Inimigos Até Que o Amor nos Separe escrita por Gabs Black


Capítulo 28
A volta dos prisioneiros.


Notas iniciais do capítulo

COMO VOCÊS PODEM SER TÃO LINDOS? MUITO MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS LINDOS, VOCÊS SÃO DEMAIS! ♥
Desculpem mesmo pela demora, mas está aí, e daqui pra frente promete muuitas emoções!
Tomara que gostem.
Jouir ^^



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DOIS ANOS DEPOIS

POV ROSE

Pois é, dois anos se passaram, rapido demais para o meu gosto, e agora eu estou aqui, passando as férias de Páscoa em casa, com a minha familia e com o meu namorado.

É, graças a Merlin meu namoro deu certo, e depois de algum tempo meu pai enfim se acostumou totalmente com a presença de Scorpius em minha casa, tanto que agora ele pode pegar na minha mão sem quase ser torturado e sempre passa alguns dias das férias aqui, claro que dorme no quarto de Hugo, sendo supervisionado pelo mesmo, enquanto eu fico quetinha no meu quarto.

Mas Hugo tem o sono pesado, então...

Mas, por favor, não pense mal da minha pessoa, afinal, eu sou quase maior de idade e tenho o direito de ter um momento a sós com o meu namorado.

É, como eu disse, quase maior de idade. Apesar de estar no sétimo e ultimo ano de Hogwarts ainda não completei meus dezessete anos ─completarei em dois meses─ diferente de Scorpius, que fez aniversario pouco antes do ano letivo começar… Isso significa que ele já pode aparatar, fazer feitiços e afins, me deixando totalmente invejada.

Claro que ele, como um bom sonserino, não hesita em caçoar com a minha cara.

Mas, tudo bem, por que eu tambem tiro sarro dele sempre que posso, afinal, apesar de namorados, jamais vamos deixar de ser Rose Weasley e Scorpius Malfoy.

─ Filha, levante, Scorpius está te esperando para o café. ─ disse minha mãe docemente, abrindo as cortinas do meu quarto e deixando uma luz chata entrar.

─ Estou indo mamãe.. ─ falei preguiçosa.

Assim que ela saiu e me levantei e me vesti, fazia um dia bonito lá fora, e o vilarejo de Godric’s Hollow de repente me pareceu muito apetecivel para um passeio.

Fiz um nota mental de chamar Scorpius para dar um volta no parque.

Desci as escadas devagar, da onde já podia sentir o delicioso cheiro de torradas, ovos e bacon, e assim que avistei a mesa da cozinha, pude ver Scorpius atracado à um prato de bacon, enquanto Hugo e meu pai faziam o mesmo. Olhei para a ponta da mesa e reconheci a cabeleira verde-limão de Teddy, que saboreava um grande bife mal-passado.

Será possivel que ele só sabe comer isso?

Além disso achei que ele estava passando alguns dias na casa do tio Harry.

─ Bom dia. ─ falei me sentando. ─ Achei que estivesse na casa de tio Harry, Teddy. ─ falei.

─ Eu estava mas o tio precisou ir para o Ministerio por volta das cinco da manhã, eu não entendi muito bem por que, e ele não quis me contar, então eu vim para cá, para poder entrar no esquadrão com o tio Ron. ─ ele explicou.

É que Teddy estava no ultimo ano de preparação para virar auror, e como ainda não era formado, só podia entrar no quartel general acompanhado de um auror.

─ Hm… ─ murmurei em compreensão.

─ Bacons? ─ me ofereceu Scorpius, sorrindo.

Neguei com a cabeça, pegando uma panqueca e salpicando com mel.

Ele deu de ombros e murmurou algo como “sobra mais”.

Eu ri e voltei a atenção para meu prato.

Nesse momento uma coruja grande cor-de-caramelo adentrou a cozinha, trazendo o Profeta Diario.

Ela pousou na mesa e vi quando Teddy alcançou o potinho de moedas, colocando três nuques em sua bolsinha de couro, pegou o jornal e começou a ler.

Olhei para Teddy, sua expressão estava séria, quase que desesperada, seus cabelos adiquiriram um tom marrom claro e murcho, e seus olhos encheram de lagrimas.

Me perguntei o que poderia estar acontecendo.

Vi quando meu pai o olhou e maneou com a cabeça, em um pedido mudo de desculpas.

─ Recebi uma coruja de Harry hoje mais cedo, mas não consegui te contar, desculpe Teddy. ─ sibilou meu pai, que estava sentado ao seu lado.

Então ele largou o jornal na mesa, ainda em estado de choque.

Eu escorreguei a mão aonde ele largara o jornal e olhei a primeira página.

TRÊS EX-COMENSAIS DA MORTE FOGEM ESTA NOITE DE AZKABAN – pág 02

A noticia me deixou chocada, mas eu não achei que deixaria Teddy tão abalado.

Está madrugada, estima-se que por volta das três da manhã, três ex-comensais da morte, chamados Rodolfo Lestrenge, Antonio Dolohov e Walden Macnair, que estariam presos a mais de 19 anos, fugiram. Ainda não se sabe como eles conseguiram tal feito, considerando que Azkaban é guardada por dementadores, e até hoje, muito poucos conseguiram de lá sair. “Pedimos que vocês não se preocupem, por que hoje nós contamos com um esquadrão de aurores muito eficientes e logo conseguiremos pegar esses fugitivos! – comentou Harry Potter, chefe do esquadrão de aurores, essa manhã. Porém, apesar disso, o Profeta alerta que vocês, da comunidade bruxa, liguem os seus bisbilhoscopios e não confiem em ninguém, pois você pode estar deixando o inimigo entrar dentro de sua propria casa."

Ah, agora entendi o motivo de Teddy ficar tão mal, Antonio Dolohov foi o comensal que matou os pais de dele, Remus e Ninfadora Lupin.

Olhei para ele, com um olhar de consolo. Ele se levantou da mesa.

─ Vamos então tio Ron? Temos três ex-comensais para capturar. ─ disse ele, com o olhar decidido.

Meu pai sorriu.

─ É assim que se fala Teddy.

Então meu pai deu um leve beijo em minha mãe e se despediu de todos nós, eles sairam no quintal a desaparataram.

─ Será que ele vai ficar bem? ─ perguntei apreensiva, bebericando meu suco de abobora.

─ Vai sim… ─ disse Scorpius sorrindo para mim.

─ Ei, que você acha de nós darmos uma volta pelo vilarejo? Está fazendo um dia lindo.

─ Acho otimo. ─ ele disse sorrindo.

─ Não acho que seja uma boa ideia, crianças. ─ disse minha mãe.

─ Nós não somos crianças mãe. ─ falei rolando os olhos, ela riu.

─ Sua mãe tem razão amor, tem comensais a solta por ai. ─ falou Scorpius.

Minha mãe assentiu.

─ Vocês acham mesmo que eles vão fugir de Azkaban e ficar por ai passeando por Godric’s Hollow? O mundo bruxo todo está procurando por eles.

Eles pareceram pensar na hipotese.

─ Mesmo assim Rosie. ─ disse Scorpius.

─ Aaaaah, não quer ficar o dia em casa, por favor. ─ implorei.

─ Tudo bem Ruiva, vamos passear então. ─ falou ele, se levantando.

─ Bom, então não demorem, voltem antes do almoço. ─ disse ela.

Nós assentimos e saimos.

Chegamos à pracinha em frente à igreja, em que havia um monumento em homenagem a James e Lily Potter.

Olhamos um tempo a bela estatua, até que Scorpius falou.

─ Hum, que tal um sorvetão?

─ Eu acho otimo. ─ falei sorrindo.

─ Em que posso ajuda-los garotos? ─ falou o atendente da pequena sorveteria.

─ Dois sorvetões, um de crème e um de morango. ─ disse ele.

─ Como sabe que eu quero morango? ─ perguntei com um sorriso divertido.

Ele arqueou um sobrancelha.

─ Eu te conheço mais do que você mesma, Rose Weasley. ─ e sorriu me beijando.

Logo estavamos novamente caminhando e tomando nossos sorvetes.

─ Me dá um pouco do seu. ─ pedi.

Ele deu na minha mão, então a hora que eu fui chupar ele bateu na minha mão, melecando toda minha cara.

─ Você me paga, Malfoy. ─ gritei correndo atrás dele.

Ele gargalhava alto.

Até que eu parei ofegante e ele parou também.

─ Tudo bem, cansei, pode descontar. ─ falou ele, erguendo as mãos em sinal de rendição.

Então eu passei o dedo no sorvete e passei no nariz dele.

─ Fiquei bonito? ─ perguntou ele.

─ Uma delicia. ─ falei passando a lingua na ponta do seu nariz, ele riu.

Estavamos entretidos com as nossas conversas e brincadeiras idiotas, quando um senhor e uma senhora se aproximaram de nós.

─ P-por f-f-favor, n-nos a-ajudem. ─ disse a mulher, soluçante.

─ Calma, querida, calma! Tenho certeza que esses jovenzinhos bruxos nos ajudarão. ─ disse o homem, colocando as mãos nos ombros da mulher.

─ Senhor, o que houve? ─ perguntei receosa.

─ Eu e minha mulher somos trouxas, nosso filho é bruxo. ─ disse ele. ─ Nós moramos aqui perto.

─ Quem é seu filho, senhor? ─ perguntou Scorpius.

─ Ben Turner.

─ Ah, não é aquele quintanista da Lufa-lufa? ─ eu disse.

─ É sim, não sabia que ele era nascido-trouxa…

─ Precisamos de ajuda, garotos. ─ disse a mulher, apreensiva. ─ Ele estava tentando fazer uma poção restauradora em casa, então ele tomou, e agora está lá, convulsionando.

─ Ah meu Merlin! Isso é grave, você precisa leva-lo ao St. Mungus. ─ disse Rose.

─ Nós somos trouxas, precisamos de ajuda de um bruxo. ─ ela disse.

─ Vou chamar minha mãe, ela poderá ajudar vocês, eu moro aqui perto. ─ disse Rose.

─ NÃO! ─ disse o homem, e eu me assustei. ─ Não dará tempo, por favor, me ajudem, MEU FILHO VAI MORRER! ─ ele gritou desesperado.

Eu olhei para Scorpius, ele assentiu.

─ Vamos, nos leve a sua casa então. ─ falei mordendo o lábio. ─ Eu sei uma poção que pode reverter esse acidente, e é rapida a preparação.

Então nós seguimos correndo, e saimos do vilarejo.

Chegamos à uma ruazinha deserta, e eu comecei a achar estranho.

Olhei para Scorpius, e ele estava com uma expressão confusa.

Bom, mas nós somos bruxos, e eles são trouxas, o que poderiam fazer contra nós?

Chegamos à uma casinha de rapé, eles entraram e nos chamaram a entrar tambem.

A casa era escura, e logo que Scorpius passou pelo portal, eu ouvi a tranca se fechar.

Então Scorpius disse uma coisa que fez com que os pelos da minha nuca se arrepiassem.

─ Espera, eu conversei um dia com o Turner, durante um jogo de quadribol, e ele disse que seu pai era muito bom quando estudava em Hogwarts, se vocês são trouxas, como que… ─ ele parou de repente, interrompido por uma gargalhada fria, que uma terceira pessoa deu.

Ela estava atrás de um balcão, e usava uma capa preta até os pés.

─ Bem vindas, crianças. ─ falou ele com uma voz fria.



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Notas finais do capítulo

Eai? O que vocês acham que vai acontecer?
Comentem dizendo o que vai acontecer *-*
Enfim, é isso.
Beijos :*