Carpe Diem escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 2
Pulling Teeth


Notas iniciais do capítulo

Oi o/ Eu sou a tia que tinha parado de escrever, e voltei, é -q olá :3 Então, faz muito tempo que eu não escrevo, mas espero que vocês gostem '-'



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2 de agosto de 1985, sexta feira.

O dia amanheceu chuvoso. A baixa temperatura, trovões e raios se espalhavam pela Califórnia inteira. Um menino de cabelos castanho avermelhado adormeceu sobre a mesa, enquanto o professor de Geografia tagarelava na frente da turma de 7ª série, e lotava o quadro de informações inúteis.

Terminando a explicação, sentou-se em sua cadeira, arfando. Bebeu um pouco de água. Olhou para cada garoto e garota na sala, cujos quais, desviavam o olhar e copiavam rapidamente.

Não era respeito, era medo. Não era muito legal ver aquele gordinho, bravo.

Até que seu olhar se fixou naquele menino que dormia. Pigarreou. Vendo que não obteve efeito algum, recorreu para sua régua de madeira. Levantou-se, caminhou até a classe do garoto.

O menino de cabelos castanhos que sentava atrás do que adormecera, viu a direção em que o professor ia, e chutou a cadeira da frente, como um sinal para que ele acordasse. Sem efeito.

Billie Joe Armstrong – berrou ele, batendo com a régua sobre a mesa e dispersando os demais.

O menino abriu os olhos verdes claro brilhantes, alarmado. Arregalou os olhos. Vendo o professor, deu um risinho debochado.

–Hm, desculpe, senhor Gamma.

Gamma virou e seguiu para sua cadeira, pegou alguns papéis e saiu da sala.

A sala ficou em completo silêncio novamente. Que por sua vez, foi quebrado por um raio que atingira uma árvore. As luzes começaram a piscar.

As meninas gritaram e se abraçaram uma nas outras. Os meninos arregalaram os olhos, e se grudaram nas janelas, assustados, mas rindo. Com pensamentos como: “AI MELDELS, FOGO! SÓ FALTAM AS TRIPAS!”.

Quando o menino de olhos claros finalmente conseguiu parar de ser esmagado para poder olhar a janela, a primeira coisa que viu, foi uma sombra parada perto da árvore queimada.

–O que raios é aquilo? – perguntou.

–Aquilo o quê, Billie? – disse um menino gordinho e baixo, com o rosto rechonchudo grudado na janela.

–Aquilo! - apontou – Aquela coisa preta!

–Uh, a árvore queimada?

–Não, ao lado! Aquela coisa parada ao lado da árvore.

–Não tem nada ali, idiota.

Billie semicerrou os olhos. A figura estava ali, ele tinha certeza. Ele piscou, e a figura sumiu.

QUE BAGUNÇA É ESSA? – gritou Gamma, com os olhos quase saindo das órbitas, junto com as gorduras que teimavam em sair das calças jeans.

Todos correram rapidamente para os seus lugares.

–Olha, eu já copiei! E não fiz bagunça! – falou Mary Jane, a aluna exemplar da sala.

–Tá, tá, que bom pra você.

Vendo que a turma voltara ao normal, sentou-se, satisfeito.

–---------------------------------------------YAY--------------------------------------------

O sinal, finalmente batera. Billie guardou seu material com rapidez, e saiu correndo até a árvore queimada.

A chuva caía sobre seus cabelos, e pequenos cachos se formavam na ponta. Observou cada pedaço da árvore (ou o que sobrou dela), e notou um pequeno cordão caído na grama molhada.

“Acampamento Meio-Sangue”, era o que estava gravado em uma bolinha de vidro.

–Que porra é essa? – pensou, consigo mesmo.

Algo que tocou suas costas chamou sua atenção. Guardou o cordão no bolso da sua jaqueta preta, e olhou para o que lhe chamara.

I'm all busted up broken bones & nasty cuts, accidents will happen but this time I can't get up,she comes to check on me making sure I'm on my knees, after all she's the one who put me in his state…

–Oiiii! –uma menina sorridente e de aparelho dentário com trançinhas olhava para Billie, apaixonada, por detrás das lentes grossas dos óculos.

–Você vai sair com a gente essa noite. – disse Penny, uma garota loira com olhos azuis da 8ª série, aquele tipo de garota que os meninos chamam de “gostosinha”.

Billie observou-as. Sorriu.

–Não, acho que não.

As garotas ficaram com raiva. Penny, na verdade, só queria conquistar Billie, porque ele era o único que ainda não tinha se rendido aos seus charmes. Já a menina de tranças, Amy, tinha uma paixonite por ele.

–Ora, você sabe as regras – disse a loira, mexendo com o cabelo – Ou você sai, ou apanha.

Is she ultra-violent is she disturbed, I better tell her I love her before she does it all over again. Oooh God she's killing me!

Ele sabia como aquilo ia acabar, claro. No final, a presa sempre é pega, de qualquer maneira. Ele correu, correu como se fugisse da morte, como se não houvesse amanhã.

As garotas correram atrás dele.

For now I'll lie around hell that's all I can really do, she takes good care of me just keep saying my love is true, looking out my window for someone that's passing by.

–Me deixem em paz, vadias!

–Billie, eu te amo, e você também. Você sabe disso. Nosso amor é verdadeiro... – disse Penny, sedutoramente.

No one knows I'm locked in here all I do is cry.

O garoto se viu sem saída. As duas meninas vinham atrás dele, poucos metros de distância, e um muro alto o separava da liberdade.

A loira chegou mais perto, e suas línguas se enlaçaram, contra a vontade de Billie.

–------------------------------------------------------YAY----------------------------------------------

Então lá estava ele. Um garoto com um jeito punk: jaqueta preta, cabelos bagunçados, calça surrada e all star, no meio de duas garotas vestidas completamente de rosa, e tigrinhos, no meio do shopping.

Doce América.

–Eu vou embora. –disse ele, decidido.

–SENTA O RABO AE – gritou Amy, dando-lhe um soco no braço – Hihihi, quer dizer, fica aí, hihihi.

Billie senta, involuntariamente. Observa em volta, enquanto as duas garotas não lhes tiram os olhos.

Vê que um garoto de cabelos castanhos e olhos claros está se aproximando. Se anima quando vê que é Mike Dirnt, o garoto que toca baixo e que senta atrás dele na sala de aula.

–Olha o celular – sibila.

Billie tira rapidamente o aparelho do bolso, enquanto as duas meninas estão entretidas com as batatas fritas.

“Precisa de socorro?”

Ele guarda o celular novamente, mexe com a cabeça para cima e para baixo, animado.

–Com licença, meninas. – diz, educado, colocando a mão no ombro de Amy – Posso falar com o Billie por alguns instantes?

–Não. – responderam as duas em coro.

–É que ele tem... que terminar os últimos detalhes para os... os... presentes de vocês, é, presentes.

–...Ele estava fugindo de nós hoje. Então, não, não somos tão burras a ponto de acreditar numa história assim.

Billie olhava desesperado para Mike.

–Posso... uh... Sentar um pouco com vocês, então?

Penny parece pensar.

–Hm... Pode.

Mike sentou na frente de Billie.

–Por favoooooooooor – sibilou o recém-espancado.

–EEI, AQUELE ALI NÃO É... é... O BRADD PIT?

(N/A: Preguiça de procurar como se escreve... Então, é, uh, suponho que seja assim.)

–AI MINHA PRISÃO DE VENTRE, AONDE? – gritou Amy, sonhadora.

Enquanto as duas procuravam, Mike colocou rapidamente um tipo de pó nos shakes delas.

–Ah, não era. Confundi. Desculpe.

–Burro.

–Nossa, esses shakes parecem tão bons. Posso experimentar? – perguntou com um olhar pidão, para as duas.

–Não.

As duas tomaram um grande gole.

(N.A: Mundo das dorgas modo on.)

–-------------------------------YAY-------------------------------------------

–EU TE AMO, CARA! Valeu, tipo, obrigado mesmo. – agradeceu Billie, contendo-se para não pular de felicidade.

Mike riu, e jogou o potinho onde a substância estava no meio da rua.

–Onde você conseguiu?

–Com uns amigos meus. – disse ele, olhando para o céu.

Os dois sentaram em frente a uma loja, já fechada, e ficaram conversando sobre assuntos aleatórios. De repende, duas vozes femininas surgiram. Billie ficou nervoso.

–MANO, AS POMBA VOANU NO CÉU, HAHAHAHA – clamava Amy.

–PODISCRÊ, PODISCRÊ. TI LIGA NOS UNICORNO, HAHAHA – dizia Penny, cambaleando.

A figura de duas adolescentes bêbadas. Quase normal na Califórnia. Desde que não estivessem dirigindo, ninguém poderia suspeitar.

O garoto de olhos verdes incomuns estava feliz. Fazia muito tempo que não se sentia assim.

Mike começou a contar o dinheiro que ainda restava na carteira, quando viu a imagem de um cara de preto, olhando fixamente por detrás de um carro, para eles. Ele congelou.

Billie percebeu que Mike estava um pouco tenso, e seguiu a direção de seu olhar.

Era a mesma coisa que ele tinha visto perto da árvore.

E a coisa começava a se aproximar. O medo surgiu, causando um trepidar, um arrepio na espinha.

E uma explosão de luz branca vedou a visão dos dois.


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Notas finais do capítulo

Essas vadea dando em cima do nosso Billie, nãnãnãnã, vou baixar o chinelo na cara delas (sóquenão)
Espero que vocês tenham gostado, anyway :3
Então, sei lá, merecemos reviews? *u*