Guerra Fria escrita por Joan Missing
Notas iniciais do capítulo
heeeeeey, post em tempo recorde!
Cadê minhas leitoras lindas? já podem aparecer viu! uasuasahush Boa leitura.
- Senhorita Valentina, senhorita! – Eu mal chego em casa e a mucama já vem me atazanar o juízo, céus! –
- O que é mucama? – Perguntei um pouco irritada –
- Seu pai senhorita. – Ela se aproximou de mim e falou baixinho – Está com uma mulher e ela tem dois filhos. Achei que a senhorita deveria saber, ela é enjoada e nunca gosta de nada.
- Achou certo, mucama! – Disse colocando minha bolsa em cima da mesa – E onde é que a vaca louca e o meu pai estão?
- Saíram hoje cedo sem dizer aonde iam, eu avisei que a senhorita iria chegar...
- Nós sabemos que ele não liga pra mim, não sei por que eu ainda me preocupo. Agora vá, diga a Joffrey que traga minhas malas. Trouxe algumas coisas de Cancun. – Ela acenou positivamente –
- Eu fico feliz que esteja de volta minha menina. Fiz seu bolo favorito, de leite em pó. Vou trazer uma fatia sim. – Ela disse saindo –
Era só o que me faltava meu pai trouxe uma vadia pra dentro de casa, argh! Meu celular vibrou pela enésima vez e eu não atendi o guerrilheiro, pra variar ele é o motivo de toda essa irritação, é claro. Ele sempre me irrita com as coisas mais bobas, mas enfim, não mandei ele dar cabimento pra maldita cara de cavalo no aeroporto, eu mandei? Maldito Che do Paraguai. E eu ainda to passada com o fato do Jonnatan ter ficado lá com Alexis, é mole?
Tomei um banho muito relaxante, vesti um moletom qualquer preto e me enfiei debaixo das minhas cobertas um bom e grande pedaço de bolo. Maldito guerrilheiro vai me fazer ficar gorda. Tava passando se beber não case, ótimo. Eu amo esse filme e eu acho definitivamente que o primeiro é o melhor e o Bredley Cooper, meu priminho, ou não, está de tirar o fôlego, multiplica senhor!
A Rock you like a hurricane – Scorpions invadiu meu quarto, é eu amo essa musica. A foto mais que linda do Che Guevara apareceu no meu visor e eu decidi fazer minha boa ação do dia, eu admito, eu já estava com saudade. Pronto falei, eu passei os últimos dias de férias, com ele grudado em mim!
- Diz pangaré! – Disse e acabei sorrindo ouvindo sua risada do outro lado da linha –
- Tão doce, patricinha!
- Você está é com saudades de toda a minha doçura meu bem, o que foi? A cara de cavalo te abandonou foi?
- Deixa de ser besta Valente, mas eu acho fofo você com ciuminho! – Dessa eu tive que rir – O que? Qual a graça?
- Fofo é eu dando um soco bem no meio desse seu rostinho lindo de Che, eu não tenho medo dessa sua guerrilha meu bem!
- Ui! – Ele riu – To subindo.
- O que? Onde? Você...
Mal terminei de falar e ele apareceu na minha porta, com aquele sorriso vitorioso e que faz borboletas criarem vida no meu estomago, ainda mais vestindo uma camiseta do Che Guevara. Eu não tenho estrutura pra isso senhor.
- O que é que você já veio me perturbar? - Disse sentando na cama e ele me olhou sorrindo –
- Deixa de ser teimosa, e diz que adorou a surpresa! – Ele disse selando nossos lábios – Diz patricinha, não vai doer. – E ele me beijou de novo e eu joguei minha revista vogue nele –
- Mas é muito sem vergonha mesmo não é? – Disse ainda batendo nele, só que agora com um travesseiro – Vai lá atrás da cavala! Não tava todo cheio de nhenhenhem pro lado dela, então aproveita! – Ele segurou meus pulsos – Me solta pangaré! – Ele sorriu –
- Não, não! Você fica linda irritadinha patricinha. – Ele me agarrou pela cintura enquanto eu tentava me soltar e me colocou na cama deitando ao meu lado logo em seguida –
- Não! Vai encher minha cama de pulgas! – Falei com uma vozinha meio chorosa –
Ele gargalhou e me virou para ele. E bastou olhar nos malditos olhos castanhos que eu perdi a fala. Como isso é possível? Ele acariciou minha bochecha e colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha, sem tirar os olhos dos meus. Parecia que eu podia ver o fundo da sua alma e eu tinha certeza que ele podia ver o mesmo nos meus, minha respiração já estava sem ritmo, eu queria lembrar o porquê que eu estava com raiva e não me deixar ser fraca, mas eu simplesmente não conseguia. Eu estava presa e não queria ser libertada. Seus lábios se aproximaram dos meus, de um jeito calmo e carinhoso. Meus lábios se entreabriram abrindo espaço e nossas línguas dançavam, como nunca antes, sem pressa, apenas explorando um ao outro, ele me puxou para mais perto e minhas mãos foram automaticamente para sua nuca e as suas me seguram firme pela cintura e às vezes trilhavam pela minha lateral do meu corpo. Depois de um tempo o beijo se tornou intenso forte e quando eu vi ele já estava em cima de mim e minhas mãos passeava por dentro de sua camisa.
- Mas que palhaçada é essa? – Uma voz grossa e rouca berrou –
- AAAAH! – Uma voz fina e irritante ecoou pelo quarto e eu contei até dez antes de sair dos braços do grurrilheiro –
- FEDERICA? – Eu e o Miguel falamos assustados quando vimos a cara de cavalo do lado do meu pai, junto com uma loira de farmácia emplastificada e um cara com um sorriso encantador, que parecia está se divertindo.
- O que essa cara de cavalo está fazendo aqui pai? – Perguntei levantando da cama –
- Mais respeito mocinha. – Ele disse irritado – E que pouca vergonha é essa? Quem é esse rapazinho? – Ele disse olhando Miguel com desprezo? –
- Desde quando o senhor se importa? – Perguntei e meu pai quase explodiu e a cara de cavalo nos olhava com estranho. – Esse rapazinho é Miguel Herrera, meu namorado. E quem é a loira de farmácia e o que ela faz na minha casa com a cara de cavalo e esse cara ai?
- Mas respeito Valentina Cooper, eu sou seu pai! – Ele disse alto –
- Só no papel mesmo né, porque pai, pai mesmo o senhor nunca foi! – Disse irritada –
- Chega, eu não vou aceitar você me desrespeitando desse jeito, nem a mim nem minha adorável Michelle, e sua amável filha Federica e Tommás. – Ele disse autoritário – E você querendo ou não, vamos ser uma família. – Meu queixo caiu. O que eu fiz pra merecer essa porra???? Ele olhou para o Miguel e lhe dirigiu a palavra – Você pode sair agora mesmo dessa casa, aposto que você é que está corrompendo minha filha.
- Só se for de novo né pai. – Revirei os olhos – Ele não vai a canto nenhum! – Disse rápida segurando a sua mão – E se ele for eu vou junto. Aliais, vamos logo Miguel esse ambiente está sujo de mais, vamos dar uma voltinha meu amor! – Disse lhe dando um selinho e a cavala ficou vermelha de raiva. –
Miguel me segurou pela cintura, murmurou um “com licença” e nós saímos dali. Eu não estava acreditando no que estava acontecendo, é piada não é? Isso não pode está acontecendo. Eu não sabia bem para onde estava indo, só seguia o guerrilheiro. Estava meio em choque. Isso não pode estar acontecendo, não pode! Logo agora que tudo estava indo tão bem.
- Ei, Valentina! – Miguel falou baixinho perto do meu rosto e encostou nossas testas – Você foi muito corajosa. – Ele sorriu, lindamente, obvio. – E eu gostei do jeito que você falou, “meu namorado”, eu acho que soou muito bem.
- Pode deixar de se iludir, só falei aquilo pra amenizar a situação e deixar a cara de cavalo irritadinha. – Disse séria, pensando só agora no que eu tinha dito. Droga, droga, droga! Ele deve estar prestes a sair corendo, isso foi muito freak! –
- Ouch! – Ele resmungou e procurou alguma coisa no bolso. Olhei em volta e estávamos em um belíssimo apartamento. O elevador chegou e Miguel apertou no sétimo andar, yay meu numero da sorte. – Venha. – Ele disse quando a porta de abriu –
Demorou alguns minutos até o idiota achar as chaves e quando eu entrei fiquei abismada, o apartamento era uma coisa de outro mundo. Era muito bem decorado, mas estava um pouco bagunçado, eu tinha a impressão de que era quase uma biblioteca com o tanto de livros que tinha, além a da grande TV e os inúmeros jogos de videogame.
- E ai? Está a sua altura, mademoiselle? - Ele disse sorrindo –
- Está perfeito. – Disse sorrindo fraco – Por enquanto.
Ele sorriu e entrou apartamento adentro enquanto eu observava o apartamento. Tinham muitos livros sobre arte, literatura, história e alguns de ficção. Sorri vendo alguns romances. Havia muitos jogos, ah eu amo jogo de luta!
- E ai? – Ele perguntou chegando perto de mim, olhei para trás e o pangaré estava sem camisa, o que me fez perder o fôlego. –
- Vamos jogar? – Disse apontando para o videogame e ele sorriu desconfiado – Luta, to precisando dá umas boas porradas! – Ele gargalhou e começou a ajeitar a o jogo. –
É, vai ser uma noite divertida.
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