Folhas De Outono escrita por Sheeranator Mafia


Capítulo 36
Londres




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Uma semana depois do lançamento do cd “The Orange Room”, Teddy me acorda na manhã de sábado com um telefonema.

“Alô?” –Eu atendi meio sonolenta.

“Landy, desculpa ter te acordado, mas é que eu tenho uma surpresa para você e gostaria que se arrumasse.” –Ele disse.

“Me arrumasse? Vamos para onde?” –Perguntei.

“Qual parte do surpresa você não entendeu?” –Ele perguntou.

“haha, palhaço. Tá, eu vou me arrumar.”- Eu disse e desliguei o celular.

Me sentei na cama e me espreguicei. Me levantei e me olhei no espelho, um reflexo não muito agradável, claro. Fui ao banheiro, lavei o rosto e penteei meu cabelo, fazendo um alto rabo de cavalo. Voltei para o quarto e me arrumei. Coloquei uma calça jeans, uma blusa de manga vermelha e um tênis branco. Desci para tomar o meu café.

“Já está acordada?” –Perguntou Mary.

“Teddy me acordou.” –Eu respondi.

“Ah, é mesmo!” –Disse Mary.

“Mesmo o que? Já sabia que ele me ligaria?” –Perguntei.

“O que? Não, claro que não.” –Ela disse e deu um gole em seu café.

A olhei desconfiada e passei geleia no pão. Depois de vinte minutos, a campainha toca, corro para atender a porta e era Teddy.

“Pronta?” –Ele perguntou.

“Bom dia, para você também.” –Eu disse.

Ele sorriu e me deu um selinho. Pude notar que sua mãe nos esperava dentro do carro. Ela acenou para mim e eu acenei de volta.

“Agora posso saber a onde vamos?” –Perguntei.

“Ainda não.” –Ele disse.

Fiquei observando todas as novas paisagens, eu lia todas as placas de Riverside, depois de alguns minutos, pude ler “London” em uma placa e não liguei o nome a pessoa. Uma hora depois, o nome “London” aparecia com mais frequência.

“Espera, estamos indo para Londres?” –Perguntei para Teddy.

Ele estava no banco do carona e se virou para mim.

“Surpresa!” –Ele disse rindo.

“Não pode ser verdade.” –Eu disse.

“Mas é. Lançarei meu CD lá também.” –Ele disse.

“Como é que é? Vai lançar seu CD em LONDRES?” –Perguntei.

“Sim.” –Ele disse.

“Estou tão feliz por você, Teddy. Parabéns!” – Eu disse.

Coloquei minha mão direita em seu ombro e ele a puxou e deu um beijo. Me encostei novamente no banco de trás e fiquei observando a paisagem. Quase três horas de viagem, enfim chegamos em Londres. Estava apenas com a roupa do meu corpo, segundo Teddy, voltaríamos ainda no mesmo dia. A cidade era muito movimentada, eu já estava acostumada com a paz de Framlingham. Depois de chegar em Londres, demoramos mais meia hora para chegar na livraria onde Teddy lançaria seu CD. A mãe de Teddy estacionou seu carro em uma vaga já reservada para ela, bem na frente da livraria. Descemos do carro e meus joelhos davam graças a Deus. Na porta da livraria, um pôster estampava a capa do CD de Teddy e seu lançamento, era um pôster parecido com o usado em Framlingham. Essa estava tão cheia quando a outra e dessa vez, não conhecia ninguém. Essa livraria, possuía dois andares e ao final dela, esta a escada de acesso ao segundo andar. Os primeiros livros, eram infantis, e ao fundo da loja tinham temas mais interessantes. O segundo andar era destinado a CDs e DVD e livros sobre cantores.

 Enquanto Teddy dava seus autógrafos, fui até o segundo andar para ver os CDs. O segundo andar não era fechado e dava para ver o que acontecia em uma parte do primeiro andar, eu conseguia ver Teddy autografando e uma fila, cada vez maior, se formar. Enquanto eu lia as músicas presentes no CD Mezmerize, do System of a down, pude notar que era a vez uma linda garota ter seu CD autografado por Teddy. Ela era ruiva igual a ele e estava toda vestida de preto, uma linda roupa, por sinal. Ela conversava com ele e ele apenas sorria para ela. Pela primeira vez, senti o medo de perde-lo pela sua fama, ele estava apenas começando e já haviam garotas interessadas nele por causa disso. Mas prefiro perde-lo do que impedir seu sonho. Teddy se levantou e tirou uma foto com a menina, em seguida, deu lhe um beijo no rosto. Coloquei o CD de volta a prateleira e desci as escadas. Fui me aproximando lentamente de Teddy, que não notara a minha presença. A garota, agora estava pagando pelo seu CD no caixa. Me sentei em um pequeno sofá, próximo a mesa de autógrafos. Todas as garotas pediam para tirar foto com Teddy, eu deveria ficar feliz com isso. Eu estava impaciente com tudo que estava acontecendo, não aguentava apenas ficar sentada observando. Sai da livraria e fiquei na calçada, de braços cruzados. Me recusava olhar para a livraria, que tinha sua frente toda em vidro e dava para ver seu interior.

“Algum problema, querida?” –Era a voz da mãe de Teddy.

Me virei para ela e descruzei meus braços.

“Não, está tudo bem.” –Eu disse.

“Parece que algo a incomoda.” –Ela disse.

Olhei para a livraria e pude ver Teddy autografando, voltei a olhar para a mãe dele novamente.

“Nada...” –Eu disse.

“Sei que está orgulhoso por Ed, mas sente ciúmes do carinho que ele está recebendo, não é isso?” –Ela perguntou.

“Não. Tá, talvez seja. Mas esse pensamento é muito egoísta.” –Eu disse.

“Claro que não, querida, você apenas tem medo de perder o garoto que ama.” –Ela disse colocando sua mão direita em seu ombro.

Parecia que ela poderia ler minha mente ou então, estava escrito em minha testa. Ela me entendia melhor do que eu imaginava. Ela me tratava tão bem, adorava conversar com ela.

“Vou tentar me controlar.” –Eu disse.

“Não precisa.” –Ela disse sorrindo.

Ela me abraçou. Ao abraça-la, fiquei de frente para a livraria e notei que Teddy nos observara, talvez confuso. Nós duas entramos e a fila acabara. Teddy permanecera sentado, aguardando mais pessoas pedindo autógrafo. Fui até ele.

“O que aconteceu lá fora?” –Ele perguntou.

“Nada, só nos abraçamos.” –Eu disse cruzando os braços.

“Mesmo?” –Ele disse se levantando.

Apenas afirmei com a cabeça. Teddy se aproximara se mim e descruzou meus braços e ficou segurando as minhas duas mãos.

“Te amo, sabia?” –Ele perguntou.

Foi nesse momento que todo meu ciúme sumira de mim. Senti uma segurança sobre nós e naquele momento, nada nos separaria.

“Também te amo.” –Eu disse sorrindo.

A hora de autógrafos havia terminado, eram 4 P.M e só voltaríamos para Framlingham depois do chá das 5. Dada a hora, fomos lanchar em um restaurante próximo. Para a minha surpresa, o local tinha no Menu a opção “chá das 5”, onde dava dez opções de lanches especialmente para essa hora. Não demoramos uma hora no restaurante e logo partimos de volta para Framlingham.

“Vai atrás com a Yolanda, Ed.” –Disse a mãe dele.

Ele atendeu ao pedido de sua mãe e se sentara comigo. Deitei minha cabeça em seu ombro e logo cai no sono, mas ainda assim, podia sentir Teddy fazer carinho em minha cabeça. Não me imaginava mais sem receber esse carinho.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
COMENTEM, dando suas sugestões do que melhoras.
OBRIGADA POR LER. AMO VCS. *_*
@EddictedHoran



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