A Filha De Afrodite Feia escrita por GiihBruno


Capítulo 31
Nosso segredinho.


Notas iniciais do capítulo

E AQUI ESTOU, chatiadíssima mas aqui estou. Recebi poucos reviews.
Outra notícia triste: PRÓXIMO CAPÍTULO É O ÚLTIMO POVÃO.
Capítulo chatinho pra vocês. Mas é importante.



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Annie’s POV

Eu estava feliz sim, por Piper e Leo, ficamos quase um ano planejando o pedido de namoro e arrumando um jeito de colocar a imagem de Leo no céu. Foi difícil, mas nós conseguimos.

Piper tinha aceitado Leo, aos poucos a praia foi esvaziando cada vez mais, até sobrar eu e João.

– Eu estou confuso – ele disse.

Virei-me em sua direção.

– Como assim? – perguntei. O fato é que eu também estava.

– O que agente – ele apontou para nós dois – temos? Somos amigos, namorados, amantes ou algo assim?

Minha cabeça rodou, eu queria dizer “vem aqui e me dá um beijo”, mas eu sabia que não podia, as palavras dele ainda rodavam minha mente.

– Eu ainda não acredito em você João. Explica-me tudo direitinho o que aconteceu com você. Desde que você nasceu – eu disse fitando as ondas.

Ele suspirou e me olhou.

– Desde que eu nasci eu morava com a minha mãe, sempre soube que era um semideus e não me orgulhava disso. Tinha raiva de meu pai ter abandonado minha mãe e a deixado morrer louca. Sempre fui treinado para odiar os deuses e quando tiver a idade certa, virar o jogo e os destruí-los – ele falava mais para si mesmo do que para mim.

“Minha mãe não me deixava conviver com meus avós, pois ela não queria que eu virasse um matador profissional aos 10 anos de idade. Ela tentava me esconder, mas ela acabou morrendo, e com isso meus avós pegaram minha guarda. Meu avô me fazia treinar 7 horas por dia, me dizia que os deuses não gostavam dos semideuses e me fez uma máquina de matar. Depois armamos todos os planos juntos com seu pai, Tay e ele disse que eu seria uma pessoa importante.

Eu estava cego pelo poder Annie, e ainda mais assustado por ter que fazer a diferença no mundo. Eu me arrependo amargamente de tudo o que aconteceu. Depois que meus avós morreram eu fui criado por Tay. Ele me treinou mais, era um semideus na época também. Eu treinava incansavelmente e Tay me prometia mundos e fundos. Até que você e Jake foram me buscar, Tay me disse para me aproximar de você o quanto podia. Mas para não me apaixonar. A minha morte estava planejada desde que eu falei para ele que iria à missão.

Quando nós fugimos eu pensei que poderia ter uma vida normal, fugir do meu futuro. Eu realmente te amava, eu te amo hoje. Você me mudou Annie, você mudou quem era, mudou o meu jeito, me deu um propósito de vida Annie.

Foi relativamente fácil fingir que morrer, antes mesmo de eu chegar à água, eu estava salvo em um submarino. Tay me disse pra não me apaixonar, mas eu não consegui Annie. Eu não consegui. Eu sou fraco Annie, eu não mereço você. Eu traí vocês, traí sua confiança. Eu não mereço tudo isso. Eu sou um traidor. Eu mereço a morte.”

Ele tirou uma adaga de seu cinto e me entregou, o olhei confusa.

– Me mata – ele disse com a voz embargada – me mata enquanto você pode Annie, joga meu corpo no mar. Me mata Annie.

Peguei a adaga de sua mão e a joguei longe. Eu tinha os olhos marejados e João tinha um lágrima escorrendo. Eu estava sem reação, porque isso tem que acontecer comigo? Eu suspirei e limpei a lágrima que escorria por sua bochecha e o abracei. Eu não conseguia pensar em algo para dizer, então apenas o abracei. E ficamos assim, abraçados. Vendo o sol se por.

– João?

– Oi?

– Não me abandona tá?

– Nunca.

10 ANOS DEPOIS...

– Me deixa segurar minha afilhada Annie! – Piper pedia para mim.

Sorri e entreguei Ally para ela. É, eu tinha uma filhinha, João e eu havíamos nos casado a algum tempo atrás, Leo e Piper, Percy e Annabeth, Frank e Hazel, Clarisse e Chris todos estavam casados e com filhos.

– Awn Annie – Piper sorria ao segurar Ally – ela é tão parecida com você! Mas tem os olhos de João.

– O que tem eu aí? – João apareceu sorrindo.

– Nada não, pai coruja – Leo riu e deu um beijo na bochecha de Piper, acariciando sua barriga.

Piper estava grávida de sete meses já. Estávamos no acampamento, relembrando nossos momentos juntos e comemorando o nascimento de minha menininha. Todos os campistas vivos de nossa época estavam lá,

– Mas ninguém ganha do meu garotão aqui – Percy apareceu segurando a mão de um menininho de olhos acinzentados e cabelos escuros – dá oi pra pros tios Luke.

– Oi – o menininho falou e se escondeu atrás das pernas do pai.

– Ah Perseu, está deixando o menino com vergonha – Annabeth apareceu sorrindo. Sua barriga de três meses já começava a aparecer.

Percy deu um selinho nela e sorriu para nós.

– Menino ou menina? – perguntei e Annabeth olhou para a barriga.

– Eu falei com Apolo, e é... – pude sentir todos prendendo a respiração – menina!

Soltamos gritinhos agudos e os homens reviraram os olhos.

– E o nome? – Piper perguntou.

– Eu queria Silena, mas a Clarisse não deixou – Percy bufou – então decidimos colocar o nome de Zoë nela.

Eu sabia o porquê do nome, não gostava de lembrar essa história, era muito triste. Ficamos conversando por mais algum tempo, relembrando missões e guerras até escutar um pigarreio.

Virei-me e quase tive um infarto, lá estava Apolo, sem seu habitual sorriso e... meu pai?

– O que faz aqui? – perguntei e todos me olharam indignado.

Tay deu uma gargalhada escandalosa, jogando a cabeça para trás.

– Eu não posso ver minha neta mais? – ele perguntou.

– Não. – eu disse ríspida.

Ele abriu a boca, mas logo tratou de fechar.

– Olá para vocês também – Apolo falou indignado.

– Lorde Apolo – me curvei em uma reverência um pouco exagerada.

Quando Apolo me viu vi uma pontada de dor em seus olhos, mas ele colocou um sorriso no rosto e pediu para segurar Ally e eu não recusei, deixando Tay chateado.

– Qual é Annie, quando vai me chamar de pai? Apolo é mais importante que eu? – ele perguntou. Olhei ao redor, todos haviam ido falar com Apolo, deixando eu e Tay sozinhos.

– Você tentou me matar! Além do mais, eu não consigo chamar um cara de aparência de 17 anos de pai – eu disse.

Ele bufou.

– Me desculpe tá legal? – ele disse e seus olhos transbordavam... arrependimento? Ele parecia prestes a chorar.

– Não chora – eu disse.

– Eu tenho que ir. Boa sorte filha – ele disse e saiu andando, sem esperar minha resposta.

Eu queria gritar para ele voltar, queria lhe dar um abraço de verdade, pois eu sentia que esse seria nosso último encontro, mas eu fiquei parada, atônita.

Voltei aonde os meus amigos se encontravam e vi todos encima de Ally, ela tinha acordado e agora Apolo fazia gracinhas e Ally ria um pouco, até demais para um recém-nascido. Por um momento esqueci dos meus problemas. Apenas por um momento.

– O que houve com seu pai? – João perguntou me abraçando por trás e apoiando o queixo em meu ombro, dando beijinhos em meu pescoço.

– Ele foi embora, acho que eu não o verei por um tempo – respondi e Apolo veio em minha direção.

– É uma bela garotinha Annie – ele disse dando um sorriso amigável.

– Obrigado Apolo – respondi sorrindo igualmente.

Ele deu um beijo na testa de Ally, que depositou a mão em seu rosto, e murmurou:

– Cuide bem dele Ally, não o deixe escapar está bem?

Apolo me entregou Ally, eu o olhava esperando uma explicação mas ele apenas me cumprimentou com a cabeça e disse:

– Coisa nossa.

E sumiu também. De uma coisa eu tenho certeza, eu sempre vou querer saber que seria a pessoa mencionada por Apolo.



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Notas finais do capítulo

Bom, como eu sou má eu vou fazer uma grande maldade agora. (JURA? EU SOU MÁ E VOU FAZER MALDADE?)
HAHAHAHA
Só postarei o último capítulo com pelo menos duas recomendações novas :(
ou novos 12 reviws lálálá
OU OS DOIS, YEAAAH.
Depois eu vou dar novas informações sobre a nova fic. Ok? Ok.