Algo Errado escrita por Samyy


Capítulo 7
Crise de ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é uma longa história...
O final ficou meio bestinha, mas... E eu juro que deixar review não faz a mão cair, mesmo que seja para dizer "Para de escrever que isso tá um lixo" Pode ser uma critica positiva, tentarei melhorar!



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Foi uma batalha conseguir fazer os filhos acordarem de manha cedo. Todos preguiçosos como o pai.

Tiveram um café da manha em que todos ficaram se encarando mal-humorados. Ninguém parecia animado, a não ser Hermione, que de um jeito especial sentiu falta desse momento, e talvez Rose, também, que demonstrava ser a que mais tinha saudades da mãe.

Nem Hugo, nem Rose demonstravam qualquer tipo de emoção para com a escola. Típico de criança não gostar de frequentar a escola.

Rony ficou de levar os filhos ao colégio, retornando depois para casa, pois tinha o dia de folga.

Já que não tinham nada para fazer, Hermione deu a ideia de irem passear no shopping. Desculpa para fazer compras.

Entraram em várias lojas, saindo sem nenhuma sacola. Rony não reclamava por Hermione fazer compras, entrar em muitas lojas, ele ficava extremamente irritado por ela ser indecisa. Não ter certeza do que quer levar. O irritava profundamente.

Enquanto ela tentava se decidir ele esperava sentado...

- Acho que vou levar essa... - Hermione estava em duvida. Precisava de alguém para ajudá-la, mas quem...? - Ah, Rony, claro. - embora Rony não gostasse de ir comprar roupas tinha que ajudá-la.

Hermione saiu à procura do marido com as duas peças de roupa na mão. Quando o encontrou não gostou nem um pouco da cena que viu.

- Quem é essa? - perguntou indignada, mantendo distância dos dois. Rony estava sentado, em um banco dentro da loja, conversando animadamente com uma moça. Parecia ser mais velha que ela, e estava se insinuando parar Rony. Seus cabelos eram loiros, usava uma mini-mini-saia deixando a mostra suas pernas torneadas. - Atrevida! - praguejou baixo.

Hermione não podia ficar ali parada, tinha que fazer alguma coisa...

- Oi amor. - Hermione sentou-se no colo de Rony e começou a distribuir um monte de beijos no rosto dele. - Você me ajuda a escolher entre essas peças de roupa?

- Claro. Hum... - ele olhava detalhadamente cada peça. - Eu gosto dessa. - indicou a de cor azul.

- Então vou levá-la e... - fingiu ter percebido a moça "oferecida". - Olá, você é? - usou seu melhor sorriso falso.

- Carla e você...? - Hermione quase arqueou as sobrancelhas quando escutou a voz da outra. Era fina e soava forçada.

- Hermione, esposa dele. - disse com ênfase ainda sorrindo falsamente. - Benzinho, que tal passarmos na loja de brinquedos e comprarmos algo para Rose e Hugo? - perguntou voltando-se para Rony.

- Desculpe, Rose e Hugo são seus sobrinhos? - Hermione gostaria de ter dado uma resposta mal criada, mas achou melhor não.

- Não bobinha. - riu em seguida. - São nossos filhos, sete e cinco anos respectivamente. - ela riu mais ainda da expressão que Carla a "sirigaita" (apelido carinhoso dado por Hermione) fez. - Eles são tudo para mim.

- Vocês não são um tanto novos para ter filhos de sete e cinco anos? –

- Nós começamos cedo. - respondeu triunfante. - Muito cedo. Bom, Rony, eu acho melhor irmos indo. Já, já eles saem da escola.

- Daqui à uma hora.

- Tenho que preparar o almoço.

- Tudo bem, vamos indo. - ela levantou para que ele se levantasse. - Até mais ver Carla.

- Até nunca mais Carla. - despediram-se.

Hermione saiu na frente puxando Rony consigo, praguejando baixo, parecendo uma maluca.

- Hermione calma. - Rony tentou fazê-la parar.

- Calma o escambau! Em casa a gente conversa! - falou ameaçadoramente, o que fez Rony tremer dos pés a cabeça. Achou melhor não dizer nada.

Hermione passou no caixa fazendo sua mais nova aquisição, seguindo para a loja de brinquedos.

Se Rose e Hugo estivesse ali iriam fazer a festa e os pais iriam à falência, porque alguns dos brinquedos (considerados os melhores, pelas crianças) custavam, literalmente, um olho da cara.

Hermione achou melhor levar algo que todos pudessem usar, como um banco imobiliário, ou jogo da vida ou detetive... Não. Quest era a melhor opção, com certeza.

- Vai adorar este jogo, tem 2.520 perguntas de conhecimentos gerais, divididas em dois baralhos diferentes: um para crianças e outro para adultos. Assim, crianças e adultos podem testar seus conhecimentos, competindo de igual para igual. - disse a atendente da loja quando foi pagar.

Seguiram o caminho de casa em silêncio, um silêncio bastante incomodo, principalmente para Rony, porque Hermione estava carrancuda ao seu lado olhando para a janela. Quando chegassem a casa perguntaria o que aconteceu.

Assim que o carro foi posto na garagem e desligado Hermione pegou suas sacolas, no banco traseiro, e saiu do automóvel batendo a porta. Rony confuso saiu atrás dela, esquecendo-se de trancar o carro.

- O que aconteceu Mione? - perguntou enquanto tentava alcançá-la. Ela não o respondeu. - O que aconteceu? - perguntou novamente quando conseguiu alcançá-la, segurou o braço dela fazendo-a parar de supetão. - Fala o que aconteceu.

- E você ainda pergunta me solta! - pediu.

- Só se você me disser o que houve.

Hermione fechou os olhos, trincou os dentes e bufou alto.

- Você e aquela... - pensou em vários adjetivos para a moça, mas tinha que ser educada. - Aquela mulher que presta serviços sexuais a homens em troca de dinheiro! - disse descontrolada.

- Hermione. - Rony a repreendeu, mas logo em seguida começou a gargalhar.

- Do que você está rindo? Virei palhaça agora? - Hermione pôs a mão solta na cintura.

- Você está com ciúmes. - afirmou.

- Eu não! - defendeu-se indignada, sem querer sua voz saiu fina.

- Você sim! - sorriu maroto. - Não precisa ficar com ciúmes, meu amor. Eu amo exclusivamente você. Só você meu amor, e não te trocaria por nada e nem ninguém!

- Para quantas você já disse isso? - perguntou irritada.

- Ai depende se Rose for filha única eu disse para quatro. Para minha mãe, minha irmã, você e Rose.

Hermione abriu a boca para retrucar, mas não achou nada muito válido para dizer.

- Você fica mais linda quando está com ciúmes, sabia?

- Não estou com ciúmes! - negou novamente.

- Não, claro que não! Mas desfaz esse bico que, por mais que seja lindo, me deixa com vontade de te beijar.

- E por que não o faz? - perguntou provocante.

- Porque o beijo desencadearia em algo mais íntimo e não quero perder tempo em casa, tenho que ir buscar duas crianças lindas na escola, também. É melhor não me atrasar...

- Está recusando meus beijos, Ron? - Hermione se aproximou perigosamente dele. - Tem certeza que não quer me beijar?

- Querer eu quero, mas vou ter que recusar. Só agora, mas tarde eu te recompenso. - sorriu maroto.

- É bom mesmo Weasley, é bom mesmo.

Para o almoço tiveram strogonoff, o prato predileto de todos, mas ele tinha que ser do contra...

- Hugo, não faça essa desfeita com sua mãe. - falou Rony.

- Mas eu não gosto de strogonoff!

- Deixa Rony. - pediu Hermione.

O ruivo rolou os olhos, mas deixou.

No resto do dia Hermione ajudou os filhos com dever de casa. Rony observava tudo de longe. Era muito bom ver isso, na verdade era muito bom vê-la fazendo qualquer coisa. Desde o mais simples ao mais complexo. Era exatamente isso que faltava na casa. Faltava Hermione. Agora não faltava mais...


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