Capitão Marvel & os Vingadores escrita por Phoenix M Marques W MWU 27, BILSS O DESTRUIDOR


Capítulo 3
Homem de Ferro


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, obrigado pelos reviews. Aqui está nosso personagem - Rudolph - começando sua busca pelos Avengers. Nos vemos lá embaixo OK?


CAPÍTULO 3 - HOMEM DE FERRO



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/266383/chapter/3

Naquela mesma rua, numa boate movimentada, um homem de terno, barbudo e de estatura mediana era o centro das atenções dos transeuntes. Enquanto se virava com alguns drinques leves, assinava os autógrafos que surgiam de todos os lados quando era notado na multidão. Ao seu lado, de pé, um negro esbelto de vestes militares o acompanhava, de pé, atento à movimentação.

Tony Stark terminou de assinar seu nome num caderno de um admirador e virou-se para o negro.

— Anime-se, Rhodey! A noite era para ser de diversão.

James Rhodes se forçou a dar um sorrisinho e assentir levemente.

— Ainda não sei se foi uma boa idéia, Tony. Você não sabe que eu não me solto em lugares como esse.

— Ora, relaxe – disse Stark. – Não devemos nos preocupar. A Pepper não cuida das empresas? Eu não tenho com que me incomodar. Além disso, o pessoal da S.H.I.E.L.D. está aí, disfarçado ou não... Eles sempre estão, eu sei.

— Seria mais conveniente se você falasse mais baixo – recomendou Rhodes.

— Ah, tá, sei – disse Stark, e se virou na direção do bar, fazendo menção de acenar para alguns sujeitos sentados nos fundos, mas o tenente-coronel da força aérea o deteve.

Não!! Quer estragar o disfarce deles? A função deles é te proteger...

— Ah, sim, esqueci de que preciso de uma penca de babás para sair desde que escapamos do Mandarim fake – ironizou Stark, e voltou a se concentrar em seu drinque. Resmungou baixinho algo sobre negros dominadores de tapa-olho, e Rhodes olhou-o enviesado.

Do outro lado do bar, um sujeito baixo e calvo de boné azulado, sentado com alguns agentes disfarçados, puxou um pequeno rádio da jaqueta e falou para o objeto:

— Por pouco.

— Absolutamente – respondeu uma voz de mulher. Próxima às portas, uma mulher ruiva de roupa preta falava em outro rádio. – Parece que estamos começando a trabalhar com ele.

— Temos de aceitar isso, ele nunca vai mudar – declarou Phil Coulson.

— Uma pena – concordou Natasha Romanoff. – Seria de se esperar que depois de tudo, ele adquirisse um pouco de maturidade.

— Não se preocupe, o agente novo está vindo dar um jeitinho nele para nós – riu Coulson.

— É estranho... Sou só eu que acho esse novo agente misterioso demais? – indagou Natasha. – O diretor também não ajuda. Ele ainda não explicou de onde ele veio.

— Não devemos desconfiar do diretor – afirmou Coulson. – Só obedecer e...

— Espere – interrompeu Natasha. Alguém estava batendo na porta do estabelecimento. Ela espiou pela janela e quase teve um ataque do coração. – É ele. Ele chegou.

— O que está esperando?? – indagou Coulson. – Abra a porta!!

Apressadamente ela se encaminhou para a porta.

Ocupado com os fãs e conversando com Rhodes, Tony Stark não notou quando um sujeito latino de paletó e calça de veludo entrou na boate, trocou algumas palavras com a agente Romanoff e veio conversar com Coulson. Rhodes também não o viu, mas deve ter pressentido algo, pois se mexeu desconfortavelmente e disse:

— Tony, ahn, acho que vou rapidamente ao banheiro, se importa?

— O quê? Ah, não, fique tranqüilo, eu me viro – disse Tony. – Depois eu passo na mesa do Coulson.

Rhodes fez uma careta e saiu para o toalete.

Assim que ele saiu, o sujeito de paletó se aproximou de Tony pela direita.

— Senhor Stark?

Tony se virou. O homem latino usava um chapéu de aba mole e óculos escuros, mesmo sendo de noite.

— Eu o conheço? – quis saber o ex-empresário.

— Creio que não – retrucou o outro. – Posso lhe pagar uma bebida?

— Ah, claro, eu acho.

O homem latino sorriu, sentou-se ao lado de Stark e dirigiu-se ao barman.

— Duas cervejas, por minha conta. – Em seguida, virou-se para Stark. – Desculpe-me por aparecer assim de repente, senhor Stark, sem me apresentar.

— Eu poderia achar que você era um fã – disse Tony.

— Ah, claro – riu o outro. – Garanto que não é o caso. – Ele tirou os óculos, revelando um par de olhos castanhos profundos. – Meu nome é Rudolph Fuentes.

— Prazer, Sr. Fuentes – disse Tony, rispidamente, ao receber seu copo.

— Sabe – começou Rudolph, agarrando discretamente seu próprio copo -, é estranho que não nos conheçamos, levando em conta que eu trabalho na S.H.I.E.L.D.

Stark quase cuspiu fora o líquido, e encarou o agente.

— E o lance do super secreto... Ultraconfidencial?

— Devo dizer que não faço da parte da equipe designada para vigiar o senhor – informou Rudolph. – Isso é uma honra apenas para o agente Coulson, a agente Romanoff e a equipe deles. Se é que isso pode ser considerado uma honra.

— Ei! O que quer dizer com isso?

— É simples, senhor Stark. Vou direto ao assunto: o senhor não está aqui hoje por acaso. O diretor Fury não o deixou sair para a noite hoje por compaixão. Ele queria que nós nos encontrássemos... Que nós conversássemos.

Stark fitou Fuentes.

— E o que exatamente o Fury queria que a gente conversasse? Não acho que precise de mais agentes seus no meu pé. A agente Romanoff seria o suficiente.

— A questão não é essa – retrucou Rudolph. – O diretor Fury teve um de seus ótimos palpites. Segundo ele, o mundo está na eminência de uma catástrofe, e eu fui incumbido de encontrar formas de deter esse desastre.

— Formas?

— Pessoas capacitadas para me ajudar nessa empreitada – explicou Fuentes. – E isso, aparentemente, inclui o senhor. Olhe, Anthony Stark, você pode até... – Ele olhou em volta e baixou a voz. – Você pode até ser o Homem de Ferro e tudo o mais, mas é bom que fique sabendo que tem um novo xerife na sua área. E se você brincar no serviço, o xerife vai cair em cima de você.

— Afinal, cara, o que diabos você quer? – indagou Tony.

— Quero que você saiba que o mundo está correndo perigo mais uma vez – disse Fuentes, esbravejando para Stark. – O diretor Fury fez mais uma de suas excelentes previsões. E é bom você estar pronto para a ação, porque, aparentemente, você é necessário para defender o mundo comigo.

— Contigo, cara? – ironizou o bilionário. – Quem você pensa que é?

— Hoje, eu posso ser o seu pior pesadelo – entoou Rudolph. – O aviso está dado, e é bom que você não saia da linha ou que tente alguma gracinha. Meus colegas vão te vigiar – e ele indicou Coulson e Natasha ao fundo. – E eu não acho que eles estão dispostos a brincar no serviço. Até mais, Tony Stark.

Ele pagou ao barman pelas bebidas, se levantou com o copo e já ia alcançando a porta, quando se virou.

— Ah, Tony, antes que eu me esqueça... Eu estou de OLHO em você.

Com essa nota enigmática, Rudolph Fuentes deixou o bar.

Tony contemplou seu copo, que não parecia mais atrativo.

— Que cara doido! Ele trabalha mesmo para o Fury... – reclamou consigo.

Do lado de fora, o agente consultou novamente sua lista. Passou sua caneta por cima de um dos nomes.

Tony Stark, Homem de Ferro... O.K.

Próximo alvo... Um sujeito chamado Bruce Banner...

Rudolph contemplou o nome e o endereço fornecido, e pôs-se a andar em direção a seu carro, rumo à próxima cidade da lista.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e por favor deixem suas reviews!