Uma Babá Em Apuros - Finalizada escrita por Luhluzinha


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Xuxuuuss *---*
Muito obrigada por todos os comentários! Não vou responder um por um como eu fazia em Estúpido Cupido por causa da minha situação na faculdade. Era para eu ter postado antes, mas fazer facul de medicina e ainda conciliar a minha paixão pela escrita tem sido complicado; postando já deixo o pedido de "PACIÊNCIA comigo" acompanhado de "mil desculpas"! kkkkkkk...
Por ser uma historia longa; será num ritmo mais lento.
Enjoyyy!!!



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Capitulo I - PRIMAVERA -

Como seu coração batia rápido!

 Isabella tinha medo de ter um infarto tamanho era a sua emoção de estar pisando em solo inglês. Queria dar saltinhos de alegria.

Juntou todas as forças de seu autocontrole e se manteve imparcial. Deixaria para surtar quando estivesse em um lugar que não fosse o saguão do aeroporto.

Com todas as suas bagagens no carrinho, passou a ir para a saída. Ali tinha muitas pessoas aguardando os familiares e amigos. Correu seus olhos por meio de tanta gente e se deparou com um homem de terno, quepe* na cabeça e uma placa em mãos onde seu nome estava escrito.

Empurrou o carrinho até o senhor que aparentava ter uns quarenta anos.

- Olá, sou Isabella Swan!

- Olá Nanny, eu sou Artur Belikov – Isabella enrugou a testa confusa para o Nanny. Reparou no sotaque Russo carregado - Mas todos me chamam de Art e fique a vontade de me chamar assim também.

Isabella sorriu encantada.

- Prazer em conhecê-lo Art! – sorriu gentil – Pode me chamar de Bella! – reforçou seu nome para não ter problemas.

Ele assentiu e passou a empurrar o carrinho para o estacionamento. Ela o acompanhava, mas sem conseguir para de olhar em volta.

- O senhor Emmett não pode vir recebê-la, pois teve imprevistos na empresa e o Senhor Cullen não tem tempo pra nada.

- Sem problemas! – ela respondeu admirando cada cantinho que seus olhos poderiam alcançar do território inglês.

Pararam em frente a um SUV Soroneto prata. Isabella abriu a boca um pouco bestificada com a beleza do veículo, mas se recuperou enquanto o motorista Art colocava as suas malas no bagageiro.

- Vamos senhorita Swan. – ele disse abrindo a porta da traseira do veículo.

- Art me chame de Bella, por favor! – ela disse rindo – E não abra a porta pra mim como se eu fosse uma madame, eu vou no banco da frente ao seu lado.

- De jeito nenhum – ele a cortou rapidamente com um sorriso – voce vai atrás, como uma lady!

Ela rolou os olhos e entrou no carro não se desgastando em discutir.

Durante o trajeto Isabella quase não se agüentava. Olhava do um lado para o outro. Uma hora estava na janela direita, outra já estava na janela esquerda e quando passaram em frente ao Palácio de Buckinghan ela quase teve um filho.

- Art não me diga que é o palácio! – ela disse quase prensando o rosto no vidro.

- É sim  senhorita Bella! – ele não conseguia deixar de sorrir. A garota parecia uma criança indo para a Disney pela primeira vez.

Ela começou a quicar e a imaginar a rainha acenando da janela pra ela.

Aquilo era realmente um sonho.

Atravessaram a ponte Tower Bridge e Isabella mal cabia dentro de si enquanto seus olhos contemplavam o entardecer avistando dali a vista mais extraordinária de toda a cidade.

- Uau Art! Isso aqui é um sonho! – seus olhos se encheram de lágrimas sinceras.

- É mais que isso senhorita, é a sua realidade agora!

Ao ouvir aquilo Isabella fitou o motorista pelo retrovisor do carro. Via ali um bom amigo.

No momento em que leu o relatório que lhe fora enviado, havia assimilado que seu patrão era muito rico. Ser presidente/dono de uma das empresas empreiteiras mais conceituadas de Londres, a Magnun, não era coisa de pobre. Quando viu o modelo do carro, teve uma pequena amostra da riqueza daquele homem; mas diante da casa de Edward Cullen, Isabella tinha a prova incontestável de rico era pouco para o que seu patrão era.

A mansão Cullen era em um condomínio fechado em um bairro afastado do centro da cidade. O lugar não era lindo, era perfeitamente encantador. Fora de todos os padrões que Isabella já havia conhecido um dia. A construção de dois andares tinha um jardim imenso na frente, que para ela comparando com a sua cidade natal, parecia a mesma distancia do inicio ao fim de Forks. Percorria no mínimo uns trezentos metros da entrada até a casa. Era um jardim com direito a carvalhos e um riacho artificial com carpas e tartarugas.

Desceu do carro sem conseguir fechar a boca de admiração. A casa era branca com imensas janelas e designer inovador misturado com um clássico do renascimento e algum vestígio medieval.

A porta dupla de madeira maciça toda talhada e envernizada já estava aberta e ali tinha uma mulher de idade. Seus olhos eram azuis cor do céu, seus cabelos embranquecidos ainda tinham alguns fios loiros, seu físico era um pouco fofinho e seu sorriso acolhedor.

- Olá Nanny! – ela saudou gentil, Isabella ficou intrigada, novamente chamando-a daquilo. – Sou Mary a governanta! – Isabela notou que ela usava um uniforme azul claro repleto de babadinhos e um avental – Seja bem vinda!

- Obrigada Mary! – Isabella caminhou ao seu encontro – Sou Isabella, mas prefiro infinitamente que me chamem de Bella! – disse se apresentando e deixando bem claro novamente o seu nome.

- Oh sim! – disse a senhora a conduzindo para dentro – Vamos Bella conhecer seus anjinhos!

Naquele instante Isabella não sabia se a sua surpresa era pelo interior da mansão ou pelo fato das crianças serem tão lindas que realmente pareciam anjos.

Era claro que já tinha visto a fotografia delas, mas pessoalmente, aqueles projetos de gente eram realmente perfeitos ao ponto ela pensar que eles eram hologramas.

O menino Thomas tinha os cabelos tonalizados de um loiro acobreado, olhos de um verde escuro e intenso, boca bem feita e rosada, pele branca, mas corada esbanjando vida. Mantinha os braços cruzados sobre o peito e uma expressão um pouco hostil.

- Este é Thomas, mas ele prefere Thommy. – disse Mary.

- Olá Thommy! Sou a Bella! – disse a pobre Swan sorrindo e simpática. Ela foi vergonhosamente ignorada pelo menino que se sentou irritado no sofá cor café.

A jovem babá engoliu seco. Não esperava uma recepção tão busca.

- Não ligue Bella – disse Mary amenizando o momento – Ele é assim mesmo. Faz isso com todas!

- Todas? – a Swan perguntou temerosa.

- Você é a terceira babá intercâmbista que o senhor Cullen contrata em dois meses. Elas não conseguiram se impor, mas você eu creio ser uma menina esforçada.

Isabella não sabia se sorria com o elogio, ou se saia correndo por aquela porta de volta para a sua casa.

- Esta é Sofie! – continuou Mary como se não tivesse dito nada demais.

Os olhos de Isabella contemplou a pequena menina. Os olhos dela eram de um verde diferente de seu irmão. Um verde meio azulado completamente encantador. Seus cabelos eram cumpridos até quase a cintura e para completar eram ruivos. Sua pele era alva e tinha algumas sardas quase invisíveis, mas era corado também esbanjando vida. Os lábios dela eram um pouco carnudos e bem avermelhados e tinha ali um pequeno sorriso.

- Oi Sofie!

A menina acenou um pouco envergonhada.

- Querida, Sofi não fala.

Isabella tentou não mostrar a sua surpresa desesperada.

- Como assim não fala? – perguntou se virando para Mary.

- Na verdade ela se recusa a falar. Não tem nenhum problema físico, já foi levada a fonoaudióloga. Ela apenas não fala porque não quer. Mas isso não será empecilho para vocês se comunicarem. Ela escreve ou desenha o que estiver desejando! – explicou Mary gentilmente.

Isabella assentiu um pouco assustada. Sua idéia de que as crianças poderiam ter algum problema psicológico devido a estranheza de não ter as mesmas mães e um pai super ausente, estava um pouco certa.

- E por fim a pequena Andy!

A criança no colo de uma das empregadas da mansão era a coisa mais fofa que a Swan já tinha visto. Tinha os cabelos bem loiros lisos na raiz e com alguns cachinhos nas pontas. Seus olhos ela não sabia dizer direito a cor, pois eram tão claros que não sabia se era azul ou verde claríssimo. A boca miúda e bem desenhada era rosada e tinha a ameaça de um sorriso.

- Andy como voce é linda! – Caminhou, hipnotizada para a criança que abriu o sorriso deixando a mostra seus dentinhos.

A bebe esticou os braços em sua direção e Isabela a pegou admirada.

- Como você é linda bebê! Que fofa! – seus olhos brilhavam de contentamento. Andy segurou no lóbulo de sua orelha e começou a fazer círculos ali e em seguida deitou sua cabecinha nos ombros da Swan.

- Ora veja isso! – exclamou Mary surpresa fazendo a Swan se voltar em sua direção – Andy era seu maior problema. Ela nunca aceitou as outras babás facilmente, acredito na verdade que você é a primeira que ela aceita tão de cara.

Isabella acariciou as costinhas de seu bebe e depositou um beijo em sua testa. Suspirou aliviada em saber que não teria problemas com Andy.

- Ela sabe reconhecer uma pessoa de bem! – disse Isabella nenhum pouco humilde.

Mary riu.

- Talvez! Você se dará bem!

Logo em seguida Mary levou a Swan para conhecer os quartos das crianças e dos outros moradores da casa. Cada um tinha seu cantinho e todos os aposentos eram suítes. Seu quarto ficava entre o de Thommy e Sofia e diante do de Andy.

Andy havia adormecido em seus braços. Mary se despediu alegando que tinha que acompanhar como ia o jantar.

Isabella foi levar a pequena boneca de porcelana para seu berçinho. Admirou a criança ressonar tranquilamente. Tirou seus sapatinhos a deixando mais a vontade. Passou seus dedos pelos macios, finos e frágeis fios dourados deixando seu rosto lindo a todo a mostra.

Entrou em seu quarto e se deparou com Sofie deitada em sua cama de barriga pra baixo e pezinhos levantados para o ar.

- O que faz Sofie?

A menina olhou pra ela com um sorriso nos lábios.

- Estou desenhando!

- Hummm! Que legal! – Isabella deu dois passos em direção a sua mala e então parou e se virou rapidamente para Sofie – Oh céus! Voce falou! Não era voce que não falava?

Sofi gargalhou e voltou sua atenção para o desenho.

- Só falo com quem eu gosto!

- Mas... – Isabella balbuciou atordoada – Voce então não gosta da Mary, do seu pai, do seu tio...

- Gosto sim! – a menina balançava os pezinhos – Mas eles não são como voce. Eles não entendem!

- Não entendem? – Isabella repetiu querendo bate a sua cabeça na parede. Aquilo era muito absurdo.

- Não! Eles não ficam comigo ao ponto de me entenderem ou desejarem ouvir o que tenho a dizer. Então o silencio é a única coisa que eu posso oferecer para pessoas que não se interessam por mim!

Isabella abriu a boca bestificada. O que Sofi dizia era algo muito triste. Nenhuma criança no mundo; mais pestinha que fosse, merecia a indiferença de quem amava.

- Sinto muito Sofi!

A menina deu de ombros.

- Não sinta! Porque eu não sinto mais! O silencio é reconfortante e te livra de dar opiniões e ouvir muita besteira!

Isabella percebeu que aquela menininha era extraordinária.

- Acho que esse será nosso segredo não é? – Isabella sorriu e se sentou ao lado da criança.

- Sim! – os olhos de Sofi brilhavam – Agora nós temos um segredo!

Isabella engoliu o choro preso na sua garganta. Aquelas crianças estavam vivendo sem um pingo de amor e atenção e aquilo era algo muito cruel.

Voltou seus olhos para o desenho de Sofi.

- Termine seu desenho e capriche bem porque eu vou querer ver! – Sofie assentiu radiante.

Tentou se recuperar daquele baque.

- Onde esta seu irmão?

- Fazendo o dever em seu quarto.

Isabella assentiu e caminhou para as suas malas no chão. Estava tão cansada da viagem que apenas gostaria de poder deitar e dormir.

- Vou tomar um banho você se importa? – perguntou para Sofie que voltou a olhá-la e negou com a cabeça.

O banheiro era imenso. Tinha a banheira e a ducha.

Apesar de querer entrar naquela banheira e ficar ali até seus dedos enrugarem, ela sabia que o máximo que poderia fazer era tomar o banho na ducha rápida e esperar seu patrão chegar.

Deixou a água morna deslizar por seu corpo levando embora um pouco o seu cansaço. Ficou ali por um tempo até perceber que estava quase dormindo debaixo do chuveiro.

Quando voltou para o quarto Sofie dormia em cima do desenho.

- Mas que tipo de crianças são essas? – murmurou confusa.

Olhou no relógio ainda eram sete e meia da noite.

Recolheu o desenho de Sofie e o observou. Podia ter certeza que aqueles retratados eram a sua pessoa com Andy dormindo em seus braços.

Aquela menina desenhava muito bem, e se continuasse com aquilo poderia ser uma grande desenhista. Guardou o desenho no bolso da calça e pegou Sofie no colo.

Não era pesada, mas também nenhum pouco leve.

Fez com Sofi o mesmo que fez com Andy a deixando confortável para dormir.

Deu duas leves batidas na porta do quarto de Thommy e entrou. Ele estava sentado no chão mexendo com algum jogo.

- Batalha naval? – perguntou de aproximando e se sentando ao seu lado. O menino não respondeu e Isabella também não se deu por vencida – Meu jogo preferido. Um dia poderíamos jogar?

Ele manteve o silencio.

- Eu tinha o costume de brincar muito disso com meu melhor amigo; e modesta parte eu sou boa nisso. Ele nunca ganhou de mim! – observou o rosto de Thommy, ele continuava a ignorando – Sofie me disse que estava fazendo o dever. Já terminou? Precisa de ajuda em alguma coisa?

- Preciso que você pare de falar comigo! – disse o garoto de repente assustando a Swan – Nada do que você faça ou fale vai me fazer gostar de você! Não preciso de uma babá!

Ele a fitou por um tempo sustentando um olhar furioso.

- Tudo bem Thommy! – ela disse calmamente – Você não precisa uma babá! E eu percebi isso! Já está grandinho sabe se virar, mas suas irmãzinhas Andy e Sofie não! – ele amenizou o olhar e Isabella continuou – Por isso peço que você me aceite e que me ajude no que puder. Eu não conheço como são os hábitos de vocês, do que gostam de fazer, de comer... Não quero te tratar como um bebe, porque isso você não é! Só queria que me ajudasse.

Thommy começou a pensar no que a Swan falava.

- Você me ajudaria Thommy?

Ele abaixou a cabeça e continuou mexendo no jogo. Apertou o botão em que as peças as abaixavam e os navios e submarinos embaixo se misturavam para o jogo começar e virou o brinquedo para que Isabella pudesse jogar com ele.

- Vou pensar no seu caso!

Isabella escondeu o sorriso. Ela sabia que já era um sim.

Jogaram uma partida e Isabella ganhou.

- Garoto, se quiser uma revanche me avise. – disse brincalhona. Thommy para não sorrir fez uma careta.

- Pode crer que eu vou querer!

- Vem vamos descer, acho que seu pai já chegou. – ela disse se levantando. Thommy fez o mesmo e foi guardar o jogo.

- Não. – respondeu indo pra cama e se acomodando lá – Meu pai não chega nesse horário. Só depois das dez. Quando ele chega estamos todos dormindo e quando saímos para escola ele esta dormindo. Só quem o vê com mais freqüência é a Andy. Só vejo meu pai final de semana.

Ele acendeu o abajur do lado de sua cama. Isabella estava boquiaberta com aquilo, a expressão de choque estava cravada em sua face.

- Quando sair apague a luz do quarto. – ele fechou os olhos dando o assunto por acabado.

- Ok! – murmurou Isabella sem saber o que dizer e pensar sobre aquilo – Boa noite Thommy, tenha bons sonhos, não se esqueça que estarei no quarto ao lado!

Ajeitou o edredom sobre Thommy e beijou a sua testa.

Quanto Thommy percebeu que estava sozinho em seu quarto, abriu os olhos surpreso. Nunca tinha recebido um beijo na testa, nunca ninguém tinha arrumado seu edredom para ele dormir.

No andar debaixo a Swan foi em busca de Mary. Precisava saber mais da rotina das crianças. Na Alça de passar o cinto da calça jeans ela carregava pendurada a babá eletrônica para saber se Andy acordasse, pois a mansão era enorme podendo não escutar quando a criança viesse a despertar.

Mary estava na sala de jantar verificando a arrumação dos pratos.

- Mary – Isabella chamou conquistando a atenção da senhora – Todos dormiram.

Ela estava meio desolada. Pensava que cuidar dos pequenos Cullen seria mais complicado.

- Sim, segunda feira eles dormem mais cedo. É o dia mais puxado da semana. Além da escola Thommy tem aula de natação e Sofie de balé. E Andy hoje não tirou seu cochilo da tarde.

- Ah sim! – disse Isabella se aproximando mais – Sofie também faz aulas de desenho?

Mary a olhou curiosa.

- Não. – respondeu – Porque a pergunta?

Isabella tirou o desenho do bolso e estendeu para a governanta.

- Ela estava fazendo isso enquanto eu tomava banho. Não terminou porque dormiu.

A mulher não conseguiu tirar os olhos do desenho e então depois de um tempo devolveu a folha para a Isabella.

- Bella; antes de mostrar isso a mais alguém, pergunte a Sofi se ela se importaria. Eu nunca tinha visto um desenho desses. Sei que ela desenha para se comunicar; mas isso...– a Swan franziu o cenho – Eu mesma não sabia desse dom de Sofi. E tenho certeza que mais ninguém sabe. Se ela deixou você saber, acho que é porque você despertou a confiança dela. Não sei o porquê ela guardou esse segredo, mas a pequena deve ter algum motivo!

A Swan assentiu e guardou rapidamente o desenho no bolso.

Intrigada começou a pensar em um motivo para que Sofie escondesse algo assim. Não demorou a entender o porque.

Ela não tinha escondido. Era que ninguém ali tinha nela o interesse suficiente para descobrir seus dons.

- Maryyyyyyyyyyyy chegueiiiiiii!

Ao se virar para a voz Isabella o reconheceu imediatamente.

Emmett Cullen.

- Olha só! A nossa Nanny tá aqui! – desse ele zombeteiro afrouxando a gravata e colocando a sua pasta sem cima de um móvel no canto. – Como foi de viagem Isabella?

A Swan sorriu um pouco tímida. Mas tinha reparado novamente no “Nanny”; pelo menos ele já sabia o seu nome, o Nanny parecia proposital.

- Muito boa, senhor Cullen. E me chame apenas de Bella.

Ele riu.

- E você nunca mais me chame de senhor! Eca! – ele fez uma careta – Eu não sou velho; e mais: me chame de Emmett, Emm, ursão, gostosão, mas não de Senhor Cullen! Se isso se repetir te mando pra casa! – terminou de dizer rindo.

Isabella corou com aquilo. Ela chamando o irmão do patrão de ursão gostosão seria apenas em momentos íntimos. Momentos que ela no fundo de seu coração não pretendia ter. Apesar dele ser altamente gostoso. Nada de misturar as coisas.

- Oh Bella! Se acostume! – disse Mary divertida – Troquei as fraldas de Emmett e esse te garanto que não tem mais jeito! Ele vai te atormentar pelo resto da sua vida!

- Ah eu vou mesmo! Nasci com esse dom! – ele disse sorrindo salientando as covinhas em suas bochechas.

- Certo! – ela assentiu encabulada – Então vou ficar vermelha pelo resto da minha vida!

- Pode crer! – ele se aproximou colocando a mão no ombro da Swan aquela expressão lembrou um pouco o modo de falar de Thommy, estava meio explicito que o tio era a pessoa em qual a criança se espelhava.  – E a janta dona Mary?Tô com fome!

- Vai lavar as mãos que já vai ser servida!

Emmett deu um sorriso sapeca para Swan e subiu as escadas.

Isabella suspirou pesadamente, muita coisa estava por vir. Concluiu avistando a silueta de Emmett desaparecer escada acima.

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*Quepe é um chapéu de uso militar, do tipo boné, cuja característica é o topo circular e uma aba sobre os olhos. Também é usados por não militares, como maquinistas de trem, motoristas  particulares, porteiros, aviadores e etc.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
Acho que tem Edward Cullen no próximo. Mas não se acostumem; a primeira fase da fic ele não aparece muito.
Alguém notou a palavra PRIMAVERA no começo? Pois é.. esse é o período que a nossa querida Bella irá gastar para se adaptar e conquistar as crianças... No VERÃO vem coisas mais quentes(se é que me entendem...heoauehaouehoa)para a nossa querida babá! kkkkkkkkkk...
Beijinhos xuxusss..
COMENTEM e não se acanhem.. RECOMENDEM também! :D