Estranho Encontro escrita por Isabella Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1 Um novo trabalho


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas é muito bom estar aqui com vocês! Mais uma fic da minha mente louca! Juro... eu nem estava pensando em escrever outras, mas essa me veio na cabeça e pronto! já tenho vários cap prontos. Bom vamos lá! Espero que gostem!



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- Isabella já voltou de Paris?

Tânia sorria para mim e eu já sabia, tinha outro serviço.

- O que dessa vez? Não vou para a Europa de novo, muito frio.

- Paris não te fez bem?

- Muito, mas quero ficar no país dessa vez.

- Muito bom, Forks, Washington.

- Hum.. o que pode ter lá de bom?

Ela pega uma pasta na gaveta do escritório.

- Viúvo, a filha não fala, cinco anos. Traição... a mãe morreu num acidente de carro alcoolizada.

- Ótimo, a menina. Qual o nome?

- Charlotte, tem foto.

Olhei a foto assim que Tânia me entregou, linda. Olhos verdes, cabelos loiros longos.

  - Ela é linda. Para que precisam de babá?

- Ele está com muito trabalho na empresa.

- Hum... e qual vai ser minha função?

- Cuidar da casa e dela. Ele não quer muita gente andando por lá.

- Ótimo, a casa de Rose me deixava louca com aqueles empregados andando para lá e para cá.

- Sua mãe ligou cá e perguntou onde você enfiou seu celular.

- Desliguei.

- Não quero ela aqui de novo mexendo nas minhas coisas para saber onde você está Isabella.

Eu ri com aquilo, Renée era muito insistente.

- Vou ligar assim que me instalar em Forks.

- Já vai? Mas ainda nem passou em casa. As malas devem estar no carro ainda.

- Não vou voltar para casa. – meu tom sério. Ela me olhou ainda mais séria.

- Um dia você vai precisar abrir aquela casa e ver o que deixou para trás.

- Não tem nada lá além de silencio. O que eu realmente me deixei?

Tânia sabia meus limites e me deu a pasta. Só espera que desse para chegar de carro.

Coloquei o GPS para funcionar e fui, abasteci o carro coloquei o som para funcionar. Alanis sempre dizia tudo o que eu estava sentindo com suas canções. King of pain, coloquei para repetir. Isso seria bom, parei duas vezes e fiquei confusa quando a estrada só era terra dentro de uma floresta. Meu Deus que buraco era aquele, depois que passei pelo pequeno centro da pequena cidade fui para uma área florestada, muito verde. O ar puro até me fez mal, estava acostumada com o barulho das grandes cidades, isso ia ser complicado. A menina não falava, a casa era no meio do mato e nas merdas dos arquivos dizia que ele era um homem mal humorado e fechado. Estava decidido, passaria uma semana e pronto.

Depois de achar que estava perdida naquela estrada sem fim, avistei uma casa enorme. Ela era num estilo moderno, tinha vidros por todo o lado, um jardim bem cuidado na entrada e  era muito grande. Muito distante, mas enorme. Estacionei meu carro na entrada e logo um homem muito bonito veio me recepcionar. Ele devia ser o tal do Edward, seu olhar era triste e tinha a mesma cor dos olhos de Charlotte. Ele olhou meu carro. Uma BMW série 7, esqueci de trocar a bosta do carro. Era um carro rápido, acho que foi isso que me esqueci de trocar.

- Bom dia Sra. Swam, não sabia que babás podiam se dar esse luxo.

O que eu responderia aquela frase.

- Bom dia Sr. Cullen, não gostou? Posso vir com outro para o trabalho.

- De maneira nenhuma. Tenho um vermelho, só achei que para uma babá...

- Sou babá porque gosto de crianças e não porque preciso. Queria alguém que necessitasse? Tânia não explicou nada ao senhor?

Ele deu um sorriso torto para mim.

- Estacione na garagem que fica na lateral da casa e venha para o escritório, estarei esperando.

E ele se foi, homem grosso. Achei a garagem e o carro igual ao meu. Ele também tinha uma Ferrari, também tinha uma. Eu gostava de velocidade, pelo jeito ele também. Ou gostava de gastar dinheiro com esses pequenos luxos. Sai da garagem subterrânea me perguntando como raios eu ia cuidar da casa, ela era enorme e demorei mesmo para achar o escritório. Abri primeiro a biblioteca, depois uma área que dava para uma linda varanda, depois esbarrei com uma cozinha industrial, enorme também. Depois com outra porta que dava para um piano lindo, um piano solitário. Não tinha mais nada na sala e por último o grande escritório, se aquela porta não fosse a certa eu voltaria para casa. Homem com mania de grandeza.

- Sr. Cullen.

- Pelo abrir e fechar de portas que ouvi o tour foi bom.

Homem grosso.

- Sua casa é muito grande.

- Gosto dela assim. Vamos direto ao ponto, Charlotte chega só a noite então tem algumas horas para se instalar e comer alguma coisa, os empregados estão de folga hoje.

- Não disse que haveria empregados.

- contratei a poucas semanas.

Não gostei daquilo.

- Quantos são?

- Além de você. – ele fez isso de propósito, ele que não fosse pensando que era por aquele misero salário que me venderia, podia ir embora a qualquer momento – Tenho apenas mais três. Angela é a cozinheira, Juan o jardineiro e  Bree a governanta. Sua função é só cuidar de Charlotte, tudo que diz respeito a ela entendeu?

- Fácil.

- Agora me diga um pouco sobre você.

- Me chamo Isabella Swam, tenho 25 anos e trabalho como babá a dois anos.

- E antes disso?

- Morei no Arizona, me formei em Harvard em psicologia. Sou pós-graduada em doenças comportamentais e mestranda em autismo.

- Está fazendo mestrado?

- Sim, Yale.

- Mas como pretende terminar?

- Terminando Sr. Cullen. Estou para entregar a minha tese no próximo mês.

- Charlotte não fala.

- Me informaram.

- Não a force a nada ouviu? – ele disse como se alguém já tivesse tentando.

- Sr. Cullen acha mesmo que faria isso? Não ouviu meu currículo?

- Vou ligar para Tânia e confirmar isso.

- Faça o que desejar. – Tive vontade de ir embora e falar para enfiar alguma coisa no rabo para deixar de ser tão arrogante e chato, mas engoli a vontade.  

- Sra. Swam, Charlotte não fala desde que nasceu. Não é algo que ela consiga.

- Sr. Cullen, ela faz algum tipo de tratamento?

- Ela não foi diagnosticada com nada e a psicóloga também disse que na hora que ela quiser ela vai falar. Por isso não a force.

Tive vontade de perguntar qual é o idiota que ele chamou de psicóloga porque aquilo não foi nem um laudo. Controlei.

- Pode deixar.

- Dispensada, vou dando mais instruções conforme formos vendo necessidade. Seu quarto é o de porta branca do lado esquerdo.

Sai sem falar mais nada. Peguei a única mala que tinha trago e me dirigi ao quarto, tinha uma outra porta em frente a cama abri e vi o lindo quarto rosa decorada com o tema de floresta encantada. As paredes eram de um fundo rosa, mas árvores desenhadas por toda a sua extensão a cama tinha o formato de uma gruta com algumas folhas artificiais caindo na sua entrada e tinha lanternas num móvel rosa do lado, isso fora os ursos e bichos de pelúcia espalhados pelo quarto e vários brinquedos de todos os tamanhos e uma pequena mesa com desenhos. Me aproximei e vi alguns desenhos, eram imitações... imagens...procurei alguma referencia no quarto, não achei. Era um desenho muito bom, mas da onde eram essas imagens? Olhei seus armários, abri algumas gavetas, nada. Não achei outros desenhos, mas deveria ter outros, ela muito boa. Foi quando abri a porta de vidro que dava para a varanda que vi... a floresta. Ela desenhava a floresta, ela ficava muito nesse quarto? Estranho, queria muito conhecê-la.

Voltei ao meu quarto, arrumei meus livros em uma escrivaninha que tinha um telefone e alguns papéis. Dei uma olhada neles, era o contrato. Devia assinar e devolver. Sr. Cullen o senhor é um homem muito triste, pensei. Assinei e fui para o escritório entregar a ele. Bati na porta e ele me mandou entrar.

- Sra. Swam, posso ajudar em alguma coisa?

- O contrato. Vim dar ao senhor assinado.

- ótimo. Uma coisa, Charlotte chegará de noite, provavelmente dormindo. Comece amanhã, seus serviços não serão necessários hoje.

- Sim senhor.

E saí deixando ele sozinho. Sr. solitário. Esse seria seu apelido.


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Notas finais do capítulo

Notaram que não tem capa não é? É que a menina que faz minhas capas está sem internet e isso só dificulta a minha vida. Quem quiser fazer uma capa eu agradeço, é só me mandar uma mensagem privada e vamos combinando!
PESSOAS LINDAS O QUE ACHARAM?????? NÃO SEJAM FANTASMAS QUE A TIA PATRICIA NÃO GOSTA DISSO!
BEIJOS!