The Game escrita por eduarda, DramioneFanClub


Capítulo 12
(12) This witch is on fireeeeee


Notas iniciais do capítulo

Rapidinho, hein?
Obrigada Lyather pela recomendação!
Esse é -até agora- o maor capitulo da fiq, então aproveitem. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/266234/chapter/12

Uma hora. Era o tempo que eu estava andando com aqueles idiotas pela floresta proibida. O Weasley ficava a minha direita e o Malfoy a minha esquerda, me deixando presa. Quando entramos segui com eles pelo lado esquerdo da floresta, pois lembrava que lá havia frutas e plantas comestíveis e quem sabe algo a mais.

Bem, não era nada fácil uma Hermione admitir que estava errada, mas acho que era isso. A verdade é que ao chegarmos à área onde deveriam estar às frutas e tudo o mais eu não encontrei nada, nada além de mais floresta. Continuamos andando. Ninguém falara nada dês de que entramos na floresta. Já devia fazer umas duas horas que estávamos lá agora.

– Nos perdemos? – Perguntou Ronald quebrando o silêncio.

– Não – Respondi, mentindo.

– Então pra que tanta demora? – ele disse irritado.

– Cala a sua boca.

Continuamos a andar. Mais uma hora. O céu já ameaçava escurecer.

– Eu acho que deve ter algo errado – Eu disse para os dois- pois deveriam estar aqui – Eu disse apontando para um lado de pura grama na floresta, para não falar que o local ontem deveria estar foi onde nós andamos à uma hora atrás.

– Vamos voltar, é melhor ir antes que escureça. – Disse Malfoy.

Andamos de volta, já estava escuro agora e usávamos o “Lumos” da nossa varinha para enxergar alguma coisa quando de repente um barulho. Todos paramos e –como forma de proteção- o Weasley colocou sua mão na minha frente. Malfoy fez o mesmo no mesmo segundo. Ótimo.

– Escutem, sei me virar melhor do que vocês dois juntos. – Disse enquanto passava pelos braços dos dois, ficando na frente deles.

– O que é isso? – Dizia Malfoy enquanto fechava o olho para enxergar melhor – Vermelho.

Na verdade algo como uma parede vermelha de aproximava, ela tinha dezenas de metros.

– Fogo – Disse enquanto gritava e saia correndo. A menina que “sabe se virar melhor do que os dois patetas juntos” passou correndo pelos dois deixando eles para trás. Enquanto corria olhei para trás, Malfoy vinha logo em seguida e atrás estava Weasley. Aquilo vinha com mais rapidez e era uma questão de tempo para chegar perto de nós. Não conseguia sentir o calor e percebi então que a parte da floresta que aquilo ultrapassou continuava intacta e não como se estivesse sido queimada. Pelo contrário, a grama e as arvores estavam mais do que ótimas. Não era fogo. Continuei a correr.

– Isso não é... – Malfoy gritava enquanto olhava para trás.

– Não – Confirmei.

– Então o que é? – Gritou de volta.

Isso eu não sabia responder. Cheguei à conclusão de que aquilo queria apenas três coisas. Eu, Weasley e Malfoy.

Ronald gritara.

Olhei para trás, ele tinha sido pego por aquela parede e a visão não era nada agradável. Imagine uma parede vermelha gigante vindo à sua direção sem parar, quando ela chegasse a você, você seria arrastado por ela até que ela parasse, certo? Era exatamente isso que Ron estava passando. Ele saia rolando gritando enquanto aquilo continuava correndo, logo mais foi à vez da parede chegar a Malfoy e logo mais em mim. Nós três gritávamos como loucos, mas sabíamos que ninguém mais nos ouviria. A parede nos levava para frente e logo mais avistei uma árvore que, se eu continuasse nessa direção, iria bater em mim. A direção continuou a mesma. Vi a árvore mais de perto. Mais perto. Mais. De repente, vi tudo ficar escuro.

Eu estava agora num quarto, na verdade parecia a sala precisa. Nela tinha um piano e logo mais um garoto tocando piano. Ele tinha a aparência que todo anjo deve ter, mesmo que eu não conseguisse registrar o rosto dele, eu –de alguma forma- sabia disso. Aproximei-me dele enquanto ele se levantava e chegava até a mim. Senti a minha respiração parar quando ele colocou as duas mãos no meu rosto e me beijou.

– Você precisa acordar, meu anjo. – Ele disse sorrindo, ainda com a boca próxima a minha.

Acordei, então. Foi um sonho –a parte do anjo- e me senti totalmente dolorida ao sentir as minhas pernas. Tudo culpa da árvore. Culpa da parede louca. Olhei para cima e me assustei com a visão de um garoto de cabelos loiros e olhos preocupados.

– Você precisa acordar, meu anjo. – Ele disse com a cara quase colada na minha. Falar que eu me assustei com aquela frase foi pouco.

– Ha-ham? – Eu gaguejava para o Malfoy - Você não me chama assim, você, ham?

– Desculpe, mas é melhor do que os apelidos que eu te dava antigamente. Quer que eu pare?

Preferi fingir que aquilo nunca aconteceu. Percebendo que eu não iria responder nada ele perguntou:

– E como está a perna? – Ele disse pegando na minha perna. Eu fechei os olhos com força pra não demonstrar tanta dor. – Se serve de consolo, o vermelho cai bem em você.

Não entendi aquilo, até o momento em que me sentei e vi o estrago. A minha coxa direita estava totalmente arranhada e sangrava sem parar, assim como o resto da minha perna. A perna esquerda possuía muitos arranhões também, mas o que me preocupava era a minha coxa. Com certeza tinha entrado algo ali dentro. O resto do meu corpo possuía pouquíssimos arranhões.

– Você está bem? – Fiz a pergunta a Malfoy e me surpreendi por ter feito. Ele pareceu ficar também, mas logo depois sorriu.

– Ótimo, acho que foi pelo fato de eu estar totalmente coberto. Se você não tivesse dado a louca de mudar todo o seu visual logo hoje você não estaria com tantos machucados. – Ele disse com um ar de quem sabe de tudo.

Mas ele estava certo.

–Com certeza não vou fazer mais isso – Disse irritada.

– Eu não quis dizer isso. Se não fosse por isso eu nunca descobriria que você tem coxas. – Ele disse sorrindo.

– Coxas que sangram?

– Ainda são coxas.

– Deixe de falar das minhas coxas. – Eu disse já nervosa. – Como está Ronald?

– Ele? Maravilhosamente bem – respondeu irritado- quando cheguei lá vi que ele não tinha um hematoma, e quando o cutuquei ele disse “me deixe dormir, só mais cinco minutinhos mãe”.

Eu dei um gemido com a dor na minha perna, parecia estar pior agora.

– Claro, água – Malfoy disse e se levantou correndo. Imaginei que fosse para colocar na minha perna ou algo assim, mas, pra que fazer isso se temos varinha?

Ele voltou e se abaixou ao meu lado. Pegou-me no colo. Uma mão estava abaixo dos meus joelhos, segurando com cuidado, e a outra nas minhas costas.

– Que diabos você está fazendo? – Perguntei enquanto segurava o seu pescoço com os braços para me segurar. – Me coloque no chão! – Exigi, mas minha voz não soou convincente.

– Tem um lago logo ali – Ele disse me deixando sem entender. Sentou-se na beira do lago, me deixando no seu colo.

– Malfoy – Eu disse tentando desviar do seu olhar – Por que não usa a varinha?

– Então... Sumiram.

Sabe quando o seu coração parece parar por um tempo? Então.

– O QUE? –Eu gritava enquanto tentava me levantar – Ai – reclamei da dor

– Sim, eu não sei como. Afinal, o que era aquela coisa vermelha? Não era fogo. Era como se quisesse que...

– Que nós ficássemos onde ela quisesse. Era como se ela quisesse nos controlar – Eu disse e ele concordou. – Eu tenho tido a mesma sensação dês de que ficamos presos em Hogwarts. Acredito que tenha algo nos controlando.

– E o que esse algo quer? – Ele disse enquanto pegava um pouco de água com as mãos.

– Eu não sei – Respondi. Malfoy jogou a água sobre a minha perna, a sensação era de alivio. Ele ficou fazendo isso por mais de dez minutos e teve um momento em que eu fechei os olhos e simplesmente sorri. Ele pareceu perceber isso, pois quando abri os olhos ele me olhava.

– Sabe – Ele começou falando – Isso é típico de Jogos Vorazes. Essa parede que parece ser de fogo, mas na verdade são as pessoas te controlando. O fato de que estamos em uma floresta. A parte em que Katniss vê Peeta machucado e coloca água na perna dele e tudo o mais. Sendo que os papeis tão inversos, só isso. Não é mesmo?

– Do que você está falando? – Perguntei o achando meio louco – Pelo o que eu sei Katniss é uma planta.

– Você nunca leu Jogos Vorazes? Nem viu o filme? Eu sei que é trouxa, mas, pelo amor de Merlin... – Ele falava enquanto me encarava.

– Você parece gostar de filmes trouxas – comentei sorrindo.

– Um pouco. – Ele disse continuando a jogar água, mesmo que o sangramento já tivesse parado. - Granger?

– Sim?

Ele queria perguntar algo, mas não tinha muita certeza se o faria.

– Bem. Por que você beijou o Weasley daquele jeito hoje? – Ele perguntou olhando para o lago.

Eu pensei por um minuto. Não sabia o motivo.

– Não sei.

– Eu sei. – Ele disse me olhando – Você ainda o ama.

Eu não sabia o que falar sobre aquilo. Mas o meu silêncio pareceu para ele uma confirmação.

– Ótimo – Ele disse do nada enquanto enxugava as suas mãos nas laterais da calça e tirava a camisa.

– O que voc... – Eu falava enquanto ele tirava a sua camisa. E... Uau.

Malfoy amarrou a sua camisa na minha coxa. Para impedir o sangramento. Não pude deixar de achar o gesto bonito.

– Obrigada – Eu disse sabendo que ele fez isso para me ajudar a ficar bem, porém ele só estava conseguindo me deixar tonta ao deixar o seu abdômen a mostra.

– Não tem de que. Afinal, o seu namorado com toda a certeza faria isso por você. Não é mesmo? – Ele disse ironicamente enquanto me deixava ali sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só para matar você de curiosidade: no próximo capitulo Hermione e Draco vão dormir -tecnicamente...- juntos. Muahahahaha, bjsssssssss