Cinzenta escrita por Cinzenta


Capítulo 16
Retornamos à Miami


Notas iniciais do capítulo

Heyyy povo, espero que gostem... Nesse cap minha amiga aparece =)
Bjss
Cinzenta



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-Eu descobri, Andy.

-O que você descobriu?

-Seu segredo. Nem sei se você sabia... Mas você é a Andrômeda, a princesa.

-Eu sei.

-E você era casada com Perseu.

-Eu sei.

-Eu sou Perseu. Na verdade, Perseu resolveu reencarnar depois que morreu, e ai eu nasci como filho de Ares...

-O que? Disso eu não sabia... – agora faltava apenas saber quem era Phineus.

-Andy, eu ainda estou assustado com isso. Mas acho que devo pedir desculpas, por não impedir a sua morte.

-Não foi sua culpa. Agora vamos voltar antes que eles pensem que a gente está se agarrando aqui.

A noite foi tranquila, eu dividi o quarto com a Mari. Assim que deitei, eu dormi. Não posso dizer que foi um sono tranquilo, porque eu tive um pesadelo.

Era o lugar mais frio em que eu já estive. Sofia estava conversando com Quione:

-Acho que eles morreram. Não temos noticias deles desde o acampamento.

-Eu acredito que não, minha filha. Quíron já teria mandado outro grupo para salvar Zeus.

-Esse foi o plano mais genial que eu já ouvi falar, mãe. –disse Sofia, rindo diabolicamente.

-Eu sei, e nem precisei da ajuda de nenhum deus boboca...-Quione riu do mesmo modo.

-ME TIREM DAQUI!- alguém gritou.

-Deuses, como essa cria de Zeus dá trabalho... Por que a gente sequestrou-a mesmo?

-Porque ela tem poderes impressionante e que podem ser usados em nosso favor para derrotar Zeus.

-E em quantos dias terei meu mundo novo?

-Assim que esgotarmos o poder de Zeus. Ou seja, daqui a dois dias.

-Sofia, tem certeza de que não tem ninguém nos espionando?

-Mãe, vós sois uma deusa, certo? A senhora saberia...

-Estou sentindo a presença de alguém. Mande-a embora!

Depois, o sonho se desmanchou e eu acordei.

Olhei para a cama. Vazia. Desci as escadas e encontrei todos tomando café.

-A bela adormecida acordou!- disse Jake, carinhoso.

-Hey, Andy. Precisamos partir daqui a pouco- disse Mari.

-Aham, mas antes tenho que contar para vocês uma coisa. - e contei o sonho.

Todos me encararam.

-A única filha de Zeus que conheço é a Thalia. Mas se ela tivesse desaparecido, eu já estaria sabendo... - disse Apolo.- tomem cuidado, crianças, Quione não brinca em serviço.

-Devemos partir imediatamente!- eu disse.

-Vamos, peguem as suas coisas.

O carro do Sol era impressionante. Parecia uma Ferrari vermelha de início, mas Apolo apertou um botão e ela se transformou em um carro comum.

-Entrem crianças. Sintam-se à vontade.

Entramos. Alex foi ao banco da frente, junto com Apolo. Eu sentei entre Jake e Mari.

-Para Miami!- disse Apolo, animadamente.

Em menos de um minuto chegamos até Miami Beach. Infelizmente tivemos que nos despedir de Apolo.

-O Senhor não pode ajudar a gente mesmo?

-Sinto muito, semideuses, mas um deus não pode interferir nas missões. Estou passando dos limites por trazer vocês aqui.

-Obrigada novamente, Apolo.

-Foi um prazer ajuda-los. E Mari, me liga!- disse ele quando entrou no carro.

-Parece que alguém tem um encontro- eu disse provocando Mari.

-Ele é tão... Quente!- Mari falou.

Miami estava exatamente como antes: congelada. Até mesmo o mar. Ele estava duro como uma pedra nos arredores, mas após certo local, ele estava líquido.

-Vamos procurar por Quione. Andy, eu agradeceria se você transformasse seu anel em arma tipo agora. –disse Alex.

Eu fiz o que ele falou: imaginei um arco com uma aljava de flechas que nunca acabavam, e após alguns segundos, estes apareceram. Mari pegou o colar em desenho de golfinho, o qual eu nunca reparara, e ele se transformou em espada. Jake pegou uma lança elétrica, que segundo ele foi um presente do pai, mas eu sabia que ele tinha no bolso uma adaga, uma espada e um arco e flecha. Ele era ótimo com todas as armas. Alex pegara a mesma arma que eu, mas que recebera de Apolo durante a conversa. Estávamos armados para uma batalha.

Chegamos ao local onde encontramos com Quione na última vez, quando reparamos no enorme castelo gelado que estava no lugar. Escondemo-nos atrás de um arbusto. Jake estava tão perto de mim, que eu podia escutar as batidas frenéticas do coração dele.

-Vamos observar, eles devem ter uma grande segurança por aqui- eu disse.

Ficamos observando durante o resto do dia. Ainda bem que nas mochilas que trouxemos da casa do deus do Sol tinha lanches suficientes para todos por pelo menos três dias.

De repente, vimos um grupo de escravos passando e Sofia atrás deles, com o chicote na mão.

-Meus deuses! Não sabia que Sofia era tão má assim- disse Alex.

-Está amedrontado por que ela é seu parente?- disse Jake, cruel.

-Cale a boca, Jake. Você é mais idiota do que eu pensava- respondeu Alex.

-Parem vocês dois!- eu intervi.

-Você está defendendo muito ele, não é? Vocês dois estão muito próximos, espero que esteja feliz com um troglodita. Vocês se merecem.

-Pelo menos Jake nunca me desapontou tanto quanto você. Ele estava lá quando você não estava. Eu nem queria que você viesse nessa droga de missão, mas agora que está aqui, por que você não faz um favor? Seja útil e cale a boca, precisamos nos concentrar.

Eu sabia que eu tinha tocado em uma ferida, mas ele tinha me magoado tanto que falei tudo o que queria. Na verdade, eu não falei quase nada, mas aquilo havia escapado. Arrependi-me assim que falei.

-Essa doeu, Andy. Eu estava sim, mas você não viu. Esquece ok? Precisamos salvar a droga do mundo.

-Ótimo.

-Ótimo.

Silêncio. Ninguém se atreveu a falar durante cinco minutos inteiros.

-Então, como vamos entrar naquele castelo impenetrável?- disse Mari

-Está vendo aquelas dobradiças ali? Eu acho que consigo tirá-las de lá, mas vocês vão precisar me dar cobertura.- disse Jake.

-Jake, você vai no meio, Alex e eu vamos pelas laterais e Mari vai atrás de você. Não mudem de posição, assim salvamos a todos. Combinado?-sugeri.

-Sim- os três murmuraram.

-Vamos.

Saímos daquele jeito, e atacamos um monte de monstros que vinham na nossa direção até chegarmos à porta.

-Continuem em posição, Jake precisa tirar os parafusos. - Encorajei-os

-Não seria melhor escalarmos?- perguntou Alex.

-Os arqueiros devem estar no telhado, então para que arriscar?- concluiu Jake.

-Menos papo, mais trabalho Jake!

-Calma, Andy. Daqui a alguns segundos a porta abrirá.

-Não temos muito tempo! Está vindo mais!- Mari exclamou.

-Aguentem firme!- falei.

Boa notícia: Jake abriu a porta e conseguimos entrar no castelo. Má notícia: Havia mais monstros dentro do palácio do que fora.

-Acho que nos encontramos de novo, hein Andrômeda?- murmurou Quione.

-Infelizmente, Quione- eu disse.

-Não aprendeu bons modos como princesa?

-Eu aprendi os bons modos, mas devo utilizá-los com quem merece. O que não é o seu caso.

-Cale a boca, semideusa petulante! Será que você ainda não aprendeu que não se deve irritar um deus? Ou será que você não se lembra, doce Andrômeda?

-Do que você está falando Quione?

-Você morreu por minha causa. Não se lembra?

-Foi você a autora do crime? Eu procurei por anos a resposta de tudo, e era você?- Jake estava muito nervoso e vermelho de raiva.- Eu deveria te matar.

-Jake, pare, por favor. Essa luta é minha. Porque você fez isso comigo?- perguntei à Quione.

-Você se casou com Perseu, esse garoto que você chama de Jake ai, e eu não fui convidada para o casamento. Vocês mortais nunca souberam reconhecer os meus feitos para com vocês e nunca mais saberão. Guardas! Levem-nos para o calabouço!

-Se você pensa que terminou aqui, você está muito enganada.-eu falei.

-É claro que não terminou, amanhã vou matar todos os seus amigos e vou fazer você assistir, depois, transformarei você em uma lacaia minha, para poder se lembrar de que seus amigos morreram por culpa sua.

-Eu juro pelo Rio Estige que irei acabar com você.

-Não faça juramentos como esse. Daqui a pouco o Rio Estige não existirá mais. Muahahaha.- riu Quione.

-Mamãe, mandou me chamar?- Sofia finalmente entrara em cena.

-Ah, vejam só se não é a traidora! Você me desapontou muito Sofia- eu disse.

-Eu apenas escolhi o lado vencedor, Andy, e você o perdedor. Gostaria de ter sido sua amiga em outro mundo, porque nesse, não somos nenhum pouco parecidas.

Vários “homens de gelo” apareceram e nos conduziram até a prisão, que era um lugar sujo e frio. Passamos por várias celas, mas nenhum sinal de Zeus.

Colocaram-nos na mesma prisão que uma garota que tinha os cabelos pretos na altura do ombro, e as mechas eram brancas. Os olhos estavam no tom de café, mas quanto mais eu me aproximava, mais claros eles ficavam, até assumir a tonalidade branca. Ela estava muito magra, parecia que não comia uma refeição decente há dias. Assim que entramos ela sorriu para mim e disse:

-Olá, meu nome é Lilith Sullivan. Quem são vocês?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? se sim, deixem Reviews, se não, deixem reviews =))
Bjss
Cinzenta



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