Danielli escrita por Susane Horan Bieber


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI estou postando bastante capitulos hoje! e acho que vou postar mais um pouco ainda! bem meus leitores fantasmas espero que estejam gostando! :*



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- Mãe para de escândalo! Você nem gosta de mim! – minha mãe fazia um drama todo para mim enquanto espera ansiosamente o embarcar no avião. – Lógico que gosto filha! Eu te amo! – revirei os olhos e fui abraça-la. – Mamãe um dia eu volto! Assim que juntar bastante dinheiro, passar em uma faculdade, e comprar um carro, eu volto! – ela começou a chorar mais ainda. Será que ela não cansa de brincar de teatrinho? Amanda ficou o tempo todo ao meu lado calada. – Que foi Amanda? – falei cutucando ela a fazendo rir. – Vou sentir falta da minha irmãzinha nanica, irritante, chata, dedo duro, egoísta, e fofa que eu tenho! – revirei os olhos e a abracei. Não era sempre que isso acontecia, na verdade eu só demonstrava afeto por alguém quando a pessoa me obrigava ou me chantageava. Eu não iria sentir falta delas, estava aliviada em estar deixando o Brasil! – Não vai dar tchau para seu namorado? – Diego falou com a voz de quem estava prestes a chorar. Olhei para ele e dei risada. – verdade tinha me esquecido da peste negra! – corri para abraça-lo. Sim dele eu iria sentir falta, mesmo não querendo, acabei me apaixonando pelo Diego, e passamos a namorar nesses dois meses que eu tinha ainda no Brasil. – Se eu souber que você tá dando em cima de uma menina Senhor Diego eu volto para o Brasil só para te matar! – falei de uma forma ameaçadora para ele. E para que fui falar aquilo? O menino desatou a chorar. – Diego homens não chora! – falei limpando uma lagrima e o dando um selinho. – Mas eu choro! Vou dar em cima de uma menina só para você voltar! – dei risada e revirei os olhos. Eu tinha que parar com aquela mania de revirar os olhos, era estranho. – Vai sentir minha falta? – ele fez biquinho. – Vou Diego, vou! – ele me puxou para um beijo. Sinceramente eu parecia ser o homem da relação! Ele sempre era o meloso e parecia estar na TPM às vezes. Ele brigava comigo quando cortava o cabelo e eu não percebia. E quase me matou no dia em que ele me mandou uma mensagem perguntando se os olhos dele eram mais puxados para o verde ou mais puxados para o castanho, e eu respondi que os olhos dele eram azuis e que não era puxado para nenhum lado. Não gente o olho dele é cor de mel! Ele apareceu no mesmo instante no meu apartamento falando que sou uma péssima namorada. Com coisa que a culpa é minha. E por incrível que pareça eu iria sentir falta das nossas brigas bobas, e a nossa troca de elogios que iam de peste negra para coisas piores. – Diego para de chorar você tá molhando a minha blusa! – ele fungou algumas vezes e por fim sorriu para mim. – É assim que eu gosto ver você sorrindo! Tchau peste negra! – dei um selinho nele e corri para os braços de Tiffany que estava abraçada com André, mas que logo o soltou quando viu que estava indo em sua direção. – Vou sentir sua falta pequena! – Olha quem fala né gigante! – dei risada e lhe dei um beijinho na bochecha. – Olha não precisei te ameaçar de morte para você me dar um beijinho! – dei risada. – Tchau André! Vou sentir sua falta Tiffany! – mandei mais um beijinho para ela e sai saltitando para o corredor do aeroporto. Olhei para trás e vi Amanda tentando consolar Diego. Ô menino que chora! Assim que entrei no avião peguei meu celular para mandar uma mensagem para Diego antes de coloca-lo em modo avião.

- Parou de chorar ou tá difícil? Kkkkk Vou sentir saudades amorzinho estranho da minha vida! Beijinhos sua namorada!  

- Ainda não parei de chorar! Com quem eu vou brigar todos os dias e mandar calar a boca? Com quem eu vou dormir quando tá frio?

- Larga de ser chorão! E você pode me mandar mensagem todos os dias se quiser, e a gente pode brigar também! Ah dorme com a Lola sua cachorrinha! Eu a odeio, mas eu deixo você dormir com ela.

- Não é a mesma coisa! Eu quero você aqui comigo!

Eu ia o responder quando a voz irritante de uma mulher falou em inglês para que desligassem os celulares. O avião começou a decolar depois de alguns breves minutos. Aquela sensação horrível na barriga tomou conta de mim e quase precisei usar o pacote para vomito! Por sorte não foi necessário. Assim que o avião estabilizou no ar voltei a fitar pela janela. Confesso que iria sentir falta do Brasil, mas estava louca para chegar a Londres. Uma moça muito bonita me entregou um fone de ouvido eu os peguei e conectei ao radio da poltrona. Uma senhora de cabelos brancos que estava ao meu lado parecia estar triturando algo nos dentes isso estava me irritando e precisei aumentar o volume da musica. Não reconheci quem cantava muito menos o nome da musica. Fechei meus olhos e tentei dormir um pouco.

Acordei com uma criança chutando minha poltrona. Olhei para trás com um sorriso educado, estava me esforçando para manter ele educado pelo menos. – Garotinho você pode parar de chutar minha poltrona? – falei em português, mas o garoto pareceu não entender, então precisei repetir em inglês. – Não vou parar! – Olhei para o pai do garoto que estava com fones de ouvido e arrisquei falar algo. – Moço? – mas o homem nem olhou para mim. Olhei novamente para o garoto. – Você tem mãe querido? – o menino apontou para uma mulher que estava do outro lado do corredor também com os fones de ouvido. Olhei para o menino com o olhar diabólico. – Se você não parar de chutar minha poltrona eu vou pegar essa bandeja e enfiar ela em um lugar muito escuro bem atrás da sua bunda. – o menino me olhou assustado e parou na hora de chutar. – Muito obrigado! – falei de forma doce para ele e voltei a me sentar. Virei para a senhora que dormia e agradeci por finalmente ela ter parado de mascar igual uma vaca. 


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Notas finais do capítulo



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