The Girl Next Door escrita por Fernanda Meinert


Capítulo 14
Oliver


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal! Eu queria me desculpar pela demora. Aconteceram tantas coisas que me impediram de postar... Mas agora aqui estou eu e o novo capítulo. Era para ele ter saído ontem, mas aqui na praia eu uso 3G e ele realmente não estava colaborando. Enfim, desculpem os erros e a falta de parágrafos. Boa leitura!



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Quinn ainda estava escondida atrás da poltrona. E aparentemente, Sem Nome decidiu que destruir as mangas e calça da loira não era o bastante. Ele tinha que destruir as meias também. Maldito filhote.

Vez ou outra ela olhava para o apartamento de Kurt para ter certeza que Rachel ainda continuava lá. Quinn não poderia se mover se ela estivesse. Ela não tinha coragem.

E agora a cabeça dela estava clara o suficiente para raciocinar os acontecimentos da noite passada. Ela havia beijado o pescoço de Rachel Fucking Berry. Isso era demais para ela.

Quinn não tinha problema em beijar garotas, mas aquela era Rachel. E esse era um motivo bom o suficiente para ela entrar em pânico.

"Au!" Gritou quando o filhote errou o tecido da meia e mordeu seus dedos. Droga. Ela tinha um pequeno monstro casa. Mais um.

Os olhos verdes buscaram os castanhos no apartamento ao lado. Um suspiro aliviado escapou de seus lábios quando constatou que Rachel havia ido. Finalmente ela poderia se levantar.

Seguiu até a cozinha com Sem Nome puxando a barra da sua calça, fazendo-a tropeçar de três em três passos. Ela precisava ensinar para o cachorro que nem tudo era objeto para cabo de guerra.

Serviu um copo com água e enterrou o rosto nas mãos. Quinn não fazia ideia do que sentir ou do que fazer. Ela beijou o pescoço de Rachel. Ela gostou disso. E a morena não a afastou.

E por algum motivo, culpar o álcool não parecia uma desculpa válida. E não era. Havia mais naqueles gestos. Mais do que foi mostrado ou sentido.

Sem Nome corria e arranhava todos os móveis que conseguia. Mas Quinn estava psicologicamente cansada para tentar dar uma bronca enquanto encarava aqueles olhos castanhos e fofos de seu filhote.

Olhos castanhos e fofos. Isso a lembrava Rachel. E a fez sorrir.

O som da campainha tirou Quinn de seus pensamento. Ela andou quase que melancolicamente até a porta. E a abriu num gesto doloroso. Mas tudo a sua volta tremeu quando ela se deu conta de quem estava do outro lado da madeira.

"Oi, Q." Disse Rachel Berry vestida com shorts pretos e curtos e uma regata branca molhada pelo suor. Oh céus.

"O-oi, Rachel." E a conversa teria parado por aí se Sem Nome não tivesse aparecido, balançando seu rabinho adorável para uma Rachel adorável.

"Oh meu Deus, Quinn!" A morena se abaixou para receber o filhote, que se virou de barriga para cima e colocou a língua para fora. "Que filhote mais fofo!" Rachel pegou o filhote no colo e olhou para Quinn enquanto o animal brincava de cabo de guerra com os cabelos castanhos. Ele nunca ia aprender. "Você não pretende matá-lo, não é?" Perguntou séria.

"Não!" A menos que ele tente matá-la primeiro.

"Muito bem." Rachel entrou no apartamento de Quinn e se dirigiu até o sofá, onde Sem Nome deitou em seu colo. E foi a primeira vez que ficou calmo desde que chegou.

"Você conseguiu acalmá-lo." Quinn comentou tímida e doce enquanto se acomodava ao lado de Rachel.

"O que?" A morena perguntou, voltando a atenção que antes estava no filhote para Quinn.

"Ele estava bem agitado, então você chegou e agora olhe só para ele." A loira apontou para o cachorro quase adormecido. Rachel sorriu e corou com o comentário.

"Ele parece um bom menino." A morena alisou a cabeça do animal. " Qual é o nome dele?"

"Bem... Ele... Ainda não tem um nome." Quinn sorriu amarelamente.

Rachel se levantou brutalmente, fazendo com que Sem Nome abrisse os olhinhos assustados e se levantasse do colo da morena. Atingindo o chão e sacudindo as orelhas.

"Quinn! Isso pode prejudicar a autoestima dele!" Cachorros tinham autoestima?

"Eu estou sem ideias!" Defendeu-se.

"Posso ajudar?" Os olhos de Rachel brilharam em expectativa.

"Claro." Quinn sorriu.

Ótimo. Agora eram dois olhos castanhos para os quais ela não seria capaz de dizer 'não'.

Rachel sentou em frente a Sem Nome e passou a observá-lo. Vez ou outra ela pendia a cabeça para o lado e o filhote imitava o movimento. Quinn apenas os observava com o cenho franzido e se perguntava se aquilo era alguma forma de comunicação que ela desconhecia.

"Que tal... Tony?" Rachel não desviou os olhos do cachorro.

Quinn examinou bem seu filhote e constatou que ele não tinha cara de Tony.

"Hmm... Não."

"E Oscar?"

"Ele não me parece um Oscar."

"Certo. Emmy?"

"Emmy?" Quinn repetiu confusa.

"Grammy?" E foi aí que Quinn entendeu.

"Rachel! Ele não vai ter nome de premiação!"

"Por que não?" A morena perguntou indignada.

"Por que não!" Quinn sacudiu os braços acima da cabeça.

"É muito original e ele seria um cão destinado ao sucesso!" Rachel argumentou.

"Não." Quinn deu a palavra final.

"Por favor." Oh céus.

"Rachel..."

"Quinn..."

"Não..." Ela tentou mais uma vez.

"Certo. Vamos, Oscar!" Rachel e o cachorro foram até a janela.

"O que?" Quinn perguntou confusa, ainda parada no mesmo lugar.

"Olha, Oscar!" A morena apontou para algo que via através da janela e ignorou a loira totalmente.

"Rachel, o que você esta fazendo?" A cantora se levantou destemida e olhou nos olhos de Quinn.

"Eu vou chamá-lo assim até que ele se acostume e você nunca mais consiga dar outro nome a ele!" Ela dirigiu os olhos castanhos que agora pareciam meio assustadores para o pobre filhote. "Oscar, Oscar, Oscar, Oscar, Oscar."

"Para!" Quinn agarrou Rachel por trás, a ergueu, e levou-a para longe de seu filhote.

"Me solta, Quinn!" A morena se debatia ainda pendida no ar.

"Só se você parar de chamá-lo de Oscar!" Quinn gritou, tentando desviar dos socos cegos da morena.

"Não!" Ela gritou.

"Sim!"

"Não!"

"Sim!"

"Rachel!"

"Oscar!"

"Não!" Quinn gritou mais alto e sentiu Rachel relaxar em seus braços.

"Tudo bem..." Suspirou.

"Sério?" A loira afrouxou o aperto dos braços ao redor da morena.

"Sim... O cachorro é seu... Você decide." Ela comentou derrotada.

"Certo. Isso mesmo." Quinn tentou parecer convicta.

E por um momento a artista parou para estudar a situação em que elas se encontravam. Quinn estava abraçando Rachel por trás e prendendo seus braços. Elas estavam levemente curvadas para frente, resultado de uma tentativa fracassada da morena de escapar. E o aroma de baunilha que saía dos cabelos castanhos estava a deixando levemente atordoada. Mas a loira estava perfeitamente bem com essa situação.

"Quinn...?" Rachel falou, puxando a outra de volta para a realidade.

"Sim?"

"Você pode me soltar agora..." A loira sentiu seu rosto corar por completo.

Ela se afastou rapidamente da morena e arranhou o pescoço, sem saber muito bem o que fazer com as mãos.

"Me desculpe." Disse sem graça.

"Não tem problema." Rachel respondeu na mesma situação.

Elas ficaram por um tempo em silêncio. E talvez o fato de Sem Nome estar tentando chamar a atenção delas ora fazendo coisas fofas, ora destruindo os móveis de Quinn, serviu como uma desculpa para isso.

"Ele ainda precisa de um nome." A morena comentou enquanto o filhote corria de um lado para o outro.

E dessa vez Quinn realmente parou para observar seu cachorro. Ela olhou no fundo dos olhos dele. Examinou o rostinho fofo e o modo como balançava o rabo. Então uma luz iluminou sua mente e ela teve a ideia perfeita.

"Oliver..." Soltou para o ar.

"Eu gosto de Oliver. É um bom nome." Quinn sorriu para Rachel, e essa sentiu o ar fugir por alguns segundos.

"Oliver!" A loira chamou e o filhote, que veio correndo em sua direção. Ela olhou para morena com um sorriso vitorioso e doce. E assim elas decidiram que esse seria o nome.

Elas brincaram e riram com o pequeno Oliver. Foi leve e divertido que tornou alheio o momento que elas tentavam evitar. Diversas foram as vezes em que Rachel perdeu o ar por causa do sorriso de Quinn. Ou a loira sentiu um arrepio ainda estranho por causa da gargalhada gostosa da morena.

Mas aquela situação, aquele assunto, já não era possível ser evitado. Ao menos não por Rachel.

"Quinn... Eu queria falar sobre ontem a noite." A morena comentou hesitante. Ela planejava contar tudo a Quinn. Por em risco a amizade ainda rachada e tudo o que elas poderiam viver pela frente.

"Nós estávamos bêbadas." A loira disse séria e cortante.

Rachel sentiu o coração apertar e o estômago dar varias voltas.

"Não significou nada. Não é mesmo?" Quinn perguntou ríspida, já direcionado a resposta.

"Não." A voz de Rachel saiu com uma pontada de dor. "Eu acho que vou para casa agora." Ela disse sem olhar para as órbitas verdes.

Levantou-se e alisou o shorts. Deixou uma leve carícia na cabeça de Oliver e se dirigiu para a porta.

"Rach." A morena parou antes de tocar no trinco. "Está tudo bem?" Quinn percebeu a mudança de comportamento de Rachel.

"Tudo ótimo." Ela saiu do apartamento deixando a loira confusa para trás.

"Ela não está bem. Não é Oliver?" Quinn acariciava o cachorro. "Mais tarde vamos fazer uma visita para tia Rach e deixar ela feliz? Porque uma coisa que nós precisamos fazer é sempre deixar a tia Rach feliz. Sempre, sempre, sempre." Ela encarava os grandes olhos castanhos de seu labrador, que tentava, sem sucesso, lamber seu rosto.

xxxxx

Rachel fechou a porta do apartamento de Quinn de forma até um pouco brusca. E antes de entrar no seu, ela respirou fundo para evitar que as lágrimas caíssem. Mas antes que pudesse tocar no trinco, a porta foi aberta por Santana.

"Oi, Rach. Eu vou sair para comprar umas coisas que estão faltando, você quer algo?" Rachel não respondeu. Ela sentiu que se o fizesse, não seria capaz de se controlar. "Rach?" Santana olhou para ela. "Está tudo bem?"

Nos olhos castanhos brotaram algumas lágrimas, até que elas começaram a escorrer sem que ela pudesse controlar. O corpo de Rachel colidiu com o de Santana, que envolveu a amiga com os braços. A latina não sabia exatamente o que estava acontecendo. Mas levando em conta que a morena estava deixando o apartamento de Quinn, ela fazia alguma ideia.

As duas entraram abraçadas no apartamento e deitaram no sofá. Santana acariciou os cabelos de Rachel até que ela se acalmasse e fosse capaz de conversar.

"Rach... Você quer falar sobre o que aconteceu?" A latina perguntou com uma voz doce que poucas pessoas conheciam.

"Ela disse que não significou nada." A voz de Rachel saiu falha.

"O que não significou nada?"

"Ontem a noite. Você viu. Não é?" Os olhos castanhos ainda úmidos se dirigiram para a latina.

"Vi. Por isso que eu fui para cama mais cedo. Queria dar... Privacidade." A morena riu sem humor.

"Talvez ela só estivesse bêbada mesmo." Rachel se levantou e foi tomar um banho. O suor estava grudado em sua pele e isso a incomodava.

Santana suspirou cansada. Quinn era tão confusa. Por um momento a latina realmente pensou que a loira sentia algo. E essa ideia ainda não deixou sua mente. Mas a artista estava dificultando as coisas. E Santana não gostava de ver Rachel daquela maneira.

Talvez ela tivesse que intervir.

No apartamento da frente, Quinn estava deitada em seu sofá com a cabeça de Oliver descansando em seu colo. Ele finalmente se acalmou e deixou o sono vencer.

A loira sentia-se estranha. Uma espécie de culpa e ansiedade se apoderava dela. As imagens da noite passada tomavam conta de seus pensamentos e ela sabia que o que dissera a Rachel não fora verdade. Aquela noite significou alguma coisa. Mas Quinn não sabia dizer o que.

E ela tinha medo. Medo de tudo o que vinha pela frente.

O som de seu telefone tocando a fez se desligar desses pensamentos.

"Alô." Disse sem olhar no identificador de chamadas.

"Hey, Q!" A voz de Josh soou do outro lado da linha e fez Quinn sorrir.

"Oi, Josh."

"Está tudo bem?"

"Sim... É... Uma longa história."

"Certo. Não vou fazer você me falar nada agora. Mas saiba que se precisar, eu vou estar aqui." Quinn sorriu mais uma vez. Josh foi uma das melhores coisas que já lhe aconteceu.

"Obrigada."

"Sem problemas. Mas escuta, eu pensei em sairmos para jantar depois de amanhã. Eu, você, Santana e Rachel. Estou louco para conhecê-la." A ideia causou algumas borboletas no estômago de Quinn.

"É uma boa ideia. Mas... Eu gostaria de fazer esse jantar aqui em casa. Podemos ficar mais a vontade."

"Tudo bem. Até, Q. E lembre-se: se precisar, vou estar aqui."

"Obrigada, Josh. Obrigada por ser meu amigo." Ela disse enquanto um sorriso brotava em seu rosto.

"Q... Para com isso senão eu vou chorar e isso não seria bom para minha fama de macho pegador." Eles riram e se despediram.

xxxxx

Quinn aguardou mais alguns minutos depois de jantar. Pegou Oliver numa mão e um pote de sorvete na outra e se dirigiu ao apartamento de Rachel e Santana. Colocou o filhote no chão e bateu na porta.

Essa foi aberta por Santana. Oliver saiu correndo e entrou no apartamento como um raio.

"Rachel! Tem um rato no nosso apartamento! Pega o martelo que eu pego o saco de lixo!" A latina saiu correndo e Quinn se desesperou.

Ela agarrou se filhote e puxou ele para seu colo, apertando-o contra seu corpo.

Rachel apareceu na sala com um martelo nas mãos e a pose defensora, procurando por algum roedor que pudesse morde-la, matá-la e impedi-la de comparecer na sua grande estréia amanhã.

"Quinn...Oi." Ela abaixou o martelo e colocou uma mecha castanha para trás da orelha. No entanto, ela lembrou que um rato estava no seu apartamento querendo matá-la e impedir seu sucesso. Assim, Rachel pôs o martelo no ar novamente. "Você viu o rato?"

"Eu acho que Santana pensou que Oliver fosse um rato." Ela alisou a cabeça do cachorro, que forçava para frente, tentando lamber o rosto de Rachel.

A morena alcançou o animal e o acomodou em seus braços. E ele quase que instantaneamente ficou mais calmo.

"Ele é 10 vezes maior que um rato." Ela comentou.

"Verdade. E eu tenho quase certeza que ele gosta mais de você do que de mim."

"Não seja boba." Rachel riu.

"Achei o saco!" Santana entrou na sala com os olhos arregalados e um saco preto nas mãos. "O que é isso que você tem nas mãos?" Perguntou confusa ao se deparar com Oliver.

"Isso..." Quinn se pôs em frente a seu cachorro. "É meu novo filhote, Oliver."

"Você comprou um abrigo de pulgas?"

"Esquece ela, Quinn." Rachel se pronunciou. "Santana não sabe o que é o amor de um bichinho." A morena depositou um beijo na orelha do animal.

"Hey! Isso não é verdade!" A latina pareceu ofendida. "Eu tive um hamister uma vez."

"E o que aconteceu com ele?" Quinn perguntou desafiante.

"Ele... ele..." Ela coçou a parte de trás do pescoço. "Eu quis fazer uma experiência." A loira e a morena se entreolharam e decidiram que era melhor não perguntar.

Elas sentaram na sala e abriram o pote de sorvete. A noite passada não foi mencionada.

Enquanto Oliver as importunava, elas conversavam sobre tudo e sobre nada. Rachel comentou que os ingressos delas e de Kurt já estavam reservados e eles só precisariam dar seus nomes ao segurança.

Quinn falou sobre o jantar sugerido por Josh. A latina e a morena se entreolharam, mas não falaram nada.

Rachel se dirigiu a cozinha alegando que estava com sede e Quinn a seguiu. A morena estava de costas, quando a loira se pronunciou.

"Rach?"

"Que susto, Quinn!" Ela tinha a mão no coração.

"Desculpa. Mas eu percebi que você não estava bem quando saiu lá de casa. E eu só queria que você soubesse que se precisar pode me contar qualquer coisa, tudo bem?" E eram nesses momentos que Rachel pensava que por mais que ela estivesse sofrendo por causa de Quinn, ela não conseguiria não estar apaixonada. E isso era frustrante.

A loira jogou seu braços ao redor da morena e a trouxe para mais perto. Rachel enterrou o rosto no pescoço de Quinn e sentiu uma segurança que ela não sentia a muito tempo.

O abraço era íntimo. Mais íntimo que um abraço amigável. E Santana percebeu isso.

Quinn deixou um beijo na bochecha de Rachel e sorriu para ela quando se soltaram. Ambos os rostos estavam corados.

Elas conversaram por mais alguns minutos até que os bocejos começaram a tomar conta do ambiente. Assim, Quinn e Oliver voltaram para casa.

xxxxx

A chuva não esperada estava caindo como nunca. E Quinn estava deitada na cama com os olhos fixos no teto branco. O som da água e de Oliver uivando na lavanderia impediam que ela pegasse no sono.

Decidiu que deixar o filhote preso não ajudaria em nada. Ela leu que era bom que os cães soubessem seu lugar, mas ela não estava nem aí. Seu cachorro estava se sentindo solitário e ela também. Nada melhor do que juntar o útil ao agradável.

Quando Quinn abriu a porta da lavanderia, Oliver saiu em disparada para o quarto. Provavelmente temendo que a loira o prendesse de novo naquele lugar escuro e assustador.

Ela entrou no quarto e se deparou com o cão ocupando o lado direito de sua cama. Certo. Ela dividiria a cama com seu cachorro.

Deitou ao lado dele e deixou que o cheiro de filhote embalasse seu sono. E assim foi feito.





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