Eu E Severus escrita por Manih


Capítulo 32
Ano1993 - Senso de humor péssimo


Notas iniciais do capítulo

E ae galera!!! To voltando com, espero, a corda toda.

Pretendo terminar de vez essa fanfic e estarei postando uma paralela sobre o ano de 1999 ( me corrigam se estiver errada). Nessa fanfic, falarei sobre como foi a ( terrivel? Hilária? ) vida dos Dursley enquanto se abrigam das garras do você-sabe-quem-não-tem-nariz.

O que acham da ideia? Acham que devo postar?



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Leiam as notas iniciais! Tenho uma importante pergunta!

“Amigaaaaaa Linda!

Adivinha quem está em Hogwarts? Gilderoy LockHart! Ele é simplesmente o HOMEM PERFEITO!!!! Eu queria tanto ir conhecê-lo, mas estou em uma turnê de desfiles e impossibilitada de vê-lo. Será que dá próxima vez que for ao castelo, poderia falar bem de mim?

Com amor, Rose.”

“Doce Rose,

Eu sei que ele é lindo! Tenho um dos livros dele chamado guia de pragas domésticas que me salvou de muitas coisas. No momento não posso sair de casa, mas pretendo ir vê-lo sim! Quero dizer, fazer um visita ao castelo...

Lily.”

“Lily, você não vai acreditar!

Além do fato de Wood ter nos levantado de madrugada pra treinar quadribol, apareceu aqueles sonserinos se exibindo com suas novas vassouras nimbus 2001! Tudo porque o pai de Malfoy pagou pro filhinho entrar no time..

E ele ainda teve coragem de chamar a Mione de Sangue Ruim! Será que pode enviar alguma poção para tacar nele?

Seus, Fred e Jorge”

“Esse Malfoy tá precisando mesmo de um castigo...chamar alguém desse nome é ultrajante. Deixe com a titia aqui que vou pensar em algo.

Lily.”

***

Depois de dias metida em meio às poções para a minha loja, finalmente pude me dar uma folga. E o motivo da minha folga tem um nome e sobrenome: Gilderoy LockHart!

E cá estou eu, saindo da lareira de Dumbledore e prestes a conhecer o meu maior ídolo! Só não posso deixar Sev saber disso, senão ele me esgana!

– Vejo que a senhorita está com um ar mais adulto, Lilith. – disse Dumbledore, que estava em pé, acariciando Fawkes.

– Será que tomo juízo, professor? – perguntei me encaminhando para ele.

– Gênios como nós temos sempre que ter uma dose de loucura. – respondeu ele, dando pinta. – Mas fico feliz que tenha vindo nos visitar no dia das bruxas, aproveite e participe do banquete.

– Nossa, sério que já estamos no final de Outubro? Nem vi o tempo passar. – eu disse, acariciando Fawkes também. - Me diga, onde está...

– Severus? Creio que deve estar em sua sala. – disse Dumbledore, me interrompendo.

– Na verdade eu ia perguntar pelo professor Gilderoy LockHart! Virei uma grande fã dele!

Dumbledore me olhou como se estivesse olhando para uma louca, mas não liguei. Fomos andando para o salão principal enquanto eu contava sobre os meus estudos até que eu o vi. Foi como se tudo estivesse em câmera lenta. Ele andava pelo corredor, com sua capa esvoaçando. Seus dentes brilhavam e seu cabelo caia emoldurando o rosto. Deixei Dumby falando sozinho e corri até estar frente à ele. Abri o maior sorriso que pude dar e...

– Gilderoy LockHart!- eu gritei, assustando alguns alunos que passavam por ali. Ele me olhou de forma interrogativa, sem tirar o sorriso do rosto. – Eu...- peguei folego – Sou sua grande fã!

Ele me olhou de cima a baixo e, de alguma forma, seu sorriso aumentou.

– E qual o nome da senhorita? – ele perguntou, lindamente.

– Lilith Devon, senhor.

– Gostaria de me acompanhar no jantar dos dias das bruxas?

Antes que eu pudesse responder, ouvi um pigarro. Olhei para a pessoa e veio a minha mente a imagem da próxima manchete do profeta diário: Professor morcegão de Hogwarts mata ex-aluna com shampoo para oleosidade com data de vencimento vencida.

– Severus! Mas que surpresa vê-lo aqui.

– Eu trabalho aqui, Devon.

Opa... acho que ele está com um pouco de ciúmes...será?

– Mas é claro que sim. Espero que não tenha matado algum aluno desde quando eu saí. – e me virei para LockHart. – Claro que aceito, senhor!

Ele me estendeu o braço e eu o peguei, deixando Severus pra trás. Ele não quer deixar nosso relacionamento em segredo? Pois bem, que engula essa. Sentei na mesa dos professores ao lado de LockHart e antes que eu pudesse dizer poções, ele desandou a falar. Falou sobre seus feitos e depois de um tempo, percebi que estava quase babando.

Ok Lilith, vamos nos comportar como uma adulta responsável com auto controle.

Calma aê, tenho 19 anos! Posso me dar ao luxo de ficar aqui babando o meu IDOLO LINDO QUE BARRA QUALQUER COMERCIAL DA LOREAL. MESMO QUE EU NÃO SAIBA O QUE É LOREAL.

Eu não sei como o tempo passou tão rápido, mas quando vi os alunos já estavam levantando e saindo do Salão. Meus olhos, agora desfocados do professor a minha frente, caíram no meu querido namorado... Pensei que ele estaria me encarando malignamente, planejando mil torturas. Mas ele nem me olhava. Estava conversando com uma aluna e COMO ASSIM? QUE BARANGA ERA AQUELA QUE OUSA FALAR COM O MEU SEV? QUE CABELO HORROROSO, QUE CARA DE BULDOQUE, SÓ PODIA SER DA SONSERINA, PENTELHA QUE MERECE UMA SURRA, VOU RODAR A BAIANA NA CARA DESSA FULANINHA QUE PENSA, SÓ PENSA, QUE PODE DAR MOLE PRO MEU...

Mas, contudo, porém e entrevia, aconteceu algo peculiar que me fez parar o raciocínio.

Logo depois que os alunos começaram a sair do Salão, como sempre, falando aos montes, do nada todos calaram a boca. E Então, alguém gritou com uma voz meio baitola:

_ Inimigos do herdeiro, cuidado! Vocês vão ser os próximos, sangue ruins!

Depois desse anúncio um tanto tempestuoso, Dumby e sua turma foram voando para o local de onde vinham o grito, e claro, não ia perder o babado. Mas antes que chegássemos lá, pude ouvir Filch gritando:

_Minha gata! Minha gata! O que aconteceu a Madame Nor-r-ra?

Pronto. Alguém finalmente conseguiu dar chumbinho pra felina. Porém, não era este o caso. Chegando na cena, pude ver três alunos, que logo descobri que um deles era o famoso Harry Potter, no meio da bagunça com cara de culpados. Dumby tirou a gata velha de onde estava pendurada e convocou a assembleia geral com as crianças. Olhou para mim e entendi o recado.

– A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique à vontade.

OH MERLIM QUE PROFESSOR PRESTATIVO, FOFO E MASCULO!

Fiquei ali, olhando com cara de boba vendo o diretor dispensar os alunos e se encaminhar para a sala de meu lindo LockHart. Quando dei por mim, estava olhando pro nada e tratei de me encaminhar para a sala do diretor.

Já na sala, pus-me a pensar enquanto acariciava Fawkes. De acordo com a lenda, Salazar-mal-amado-Slytherin havia construído uma câmara escondida em Hogwarts e antes de meter o pé do castelo selou a câmara, que só poderia ser aberta pelo legitimo herdeiroque iria voltar a escola. Este também mal-amado-herdeiro iria abrir a câmara e libertar o horror que lá havia e acabar com todos os que não fosse dignos de estudar ali...os nascidos trouxas.

Então o tal horror é meio cego, para confundir um aluno com a gata do Filch.

Fiquei vagueando com a mente, imaginando onde poderia estar a tal câmara secreta até ouvir meu nome ser chamado. Olhei e vi Dumbledore sentado a minha frente – como o velhinho chegou lá sem eu perceber?

– E então? – perguntei, ainda acariciando Fawkes.

– Bem. Ou as brincadeiras da senhorita foram vencidas totalmente por algum aluno com um senso de humor péssimo, ou estaremos enfrentando uma ameaça muito maior do que eu esperava para este ano.

– Merda. – exclamei.


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