Crazy Love escrita por Natacha Cesar


Capítulo 4
A wedding?


Notas iniciais do capítulo

Não está grande coisa mas fiz o meu melhor espero que gostem mais uma vez deem a vossa openião e obrigado por lerem.
Desculpem os erros.



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– Ei sei que tu me amas, não vale a pena negar.

– Larga-me Castiel.

– Porquê que não admites o que sentes.

– Eu… eu…

TRIMMMMMMM

– Merda do despertador sempre a acordar-me na melhor parte. Que sonho estranho, é a segunda fez que sonho com ele.

– Vem tomar o pequeno-almoço crida.

– Feito por ti?

– Claro.

– Deixa estar eu não estou com muita fome.

– Não sabes o que perdes.

– Não cheira a queimado.

– As torradas! – e saio a correr para a cozinha.   

Eu levantei-me e fui tomar banho depois verti camisa plissada azul, umas jeans e calcei uns Scarpin pantera marron.

Desci até á cozinha e bebi um capo de sumo já que as torradas estavam queimadas. Sai de casa e apeteceu-me andar a pé por isso não fui de autocarro, pelo caminho encontrei o Lysandre.

– Olá Lys.

– Olá Joanne. Não te costumo ver muitas vezes por aqui.

– É que eu costumo vir de autocarro.

– Fazes bem andar a pé.

– Olha Lys posso te fazes uma pergunta?

– Claro diz.

– Tu gostas da Natacha não é?

Ele ficou vermelho como um tomate e não respondeu, passamos o resto do caminho lado a lado sem dizer uma única palavra. Eu queria meter conversa mas depois daquilo achava melhor ficar calada.

– Porquê que queres saber isso?

– É que… tu pareces ser boa pessoa… e a Natacha gosta muito de ti…… mas não da mesma forma que tu.

– Ela gosta do jardineiro?

– Sim.

Ambos ficamos em silencio, o Lys estava muito triste ele amava realmente a Natacha. Ele entrou na escola sem olhar para mim e deixou-me ali sozinha. Enquanto ficava a observa-lo a andar ouvi alguém me chamar.

– EI!

– Olá… - era a Ambre a tal rapariga que a Natacha diz ser insuportável.

– Quem é que tu pensas que és para te atirares ao meu Castiel?

– Ao teu… teu Castiel?

– Ele é meu, miúda por isso nem te atrevas a chegar-te perto dele.

Eu não sabia o que fazer naquela situação eu sou daquelas pessoas muito tímidas e que foge sempre as discussões e confusões. Mas graças a deus apareceu alguém para me salvar.

– Que eu saiba ele não te pertence. – disse uma miúda de longos cabelos pretos e lindos olhos roxos.

– E o quê que tu sabes sobre isso.

– Andas atrás dele dês de pequena e ele nunca quis saber de ti.

– Ele apenas está confuso.

– Deixa em paz.

– Eu vou deixar por agora mas eu vou voltar.

A Ambre e as amigas foram se embora. A rapariga estendeu a sua mão para me ajudar a levantar.

– Eu chamo-me Ruthe.

– Muito prazer eu sou a Joanne.

– Não ligues á Ambre, ela é invejosa por natureza.

– Eu não sabia que ela gostava de Castiel.

– Gosta dele dês de pequena.

– Ela deve mesmo gostar dele.

– Mas ele não lhe liga nenhuma ou melhor ele não liga a nenhuma rapariga está sempre com aquela cara de mal disposto.

– Já muitas raparigas gostaram dele?

– Sim e todas acabaram a chorar ai pelos cantos.

– Ele trata-as assim tão mal?

– Não mas a maioria das miúdas desta escola são umas choronas.

– Estou a ver.

– Bem Joanne vou ter que ir, xau.

– Xau.

Eu andei pela escola a tentar encontrar a Natacha mas nem sinal dela até perguntei se o Jade a tinha visto mas nada. Foi então que vi uma rapariga de cabelo laranja e olhos pretos que parecia meio perdida.

– Olá eu sou a Joanne, precisas de ajuda?

– Eu chamo-me Nivia, sou nova nesta escola. Ando á procura da minha sala.

– És da minha turma.

– Asseriu?

– Anda eu levo-te a sala.

Quando lá chegamos já estavam todos sentados até a Ambre e as amigas. O Lysandre estava ao lado do Castiel e o Nathaniel ao lado da Melody. Mas o lugar da Natacha estava vazio.

– Parece que a minha amiga hoje não vem, podes te sentar ao meu lado se quiseres.

Ele sentou-se ao meu lado e tivemos a conversar até que o professor chega-se.

Natacha POV

Eu tinha acabado de acordar hoje era o meu aniversario o único dia que o meu pai me deixava dormir até mais tarde porque dizia que podia não ir á escola. Por um lado era bom por outro nem por isso. O lado mau é que tinha de passar o dia todo com ele, trancada na impressa dele. Então eu ainda não vos disse? O meu pai é dono de uma das maiores impressas do país. Claro que nunca disse a ninguém que o meu pai é rico. Eu morava numa enorme mansão, muitos desejavam morar uma casa como aquela mas eu não. É verdade tinha uma casa enorme com montes de quartos, piscina, etc. Mas para quê ter uma casa tão grande sem ninguém para lá morar? O meu pai passava a vida a trabalhar por isso eu ficava em casa sozinha.

– Acorde menina Natacha o seu pai esta á sua espera na sala de jantar. – disse o mordomo que me acordava todos os dias com o seu sorriso de habitual.

Eu levantei-me tomei banho e vesti uma jaqueta preta, uma camiseta branca e rosa, umas jeans e uns ténis de cano alto pretos. Desci as escadas e coloquei o meu melhor sorriso para o meu pai pensar que eu estava feliz por o ver.

– Paizinho…!

– Minha crida, estas muito bonita hoje.

– Obrigado pai.

 – Hoje tenho uma surpresa especial.

– Surpresa?

– Sim, mas primeiro vais ter que mudar de roupa.

– Porque?

– É surpresa. – o meu pai batei palmas 2 vezes, a Melisa e a Amélia apareceram. Elas eram duas empregadas daquela mansão. Elas eram muito cridas para mim. A Melisa tinha 20 anos, era como uma irmã mais velha e a Amélia tinha 45 anos, eu considerava-a minha mãe. Ela tomou conta de mim quando a minha mão morreu num acidente de avião.  

Eu subi com elas até ao meu quarto e elas vestiram-me como seu eu fosse uma bonequinha de porcelana. Quando olhei para o espelho assustei-me mas não disse nada, fiquei apenas a observar. Tinha vestido um vestido babado preto e branco, uns sapatos de cortiça brancos, uma pulseira de penduricalho laranja e uma estrelinha dourada no meu cabelo. Estava um pouco estranha não estava acostumada a usar esse tipo de roupa mas mesmo assim não disse nada e desci para ir ter com o meu pai. Ele ficou satisfeito ao me ver e entrou na limusina e entrei com ele. O caminho era longo e eu não parava de pensar onde seria que o meu pai ia-me levar e porque que eu tinha de estar assim vestida. Finalmente chegamos, era uma mansão enorme, pergunto-me se o meu pai vai comprar outra mansão?  Nós entramos na mansão era enorme, muito linda. Todos os empregados que lá estavam olhavam para mim com orgulho mas eu nem conhecia aquela gente. Eu e o meu pai chagamos a uma grande sala. Eu sentei-me no sofá e fiquei calada. Algum tempo depois apareceu uma linda mulher ela parecia ter mais ou menos a idade do meu pai. Ela era muito linda, os seus longos cabelos loiros e os seus olhos verdes brilhavam com a luz que entrava pela janela. Do nada, uma ideia absurda invadiu a minha mente. Será que… que o meu pai vai casar? O meu pai levantou-se com um grande sorriso na cara e virou-se para mim chamando a minha atenção.

– Joanne.

– Sim.

– Quero te apresentar…

– Por favor não te cases por favor não te cases… - pensava eu.

– O teu futuro marido.

Eu congelei com aquelas palavras. Como assim futuro marido? De repente um rapaz loiro de olhos azuis, alto e elegante apareceu na sala.

– Este é o Ryo, vocês iram casar.

– Muito prazer. – ele aproximou-se de mim e beijou a palma da minha mão.

Eu estava completamente paralisada, não conseguia disser nada nem me mexer. Eu não sabia o que fazer, eu queria morrer, eu não podia casar eu só tinha 16 anos nem acredito que o meu pai me arranjou um casamento arranjado quem é que ele pensa que é?

– Vocês iram casar para a semana que vem. – disse o meu pai ainda com o sorriso parvo na cara.

– Quem é que tu pensas que és? – eu não estava em mim, estava completamente descontrolada. – nem penses que eu vou casar com ele, não tens o direito de escolher com quem eu vou casar.

– Joanne…

– Não! Durante toda a minha vida tive de ceder aos teus caprichos, era tudo como tu querias, nunca pode fazer o que eu queria mas isto já é demais, eu não me vou casar muito menos com este idiota com a mania que é rico! – eu sai dali a correr sem que o meu pai tivesse tempo para disser uma única palavra. Eu sai daquela mansão e comecei a correr sem saber para onde ia eu só queria estar sozinha.

Lysandre POV

– Como é que ela pode gostar daquele jardineiro? – pensei eu.

– Ei, o quê que se passa? Parece que viste um fantasma. – disse o Castiel.

– Não é nada.

– É a Natacha não é?

– EU JÁ DISSE QUE NÃO É NADA! – eu estava mesmo irritado eu costumo ser uma pessoa calma e naquele momento estava a gritar com o meu melhor amigo.  

– Mas afinal o quê que se passa?

– Nada. – ao disser aquilo vi-me embora e fui até ao jardim, sabia que me ia arrepender mas tinha de fazer aquilo. Quando chegue vi o Jade a arrumar as suas coisa e a pegar um ramo de rosas azuis que tenho a certeza que eram para a Natacha.

– Ei!

– Lysandre?

– Afasta-te da Natacha.

– O quê?

– Eu disse para te afastares da Natacha.

– Achas que me vou afastar dela porque tu queres.

Joanne POV

– Ei o que se passa ali. – eu nem acreditava no que estava a ver o Lysandre e o Jade a lutarem e tenho a certeza que sei o motivo.

– Temos de fazer alguma coisa.

– Vai chamar a directora. – ao disser isso eu comecei a correr até ao jardim. Começou-se a formar uma rodinha em volta do acontecimento. O Castiel já lá estava a tentar acalmar o Lysandre e eu fui acalmar o Jade.

– Jade tu estas bem?

– O QUÊ QUE SE PASSA AQUI? – gritou a directora furiosa. – OS DOIS NO MEU GABINETE JÁ!

Todos se começaram a ir embora, o Jade e o Lysandre foram para o gabinete da directora e eu fiquei ali com o Castiel e a Nivia.

– A culpa disto tudo é da tua amiga. – disse o Castiel.

– Do quê que estas a falar?

– A culpa é toda da Natacha, dá falsas esperanças a todos.

– Isso é mentira, a Natacha nunca deu falsas esperanças ao Lysandre, ela sempre gostou dele como amigo só isso, e o Lysandre sabia muito bem disse.

– Agora estas a defende-la?

– Talvez seja melhor nos ir-mos embora Joanne.

– És um idiota Castiel.

Jade POV

Eu nem acredito, eu não sou da escola e estava no gabinete da directora por causa daquele idiota.

– Não quero que tal coisa volte a acontecer. Se voltar a acontecer você senhor Lysandre será expulso e você senhor Jade também sairá desta escola e não voltara a trabalhar como jardineiro.

– Eu prometo que não volta a acontecer.

Eu e o Lysandre levantamo-nos e fomos embora, eu pensei que ele ia começar a implicar comigo novamente mas ele apenas se limitou a ignorar-me como se nada tivesse passado.

Eu sai da escola e comecei a passear pelo parque da cidade, não tirava da minha cabeça a Natacha. Enquanto pensava nela ouvi alguém a chorar. Ela tinha as mãos a tapar-lhe a cara mas eu reconheci aquele cabelo preto á distancia, tinha a certeza que era a Natacha. Sentei-me ao lado dela e ela levantou a cabeça. Os olhos dela estavam vermelhos algo a perturbava. Ficamos a olhar um para o outro sem disser uma única palavra. Eu cheguei-me para perto dela e a abracei colocando a sua cabeça no meu peito e assim ficamos sem falar nada até que ela se acalma-se. Algum tempo depois ela levantou-se e enxugou as lágrimas.

– Desculpa Jade eu… -  eu abracei por traz e falei-lhe ao ouvido.

– Eu amo-te. Vou estar sempre aqui para ti.

Ela virou-se para mim e sorrio, o seu sorriso era lindo, os seus olhos azuis brilhavam como a agua do oceano. Os seus lábios aumentavam o meu desejo de a beijar. Não conseguia controlar aquele desejo, ela era especial para mim. Sem conseguir controlar-me mais senti os meus lábios tocarem nos dela e assim começamos um beijo doce e apaixonada. Eu amava com todo o meu coração, sentia que nada nos ia separar.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e deem a vossa openião :D



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