Astral Love escrita por Mii-h


Capítulo 2
Cap.I - Nemo


Notas iniciais do capítulo

Não acredito que depois de tanto tempo, tomei coragem e retornei ao nyah. Mas o negocio aqui e agora é o capitulo 1.
De acordo com a música, vai ficar mais centrada a ideia na parte em que Tuomas se sente um lixo e Helena é atingida verbalmente.
Espero que gostem!!!



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Já escurecia e Helena tinha de voltar para casa. Desceu da pedra, onde estava sentada, e colocou o livro debaixo dos braços. Foi caminhando de uma forma tão delicada que parecia ser uma criatura da floresta.

Como uma ninfa, magicamente dançava por entre as arvores, que encantaria qualquer um que por ali passasse. 

Algo gemia. Helena parou e olhou em volta. Não era um urso, não era uma rena. Seguiu sua audição e foi para o lado direito. Já podia ouvir o som da cascata e os gemidos mais fortes. Pasma, encontrou um homem sentado de cabeça baixa segurando a barriga.

 - Está tudo bem? - ela perguntou, não ouve resposta. Helena decidiu se aproximar. - Tudo bem, com você? - nada novamente, então ela abaixou-se e levantou a cabeça do homem com as mãos. Ele suspirou.

 - Deixe-me perecer aqui! - foram suas primeiras palavras

 - Não mesmo! - Helena respondeu. Então ela rasgou seu vestido. - Vou cuidar de você!

 -Não insista! Um covarde como eu tem de morrer!

 - Aposto que você está delirando! Não há covarde, certo? E você tem de viver! Se não cuidar desta ferida, ou você morre, ou um urso te devora, ou seila...

 - Minha jovem, você jamais entenderá! 

- Não importa! Covarde está sendo agora por rejeitar os cuidados de uma dama, que está tentando salva-lo! Tens ainda muito que viver! 

- Com meus 40 anos? 

- Sim! - Helena respondeu - Vamos lá, deixe-me cuidar de você! 

- Tudo bem, só pela sua insistência! 

- Muito bem... Vamos dar um jeito nesse negócio feio em você! Helena arrancou mais um pedaço de seu vestido. Com este humedeceu, e passou na ferida do homem. Depois com o outro enrolou em volta, fazendo assim um curativo.

- Esta ficando mais escuro a cada minuto. Venha comigo, tenho um lugar para você! 

Helena foi guiando o homem desconhecido pela mata afora, até chegarem numa cabana, do lado de um redemoinho.

-Meu avô morou nessa cabaninha depois que enviuvou. Ele e vovó se amavam muito. Jamais presenciei cena mais triste como o da morte da vovó. Como o vovô ficou foi Horrivelmente triste! Creio que ele tenha morrido feliz, com a esperança de encontra-la no céu! - Helena dizia, mas o homem, não parecia se importar, ou ao menos, nem a ouvia!Tanto fazia para ele. Queria morrer, mas também não se importaria em viver. Iria ser tudo igual: Uma Grande Porcaria. Desde de que perderá a maldita batalha, não se sentia mais Humano. Era um joão ninguém. Ele sentia

- Você pode ficar por aqui! Volto já! - Helena deixou-o na cabana e saiu. Ele não parecia se importar! Sentou-se e colocou as mãos no rosto. Helena voltou.- Não saia daí! Vou trazer algumas coisas para você!
Já estava escuro. Pouco se importava Helena. Medo de escuro? Era para fracas, não para Helena. Saiu correndo somente porque tinha de ser rápida, tanto para chegar em casa, antes do jantar, como para voltar para a cabana. 
BUM!
- Onde pensa que vai correndo desse jeito, Helen? - Já disse meu nome é Helena! - Helena deu meia volta e se afastou do homenzarrão. Ou, pelo menos tentou! - Escuta aqui! Toda maldita vez que apareço naquela sua casa podre, você nunca está! Como pedir sua mão, cretina? - Ele segurava o braço de Helena com força

- Solte-me! Solte-me! Solte-me sika!(porco) - Ela gritava

- Não vai adiantar, Helen! Ninguém pode ouvi-la aqui! Sabe... É até bom, por que... Posso rasgar mais ainda este seu vestidinho - ele passou os dedos no pescoço de Helena e os descia! Helena interveio dando-lhe um soco na mão. Então, ele segurou-a pelos dois braço. - Minha queridinha... Seu pai não vai precisar dar dote nenhum para mim! Pense, na boa ação que estou fazendo! 

- Não precisamos de boas ações,Eikki! - Empurrou Helena no chão.

- É uma sem futuro mesmo! Você e sua família tem que viver é de Paska! (merda). Vocês não são ninguém! 

- Que seja! Mas, JAMAIS, Nunca, me casaria com você! Você é um  monstro! - Tomou força e correu.

Mais rápido do que ela sabia que podia correr. Chorando, aranhou-se com alguns galhos no chão. Nada importava! Apenas, que não fosse molestada, e que o homem ficasse bem! Fugiu enquanto podia. Até não avistar mais Eikki. 

O suor de desespero se misturava com a suave chuva, com suas gotas puras. Chorava, não sabia exatamente porque! Helena chegou enlameada em casa. Sua Mãe preocupada com a demora e aturdida perguntou-lhe por que. Disse-lhe que não tinha percebido o tempo passar, até quando começou a chover. Não jantou! Mas, pegou-o para levar até o homem. Pegou tudo que achava que era necessário além de comida! Sabão, toalha, roupas, livros para que ele se distraísse, e ervas para curativo. Fugiu pela janela do seu quarto, e foi até o curral. Montou no único cavalo que ali tinha. O de seu pai.

 - Muito bem amiguinho! Vamos sem nenhum barulho!

 Havia estiado! O que era muito bom, pois assim o que carregava não se molharia. 

-Luojan kiitos, (graças a Deus) você está aí!

 - Eu que pensei que não viria, Missy! 

- Não lhe deixaria na mão. Temos muito trabalho! E temos de ser rápidos!


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Notas finais do capítulo

Criticas, elogios...
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