Broken Heart escrita por Anny Taisho


Capítulo 8
A chegada




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Cap 08 – A chegada


Passaram-se duas semanas até que Sakura,chegasse a aldeia da folha.Agora com os cabelos pretos com mexas loiras,franja até o queixo e duas marias-chiquinhas.Um vestido de mangas longas vinho,com botões japoneses que ia até o meio da coxa,um calçado preto até o joelho com fivelas.Carregava uma mochila de ombro com alguns pertences,e suas duas katanas  presas num suporte quase invisível,preso ao vestido.


- ajeita os óculos – Pode parar aqui Kyuu,ninguém precisa te ver.Não queremos caçadores atrás de você por aqui... – acaricia a cabeça do animal – Eu vou andando daqui,fique perto.


-Não se preocupe,se você precisar de mim é só assoviar...sempre estarei por perto. –desaparece –


Alguns minutos de caminhada depois,ela avista a guarita onde os guardas dormiam.Nada havia mudado...


- dá um pequeno sorriso, antes de pigarrear – Desculpe,sou Kimi Hyuukay,vim do país do oriente a convite da hokage... – mostra a papelada –


- olha ela e a foto – Está...diferente.


-Eu nunca fico com a mesma aparência muito tempo.E se eu quisesse invadir já o teria feito enquanto vocês dormiam... – ergue a sobrancelha direita –


-Er...bem...se não for você não demoraremos muito a descobrir,e você está sozinha.


-Começa a caminhar o deixando falando sozinho – Não é muito educado ameaçar uma visita. – dá uma gargalhada –


Tudo parecia muito igual as suas lembranças.Muito colorido.Os diferentes cheiros...o barulho das pessoas...


Aquele lugar lhe trazia muitas lembranças.E no fundo,por mais que não quisesse,estava feliz.


Chegou ao prédio da hokage,e sem demora lá entrou.


Toc Toc


- Quem é você? – uma voz conhecida lhe chamou –


- Kimi hyuukay,vim me apresentar a hokage...In...


-Bem ela saiu.Mas você pode esperá-la lá dentro da sala.Ino Yamanaka,prazer.


-Prazer,Ino. – ela entra na sala –


Estava igual.Exatamente igual há dez anos atrás.Ela caminha pela sala lembrando-se das cenas hilárias que viveu ali com sua sensei...e  Ele.


Quando deu a volta na mesa,viu alguns porta-retratos.Entre eles um seu com ela.Uma de costas para a outra,com o mesmo penteado e roupas...uma bricadeirinha que haviam feito.


A loira pega o porta-retrato e começa a passar a pontas dos dedos no vidro.


-Desculpe a demora. – ela se assusta e põe o porta-retrato no lugar –


-Sem problemas e desculpe por mexer em suas coisas.


-Imagine... – pega o objeto – Essa era minha pupila,era quase uma filha...


-Jura? – se fazendo de desentendida –


-Era.Ela morreu há dez anos em combate...se estivesse viva,seria setes vezes melhor do que eu sou e fui.


-Nossa!


-Mas ela está morta e nada mudará isso.Meu nome é Tsunade e é pra mim que você terá de se reportar enquanto estiver aqui.Ino irá lhe mostrar a cidade e o hospital.Você ficará em um apartamento que já está pronto para uso...


-Hai.


-O Shikamaru te descreveu de outra maneira...


-Eu mudo muito minha aparência.Não gosto de que saibam quando estou chegando.Facilita meu trabalho.


-Faz sentido.O kage comentou algo sobre você não ter memória?


-É,há dez anos apareci na aldeia sem memória,sem passado.Fui acolhida e como ninguém me procurou ou me lembrei de algo...fiquei por lá.


-Você não faz a mínima idéia de quem foi?


-Não.Tudo o que sabia eram jutsos...


-Medicina você aprendeu lá?


-... É.


Ela estava nervosa.Tinha medo de soltar algo que a denunciasse.


-Você deve estar cansada,ino lhe levará até sua casa temporária.


-Hai.


-Ino!


-Sim.


-Leve-a para o apartamento.E amanhã mostre aldeia a ela.


-Hai. – as duas desaparecem –


Tsunade não entendia.Mas aquela mulher havia despertado sua curiosidade.Ela lhe parecia familiar de algum modo.Fora que aquela história não havia lhe convencido,era muito vaga.


As duas caminhavam silenciosamente.


- Ouvi muito falar de você.


- Espero que bem.


- E como. Não é qualquer um que tem um currículo como o seu...


- Não acho que saber inúmeras de maneiras de matar seja algo muito bom para encher o currículo de alguém. Isso faz as pessoas terem medo, não respeito.


- Mas você também é uma medica formidável. Isso deve anular um pouco isso...


- Elas por elas...


- Você não gosta de falar muito, não é?


- Muitos anos trabalhando sozinha, às vezes passo meses sem realmente conversar com alguém.


- Desculpe então, é que eu estou muito curiosa.


- Pergunte o que quiser,só não garanto que irei responder.


- Como é viver assim...sempre fora,conhecendo novas pessoas, novos jutsos?


- Normal, já estou acostumada. Não é tão interessante quanto aparenta.


- Nossa vidinha de aldeia pra você deve ser horrivelmente chata para você...


- Imagine, eu não gosto disso talvez por não ter lembranças.


- Chegamos. – entrega as chaves a ela – Terceiro andar, quarto 307.


- Obrigada. – sobe habilmente pelo tronco da árvore e da um salto igual ao de trapezistas, colocando as pernas rentes ao corpo;


- Caraca...ela é bem excêntrica ou tem algo contra portas. – volta a andar –


Dentro do cômodo a kuinoichi começa a caminhar e analisar o lugar.


Não era muito grande. Tinha três cômodos e um banheiro.


Uma sala com um sofá, uma televisão, cortinas, tudo em tons pastéis.


Uma cozinha simples,mas com tudo necessário.


Um quarto com uma cama, escrivaninha,abajur,guarda-roupas e um tapete.


- Eu podia me acostumar com isso... – alisa a cama –


Ver todas aquelas pessoas, muitas até conhecidas, felizes e respectivas  com ela. Todo aquele clima...em nenhum lugar do mundo existia algo parecido. Aquele calor humano,aquela hospitalidade com uma perfeita estranha.


- Pare com isso! Isso não pertence a você! Você não precisa disso!


Continua...


 


 


 


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Notas finais do capítulo

Oi gente!
Obrigada pelos reviwes, estou adorando saber que vcs estão gostando!
Entao não percam o hábito, em!

Kissus



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