The Game escrita por eduarda, DramioneFanClub


Capítulo 22
(21) A Marca de Atena


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!
Senhorita series, você não tem ideia do quanto a sua recomendação me deixou feliz. Muito obrigada mesmo, você é um amor!



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Ele abriu um sorriso.

– Isso é um perdão? – Ele perguntou.

Abri um sorriso.

– Não, provavelmente nunca ou não tão cedo. Isso é apenas uma amostra de quem ira brincar com quem a partir de agora – Ao terminar de falar sorri novamente e sai dali, indo para o meu quarto.

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Acordei, tomei um banho rápido e já fui direto para o espelho. Arrumei-me até sentir-me bem comigo mesma, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, fiz uma maquiagem leve, porém com um batom vermelho e sai do quarto. Estava me sentindo ótima e disposta.

– Dês de quando você se arruma tanto assim?- Malfoy perguntara quando entrei na cozinha – Alguém em especial?- Perguntou novamente enquanto dava uma mordida na sua torrada.

– Passei perceber que fico mais feliz comigo mesma. Não estou fazendo isso por ninguém.

– Nem mesmo para fazer ciúmes ao Weasley? – Ele perguntou e sua voz soou irritada.

– Não.

– Nem a mim?- Perguntou levantando uma sobrancelha.

– Muito menos – Respondi abrindo um sorriso.

– Muito menos?

– Exatamente. – Respondi e sai escada a baixo para ir de encontro com os meus amigos.

Ao sentar-me à mesa, pronta para o almoço –sim, não tomei café da manhã. E sim, as portas do salão principal se abriram magicamente depois que eu, Weasley e Malfoy voltamos da floresta proibida. Não me pergunte o motivo- percebi que Harry e Gina estavam distantes demais.

– O que aconteceu? – Perguntei sendo direta ao assunto.

– Nada demais – Respondeu Harry, mas Gina me lançou um olhar de “mais tarde eu lhe conto”.

No mesmo instante em que uma macarronada e um suco de abobora apareceram na minha frente, Weasley e Gina se sentaram na minha frente. Os dois pareciam estar definitivamente juntos.

Não ligue para isso, Hermione... Não ligue. Não ligo.

– Uau, você é rápido, Weasley. – Malfoy dizia enquanto se sentava ao meu lado. De propósito.

– Não mais rápidos que vocês dois. – Ele respondeu, mas seu olhar parou em mim.

– O que disse? – Perguntei o olhando furiosa.

– É, o que você quer dizer com isso? – Malfoy perguntou com a mesma fúria.

Levantei-me e sai dali. Não iria chorar, nem ficar magoada, como eu ficaria a uns dias atrás. Mas sai dali, pois aquele ambiente já estava me incomodando.

Foi quando eu ouvi a voz. Na verdade, não poderia ser chamado de voz. Era como se fosse um barulho de uma selva. Você não pode dizer que vem de uma mulher ou de um homem, pois a voz nem humana parece.

– Hermione, minha querida. – Aquela coisa disse enquanto eu andava no corredor. Parei abruptamente. – O que está achando das surpresas? – A voz parecia vir das paredes. Mas, entenda, não era algo como Voldemort. A ‘”voz” era calma e serena, como a de um pai ou uma mãe seria.

– Ta legal, quem esta fazendo isso? – Perguntei enquanto olhava ao meu redor.

A voz fez algo que parecia ser uma risada suave.

– Querida, por enquanto você não pode saber quem sou e nem o meu objetivo. Se bem que pela a sua inteligência acredito que já tenha suspeitas de qual seja o meu. Apenas apareci agora para que você soubesse que, para tudo existe um motivo. Tudo existe um destino. E você já fugiu do seu por tempo demais.

Eu estava confusa demais para me comover com as palavras que a “voz do além” dizia.

– Os outros podem lhe ouvir também? – Perguntei por curiosidade.

– Apenas se eu deixar. No momento, a minha conversa é exclusivamente com a senhorita.

– Me de uma pista de quem ou do que você é- Pedi em um tom quase de desespero.

– Tudo bem... Irei deixar em forma de poema...

“A filha da sabedoria caminha solitária

A Marca de Atena por toda a Roma é incendiária...”

– Espera – A interrompi- Essa é a profecia do livro “A marca de Atena”, você sabe, Os heróis do Olimpo, Percy Jackson...

– Oh – A voz disse – Você tem razão. Estou lendo o papel errado aqui, perdão. Ultimamente existem poucas vozes de parede para lerem essas coisas, e como eles pagam uns ótimos galeões...

– Entendo. Mas e então? – Perguntei já ficando irritada.

– E então o que? – A voz respondeu com suavidade.

– Vai me dar uma pista de quem você é? E por favor, sem profecias.

– Se você quer assim... Darei-te uma dica, sim. Posso ser um, ou uma, dos seus professores. Um –ou uma- dos que já foram seus diretores. Posso ser qualquer um dos empregados de Hogwarts. Ou qualquer uma. Menos um aluno. Ou aluna.

Engoli em seco. Como assim?

– Tenho que ir agora – A voz disse – Nos falaremos em breve.

Eu queria fazer mais perguntas a aquela voz, quer dizer que ela poderia ser alguém como algum dos meus professores? Que maluquice era essa?

Abri a boca para chama-la novamente mas logo a fechei, eu parecia ridícula falando –tecnicamente sozinha- em um corredor.

Corri para o meu dormitório e ao abrir a porta dou de cara com a cena mais... Espantosa? Ou seria bonita? Que meus olhos já viram...


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Notas finais do capítulo

Eu sei que demorei, to com muitos probleminhas...
Irei caprichar mais no próximo capítulo, fiz esse agora de madrugada...
Resultado dos meus "probleminhas".
Mil desculpas!