Accidentally In Love. escrita por N Somerholic


Capítulo 1
À noite.


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, como eu disse tive que mudar os nomes e tals... Queria que vocês continuassem acompanhando e deixando reviews para eu saber o que estão achando. Continuo triste pq deletaram a outra, mas eu fui avisada. Enfim, espero que gostem. *--*



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E corta... Não via à hora do diretor falar isso, já estava gravando a mesma cena há quase duas horas, Damon ficava fitando com aqueles olhos azuis e eu me perdia totalmente da cena. Saí do set e fui direto para casa. Hoje a noite seria só minha, afinal há dias não chegava cedo devido às gravações.

Tomei um banho bem quente e fui para sala, deitei sofá e liguei a TV. Nada de bom estava passando, então resolvi ler um livro quando escutei a campainha tocar. Chegando à porta vi que era Damon, então abri.

– Hey Damon, o que faz aqui há essa hora? - Falei sendo um pouco grossa, já que estava com raiva dele por não me deixar prestar atenção nas gravações.

– Calma Elena, não precisa ficar bravinha. Não tenho culpa de você ter uma queda por mim. - Ele respondeu com um sorriso irônico no rosto.

Corei na hora, não sabia o que responder. Afinal ele tinha razão, eu tinha uma queda por ele embora não admitisse, quer dizer, qualquer mulher teria uma queda por um homem igual a ele.

– Queda por você Damon? Não sei de onde você tirou isso, você o cara mais babaca e sarcástico do mundo.

– Em relação ao sarcástico concordo com você, já o babaca não muito... Bem, vamos ficar de conversa aqui ou vamos entrar? - Disse Damon me mostrando uma garrafa de vinho me deixando sozinha na porta.

Ele já era intimo, assim como todo cast que trabalhava conosco. Era rotina o pessoal se reunir em casa nos finais de semana. Damon foi direto para a cozinha e pegou duas taças para gente, em seguida foi revirando meus filmes até achar um de seu interesse. Já estava ficando irritada com tamanha cara de pau, só porque ele freqüentava minha casa não quer dizer que ele podia sair mexendo em tudo.

– Então Elena, o que acha de assistirmos este aqui? - Ele simplesmente jogou a capinha do filme em minhas mãos.

Já estava a ponto de explodir, então pensei bem e resolvi assistir o filme com ele já que não tinha nada melhor para fazer...

– Ok, vamos assistir este mesmo. - Devolvi a capa do filme pra ele enquanto me jogava no sofá.

Ele sentou ao meu lado e colocou minhas pernas em cima da suas esticadas sob mesinha de centro da sala. Enquanto passava alguns trailers ele serviu uma imensa taça de vinho para cada um. Durante todo o filme ele passava as mãos pelas minhas pernas e eu fingia não me importar, o filme já estava acabando quando começamos a conversar. Foi quando surgiu o assunto sobre namorados e ex- namorados.

– Sabe, nunca fui de pegar várias em uma noite. Sou daqueles à moda antiga que quando gosta, gosta pra valer. - Ele contava com a maior calma devido às taças de vinho tomadas ao longo da noite.

– Acho que um pouco difícil de acreditar vindo de você Damon Salvatore, o galã mais desejado de todos os tempos. - Ele deu um sorrido torto e logo me perguntou:

– Então você está dizendo que sou um cara desejado por todas, incluindo você? - Ele foi chegando mais perto e eu tentando me afastar...

– Não foi isso que eu quis dizer, foi apenas um comentário irônico!

– Tudo bem, não quer admitir que tem uma queda por mim e nem que me acha desejável... - Ele caiu na gargalhada.

– Quer uma cerveja? - Perguntei enquanto ia á cozinha.

– Quero sim, mas e aí Elena há quanto tempo está solteira?

– Há um bom tempo, e você galã Salvatore? - Dei uma risadinha com um pouco de vergonha enquanto sentava de volta no sofá.

– Podemos dizer que há um bom tempo também...

– Sinto falta de sexo, sei lá a gente precisa disso... - Aquilo soou numa boa, sem vergonha nenhuma, acho que era por culpa do vinho e da cerveja.

– Por que é que sempre tem que dar complicações?!

– E emoções...

– Culpa...

– Verdade, a culpa...

– Culpa das mulheres.

– Como é? - Perguntei fazendo cara feia pra ele.

– É isso aí, “me abraça, vamos passar o resto das nossas vidas juntos...”

– Vocês não são melhores, “vai amor rebola, diga meu nome...”

Nossa conversa estava divertida, até que não fora uma má idéia ter o deixado ficar para assistir ao filme...

– Porque não pode ser um simples ato físico? Tipo jogar tênis, casal transando como se jogasse tênis. - Ele olhou com um sorriso malicioso de deixar todos babando.

Ele olhava de um jeito que não sabia se estava flertando comigo ou era apenas o olhar de um galã bêbado a quase ás 2 da manhã.

– É... Ninguém quer passar o final de semana juntos depois de jogar tênis! - O respondi caindo na risada.

– É só um jogo. Apertam a mão e a vida continua...

Estávamos sentados um ao lado do outro ainda bebendo cerveja quando me lembrei do que ele tinha dito uns quinze minutos atrás, eu sendo muito irônica resolvi o questionar:

– Como assim “apertam a mão e a vida continua”? Você disse que não era desses... - Perguntei séria tentando não rir.

– Disse que não sou desses que pegam várias em uma noite, pego uma só para a noite toda. - Damon sorriu sarcástico como sempre.

– Nossa, mais um motivo para te achar um babaca de mão cheia. - Respondi seco.

– Ei já te disse que não sou um babaca, babaca é você sua chata.

– Calado Damon, mas sabe... Eu concordo com você com essa de “apertam a mão e a vida continua.”

– Viu só como não sou um babaca Elena? - Damon falou se aproximando mais ainda de mim, eu simplesmente permaneci no lugar, não sabia se levantava ou continuava ali...

– Aham, vi sim! Agora te acho um pouco menos babaca.

– Obrigado querida! - Ele me olhou com cara de deboche.

Ficamos nos olhando por alguns segundos, até que ele sugeriu que jogássemos tênis.

– O que? Como assim? - O encarei sem entender direito.

– Transar como se fosse jogar tênis.

– Mais nem de brincadeira! - Estava rindo da situação e principalmente de Damon.

– Não ri não, pode ser legal para gente definir quem é melhor.

– Mas eu nem gosto de você! - Por mais que tivesse uma enorme queda por aqueles olhos azuis, não sentia nada por ele.

– Eu também não gosto de você. É por isso que é perfeito.

– Eu nem sei se te acho atraente.

– Está mentindo. - Ele me fitou.

– Eu até tenho uma queda por babacas. E você me acha muito atraente?

– Não vou responder! - Ele fez bico.

– Não, não. Você conhece minha personalidade deslumbrante, fala o que acha do meu corpo, a primeira impressão que teve.

– Isso aqui é uma conversa franca?

– Sim, finge somos dois amigos curtindo um happy hour, vai...

– Você está me deixando com vergonha sabia? Mas... Seus lábios. Quando vi achei que beijava bem.

– E beijo! - Respondi rindo.

– Engraçadinha.

– Curto seus olhos, nunca vi olhos tão lindos.

– Gosto do seu cabelo.

– Nossa, do meu cabelo? - Disse enquanto olhava uma mecha de cabelo.

– Sei lá, gosto dele.

– Sua voz...

– Sua bunda...

– Seus olhos...

– Você já disse.

– E repito. Você jura que não quer mais nada de mim além de sexo? Estava sendo sincera sem nenhuma ironia ou coisa do tipo.

– E você? Jura que não quer mais nada de mim além de sexo? Você sabe, mulher é controladora.

– Então, sem namoro, sem emoções. Só sexo.

– Seja como for, somos amigos.

– Jura?

Respondemos “juramos” ao mesmo tempo fazendo a gente rir sem motivo algum.

– Agora é só começar o jogo...

– Chega de falar de tênis. - Respondi.

– Ok, vamos para meu quarto.

– Não, vamos ficar aqui na sala, no sofá é melhor.

– Não! A casa é minha eu decido onde quero transar com você.

– Tudo bem, é você que manda queridinha.

Chegando ao meu quarto cada um tirou a sua roupa, o que era estranho, porque geralmente não era assim que começava tudo. Começamos a nos beijar e ele me jogou na cama...

– Não acredito que estou fazendo isso. - Tagarelava enquanto Damon beijava meu pescoço.

– Para de tagarelar, se você quiser nós podemos sair pra correr. - Damon disse em meu ouvido, me deixando toda arrepiada.

– Chega de falar e beija mais meu pescoço... Isso vai! Só “umazinha”, ok?!

– Ok. - Concordo com você.

– Mais rápido, vai... Oooooh.

– Caramba Elena, você é tão gostosa. - Ele dizia enquanto beijava meu corpo todo.

A sensação de ter ele mais que beijando meu corpo era tão boa que nem conseguia responder aos elogios.

– Ok, agora é minha vez... - Disse já começando a beijar todo aquele peitoral bem definido.

– Vou te falar como é que eu gosto, as garotas acham que devem começar devagar, mas já que... Oohhh... Oh.. OOOOOOMG.

– E aí mandei bem? - Levantei dando um beijo em sua boca.

Ficamos deitamos por alguns minutos e percebi que já passava das três da manhã, então pedi que ele fosse para sua casa. Ele não gostou muito da idéia, mas foi numa boa.



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Notas finais do capítulo

Deixem reviews pfvrzinhooooooo *-*
Acho que até amanhã já mudei todos os nomes, daí posto os outros 10 capítulos mais um novo. :)
xoxo