Like I Have Never Been escrita por Mateus Oliveira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocêsssssss haha
Queria postar o novo capítulo mais cedo, porém estou me matando de estudar porque tô em semana de prova, aí a coisa tá complicada etc.
Enfim, tô com mais 3 capítulos prontos e acho que vou escrever um novo só no sábado, porque não curto deixar a fic atrasada hehe Outra coisa, quero opiniões de vocês sobre o capítulo de hj porque... hm, leiam! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/268312/chapter/3

Minha mãe nunca foi de me colocar de castigo, mas dessa vez foi preciso. Depois de meses sendo o empregado da casa, meu castigo acabou. Não vou dizer que foi difícil, mas que foi chato, um pouco óbvio que sim. Arrumar todos os quartos, lavar a louça, limpar o banheiro, por a mesa e coisas do tipo não são o que um adolescente da minha idade gosta de fazer em seu tempo livre.

O resto do semestre foi cansativo, parecia que o tempo não passava de jeito nenhum. Queria que o Senior Year chegasse logo, eu ia me formar e, provavelmente, nossa situação ia melhorar em casa. Mas, ao mesmo tempo que o intercâmbio dos brasileiros ficava mais perto, eu também tinha meus pés atrás. Queria muito que nossa situação financeira melhorasse, mas não queria aqueles latinos metidinhos e riquinhos pensassem que podiam fazer o que quisessem e na hora que quiser. Se algum deles levantasse a voz com minha mãe, a situação ia ficar feia para o lado deles.

Aos poucos fomos arrumando a casa para eles. Fizemos um quarto para cada um, nada muito chique, mas bom o suficiente para ter uma estadia agradável. O quarto das meninas ficava um de frente para o outro e, o do menino, do lado de um deles. Cada quarto tinha uma cama, um armário tão pequeno que tenho certeza que eles teriam que deixar algumas roupas na mala, uma penteadeira, estantes e uma mesa de cabeceira. O banheiro tinha que ser dividido, pois nenhum dos quartos eram suítes. Graças a Deus estava são e salvo de dividir banheiro com duas garotas, era só o que me faltava.

No dia que eles chegaram, tive que acordar mais cedo parar arrumar tudo. Limpei os quartos, arrumei as camas, limpei o banheiro e tive que ir ao mercado comprar toneladas de comida para dona Gemma cozinhar para os intercambistas. Bom, disso não vou reclamar, dona Gemma era a melhor cozinheira do mundo e eu não me importaria de ter um banquete feito por ela na minha casa.

O mercado ficava no quarteirão da frente, já conhecia os atendentes e até mesmo o dono, sr. Beagle. Ele era um senhor já com seus 70 anos, mas tinha um pique de um adulto de 40, era incrível. Dona Gemma tinha me dado uma lista de alimentos para comprar, me sentia um escravo. Depois de mais ou menos 20 minutos, já tinha pego todos os itens da gigantesca lista.

- Fala, Justin! - uma voz conhecida ecoava no mercado. Era Bill, um jovem de 23 anos que não teve sucesso algum na vida e o único emprego que tinha capacidade de exercer era atendente de supermercado.

- Ah, oi Bill. Tá tudo bem? - perguntei tentando ser educado.

- Tudo ótimo, baixinho. Tava com saudades de você. - ele me analisou da cabeça aos pés e logo virou seus olhos de sapo em direção às minhas compras - Um champagne? Tá envolvido nas bebidas já, moleque?

- São para minha mãe, uns intercambistas chegam hoje para se hospedar na casa de dona Gemma e parece que ela quer "brindar a chegada" - disse numa voz engraçada e demos uma risada.

- Sei, sei… Bom, aparece mais por aqui, você sabe como esse lugar é chato quando não tenho um companheiro. -com um tapa nas costas ele foi embora.

Chegando no caixa, paguei a conta: 78 dólares. Para qualquer um pode parecer normal, mas me sentia extremamente mal gastando tamanha quantia de dinheiro com pessoas que nem conheço. E se eles não merecessem todo esse tratamento? Aposto que não mereciam nem um ovo frito. Aprendi quando pequeno que não devemos julgar os outros sem conhecer, então prometi a mim mesmo que daria uma chance aos visitantes.

Já avistando a nossa casa, vi minha mãe na sacada olhando a rua enquanto mexia as mãos sem parar, ela só fazia isso quando estava nervosa. Será que eu não era o único a estar nervoso e com medo dessa fase? Eu tinha que conversar com ela, seus olhos gritavam para que eu começasse uma conversa. Quando me viu perto de casa, ela veio num passo acelerado me ajudar com as compras.

- Não precisa, não tá pesado. - dizia enquanto ela tentava pegar uma das sacolas de minha mão - Sério, pode descansar. Eu ajudo a dona Gemma com tudo.

- Obrigada, filho. Você é um anjo mesmo.

- Mãe… tá tudo bem? Eu vi você olhando pro nada na sacada, fiquei preocupado.

- Tá sim, meu amor. Eu só estou nervosa, quero que você trate-os bem, ouviu? Sinto que dessa vez vamos realmente sair dessa fossa. Mudaremos de casa, você terá um futuro bom e eu... eu apenas passarei minha velhice como sempre quis: em casa vendo meu bebê virar um homem.

- Já sou um homem, ok? - ela sorriu - Não se preocupe, farei o possível para eles terem a melhor estadia que já tiveram, te prometo.

- Obrigada, meu homem da casa.

Fomos entrando em casa e deixei as compras no balcão da cozinha. Minha mãe pegou a garrafa de champagne e colocou no mini-bar. Ao ver a garrafa em sua mão, lembrei do acidente com a vodka e tive que sacudir a cabeça para afastar meus pensamentos, me sentia um filho horrível. Dona Gemma me pediu ajudar e comecei a cortar as cebolas. Mesmo com os olhos queimando de dor, continuei o trabalho sem nenhuma reclamação, sabia que teria que ajudá-las de verdade.

Depois de horas arrumando tudo, estava na hora de minha mãe buscá-los no aeroporto. Ela me chamou para ir, mas preferi ficar em casa e tomar um banho para tirar o cheiro de cebola do meu corpo. Subi as escadas e fui parar meu quarto pensando que hoje seria o começo de uma nova fase. Uma fase que, se tudo desse certo, melhoraria nossa vida.

Estava colocando a camiseta quando ouvi minha mãe me chamando. Rezava para que os brasileiros fossem boas pessoas e não causassem nenhum problema. Minha mãe estava com apenas dois adolescentes de seu lado. Um menino, um pouco mais alto do que eu, e uma menina, clara e com um cabelo loiro enorme.

- Esse é o Justin, meu filho. - ela dizia para eles e em seguida se virou parar mim - Justin, esse é Pedro e essa linda menina do seu lado é a Júlia.

Quando ela terminou de falar pude ver as bochechas dela corarem, ela sorriu e olhou carinhosamente para minha mãe. Parecia ser uma boa garota, educada e muito bonita. Ela usava uma calça jeans clara e um moletom rosa simples, mas mesmo assim ela estava bonita.

- Prazer, espero que gostem de ficar aqui. Mas, mãe, não eram três adolescentes?

- Ah, sim. Isabela, a outra menina, foi trocar de roupa. Disse que estava com calor com aquele casaco.

- Típico dela. - Pedro disse e Jú deu uma risadinha.

- Sra. Bieber, aonde posso colocar as nossas malas?

- Pode me chamar de Pattie, e o Justin leva vocês até seus quartos.

Fiz um sinal para me seguirem e os levei a seus respectivos quartos. Como o bom cavalheiro que sou, levei as malas de Júlia que, muito envergonhada, perguntava de cinco em cinco minutos se precisava de ajuda. Enquanto Pedro colocava suas malas em seu quarto, levei as da garota para o quarto dela.

- Obrigada. - ela disse tão baixo que quase não ouvi. - Não precisava ter trazido todas as malas sozinho, sério.

- Que isso, você deve estar cansada da viagem… Seria um pecado te obrigar a fazer força. - ela sorriu - Vem, vou te mostrar a casa.

Passamos pelo quarto de Pedro para chamá-lo para ir com a gente e, quando fui bater na porta do quarto da outra menina, Isabela, a porta se abriu. Ela levou um susto e deu um pulo, derrubando uma caixinha de presente. Abaixei para pegá-la e quando levantei a vi pela primeira vez. Fiquei boquiaberto, ela era linda. Com um cabelo liso com cachos na ponta, moreno e longo, ela abaixou e pegou a caixinha. Seus olhos eram castanhos claro, acho que até posso dizer que eram cor de mel. Ela tinha um rosto angelical e, com aquele cabelo, parecia mesmo um anjo. Estava usando um vestido branco, o que realçava a beleza de sua cor.

- Desculpe, não vi você entrando. - Se possível, sua voz suave a fez ficar mil vezes mais bonita.

- Tudo… Tudo bem. Er… Eu vou levar eles, quer dizer, vocês para conhecer a casa. Se você quiser ir… Ou você já foi, eu não sei. Bom, acho que já sabe que vai ter que dividir o banheiro… - gaguejava como um idiota, na verdade, me sentia como um idiota e achei melhor calar a boca.

- Claro, muita gentileza da sua parte. Sou Isabela, a propósito.

- Eu sei. Quer dizer... minha mãe disse. Sou Justin, muito prazer. - ela sorriu. Meu Deus, que sorriso lindo. Seus dentes eram  brancos e perfeitos como a neve, ela parecia uma princesa.

Ainda agindo como um idiota, mostrei a casa para eles. Primeiro mostrei o banheiro, que ficava próximo ao quarto das meninas, e fui retardado o suficiente pra mostrar como a privada funcionava. Acho que deveria ter aproveitado para enfiar a cabeça dentro do vaso sanitário pra deixar de ser otário. Ela era só uma garota, o que tinha acontecido comigo? Não, ela não era só uma garota. Ela era mais bonita do que qualquer outra menina que já tinha visto. Não conseguiria agir normal com uma beldade dessa dividindo a casa comigo por 10 meses. Ótimo, estava ferrado.

- Vamos descer? Tô morrendo de fome, aquela comida do avião não era a das melhores. - Pedro quebrou a situação desconfortável e queria o agradecer por isso.

Descemos as escadas e eu disse que precisava pegar minhas meias que estavam na área de serviço para levar pro quarto. Sim, essa foi a melhor desculpa que encontrei. Fui correndo para o mini-bar e, sem que ninguém visse, dei um gole enorme na garrafa de vodka. Sei que já deveria ter aprendido a lição depois do acidente do semestre passado, mas não dava, ela estava me fazendo agir como uma criança. Dei mais um gole e quando fui ver a garrafa já estava vazia. Fui correndo em direção à sala de jantar e, tropeçando uma vez ou outra, cheguei são e salvo.Todos já estavam sentados na mesa, Pedro estava no lugar que eu sempre ficava e, sem pensar, avisei-o para mudar de lugar. Minha mãe me olhou com sua cara de "vou te matar", mas agora já era tarde. Sentei no meu lugar e fingi que nada disso tinha acontecido. Quando olhei para mesa vi diferentes tipos de comida.  Estava com água na boca só de ver todas aquelas comidas: batatas assadas, costelas de porco, steam vegetables (vegetais cozidos), arroz branco em homenagem aos intercambistas, salmão grelhado, bolinhos de couve-flor e purê de batata em quantidades enormes lotavam a mesa de jantar. Eram meus pratos favoritos e pude ver um sorriso no rosto de dona Gemma ao ver minha reação à tantas delícias. Servi meu prato com quase todas as comidas, nem ligo se aqueles latinos me achavam um esfomeado. Pensei também que, comendo muito, o efeito da bebida ficaria mais fraco.

A ceia estava deliciosa, me senti rei por um dia. Os adolescentes, muito educados, elogiaram a comida mais de dez vezes. Isabela, com sua voz delicada e suave, elogiou a comida e logo disse que se fosse sempre assim ela voltaria para o Brasil rolando. Pensei sozinho "até cheinha ele deve ser linda", mas fiquei quieto. Finalmente, era hora da sobremesa: bolo de chocolate, sorvete de flocos, torta holandesa e mais uma dezena de frutas. Gemma, eu te amo! Comi até minha barriga pedir uma trégua e, depois de todos ajudaram a tirar a mesa, minha mae serviu 6 copos com o champagne. Acho que meus olhos até brilharam quando vi a bebida. Jú recusou, disse que não bebia. "Ótimo, sobra mais para mim", pensei. Todos brindamos e minha mãe fez um pequeno discurso.

- Sei que vocês, adolescentes, devem achar isso muito brega, mas continuarei mesmo assim. - todos deram uma risadinha e deixaram ela continuar - Espero, do fundo do meu coração, que vocês tenham uma ótima estadia. Aqui é um lugar incrível e tenho certeza que vocês vão amar. Também gostaria de dizer que, desculpe apontar isso, estou orgulhosa de meu filho Justin estar agindo como um homem adulto e responsável. Então… saúde!

Todos brindamos e, logo depois, minha mãe quis mostrar a sala para os coitados, que teriam que aguentar uma palestra sobre a arquitetura da casa. Gemma os acompanhou, ela adorava ouvir essas coisas e, consequentemente, me deixaram sozinho com uma garrafa de champagne francês dando sopa. Já alterado, não pensei duas vezes e virei a garrafa. Um tossido atrás de mim me fez levar um susto e babar a bebida inteira em minha camisa.

- Desculpe, não quis assustar. - era Júlia - Você está bem? - ela olhou para a garrafa e minha cara, que acredito que não era das melhores. - Esse era um lado seu que realmente não esperava ver.

- Tem vários lados meus que você ainda pode conhecer.

- Er… tá. - ela olhou para o armário com os copos e parecia procurar alguma coisa. - Você sabe onde sua mãe guarda os fósforos? Ela me pediu para pegar, mas precisarei de sua ajuda.

- Claro, estão naquela gavinha. - apontei para a gaveta em cima do armário de copos.

- Obrigada.

Enquanto levantava para alcançar a gaveta, não pude deixar de olhar para suas pernas. Eram lindas, pareciam de uma modelo. Sob efeito da bebida, me aproximei dela e ofereci ajuda.

- Sabe, agora entendi a fama que as brasileiras tem… Você com essa perna e…uau. - ela virou e me deu um tapa na cara, não forte, mas que me assustou.

- Você tenha respeito comigo, sou uma moça de família. - ela se afastou de mim e pegou a caixa de fósforos. - E pra sua informação, se quer conquistar uma garota, não fale de seu corpo primeiro.

Ela saiu e tive que me sentar para me recuperar. O que eu tinha feito? Prometi que a trataria bem, assim como todos, e… bom, a tratei bem até demais. Me apoiei na cadeira e cai no sono.

Não me lembro de mais nada dessa noite, acordei em meu quarto com a mesma roupa e o bafo de álcool espalhado pelo ar. Olhei no relógio e eram 7h. Que ótimo, como se não bastasse eu estar de ressaca ainda tinha acordado cedo num domingo. Levantei da cama e senti minha cabeça rodar. Fui em direção ao banheiro e, me despindo o mais rápido possível, entrei na ducha gelada. Gargarejei um pouco com a água que caia do chuveiro e me limpei. Coloquei a primeira roupa que vi, o que já era comum, e desci as escadas na esperança de encontrar alguém acordado.

Entrei na cozinha e vi Isabela mexendo um copo com leite e achocolatado. Dei um passo e ela pulou de susto, era incrível como ela se assustava fácil. Olhou para trás e fez uma cara alegre ao me ver.

- Bom dia. - ela disse educadamente

- Oi.

Ela virou as costas e foi para a sala. Com uma dor de cabeça horrível, preparei um café bem escuro e fui para sala também. Ela, ao me ver chegando, novamente fez a mesma cara de antes e puxou a conversa.

- Ontem a Júlia chegou em mim e disse o que você fez.

- Mas eu não fiz nada. - disse olhando em seus olhos e, um pouco alterado, completei - Eu juro, esquece tudo o que ela falou, eu não fiz nada! 

- Por que você ficou nervoso do nada? Eu só queria conversar normal com você, igual duas pessoas civilizadas. - ela riu. - Mas ontem a Júlia me disse que você falou que o corpo dela era muito bonito e que você gostava do jeito das brasileiras. - ela levou a caneca com o leite com achocolatado na boca e bebeu um pouco antes de continuar - Não seja tão direto, Justin, se você está afim da minha amiga, seja cavalheiro. A Jú não é romântica, mas também não aceita ser alisada desse jeito.

- Você pode me ouvir ou vai ficar dando sermão em mim.... - nem pude completar o que estava falando. No mesmo instante, ela apareceu na sala e, passando por nós, foi até a cozinha. 

Sem nada pensando em minha cabeça, me levantei da mesa e fui atrás dela. Tudo estava muito confuso em minha cabeça, o efeito da bebida ainda estava em mim e não sabia o que estava falando direito, mas sabia que isso era o certo. Segurei ela pelos braços e disse:

- Jú, eu sei que você está brava. Eu sinto muito pela idiotice que disse na noite passada, eu estava bêbado e bom, você sabe o que acontece quando meninos ficam bêbados. - ela tirou a minha mão de seu braço e agora me olhava enquanto esperava eu terminar o pedido de desculpas. - Não posso negar que te achei linda assim que te vi, você mesma viu que fiquei sem reação na nossa primeira conversa. Eu sinto muito mesmo. Podemos esquecer noite passada e começar do zero, por favor?

Ela, sem dizer nada, saiu da cozinha. Encostei a cabeça no armário e queria jogar toda aquela garrafa de café pelando, que tinha feito, na minha cara. Mas, para minha surpresa, a vi entrando de novo na cozinha Com seu roupão rosa claro, ela parou do meu lado e estendeu a mão.

- Prazer, sou Júlia. - apertei sua mão e não pude deixar de sorrir e ela, mesmo lutando para não ceder, deu uma risada adorável.

- Prazer, sou Justin.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu achei o final desse capítulo tão :(((( COMENTEM, POR FAVORRRRRRRR só vou postar o próximo capítulo quando tiver 9 ou 10 reviews nesse capítulo, ou seja, é a hora de vocês, leitores fantasmas, se revelarem rs
Jú e Justin? Será que vai ter alguma coisa entre os dois?
O que acharam do capítulo? sério, foi o que eu mais gostei de fazer haha
ME SIGAM NO TWITTER: @putskidrauhl SIGO VCS DE VOLTA, SE VCS PEDIREM
até o próximo capítulo e obrigado por acompanharem a fic! :)