Destino escrita por Eve


Capítulo 35
Capítulo Trinta e Cinco


Notas iniciais do capítulo

Salam, meus amores! Quase um mês desde a última atualização e eu não sei o que posso dizer além de: estou tentando o meu melhor, juro. Como sempre tento compensar a demora com um agradozinho, olha só o que fiz durante esse tempo: no link http://laboullant.tumblr.com/inspo vocês vão encontrar o "dreamcast" (por falta de uma palavra melhor) que fiz com todo carinho para os personagens dessa fic. Ainda não temos tooodos eles, mas os principais estão aí, e espero que gostem. Plus, consegui revisar até o capítulo 19 dessa vez, então fica novamente a dica pra quem estiver afim de uma releitura.



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XXXV

 

 

 

Atena ainda era apenas uma bastarda quando atravessara os portões do Olimpo pela última vez. Naqueles dias, ainda era proibida de frequentar os salões quando recebiam visitas importantes; ainda era obrigada a permanecer nos últimos lugares do séquito de sua família sempre que eram recebidos em algum lugar; ainda tinha que controlar sua língua e manter a cabeça respeitosamente abaixada sempre que sua presença fosse notada por qualquer forasteiro.

Esses eram apenas alguns dos inconvenientes que o estigma de bastarda lhe trouxera, pequenas limitações com as quais acabara se acostumando depois de tanto tempo mas que no fundo nunca deixaram de incomodar. E apesar de tudo isso, ao chegar com sua comitiva nos territórios de seu pai e avistar ao longe a muralha clara e alta do Olimpo, tudo o que sentia era saudade do lugar e a expectativa de estar finalmente reunida com os seus.

Impaciente, ela cutucou o flanco da sua montaria com os calcanhares e trotou rapidamente a distância que a separava do castelo. As duas atalaias que ladeavam os portões estavam ocupadas por guardas que tinham nas mãos um pergaminho cada, provavelmente com a relação de todos os convidados esperados para as festividades.

Seus acompanhantes a alcançaram com alguns segundos de atraso, e assim que um de seus intendentes anunciou “Lady Atena Valence e sua comitiva”, a robusta peça de madeira começou a se abrir lentamente. Atena e seus servos adentraram os limites da propriedade e logo se depararam com a agitação que dominava o pátio interno do castelo, com todos os setores e seus respectivos funcionários envolvidos de algum modo nos preparativos para a cerimônia.

Um servo de Lady Norwood apareceu para guiá-los até suas acomodações, muito embora não fosse necessário, uma vez que Atena conhecia cada canto daquela construção como a palma de sua mão. Quando seus cavalos foram recolhidos e as bagagens levadas pelo acesso dos criados até seus aposentos, Atena e seu séquito foram conduzidos pelos degraus externos até a entrada principal do castelo. Surpreendeu-se ao ver quem a esperava no topo da escadaria.

Não havia como negar o encanto de Hera Norwood. Mesmo depois de quase duas décadas de casamento e do nascimento de três filhos, ela ainda era uma bela mulher. Seus cabelos dourados como o sol do meio dia estavam sempre firmemente presos no alto de sua cabeça, como se os anéis encaracolados cuidadosamente posicionados por entre as jóias que sempre usava a coroassem. Seus olhos eram do azul mais límpido que Atena já tinha visto, emoldurados por sobrancelhas claras e arqueadas. Suas maçãs do rosto eram proeminentes e o queixo anguloso permanecia sempre erguido. Sua boca pequena de lábios finos era perpetuamente curvada num sorriso que poderia parecer amistoso a alguém que a conhecesse menos. A postura altiva e porte orgulhoso junto das vestes sempre luxuosas a tornavam facilmente identificável e dificilmente esquecida.

Atena caminhou cautelosa até estar a apenas alguns passos de sua madrasta. Quando ainda morava com tia Deméter, suas visitas ao Olimpo nunca haviam sido tratadas como algo digno de nota. Ela transitava livremente despercebida pelo castelo, e certamente nunca havia sido recepcionada formalmente pela própria Lady Norwood.

Mas isso havia sido antes. Antes do seu casamento, seu valor na hierarquia daquela casa era menor que o da poeira sob os sapatos de Hera. O enlace com Poseidon representava muito mais que uma mera mudança de sobrenome. Como que para provar seu ponto, Hera curvou-se delicadamente numa mesura e a cumprimentou:

— Lady Valence. - Seu título escapou dos lábios da mulher mais velha em uma voz suave como se elas se tratassem com cortesia desde sempre. - Espero que tenha feito uma boa viagem.

Atena devolveu a mesura e o cumprimento.

— Foi um trajeto tranquilo, Lady Norwood, obrigada pela preocupação.

As duas permaneceram em silêncio a seguir, talvez incertas sobre como agir. As regras de etiqueta não ensinavam como recepcionar corretamente o fruto da infidelidade de seu marido que havia se tornado uma senhora feudal repentinamente; tampouco como se portar diante da mulher que durante toda sua vida detestou sua presença e fez o possível para que fosse criada longe da família, nunca a permitindo esquecer o quanto era inferior em todos os aspectos.

Atena se perguntou se Hera saberia quantas vezes ela havia escutado por detrás da porta enquanto a madrasta sussurrava para seu pai sobre como sua presença era veneno para o convívio da família, sobre como sua índole era rebelde e nunca poderia ser moldada em uma verdadeira dama e como não poderia suportar nem mais um segundo da lembrança constante da mácula no nome dos Norwood que era sua presença.

Em uma outra vida, elas poderiam ter sido mãe e filha: eram até mesmo suficientemente semelhantes para que isso fosse possível. Quando criança, Atena costumava questionar-se se sua mãe teria sido parecida com a senhora esposa de seu pai.

Não tinha certeza do motivo pelo qual aquelas questões retornavam agora. Nunca antes a balança de poder entre Hera e Atena estivera tão equilibrada: duas senhoras de seus próprios domínios, com títulos de nobreza igualmente valiosos e legados equivalentes pelos quais zelar.

Lady Hera foi a primeira a quebrar o silêncio: sem nunca vacilar ou demonstrar qualquer desconforto, indicou o caminho para o interior do castelo e falou:

— Se quiser me acompanhar, irei mostrá-la seus aposentos.

Atena anuiu e seguiu sua madrasta através dos corredores e escadarias do castelo. Tudo continuava como tinha deixado: da mobília às tapeçarias aos criados que por vezes a cumprimentavam timidamente com um sorriso. Dessa vez, naturalmente, Atena não seria acomodada em seus antigos aposentos: ficaria numa das torres reservadas aos convidados mais importantes como a nobre que era.

Lady Norwood indicou o caminho para suas acomodações - um quarto amplo com vista privilegiada para os campos acompanhado de uma pequena câmara para suas criadas - e retirou-se, finalmente lhe concedendo alguma privacidade.

Atena contemplou o cômodo ao seu redor enquanto suas aias arrumavam as bagagens e tornavam o espaço habitável. O cansaço da viagem a atingia agora e assim que tudo foi devidamente acomodado ela aproveitou para descansar um pouco antes que fosse chamada para cumprir algum tipo de agenda social.

Foi acordada do seu cochilo poucas horas depois, quando um dos servos do castelo veio avisar que o jantar logo seria servido e os senhores Norwood esperavam recebê-la à sua mesa. Atena vestiu-se em trajes apropriados para a noite e deixou seu quarto logo depois, dispensando a companhia de suas damas para chegar até o salão onde eram servidas as refeições.

Tinha percorrido apenas um corredor quando ouviu passos apressados atrás de si. Mal virou-se para ver quem vinha e Ártemis já estava bem à sua frente, atirando-se em seus braços. Atena aceitou o abraço da irmã, não sem antes cambalear um pouco.

— Não acredito que não veio me procurar assim que chegou! - Sua irmã mais velha exclamou em seu ouvido em tom de reprovação e Atena sorriu.

— Imaginei que estivessem todos muito ocupados, e também precisava descansar.

Ártemis finalmente a soltou e deu um passo para trás, segurando suas mãos nas delas e analisando Atena cuidadosamente de cima abaixo como se procurasse por algo de diferente na aparência da irmã. Seus olhos azuis refletiam a luz das tochas suspensas nas paredes e pareciam brilhar como metal.

— Apolo passou o dia fora com papai e Hebe está muito envolvida com a cerimônia, é claro, mas eu prefiro manter minha distância. Assim que soube que chegaria hoje vim procurá-la.

— Perséfone e tia Deméter? - Atena perguntou enquanto enlaçava o braço no da irmã e as duas continuavam a descer as escadas lado a lado.

— Ainda não chegaram. Você fez boa viagem?

— Sim, sim. Como estão as coisas por aqui?

— Como sempre estiveram. A casa parece mais quieta sem você por aqui dando ordens em todos e aprontando de vez em quando. Perséfone também não nos visita há um tempo, e depois que Hebe arrumou esse noivo, eu e Apolo somos os únicos disputando o posto de perturbadores oficiais da ordem familiar

Atena riu.

— Me conte então sobre esse casamento. - Ela pediu. - Nunca imaginei que nossa pequena Hebe deixaria o Olimpo tão cedo. Cheguei a pensar que ela seguiria os passos de Ilitia.

— Também não entendi muito bem como tudo aconteceu. Ela acompanhou Lady Norwood numa viagem a um de nossos vassalos há alguns meses e poucos dias depois que retornaram, chegou aqui esse cavaleiro com uma proposta e um dote para nosso pai. Ele é o caçula de Lorde Gobberd. De início Hera pareceu achar que o pretendente estava abaixo do que uma Norwood legítima merecia, mas no fim papai acabou aceitando e aqui estamos.

Atena sabia bem o que deveria ter se passado na mente de Hera. Se uma bastarda tinha conseguido um Lorde para desposá-la, por que sua filha deveria se contentar com menos que isso? Filhos mais novos não herdavam títulos nem posses, e ao casar-se com este rapaz Hebe provavelmente nunca se tornaria uma Lady como a mãe.

— E o que Hebe achou de tudo isso?

Ártemis deu de ombros.

— Ela parece gostar dele, ou talvez da ideia de um casamento. Não tenho certeza, mas acho que ela apelou a papai para que ele aceitasse essa proposta. Talvez tenha se afeiçoado ao rapaz, ou talvez apenas queira se ver livre de nós.

Atena deu uma cotovelada de leve na irmã pelo comentário maldoso. Elas já estavam chegando às portas do salão, e um servo as abriu para que passassem.

A mesa já estava posta mas a família e seus convidados ainda estavam de pé, espalhados pelo cômodo em pequenos grupos e conversando enquanto desfrutavam da bebida que era prontamente servida por criados que circulavam pelo salão com jarras e taças à disposição.

A maioria dos que estavam ali eram nobres a quem Atena nunca antes fora apresentada, mas foi Apolo o primeiro a notar a chegada das irmãs. Não demorou mais do que alguns segundos para que ele deixasse o grupo com o qual foi conversava e fosse até elas. Apolo cumprimentou Ártemis rapidamente com um beijo no dorso da mão de sua gêmea e em seguida capturou Atena em um abraço apertado.

— Até parece que estou voltando de uma cruzada. - Atena comentou quando o irmão demorou a largá-la. Apolo riu e se afastou apenas para depositar um beijo em sua testa, ainda a segurando pelos ombros.

— Estávamos com saudade, mana. - Ele disse.

A essa altura o restante dos presentes já havia notado a movimentação na entrada do salão, e Atena logo percebeu seu pai abrindo caminho entre os convidados para chegar até os filhos. Atrás dele vinha Hebe acompanhada por um rapaz que era provavelmente seu noivo. Hera e Ares continuavam em seus lugares.

Ártemis e Apolo cederam espaço para Zeus quando este chegou até eles, e Atena flexionou os joelhos em uma reverência quando seu pai parou à sua frente, inclinando a cabeça respeitosamente.

— Lorde Norwood. - Ela cumprimentou, e seu pai aceitou a saudação estendendo-lhe a mão e levando a de Atena até os lábios enquanto ela voltava a erguer-se.

— Lady Valence. - Ele anunciou em sua voz retumbante em meio aos olhares curiosos, como se desafiasse algum dos presentes a questionar a legitimidade de sua filha.

Atena não conseguiu conter o sorriso frente àquela provocação velada. Observou o rosto de seu pai e não encontrou nada diferente: os cabelos louros permeados por fios grisalhos, os olhos azuis vívidos rodeados por rugas de expressão, o nariz fino e comprido e a barba bem aparada eram tão familiares quanto o sorriso cúmplice e o olhar orgulhoso que ele lhe lançava.

Após seu casamento, não haviam se separado nos melhores termos, Atena ainda muito irritada com toda a situação e culpando Zeus em grande parte pela união forçada. Agora que se reuniam pela primeira vez depois do acontecido, ela nem mais se recordava de alguma vez ter entrado em conflito com o pai.

Zeus aproximou-se ainda mais e a abraçou, arrancando qualquer comentário esperto que Atena estivesse prestes a fazer devido à surpresa que era aquele gesto. Seu pai nunca fora a pessoa mais sentimental, característica que compartilhava com a filha, e demonstrações públicas de afeto também não eram seu forte.

O abraço um tanto desajeitado das duas partes durou apenas alguns segundos e depois que Zeus se afastou, Hebe aproximou-se timidamente.

— Lady Valence. - Ela cumprimentou com uma mesura, e Atena imediatamente segurou sua mão e a obrigou a abandonar a postura curva.

— Não precisamos de tantas formalidades entre nós, irmã. - Atena disse, e a jovem abriu um sorriso. Hebe era a única dos filhos de Hera que não a detestava, e apesar de nunca terem sido muito próximas, Atena ainda se afeiçoara à irmã caçula por isso.

— Esse é meu noivo, Sir Héracles Gobberd. - Ela falou, indicando o rapaz ao seu lado. Atena ergueu sua mão direita e o jovem prontamente a segurou e a levou até os lábios, curvando-se em uma reverência. Héracles era alto e tinha ombros largos, mas sua expressão era jovial, devia ser no máximo tão velho quanto Apolo.

Após cumprimentar o casal de noivos, Atena foi guiada pelo seu pai para que fosse apresentada a cada nobre presente, e finalmente o jantar foi servido. Zeus assumiu seu lugar na cabeceira e Hera sentou-se no primeiro lugar à sua esquerda. A força do hábito guiou Atena para os últimos lugares da mesa, junto de Ártemis e Apolo, mas parou a meio caminho quando ouviu seu pai chamá-la.

— Sente-se ao meu lado, filha. - Ele pediu, e Atena hesitou em obedecer. Todos na mesa ficaram em silêncio subitamente, observando a situação. Ares, como primogênito legítimo de Zeus, sempre costumava ocupar o lugar à direita de seu pai e à frente da mãe. Mas seu pai parecia esperar que ela se aproximasse, então Atena foi até ele e acomodou-se no lugar que lhe indicava. Ares deu a volta na mesa para se sentar ao lado de Hera e os dois tinham expressões semelhantes de humilhação e raiva. Eventualmente a conversa voltou a ocupar o salão, e todos se concentraram em interagir entre si ou desfrutar da deliciosa refeição que era servida.

Quando os últimos pratos foram retirados e cada convidado começou a se recolher aos seus aposentos, Lady Hera pediu licença e deixou o salão, sendo acompanhada em seguida pelos filhos. Os gêmeos também logo se retiraram, e quando os servos começaram a rarear, Zeus e Atena foram deixados sozinhos.

— Caminhe comigo. - Seu pai pediu lhe oferecendo o braço para que Atena enlaçasse no seu. Os dois caminharam lado a lado até a porta que dava para os jardins. Já estava completamente escuro ali fora e todos do castelo deixavam seus afazeres para um merecido descanso. Uma brisa fresca corria pelo pátio e acariciava suavemente o rosto de Atena, emaranhando seus cabelos.

Zeus quebrou o silêncio depois de alguns minutos de caminhada:

— Os rumores de que os Valence estão em guerra já chegam aos nossos ouvidos.

Atena suprimiu um suspiro. Havia imaginado que seu pai abordaria aquele assunto, mas seu lado mais esperançoso apostara que ele esperaria pelo menos até que as festividades passassem antes de questioná-la.

— Não são apenas rumores. - Ela declarou, sabendo que seu pai esperava apenas por uma confirmação. Mais uma vez eles permaneceram em silêncio.

— Eu já conhecia a ganância de Cronos. - Zeus admitiu por fim. - Mas não imaginei que ele se voltaria contra o próprio filho. Lamento que esteja envolvida nisso.

A Atena de alguns meses atrás aproveitaria aquela confissão para ressaltar mais uma vez como havia sido uma ideia terrível casá-la com Poseidon, mas o impulso por algum motivo não a acometeu. Deu de ombros, resignada.

— Nós iremos vencê-lo - Ela afirmou com alguma convicção. - Cronos nos subestima.

— Você não cometeria um erro parecido, disso estou certo. - Seu pai observou. - Mas caso tema por sua segurança, sabe que pode se refugiar aqui quando os exércitos partirem para o embate direto.

Atena assentiu, acatando a ideia, mas no fundo não conseguia imaginar-se abandonando Atlântida. Mal havia sido capaz de reunir forças suficientes para deixar Poseidon e fazer uma visita à sua família naquele momento, quiçá no meio de uma batalha. Continuou a caminhar sem dizer mais nada, e seu pai provavelmente percebeu que estava distraída nos próprios pensamentos.

— Continuaremos a conversar amanhã. - Zeus por fim disse, dando um fim à caminhada. - Deve ir descansar agora se quiser aguentar a programação que sua madrasta preparou para amanhã.

Atena não aguentou ficar calada à menção de Hera.

— Acredito que tenha irritado Lady Norwood no jantar de hoje.

Zeus sorriu, seus olhos cansados observando os limites do castelo.

— Hera sabe que você é minha favorita, assim como Ares e seus outros irmãos. Nada mais justo que nossos convidados também saibam.

Atena percebeu que nomeá-la para aquele lugar era uma honra que seu pai havia planejado concedê-la desde sempre, mas que nunca pudera devido à sua posição como bastarda. Ironicamente, era apenas ao se tornar parte de outra família que Atena poderia receber um tratamento digno da sua.

Zeus aproximou-se e depositou um beijo de leve no topo de sua cabeça.

— Vá dormir, filha. Haverá disputa pela sua presença nos próximos dias; todos nós sentimos sua falta e os que ainda não a conhecem decerto ficarão igualmente encantados.

Atena riu. Se era estranho ser tão querida numa terra forasteira como Atlântida, receber aquele tipo de reconhecimento ali no Olimpo era algo além dos seus sonhos mais ousados.

— Boa noite, papai. - Ela respondeu, e voltou para dentro do castelo ainda mais consumida pela expectativa do que aquela estadia a traria.


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Notas finais do capítulo

De início eu pretendia colocar toda a visita de Atena ao Olimpo num capítulo só, mas olha o tamanho que ficou apenas essa primeira parte! Confesso que me surpreendi. Minha vida ultimamente anda uma loucura em meio a trabalho, estudo e projetos extras que eu insisto em me envolver embora só me tragam mais preocupações e estresse, mas escrever está sempre entre minhas prioridades sempre que tenho tempo livre, então fiquem tranquilos que cedo ou tarde vai ter atualização de novo.
(Também estou com uma crise de rinite alérgica terrível nesses últimos dias, então se alguém quiser me deixar melhoras ou solidariedade também estarei aceitando de coração aberto e grato)



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