Cinzenta escrita por Cinzenta


Capítulo 3
Vampira


Notas iniciais do capítulo

Olá povo, desculpa a demora, tava sem inspiração,espero que gostem XD



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Estávamos desesperados, precisávamos sair dali o mais rápido possível.

Certo, eu tinha me esquecido que tinha uma "coisa super estranha" me perseguindo. Tipo, estranha mesmo.

Lembra daquela garçonete? Se é que aquilo era um ser humano(o que eu duvidei muito), ou sei lá o que... Bem, ela seguiu o carro de Argos, e agora estava nos atacando, e eu fiz a coisa mais idiota que alguém e sã consciência jamais teria feito/dito.

–Que coisa é você? –olhei com um olhar de extremo nojo, quando notei que tinha pus saindo de uma das pernas de galinha dela, sim, agora eu conseguia ver ela como monstro.

Ela lançou um olhar mortífero, e respondeu.

–Que falta de educação garota. Eu sou uma empousai, ou vampira, como os seus descendentes resolveram chamar... – de repente, dois dentes caninos enormes surgiram na boca dela, que era extremamente nojenta, e a perna estava em um tom bronze, muito estranho – se você faltar com o respeito novamente, eu juro que seu amiguinho nunca mais verá o seu acampamentozinho idiota.

Eu deveria controlar a minha língua grande, por isso perguntei somente.

–Mas o que eu te fiz?

–Ah, você não lembra? Não foi para mim, você pediu um favor à minha senhora, Hécate, e ai ela só queria te dar um recado, mas você começou a falar mal de mim e...  – ela começou a chorar histericamente, Fiquei com medo de alguém reparar em nós, mas percebi que não passava nenhum carro na estrada.

–Você está parando o tempo?

–Sim. Bem, não. Na verdade, a minha senhora fez isso aqui –ela ergueu uma espécie de relógio mágico com uma ampulheta**– que faz com que os mortais fiquem parados num raio de quatro quilômetros.

–Okay, então já que não está aqui para nos matar, diga, por favor, o recado, e solte-o.

Sim, sim –disse ela soltando Alex– me desculpe garoto, eu gosto muito do seu pai, ele é demais. Lembro-me quando ele me levou para andar no carro dele e...

–Okay, diga logo a droga* do recado.

–É. Bem, ela mandou avisar que ela gosta muito de você e quer te ajudar a achar Sofia. Mas como os deuses (mesmo que menores, como ela) não podem ajudar, ela apenas pediu para que eu te entregasse esse amuleto –ela me entregou um amuleto velho e antigo, que tinha um capacete muito esquisito, mas como eu precisava de ajuda, não recusei.

–E serve para que exatamente?

–Bem, ela disse que na hora certa, você se lembraria.

Ela se despediu, e disse que gostou de nós, e falou que qualquer dia, esperava nos encontrar de novo

Eu mal tinha reparado na presença de Argos. Mais cedo, eu vi que ele tinha um olho na língua, por isso, achei que ele não gostava muito de falar. Aquilo deveria incomodar...

–Bem Argos, acho melhor você voltar para o Acampamento. Diga à Quíron que daqui a alguns dias estaremos lá. Afinal, essa missão é nossa –eu disse apontando para mim e para Alex.

Ele assentiu, e foi embora, deixando eu e o Alex completamente sozinhos, e devo mencionar no deserto. Tinha como ficar pior?

–Acho melhor voltarmos para a cidade, não fica muito longe daqui – disse o Alex, que resolveu falar alguma coisa depois de ficar observando Argos indo embora.

–Apenas três quilômetros –eu disse rindo; ele também riu.

–Bem, melhor começarmos logo então.

Conversamos sobre assuntos triviais durante o percurso. Eu fiquei me perguntando o tempo todo se a gente já tinha se encontrado antes, porque ele me olhava de um jeito estranho como se me conhecesse de algum lugar, O mais estranho é que eu também tive essa sensação.

Chegamos em Los Angeles duas horas depois, quando estava completamente escuro.

–Você tem algum dinheiro ai?

Nem tinha me lembrado de contar para Alex sobre Perséfone, e mal tinha me lembrado do dinheiro que ela me deu, e me esqueci completamente do anel que estava no meu dedo, o que poderia salvar a nossa vida se aquela empousai fosse malvada.

–Bem, eu esqueci de te falar, mas uma tal de Perséfone me deu isso –mostrei o dinheiro e o anel.

–Você falou com a rainha infernal? (disse ele em um tom surpreso).

–Sim, por que? Ela não costuma falar com as pessoas?

–Não, considerando que você é... Bem, aqui tem muito dinheiro. Vamos procurar algum hotel, amanhã pegamos um avião para achar a Sofia.

–Eu sou o quê? O quê você ia dizer?

–Nada, só achei realmente estranho.

–Você me conhece? Não minta para mim.

Ele olhou nos meus olhos e disse.

–Sim, mas faz muito tempo. Como tem passado Andrômeda?

*Homenagem à Zoë.

**Vira– tempo, de HP.


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Notas finais do capítulo

*o* E ai gostaram? Se sim, de um review, lembrando que toda vez que você manda um review, mais um sátiro nasce, só que se você não mandar, ele morre =/ não queremos matar os sátiros né? UHASUAHSUAHSUAH
Bjs
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