Memórias De Lílian Evans escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 1
Memórias de Lílian Evans


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Na minha opnião, não estatããão boa, mas eu resolvi postar, então espero que vocês gostem!
Boa Leitura!



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– Potter – disse McGonagall levantando-se e mirando o jovem garoto de cabelos negros e olhos verdes – Que bom que veio cedo.

– Sim, Profª – disse o menino, fechando a porta atrás de si. – então... o que tem de tão importante para me mostrar?

– Não sou eu que vai mostrar, Potter – disse, indo em direção a porta. – Dumbledore tem algo a te falar.

E saiu. Harry fitou o quadro de Dumbledore, ao lado do de Severo Snape. Dumbledore o fitava por trás de seus oclinhos meia-lua, com toda sua experiência de vida e sabedoria.

– Harry, que bom que chegou – disse Dumbledore – sente-se, preciso falar com você – indicou uma cadeira.

Harry sentou-se, mirando curioso Dumbledore, a antiga penseira de Dumbledore estava em cima da mesa. Ele ficara confuso com o estranho chamado no meio do dia, no meio das aulas. Hermione e Rony não puderam vir juntos, como geralmente faziam, depois da guerra.

– Então, Profº Dumbledore... – incentivou.

– Bem, chamei-o aqui para lhe dizer o que eu tinha que ter te falado a alguns anos atrás – disse olhando Harry bem nos olhos. – Sua mãe, Lílian Potter, antes de morrer, havia deixado uma coisa preciosa comigo. Uma coisa que nunca ousei mexer, sendo que é de grande poder para você e deveria ser usado exclusivamente por você. Desculpe não ter dado-lhe antes de minha morte, mas não consegui. E hoje, quando Minerva achou-o, percebi que era o momento certo para te mostrar.

Harry ficou confuso e animado. Sua mãe havia deixado algo para ele? Não fora só seu pai que deixara a Capa da Invisibilidade com Dumbledore? O que seria de tanta importância para que Dumbledore não ousasse mexer?

– E o que é, Professor? -perguntou Harry, ansioso.

– Suas lembranças. As Memórias de Lílian Evans – disse Dumbledore, calmo. – Não é algo com poder ou que valha ouro e mais ouro. Não é algo que poderia te fazer o homem mais rico do mundo, mas é algo que ela sabia que você gostaria de ver. Ela sabia que algo aconteceria com ela. E quis dividir esses momentos comigo – explicou Dumbledore – Pediu para que eu lhe entregasse, quando você estivesse homem o suficiente para ver.

Harry estava estático, sua mãe lhe deixara suas lembranças, conservadas em um vidrinho de cristal intitulado “Memórias de Lílian Evans”. Aquilo não lhe daria ouro, poder, nem fama. Aquilo lhe daria a felicidade que nunca teve, poderia conhecer sua mãe, seu pai... Mesmo que por lembrança. Poderia vê-los e zelá-los, mesmo não podendo tocá-los ou falar com eles.

– Posso ver? – perguntou ansioso. Dumbledore sorriu e acenou com a cabeça.

Harry levantou-se em um pulo, indo até o frasco de cristal e pegando-o com todo o cuidado do mundo. Chegou perto da Penseira e abriu o frasco. Com sua varinha, pegou o fio branco que lá dentro jazia, levando-o até o líquido da Penseira, encostando-o lá, o fio branco foi rapidamente absolvido, e lançando um ultimo olhar a Dumbledore, mergulhou sua cabeça na Penseira.

Logo ele não estava na sala da diretoria, ele estava em um corredor de Hogwarts que não sabia distinguir qual tamanha era sua excitação. O corredor aparentava estar vazio, mas não podia, era a lembrança de Lílian, ela devia estar por ali...

Ouviu um soluço vindo do final do corredor e andou para lá rapidamente, e uma onda de preocupação o atingiu. Uma ruiva estava sentada ao chão, encostada na parede, chorando auditivamente, ao seu lado, Tiago Potter, estava a olhando preocupado.

– Meu Lírio, não fica assim – disse a abraçando. Seus cabelos eram espetados e despenteados que nem os de Harry.

– Mas, Tiago, por que ela me odeia? – disse soluçando, enquanto o abraçava fortemente.

Harry queria toca-la e dizer que a amava. Queria poder abraçar os dois e chorar de saudade, queria secar-lhe as lágrimas, que nem seu pai estava fazendo, mas não podia...

– Ela não te odeia, lírio – disse a aconchegando – ela só tem inveja de você. Inveja da ruiva linda que você é e de seu namorado perfeito.

Ela deu uma risadinha fraquinha.

– Mas... Petúnia era tão legal comigo antes da carta de Hogwarts – soluçou baixinho na camisa de Tiago. – agora ela me chama de aberração.

Harry sentiu um ódio profundo brotar em seu peito, nunca havia odiado sua tia como havia odiado agora.

Tiago a apertou mais nos braços.

– Eu te amo – disse enquanto roubava um beijo, quando se separaram, ela encostou a testa na dele e sussurrou.

– Eu te amo.

Harry sorriu. Era notável o amor dos dois jovens ali presentes. Era tão bom poder vê-los, mesmo por uma lembrança, era bom poder olhar nos olhos deles e ver a felicidade que o envolviam.

A cena mudou, Lílian e Tiago estavam nos jardins de Hogwarts, perto do lago. Estavam sentados, Lílian no meio das pernas de Tiago. Estavam se beijando ao pôr-do-sol, e de repente, Tiago se levantou e puxou Lílian pela mão para levantá-la também. Quando ela já estava de pé, ele se ajoelhou, e pegou uma caixinha de veludo, abrindo-a e perguntando:

– Lílian Evans, quer se casar comigo? – perguntou Tiago, com os olhos brilhando incrivelmente . – Quer construir uma família comigo? Ter filhos, uma casa e sermos felizes para todo o sempre?

Lílian o puxou para um beijo, e sorrindo respondeu;

– Claro que sim, Tiago Potter. Eu te amo.

Harry sorriu. Seus pais estavam consagrando seu amor, ali começara a história de amor deles.

A cena mudou, não estavam mais em Hogwarts. Lílian e Tiago estavam ao lado de Sirius Black, mas novo e bonitão. Estavam em uma praça, com um chafariz no meio, aparentemente era uma praça trouxa.

– Pontas, Ruiva, vão ali para eu tirar uma foto – Disse Sirius apontando para o chafariz, onde o casal sorridente foi, eles deram as mão e rodopiaram, para depois se beijar. Sirius sorriu e disse:

– Pronto, agora é só revelar . – sorriu para o casal.

Harry sorriu tristonho para o padrinho. A vontade era de abraça-lo e dizer que não queria que ele tivesse morrido, não por ele.

A cena mudou, agora os dois estavam em um jardim ao por do sol,Lílian estava vestida com um vestido de noiva branco e glamuroso enquanto Tiago vestia um terno preto, ele estava do outro lado do jardim e dava pra notar que estava completamente nervoso. Lílian o observava pela janela da sala que estava, enquanto andava de um lado para o outro.

– Calma Lily, ou vai abrir um buraco no chão – disse uma morena, que Harry reconheceu como Marlenne McKinnon, da foto da ordem da fênix.

– Marlenne, eu vou me casar com Tiago Potter! – disse como se não acreditasse em suas próprias palavras, a morena riu gostosamente.

– Se eu dissesse que isso iria acontecer para você há alguns anos atrás, você morreria de rir. – Lily assentiu, sorrindo bobamente.

– É o dia mais feliz da minha vida, Marlenne, Obrigado por estar aqui com Sirius – disse quase chorando.

Harry observava tudo assombrado, era surpreendentemente forte sua felicidade de poder presenciar, mesmo por uma lembrança, o casamento de seus pais. Ele estava sendo atingido por uma onda de felicidade seguida por uma onda de tristeza.

– Amiga, nem se eu estivesse a beira da morte eu faltaria. – disse rindo. Lily riu também. – Agora vamos, Tiago não insistiu por tantos anos pra você deixá-lo esperando.

A cena mudou novamente, era Lílian chorando no ombro de Tiago, que tinha uma expressão de dor no rosto. Dumbledore os fitava seriamente.

– Uma profecia foi lançada, e o filho de vocês, Harry Potter, será o escolhido. – disse Dumbledore.

– Mas... Por que nosso Harry? – perguntou Tiago, com a voz fraca, enquanto embalava Lílian em seus braços.

– A profecia fala de um garoto, de quais os pais desafiaram três vezes o Lord das Trevas, nascido no final do sétimo mês, e o Lord das Trevas o marcará como seu igual... – disse Lílian, baixinho e fracamente. – tudo de encaixa, Tiago. Por que nosso Harry? – soluçou fortemente.

– Mas – disse Dumbledore hesitante – não pode ser necessariamente vocês. Pode ser também, o filho dos Longbottom, Neville. Garanto-lhes proteção total. A melhor que você poderão receber...

Harry ficou desconfortável, ali fora dado a noticia de seu futuro, seu trágico futuro entrelaçado á Voldemort. Mas a cena mudou novamente.

Lílian estava inquieta, andava de um lado para outro em seu quarto na casa em Godric’s Hollow. Era o quarto de bebê, e no berço ao seu lado esquerdo, o bebê Potter dormia tranquilamente, Lágrimas desceram dos olhos de Lílian, enquanto ela o pegava no colo e o embalava com compaixão, acariciando seus poucos fios de cabelos negros.

– Harry, meu amado Harry... – sussurrou – Saiba que a mamãe te ama, saiba que papai te ama também. Você é amado incondicionalmente. Saiba que sempre estaremos com você OK? Aconteça o que acontecer. – sussurrou com a voz embargada – Nunca perca a esperança, nunca deixe o amor sair daqui – colocou a mão suavemente sobre o peito esquerdo do corpo pequenino de Harry – nunca desista de seus sonhos, e se lembre, nunca vamos te abandonar, meu Harry, nós te amamos. Muito.

Tiago Potter entrou no quarto, com grossas lágrimas caindo por seu rosto, ele não parecia tentar conte-las.

– Isso mesmo Harry, lembre-se disso tudo. – disse com sua voz rouca – nós te amamos, eu daria minha vida pelo seu bem estar, meu filho, eu amo você e sua mãe, mais que tudo na minha vida – disse abraçando Lílian. – Aconteça o que acontecer. – deu um beijo na testa do garoto que abriu seus olhos incrivelmente verdes e semelhantes aos de Lílian, e ao fitar os rostos dos pais, parecia perceber que algo estava errado. Lílian assoprou seu rosto fracamente.

– Dorme Harry. – sussurrou em seu ouvidinho, enquanto o ninava – Estaremos aqui quando acordar.

Tiago deu um beijo no alto da cabeça de seu filho e um beijo suave na boca de sua amada, olhando nos olhos.

– Eu amo vocês, e os protegerei com minha vida – prometeu, enquanto agarrava delicadamente o braço de Lílian e acariciava a cabeça de seu filho, já adormecido.

– Eu amo vocês, para todo o sempre – disse Lílian enquanto alcançava a boca de Tiago, em um beijo apaixonado.

Harry sentiu o chão frio de encontro com suas costas, quando caiu depois de sair da Penseira. Grossas lágrimas desciam de seu rosto sem parar. Era sofrimento, solidão, felicidade... Eram sentimentos confusos que o cercavam

Ele havia perdido tudo... Sua família... Seus amigos... Sua felicidade, tudo graças a Voldemort. Sua mãe não havia cumprido a promessa. Ela não estava lá, toda vez que ele acordava com um pesadelo, ou quando se sentia sozinho e excluído na casa dos Dursley... Mas não era culpa dela.

Ainda se lembrava claramente de suas palavras na floresta negra... Quando a vira através da pedra da ressurreição... Lembrava-se perfeitamente... A amava mais do que qualquer outra pessoa... Assim como seu pai... Seu herói.

Ele olhou para Dumbledore, que claramente fingia dormir. Pegou a lembrança de volta da Penseira, depositando-a no frasquinho de cristal e saindo da sala sem olhar para trás.

E no caminho á torre da Grifinória, encontrou Gina Weasley, que se aproximou preocupada, pelas lágrimas.

– Harry, o que foi? – perguntou secando-lhe o rosto. Ele puxou suas mãos delicadamente, e encostando sua testa na dela e olhando em seus olhos perguntou.

– Ginerva Molly Weasley, quer se casar comigo? – perguntou. – Quer construir uma família comigo? Ter filhos, uma casa e sermos felizes para todo o sempre? – disse repetindo as palavras do pai.

Ela deixou algumas lágrimas escorrerem para responder:

– Claro que sim, Harry Tiago Potter. Eu te amo.

Harry sorriu. Faria tudo valer a pena. Faria com que o sacrifício de seus pais, padrinho, amigos e desconhecidos que tiveram suas vidas tiradas por Voldemort valer a pena. Faria seu sacrifício valer a pena. Amaria e seria feliz incondicionalmente, construiria uma família como sabia que seus pais iriam querer que fosse.



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Notas finais do capítulo

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Não é só porque é uma one que não merece reviews!
Obrigado por ler. E Lembrem-se: Não é só porque é uma one que não mereça ter reviews
:)