Capitão Marvel & os Vingadores escrita por Phoenix M Marques W MWU 27, BILSS O DESTRUIDOR


Capítulo 2
O agente R. Fuentes, da SHIELD


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, aqui vai mais um capitulo, agora, aquele prisioneiro que o Fury resgatou no Prólogo vai contar um pouco de sua história anterior.


CAPÍTULO 2 - O AGENTE FUENTES



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Dois meses depois, o ex-detento tinha se transformado por completo. Em nada lembrava aquele que tinha que roubar para comer, e que havia acabado preso por praticar um mau uso da força que possuía e que obtivera há muito tempo. Agora ele se vestia com as roupas que mais gostava – um paletó discreto preto sobre sua camiseta social e uma calça de veludo negro. Também usava um chapéu de aba mole, o que o fazia parecer um astro de cinema. Seu cabelo escuro agora estava repicado na altura do ombro e completamente impecável. O diretor Fury havia lhe dado um par de óculos escuros para “missões de reconhecimento e disfarce”.

O diretor também havia lhe dado autoridade sobre os demais agentes para comandá-los em operações. O ex-prisioneiro havia recebido da S.H.I.E.L.D. uma pequena fortuna, um emprego secreto como corretor imobiliário e um apartamento em New York. Administrou corretamente suas novas posses para não desapontar o diretor Fury, que também havia lhe recomendado novas instruções – o que levou o novo agente a ler livros, enciclopédias, revistas e buscar várias formas de ampliar o conhecimento.

A leitura o fez ganhar uma nova forma de lazer e tornou-o uma pessoa mais culta. Ele agora enxergava o mundo com novos olhos, não debaixo da miséria com que se acostumara a conviver. Ele parou sua caminhada pelas ruas de Los Angeles para contemplar brevemente o outro presente que o diretor Fury lhe havia entregado – uma credencial com seu nome, “Rudolph Fuentes”.

Olhar para seu nome limpo e recuperado o fez lembrar-se de seu passado árduo.

Rudolph nasceu em uma família pobre de Porto Rico. Na escola, no entanto, era um aluno esforçado, sempre com as melhores notas da classe. Ao terminar o segundo grau, recebeu um convite para fazer faculdade com bolsa de estudos na América. Mas o avião que devia conduzi-lo aos Estados Unidos jamais chegou lá.

Ele e mais uma dezena de jovens porto-riquenhos e de outras ilhas caribenhas foram levados para um campo de treinamento no México, dirigido por um senhor de aspecto arábico que enviava soldados super treinados aos cubanos. O velhote prezava pelos ideais socialistas e era adorador do sistema castrista. Além disso, seus métodos de treinamento eram mais que rigorosos.

Os jovens soldados eram submetidos a 20 horas seguidas de atividades físicas durante os sete dias da semana. E não demorou muito para que Rudolph se tornasse o soldado mais forte, o mais inteligente, o mais ágil, o mais resistente... O melhor soldado do campo.

Logo ele foi nomeado capitão. Seus superiores organizaram uma viagem para Cuba, onde ficariam concentrados, planejando um ataque terrorista de grandes proporções aos Estados Unidos que faria o 11 de setembro de 2001 parecer feito por crianças.

Porém, havia espiões da CIA entre o exército terrorista. Um deles conseguiu acionar o serviço secreto durante o trajeto pelo golfo do México, e o navio foi interceptado e detido. Os oficiais foram feitos prisioneiros e levados para Guantánamo, mas os soldados, a quem os espiões julgavam inocentes, foram levados para a América com a promessa de casa e moradia.

Mas essa acabou se tornando a terceira promessa não-cumprida feita a Rudolph: os ex-soldados foram deixados à própria sorte nas ruas do sudoeste americano, devido ao temor da CIA de que os soldados tentassem continuar com os planos de seus oficiais antigos se vivessem com o restante da população. A tática era simples: eles morreriam de fome como mendigos, e se tentassem roubar, seriam metidos nas prisões.

Infelizmente, esse foi o destino de Rudolph.

Ele havia peregrinado pelo estado do Texas por semanas, contando com a benevolência de alguns moradores rurais para se alimentar e sobreviver. Chegou a Austin após passar uma semana inteira sem se alimentar. Sua musculatura em nada lembrava a do super soldado preparado para se tornar um dos maiores terroristas de todos os tempos. Estava franzino e anêmico. Não lhe restou opção a não ser assaltar uma loja de conveniência.

A polícia o apanhou, e ele foi reconhecido como um dos ex-soldados. Meteram-no num presídio de segurança máxima. Esperou encontrar alguns conhecidos na prisão, mas a maioria dos ex-soldados já estava morta ou presa em outros locais. E o presídio não oferecia boas condições de sobrevivência aos confinados. Ele estava destinado ao fim mais trágico que seus pais em Porto Rico poderiam imaginar.

Até o dia em que o diretor Fury me achou.

Rudolph inspirou o ar da noite em Los Angeles e retomou a caminhada, para esquecer o pensamento ruim. Meteu a mão no bolso e contemplou o terceiro presente do diretor Fury: um bloco de anotações com uma lista de nomes que o diretor afirmara ser de extrema importância, e, no entanto, Rudolph não reconhecia nenhum dos nomes listados.


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Notas finais do capítulo

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Revisão do capítulo concluída em 16.03.2023