– Ah, Lilá, isso já é demais. – Eu disse.

– Xiii, deixe-a! – Gina e Draco falaram juntos, num uníssono. Todos nós passamos a encará-los

– O que foi? Eu gosto de ver o circo pegar fogo. – Disse Malfoy.

– Er... Desculpa Mione. – Disse Gina – Mas tipo, pode ser engraçado e...

– Engraçado? É engraçado ver meu namorado beij... – Rony agarrou seu braço e começou a puxar – Agora não, Rony – Hermione disse continuando a conversar com Gina – Isso não é engraç... – Rony a puxou de novo – O que é Rony? – Ela disse enquanto via seu namorado morrendo de falta de ar, com uma mão puxando seu braço e a outra no pescoço – OH, MEU DEUS! – Hermione gritava – Lilá, vai, LILÁ! – Ela gritava para a garota que também estava assustada.

– Mas eu não quero que seja assim... Meu beijo com Ron Ron tem que ser perfeito e...

– VAI LOGO! – Todos nós gritamos menos Malfoy. Ele estava adorando ver uma “pré-morte” do Wealey.

Lilá se aproximou de Rony e então eles se beijaram. Foi rápido demais e estava na cara que não teve emoção nenhuma, mas isso não pareceu para Hermione. Quando Rony voltou a si Hermione perguntou:

– E agora, está bem, querido? – Ela disse com um tom meigo, porém eu conhecia aquele seu tom. Era o famoso tom “mega e falsa de Hermione Granger”.

– Ótimo – Rony disse sorrindo. E então Hermione tirou o sorriso falso da cara e o olhou com outra. Com a cara de quem deseja a morte do ruivo.

– Não fale mais comigo. – Ela disse e saiu dali, foi se sentar entre Gina e Malfoy.

– Mas, eu não fiz o que, ham? – Rony se perguntava.

– Isso é perfeito! Vocês estão brigados, por minha causa, beijei Ron Ron... – Lilá exclamou sorridente o que fez Hermione a olhar com ódio.

– Certo. – Malfoy disse, ele se aproximou da Granger, mesmo sem ela e sem o resto ter notado. – Sua vez, Weasley.

Rony girou a caneta. Parou em Gina.

– Consequência – Ela disse

– Ótimo – Rony disse feliz, quase pulando, para ser exato – Eu acho que você já sabe o que é.

– Ah não, Rony. – Ela disse – Papai me fez jurar que não contaria.

– O que é? – Hermione perguntou esquecendo-se de que estava brava com ambos.

– O presente que papai e mamãe vão dar ao Rony no natal.

– Ah. – Disse Malfoy – Por favor, Weasley, pergunte algo que preste.

– É, Weasley! Pergunte algo que preste. – Disse Gina.

– Não, agora responda.

– Certo. É aquela estúpida vassoura que você queria – Rony ficou extremamente feliz e se sentou.

– Uau. – Ele disse – Mas seria melhor se você tivesse guardado surpresa. – Pelo olhar, Gina quis estrangular o seu irmão. Ela girou a caneta e ela bateu em mim.

– Consequência. Não, verdade. – Eu disse tropeçando nas palavras.

– Tarde demais, Potter – Ela disse tentando ser séria – Mas escolheu Consequência primeiro. Sua consequência é me dizer a verdade sobre a seguinte pergunta: Quem foi à primeira garota que você amou?

Fácil. Somente uma. Ela.

– Você. – Respondi enquanto ela abria um sorriso enorme... Um sorriso que se desfez quando viu meu estado: Eu estava sem ar.

– COMO? QUEM MAIS VOCÊ AMOU? – Ela disse se levantando e nem ligando para o fato de que eu estava quase que morrendo. Minha garganta tinha se fechado e eu não conseguia puxar o ar. Pensei nas garotas que já havia conhecido. Cho? Não, eu nunca a amei. Mas resolvi arriscar.

– Cho – Eu sussurrei, mas ainda estava sem ar. Tinha que pensar rápido, rápido, quem mais poderia ser... Seria Angela? (P/Autora: Angela era a garota que Harry conheceu em Harry Potter e o Enigma do príncipe na lanchonete e deu em cima dela e tal. Então, não lembro o nome da garota... Acho que ela nem teve um nome. Então será Angela.) Angela foi a garota que eu fingi que tinha conhecido numa lanchonete na qual ela era garçonete, estava lendo o profeta diário e já ia beijá-la quando percebi que tinha um bruxo do meu lado, então fingimos “nos conhecer” naquela noite para não causarmos polemica, afinal, sou o “Harry Potter”. Mas a verdade é que tínhamos saído umas duas semanas antes do ocorrido. Ela era uma menina doce e delicada. O que sinto por Gina nem se compara ao que senti por ela. Mas talvez possa ter sido ela, certo?

– Angela. – Eu disse sussurrando. A dor parou. Gina me olhou. E eu senti que ela iria me matar ou fazer algo do tipo.

– Quem... É... Essa... Daí? – Disse Gina pausadamente.

– Xiiii... Ferrou-se. – Disse Malfoy começando a rir.

– Uma garota. – Eu disse.

Angela... Então eu a amei...

– Ah, não me diga Potter. – Ela fez menção de me chamar de Potter – Serio que é uma garota? Pensei que fosse um homem. Sabe aqueles travecos que tem os...

– Ok, chega de ironia! – Disse Lilá interrompendo Gina – Harry, é a sua vez.

– Argh! – Gina se levantou – Não quero mais jogar isso – Ela disse enquanto andava com raiva para a porta.

– Estamos presos, esqueceu? – Disse Rony.

– Esqueci-me disso... – Ela disse enquanto abria a porta – O QUE? A PORTA, GENTE! – Ela disse olhando para nós incrédula – A porta se abriu.

– MAS O QUE? – Todos nos começamos a gritar. Mas continuamos todos sentados (exceto Gina), talvez com medo de que fosse uma pegadinha, não sei.

– Ahn... Gente? – Disse Hermione meio envergonhada. Parecendo se lembrar de algo – Eu usei um feitiço, para abrir portas, que, hm, ele só da resultado depois de um minuto. Acho que me esqueci disso.

– Quer dizer... – Disse Draco – Que poderíamos ter esperado um minuto para sair daqui, mas, ao invés disso, ficamos presos aqui por horas por que pensávamos que estávamos trancados até agora?

– Isso. – Ela disse. – Só tem uma coisinha que precisam saber antes de me matarem...

– O que? – Perguntamos todos juntos.

– Bem...

E.S