Giving You A Second Chance — Um elo inquebravel

Giving You A Second Chance escrita por Ingrid

Capítulo 3

Um elo inquebravel

Notas iniciais do capítulo

esse ficou pequeno,mas o proximo é maior.

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P.v Gabriella Bounefass

Dia dos pais nunca foi exatamente um dia feliz para mim, eu nunca conheci o meu pai e nem uma foto dele tenho, foram dez anos de vida me acustumando com a ideia da ausência dele, mas ainda assim tenho saudades sabe?, por mais que eu ame a minha mãe, sinto falta de uma figura paterna.
Minha mãe não colabora em nada, ja que nunca falou sobre ele. Ainda tenho esperanças de conhece-lo, ou pelo menos saber quem ele foi, algum dia saberei.
–Obrigado Paul- Agradeci ao meu motorista assim que paramos na porta de casa.
–Não foi nada senhorita.- Bufei. Odiava quando ele me chamava de senhorita, ja falei pra me chamar de Gabriella, que ele só precisava chamar de senhorita minha mãe, mas sempre recebo a mesma resposta: "sua mãe é minha patroa, o que a faz também minha patroa, senhorita". Ja desisti, ele nunca vai me chamar pelo nome.
   Desci do carro e fui em direção a porta entrei, e estava tudo silencioso, o que era bem estranho,considerando que minha mãe não para de falar nem por um minuto.
-Mary?- Mary é nossa empregada, ela geralmente fica arrumando a casa as quartas. deve ter tirado uma folga.
–Mamãe? você ta em casa?
–Aqui- A voz veio do andar de cima. Soltei a bolsa no chão da sala, e fui subindo a escada de dois em dois degraus. A única parte ruim de morar em uma mansão é que voce sempre se perde com a quantidade (exagerada) de quartos, ja estava no terceiro quarto daquele corredor, então me cansei, vou trocar de roupa e depois continuo a procurar. Fui em direção ao meu quarto mas antes de chegar ouvi uns barulhos saindo de dentro. Estranho será que minha mãe resolveu colocar mais rosa naquele lugar? por favor não Deus! não deixa ela fazer isso!
–Mamãe, onde voce tah?... no meu quarto!- Nem bati, cheguei logo escancarando a porta e paralisei.
   Todos os objetos do meu quarto estavam flutuando literalmente flutuando. meus perfumes, brincos, lacinhos estavam flutuando, meu espelho com uma enorme rachadura, roupas jogadas e rasgadas espalhadas por todo o chão, as varias bonecas que ganhei da minha mãe agora eram cinzas. Minha única reação foi: Sorrir, isso mesmo eu sorri. Eu odiava tudo que tinha naquele quarto, odiava as cortinas, odiava as roupas, os lacinhos, as bonecas (que agora eram cinzas uhuul), o papel de parede rosa. mas eu amava meus perfumes, e tenho que salvar eles que ainda estão flutuando.
   Só ai parei pra pensar, as coisas estavam flutuando, FLUTUANDO, como tudo esta flutuando?! o único lugar intacto do meu quarto era minha cama. (que graças a deus consegui convencer minha mãe de colocar lençois lilás) e nela havia um bebê que chorava muito.
Por que sera que um bebezinho tão lindo esta chorando? afinal, essa nem é a pergunta mais importante. Por que tem um bebê no meu quarto?!
fiz a unica coisa lógica que poderia fazer no momento.
–MÃÃÃE QUEM É O BEBÊ MILAGROSO QUE DESTRUIO TODO MEU QUARTO?- Fala sério preciso agradecer ao bebê maravilha.
–PARA DE GRITAR MENINA!- Olha que irônico manda eu parar de gritar gritando comigo- E eu não sei do que você...OMG!- Nem preciso dizer que ela começou a gritar comigo feito uma louca néh?
–Mãe. Mãe. MÃE ME OUVE!- Ok, anotem aí que, as mães só param de gritar se você gritar com elas...ou vocês podem ganhar uma bela de uma surra. Ainda bem que no meu caso é a primeira opção.- Eu não tenho culpa se o bebê maravilha- Apontei pro bebe que ainda chorava.- Decidiu destruir meu quarto.- Fiz minha melhor cara de inôcente, mas quem eu queria enganar?! eu simplesmente adorei o bombardeio que a bebezinha fez no meu quarto.- Afinal, quem é ela?- A curiosidade era visivel na minha voz.
–Filha daquela minha amiga que estava grávida, a Meghan lembra?- seu rosto não demosntrava emoção alguma, mas percebi que analisava a bebê atentamente.
–Não...não lembro.
– A ruiva que fazia compras com agente, as vezes!- Ta explicado por que eu não lembrava, odeio compras.- A bebê vai morar com agente agora.
–Hãn? não sei se voce viu mãe, mas meu quarto esta destruido.
–Você pode ficar junto com ela no quarto de hospedes, enquando vai poder ir redecorando esse quarto- Agora to feliz- E amanhã vamos ao shopping reabastecer seu quarda-roupa e comprar roupas para a bebê- E minha felicidade se foi.
   Eu sei que minha familía tem muito dinheiro e que eu deveria ser mimada e patricinha, mas eu não me vejo assim, e odeio só cogitar a ideia de ir no shopping. Nem deu tempo pra protestar, ela ja desceu escada abaixo (n/gabi: nãoo desceu escada acima) (n/ingid:gabiizinha amorzinho vamos voltar pra história sim? os leitores vão pensar que isso é preguiça.) (n/gabi:se voce nunca mais me chamar assim, YES!) me deixando sozinha com a bebe que pra voce ter uma ideia AINDA ESTAVA FAZENDO AS COISAS DO MEU QUARTO FLUTUAREM! (n/gabii:ixi essa pirou legal, hahaha) tah, foco em fazer ela parar. Mas o que eu vou falar pra essa baixinha? bebê eu sou tua fã por destruir esse inferno rosa, mas será que da pra parar de quebrar meus perfumes?!
"Desculpa"
Tah agora é oficial Gabriella Bonefass tem que ser internada no manicomio mais proximo, ela esta ouvindo vozes!
"Você está bem?"
Senhor das cuecas maravilhosas de Ian Somehold de quem é essa voz?
OPA,OPA! quando as coisas pararam de flutuar?! e quando a bebe eu-choro-mais-que-todo-o-resto-do-mundo parou de chorar?
"Sou Rachel" ela me deu um sorriso tipo: oi eu sou fofa quer me morder?
–Esse vai ser um verão interessante...- Disse me jogando na cama ao lado da bebê, que riu da minha ação- Então me conte mais sobre você Rachel.
Com certeza um verão interessante... e muito (muito) estranho.