–Não pode ser... Desde o começo... Era você!? – O ancião ficara impressionado com a verdadeira identidade da figura.

Longe dali...

–Comecem!!! –O ancião iniciara a luta entre as duplas.

–Deixa comigo, Hisagi. –Afirmou Kamyria.

–Okay, vou tirar uma soneca... –Disse ele arrogantemente.

–Estão nos subestimando!!! –Aria reclamou.

–Liga não, Aria... –Kagura tentara acalmar a sua parceira.

–Longinus!!!! –Kamyria jogara, velozmente, uma lança negra contra as suas adversárias; mas as duas, com dificuldade, conseguiram escapar.

As duas caíram no chão, mas já era tarde para as duas tentarem se levantar, pois Kamyria acabara de invocar outra magia chamada:

–Torre de Babel!!! –Um enorme feixo de luz saíra de baixo do solo e atingira com força, Aria e Kagura, fazendo-as serem lançadas às alturas.

–Háháháhá! Não sabia que seria tão fácil... –Kamyria disse convencida.

O público ficara impressionado com como Kamyria conseguira abater duas adversárias facilmente.

–Ughh!! –Kagura gemia de dor.

Aria se levantou rapidamente e investiu contra Kamyria, acertando-a com seu florete, fazendo muito sangue ser derramado.

–Morra, vadia. –Aria sussurrou à Kamyria.

Kamyria, dura, caíra no chão.

–Já?! –Disse Hisagi, acordando de seu sono.

–Ela é bem forte... –Pensou Kagura, elogiando sua parceira.

–Agora vamos para cima do outro, Kagura! –Disse Aria, sorrindo.

–Se eu fosse você, não cantaria vitória antes da hora. –Afirmou Hisagi.

–Ãh?! –As duas ficaram confusas.

Em um nano segundo, Kagura e Aria estavam caídas. E em frente a elas estava Kamyria, que por suposto estava sem nenhum arranhão.

–Como? –Perguntara Kagura.

–Caímos no truquezinho barato dela! –Aria tentava se levantar.

–Exatamente! Vocês... caíram... na... minha... ilusão!!! –Kamyria cantarolou.

–Mas agora eu é que quero brincar. –Kamyria sorrira maleficamente.

–Primeiro eu vou me divertir na mente dessa garota. –O corpo de Kamyria desapareceu e entrara na mente de Aria. Fazendo-a ficar inconsciente.

Na mente de Aria...

–O que eu estou fazendo aqui? –A voz de Aria ecoou.

–Olá, querida! –Kamyria aparecera.

–O que você está fazendo na minha cabeça? –Aria perguntara alterada.

–Vim brincar com o seu passado, melhor ainda se for um passado triste... –Respondeu ela, dando um sorriso sínico.

–Você não pode!!! –Aria tentara atacar Kamyria.

–Aqui você não pode me atacar, querida. Sua mente está sob o meu controle. –Disse Kamyria.

–Agora vamos voltar ao seu passado. –Afirmou Kamyria.

–Não!! Não!! Não!! Tudo menos o meu passado! –Aria colocara as mãos sobre a cabeça e começara a chorar.

–Agora é tarde demais... –Kamyria começara a viajar pelo passado de Aria.

–Hmmm, que cenas maravilhosas que eu vejo. Você tinha apenas doze anos... –Dizia Kamyria.

–Pare com isso!! –Gritou Aria.

–... Mais da metade do seu clã foi aniquilado por mercenários, mas você não teve a mesma sorte; você ficou cento e dez anos aprisionada em um caixão, com uma estaca de prata enfiada em seu peito. E foi desses tempos pra cá que você saiu, não é?! E agora o seu objetivo é reerguer o clã Ardrell. Uma missão impossível, eu diria. Você nunca conseguirá!!! –Disse Kamyria, baixando a alto estima de Aria, torturando-a mentalmente.

Aria ficara sem palavras. Apenas lágrimas escorriam de seus olhos.

–Já me diverti o bastante... – Afirmou Kamyria; saindo da mente da garota e voltando ao mundo real. No mundo real...

Kagura estava tentando acordar sua amiga, que havia caído em um sono profundo.

–Voltei!! –Afirmou Kamyria, que acabara de sair da mente de Aria.

–O que você fez com ela? –Kagura perguntara gritando.

–Apenas usei o passado dela contra ela mesma; essa é a minha tática para fazer o inimigo sofrer... –Respondeu Kamyria calmamente.

–Nunca vi um ser humano mais sujo... – Disse Kagura.

–O que te espera é a morte!!! –Com lágrimas nos olhos Kagura gritou.

–Hu, hu, hu, estressadinha. –Disse Kamyria irônica.

Kagura sacara a espada; olhara para sua parceira que estava fora de combate e depois partira para cima de Kamyria. Mas de nada adiantou, pois Kamyria se esquivara do golpe facilmente.

–Agora é a sua vez, querida. – A mente de Kagura acabara de ser invadida.

Na mente de Kagura...

–Não há nada aqui, Kamyria... –Disse Kagura segura.

–Tem certeza, querida? –Ela perguntou.

–...Sim. –Kagura começou a suar.

–Então vamos dar uma olhadinha no seu passado. –Afirmou Kamyria.

–... –Kagura não reagira.

–Hmmm, você perdeu os pais quando tinha apenas sete anos? –Zombava Kamyria.

–Pare com isso!! –Gritou Kagura.

–Então naquele mesmo dia, você conheceu Satoshi e Daniel; outras duas crianças que também haviam perdido os seus pais... Interessante... –Kamyria continuava a falar do passado de Kagura.

–Para!!!!! –Kagura berrou.

–Esse tal Daniel partiu dois dias depois do incidente? Dizendo que se fortaleceria e depois voltaria, mas até agora não voltou? Deve ter morrido... –Disse Kamyria, gargalhando.

–O Daniel não morreu!!! Eu sei que ele tá vivo!! –Kagura soluçava de tanto chorar.

–E a sociedade inteira ignorava vocês? Háháhá! – Kamyria zombara de Kagura.

Kagura ficou calada, tentando ignorar Kamyria.

–Você começou a conhecer melhor o Satoshi e acabou se apaixonando facilmente por ele, mas até hoje não teve coragem de se declarar? Imagine como seria divertido ver a reação dele após ouvir tudo isso. –Kamyria gargalhava maleficamente.

–Grrrrrrr... –Kagura tremia de raiva.

–E se ele dissesse que não sente o mesmo por você? –Kamyria perguntou tentando ferir os sentimentos da garota.

–Pare de dizer asneiras! –Kagura gritou tão alto, fazendo Kamyria se calar.

–Eu amo o Satoshi e nunca vou deixar de sentir isso por ele!!! Não vou me render só por que uma vadia invadiu a minha mente e descobriu tudo! Eu sei que ele também sente o mesmo por mim. Só não está pronto para dizer! Mas não importa, não importa por quanto tempo eu terei de esperar pela sua resposta, pois eu estarei lá, não importa se demorar anos. Mesmo se eu me tornar uma velha... Eu ainda estarei esperando pela sua resposta, pois o que vai me deixar feliz e mostrar que toda a espera valeu a pena é eu ouvir um: “Eu te amo” vindo dele. Vai ser a coisa mais maravilhosa que eu irei ouvir na vida!! Eu sei que ainda vou ouvir isso... Um dia... Talvez... –Lágrimas escorriam dos olhos de Kagura.

–Droga, o otimismo a salvou. –Resmungou Kamyria.

–Viu como não pode me deixar pra baixo, Kamyria? Admite que foi derrotada. –Disse Kagura.

–Não me subestime, queridinha. Porque vamos começar a fase de sofrimento mental agora. – Kamyria mostrara que ainda tinha uma carta na manga.

–Ãh?! – Kagura ficara confusa.

–Mental Suffering!! –Kamyria invocara uma magia muito poderosa.

–O que é essa magia? –Kagura perguntou assustada.

–Você vai ver... –Respondeu Kamyria.Cenas horríveis começaram a aparecer na cabeça de Kagura. Aparecia o Satoshi negando o seu pedido de amor; aparecia o Satoshi pisoteando-a ; e a pior de todas as cenas foi a que apareceu Satoshi dizendo: "Te odeio Kagura, sabe o que eu faço com o seu amor? Jogo-o fora, não preciso dessa merda". Kagura chorara de sofrimento, não aguentava mais ver aquele tipo de coisa.

–Já me diverti o bastante, vamos sair de sua mente. –Kamyria após dizer isso, saiu da mente de Kagura.

No mundo real...

Na arena estavam Aria, Kagura, Hisagi e Kamyria. Aria estava desacordada; Hisagi estava dormindo; Kamyria estava cantando vitória e Kagura estava prestes a desmaiar.

–Acho que ganhamos... –Cantarolou Kamyria.

–Não, você não ganhou... –Kagura se levantara mesmo depois de todas aquelas adversidades.

–Não pode ser... –Disse Kamyria impressionada.

–Aaaaahhhhhhhhhh!! –Kagura partira para cima de Kamyria.

–Droga, gastei todo o meu poder mágico, não consigo me mexer direito. –Kamyria fechara os olhos, pois percebera que estava prestes a ser derrotada.

–Ugh!! –Kagura gemeu.

Kamyria abrira os olhos e vira Hisagi a protegendo, bateu com sua marreta na barriga de Kagura,fazendo-a cair no chão, vomitando sangue.

–No final das contas, acabou precisando da minha ajuda né? –Disse Hisagi irônico.

–Eu nem ia precisar seu idiota!! –Respondeu ela grosseiramente.

–Ainda é mal agradecida é? Sua vadia!! –Hisagi retrucou.

–Já que Kagura e nem Aria podem se levantar, a vitória vai para Hisagi e Kamyria!!!

A plateia não pareceu tão eufórica quanto antes, parecendo que não haviam gostado da batalha ou dos vencedores. Kagura e Aria foram levadas às pressas à enfermaria, pois os ferimentos eram graves.

Na enfermaria...

–Rápido, rápido, não temos muito tempo!!! –Disse a enfermeira apressada.

Satoshi estava lá,olhara ele para Kagura com dó. Pois ele se lembra muito bem da promessa que fizeram. –Ela vai ficar bem enfermeira? –Perguntou Satoshi preocupado.

–Vai sim!! Não se preocupe, daqui a algumas horas, ela já deve estar acordando. – Respondeu a enfermeira.

–Ahhh. –Suspirou Satoshi aliviado.

Algumas horas depois...

–Ãh?! –Kagura acordara assustada.

–Ãh?! –Satoshi acordara logo em seguida.

–Onde eu estou? –Perguntara ela.

–Na enfermaria, querida. –Respondeu Satoshi, feliz ao ver sua querida amiga bem.

Kagura se deitou novamente, mas logo em seguida, começou a choramingar.

–Porque está chorando, Kagura?! –Satoshi perguntara preocupado.

–Satoshi... Eu só te digo uma coisa... –Kagura soluçava.

–O que é? –Perguntara ele.

–Eu nunca mais vou descumprir uma promessa, Satoshi!! Eu também juro pra você que de hoje em diante eu nunca mais vou ser derrotada daquele jeito de novo!!! –Kagura chorara.

–Calma, Kagura, o que importa é que você está bem. –Satoshi consolara sua amiga.

–Satoshi... –Kagura saíra de sua cama só para abraçar Satoshi.

Longe dali...

Tsubasa vagava lentamente pelos arredores da cidade.

–Acho que é aqui... –Tsubasa olhara para uma placa que estava escrito "John’s Bar".

–É aqui mesmo ,Tsubasa Tachibana. –Uma voz de lá de dentro do bar a chamou.

–Okay. –Tsubasa entrara no bar, e se deparara com um homem alto, de armadura, que estava sentado em uma cadeira.

–Já deu início à missão? – O homem perguntara a ela.

–Sim, mas está difícil de realizá-la com êxito. A cidade possui muitos cidadãos, e eles podem facilmente me incriminar.

–Então vamos esperar mais um pouco para agir... –Afirmou o homem.

–Concordo... –Respondera Tsubasa.

–Mas não se esqueça de que isso é uma missão a serviço da justiça! Então não falhe! –Afirmou o homem. –Não irei falhar, senhor... –Disse Tsubasa.

No dia seguinte...

–Uahhhh!!! –Satoshi se espreguiçara.

–Bom dia, Satoshi!!! – Disse Kagura.

–Bom dia. –Respondera ele com um sorriso.

Em um instante daquela manhã, um pássaro entrara no quarto onde eles estavam, e este entregara uma carta para Satoshi.

–De quem é? –Perguntara Satoshi.

–Abre logo!! –Kagura o apressara.

–... Não pode ser! –Satoshi se impressionara.

–Quem foi que enviou? Fala logo! –Kagura perguntara curiosa.

–É o Daniel, ele está dizendo que chega hoje em Arkäid. Depois de tanto tempo... Aquele fanfarrão nem se esqueceu de nós, isso me deixa feliz –Satoshi afirmou feliz.

–O Daniel? Ai, meu Deus! –Kagura se impressionara com a incrível notícia.

–Eeeeehhhhh!! –Os dois felizes ficaram.

Longe dali...

Tsubasa vagava rapidamente pela cidade, mas ao se deparar com um beco Tsubasa parou. Pois estava vendo uma horrível cena, corpos estavam jogados ao chão com suas tripas saindo pela boca, uma cena extremamente horrrível.

–Quem pode ter feito isso? –Tsubasa se perguntara.

Tsubasa se aproximara lentamente dos corpos, ao chegar perto de um deles pôs a mão no sangue que estava derramado ao chão.

–O sangue está seco e frio... Provavelmente esse incidente deve ter acontecido há cinco horas atrás. –Tsubasa deduzira rapidamente.

–Deixe-me pensar... Cinco horas atrás... Ah! –Tsubasa se impressionara pois havia tirado uma conclusão. –Cinco horas atrás... foi quando aquela névoa negra... invadiu a cidade... –Disse Tsubasa assustada.

To be continued

Preview:

–Cinco horas atrás...Névoa negra... O que eu posso deduzir com tudo isso? –Tsubasa ficara em dúvida.

–Ah!! –Tsubasa tirara uma nova conclusão.

Longe dali...

Um garoto de cabelos azuis se aproximara de Arkäid, será ele Daniel?

–Aquela bruxa... Invocadora da magia...É a culpada!!! –Tsubasa acusara Nëlla.

No próximo capítulo: As semifinais do torneio. A dupla negra VS A dupla branca.