costas.

– Jú, desculpa. Não quis dizer isso…

Tarde demais, ela já havia saído do quarto e batido a porta com todas suas forças. Como pude ser tão idiota? Meu Deus, minha vontade era de me matar aqui e agora. Ia jogar meu celular longe quando tocou, era minha mae.

– Justin? - sua voz calma ecoava pelo outro lado da linha.

– Oi.

– Tá tudo bem? - não sei como, mas ela conseguia saber meu humor mesmo por uma conversa de telefone.

– Tudo sim, só acordei de mau humor. Onde você tá?

– Assim que deixamos vocês no hotel, tive que vir com dona Gemma para casa, houveram uns imprevistos aqui. Acho que ainda não falou com ninguém, né? Pelo visto não te passaram o recado…

– É, acabei de acordar.

– Bom, eu confio em você, então pelo amor de Deus cuida dos garotos, ok? O carro está na garagem do hotel, vocês voltam pra casa amanha depois do almoço, ouviu? Qualquer coisa me liga.

– Poxa, mãe, você que teve a idéia da viagem e eu que tenho que dar uma de babá? Mas tudo bem, eu me viro aqui. Beijos, te amo.

– Se cuida, meu amor.

Ótimo! Agora tinha que cuidar da menina que provavelmente me daria um chute no saco se tivesse a oportunidade por um dia inteiro. Não tinha como meu fim de semana ficar melhor, pensei ironicamente.

Liguei para a recepção e perguntei os quartos dos brasileiros. Jú e Isa estavam em um quarto sozinhas e Pedro no do lado, acredito que ele nao quis dividir um comigo. Tomei um banho, coloquei uma roupa simples e fui chamá-los para sair. Abri a porta e, surpreendentemente, Jú estava no corredor. Ela revirou os olhos quando me viu, mas continuei a encarando.

– Isa e Pedro saíram, disseram que voltam de noite. Mas não se preocupe, eles sabem se virar. Caso queira algo comigo, estarei no meu quarto. - Jú disse e virou as costas.

– Não, espera. - acelerei o passo em sua direção e a segurei pelo braço. - Desculpa por mais cedo, eu não pensei no que disse.

– Tudo bem, você estava certo. Desde que eu terminei o namoro com o... é... você-sabe-quem, eu estou igual uma idiota. Não precisa se desculpar. - ela foi andando em direção ao quarto e, após estar à uma longa distancia de mim, eu a chamei de volta.

– Chega vai. Você está em Toronto, não vou te deixar ficar trancada no quarto o dia todo, vou te levar num passeio.

– Não, obrigada.

– Não foi um pedido.

– Recuso do mesmo jeito. Prefiro ficar no meu quarto lendo do que sair com… você.

– Ah, Jú, sai dessa vai…- fui para sua frente, à impedindo de ir em direção ao seu quarto.

– Justin, me deixa passar.

– Não.

– Qual é a sua, hein? É fofo, grosso e agora quer me reconquistar? Aproveita que está em Toronto e vai chamar uma menina linda e fofa pra sair. - ela tentou passar e eu segurei seu braço.

– Tudo bem, mas antes… Eu preciso saber o número do seu quarto. É aquele? - Apontei para um quarto qualquer e, quando ela se virou, a segurei pelas pernas, levantei e a coloquei em meus ombros.

– JUSTIN, ME SOLTA! PARA! EU ODEIO ISSO, PUTA QUE PARIU, TIRA A MÃO DE MIM! - ela gritava tão desesperadamente que era até engraçado - QUE SACO, MENINO. EU NÃO QUERO SAIR COM VOCÊ E JURO QUE, ASSIM QUE VOCÊ ME COLOCAR NO CHÃO, VOU ACABAR COM SUA RAÇA!

– Para de gritar, estamos num hotel.

– E EU LÁ LIGO? ME. COLOCA. NO. CHÃO. AGORA.

No estacionamento do hotel, quando já tinha colocado a Miss Estresse no carro, segurei sua mão e sussurrei:

– Confia em mim, tá legal? Você vai amar pra onde vou te levar.D

epois de dirigir por meia hora, chegamos no Edwards Gardens, meu lugar favorito na cidade.

– Chegamos, agora olha para janela e me diz se você não gostou.

– Nossa, é lindo aqui. Jurava que você ia me levar pra um lugar estúpido que eu ia odiar… Bom saber que estava errada.

– Vou ignorar esse comentário. - nós dois rimos - Vem, vou te levar pro melhor lugar daqui.

Andamos e conversamos por cerca de 20 minutos. Ela podia fingir que me odiava, mas não podia negar que o que não nos faltava era assunto. Falamos das coisas mais idiotas como sua paixão por cachorros filhotes até como era sua vida no Brasil.

– Fecha os olhos e, quando eu contar até três, você abre, tá bom? - ela fez que sim com a cabeça.- 1… - comecei - 2…

– 3! - dissemos juntos e ela abriu os olhos.

Estávamos diante do parque inteiro, com uma visão maravilhosa onde podia ver desde o centro do parque até os cantinhos.

– Você continua me surpreendendo.

– Eu adoro esse lugar. Deveria odiá-lo, mas amo.

– Por que odiar? É lindo, tão calmo, sei lá…

– Foi aqui que meu pai me trouxe na primeira vez que nos vimos depois do divórcio com minha mãe. Me lembro que ele disse que não era culpa minha e que sentia muito pelas coisas não acontecerem do jeito que eu queria. Minha única vontade era de chorar e abraçar ele, mas fiquei sério e apenas disse "Tudo bem".

– Nossa… Eu sinto muito, muito mesmo. - ela segurou minha mão e nós sentamos.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas admirando a vista, quando ela sussurrou "Desculpas".

– O que?

– Desculpas - ela dizia sem graça.

– Pelo o que?

– Eu fui idiota com você, eu que comecei tudo isso. Eu só estava com medo, eu acho.

– Medo de que? De mim? Calma aí, eu não mordo. - ela riu e me deu um tapinha amigável.

– Sou uma idiota por falar isso, mas… Eu gostei de você. Desde a primeira vez que eu te vi eu fiquei boba. Tentei ser grossa com você pra você ser estúpido comigo e eu conseguir te odiar, mas você é fofo demais pra isso. Eu sou uma otária de ser assim, mas não quero me machucar de novo, não quero TE machucar.

Fiquei em silêncio, chocado com aquilo. Ela realmente gostava de mim. Ela fingiu ser grossa comigo por achar que eu não gostava dela. Como alguém não gostaria dela? Ela era perfeita.

– Ótimo, agora você não vai falar nada.

– Não.

– Então acho melhor eu ir embora, pegar um táxi e te encontrar no hotel. - ela se levantou e arrumou sua saia.

– Jú, não vou dizer nada, mas...

Puxei-a pelo braço e, de pouco em pouco, me aproximei de seu rosto até nossos lábios se tocarem. Suavemente deslizei minha mão por suas costas e a puxei para mais perto. Ela enroscou suas mãos em meu pescoço e retribuía o beijo apaixonado. Pude senti-la sorrir durante o beijo e devo admitir que foi a melhor sensação do mundo.

– Sei que é estranho dizer isso, mas você não sabe como estou feliz por ter encontrado alguém como você. - sussurei em seu ouvi e fui calado com outro caloroso beijo.


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Notas finais do capítulo

E, aí? Gostaram? haha Acho que vou mudar o lugar da fic, começar a postar num blog, sei lá.
Jú e Justin (nossa q estranho o nome, agora q vi lol) tão indo muito rápido, né? Isso não é muito legal, ou é? haha
Vocês poderiam recomendar a fic, que tal? rsrs Sério, quem recomendar ganha uma... balinha... imaginária! :) ok, parei com a mongolice
Enfimmm, curtiram? Comentem, por favor, e até quarta! :)